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História Alive - Chapter thirty - the end.


Escrita por: Charliey

Capítulo 30 - Chapter thirty - the end.


Jimin resmungou baixo assim que sentiu um peso sobre seu rosto, abriu os olhos com dificuldade e empurrou de cima de si o que lhe tampava a visão. Que era nada mais nada menos e a barriga de Mi Young, se esta já era arteira antes, agora que estava ainda pior.

Moveu-se um pouco, agarrando-se a Jeongguk, que nem percebera a movimentação pela cama, continuara babando como antes. O moreno apenas apertou o corpo do noivo ao seu e continuou dormindo.

A Jeon vendo que fora ignorada, arrastou-se emburrada e subiu em cima dos pais, enfiando-se no meio dos dois. Ela ainda não falava palavras completas e não andava sozinha, mas era uma boa pestinha e estava aprendendo rápido. Ela adorava acordar os pais de formas estranhas.

O mais velho resmungou e abriu os olhos, assim que sentiu as mãozinhas da pequena em seu rosto e viu que Kookie fizera o mesmo, sentindo os pés da mesma em seu rosto.

Os dois se afastaram, bocejando e se espreguiçando, fingiram ignorar a menina e deram um selinho de bom dia. O mais novo saiu da cama e foi pro banheiro enquanto o Park arrumava a cama. Emburrada, Mi Young bateu as mãozinhas nas pernas nuas fazendo barulho.

–Omma! –ela disse alto com aquela vozinha fofa que toda criança tem e fez um biquinho, apontando para o moreno que agora estava agachado á sua frente.

Jimin soltou um grito alto o suficiente para que o noivo entrasse correndo pela porta do quarto, desesperado procurando o perigo. Mas tudo o que encontrou fora Jimin agachado frente á criança, quase chorando enquanto essa ria da ação do pai.

–O que foi, amor? –perguntou baixo.

–ELA FALOU, KOOKIE! –o ruivo gritou. –ELA FALOU!

A menina desviou a atenção de sua mãe escandalosa até o seu pai parado na porta, ela sorriu e estendeu os braços, num pedido mudo para que ele a pegasse no colo.

–Appa...                     

Seu coração quase saiu pela boca quando a voz esganiçada de sua menininha o chamou de papai pela primeira. Ele correu á curta distância até a filha pegando a mesma no colo e saiu pulando feliz pelo quarto, ouvindo a risada gostosa da criança.

Beijou todo o rosto de Jimin, passou a mão pelos fios negros da cabeça da pequena, já estavam ficando cumpridos. Beijou a testa dela e sorriu quando a mesma apertou seu rosto com as mãozinhas e o encarou serio.

–Papa!

–Acho que ela quer comer. – o mais velho riu.

–Como pode ser tão parecida com você?

–Cale a boca, Jeon Jeongguk.

A menina vendo que conseguiu o que queria, a atenção dos mais velhos, deitou a cabeça no peito do mais alto, e assim os três seguiram para a cozinha. O Park preparou o café da manhã, enquanto Kookie brincava com a menina sentada na mesa.

– Hoje vou pintar o cabelo de ruivo de novo.

– Que bom, já estava com saudades de puxa-los a noite.

– Idiota. – deu comida a MiMi que comia em silencio. – Hoje vão terminar de levar os moveis para a nossa casa. Estou tão feliz.

– Nossa casa. É tão bom dizer isso. – sorriu grande. – Vamos dormir na sua mãe então?

– Não, la em casa mesmo.Mas ela pediu pra levar Mi Young pra passear.

Mi Young não gostava quando seus pais a chamavam pelo nome completo. Ela sempre fazia uma careta, como a que fizera agora. Era sempre tratada como “MiMi” ou “Minha princesa” que quando seus pais diziam “Mi Young” ela ficava emburrada.

Segurou o rosto de Jimin com as mãozinhas, fazendo-o olha-la nos olhos. Depois de desfazer o biquinho ela disse:

– Omma... MiMi.

– O que foi Mi Young? – Jeongguk perguntou.

Eles sabiam como ela ficava emburrada quando chamada de Mi Young, faziam isso apenas porque o biquinho que ela fazia era absurdamente fofo e parecido ao do Park.

Rapidamente, suas mãos foram do rosto do mais baixo para o mais alto e segurou com força.

– Appa. Picesa.

O Jeon riu alto da forma que a menina tentara dizer “Princesa”. Jimin riu consigo, enfiando mais comida na boca da criança. Ela apenas resmungou e continuou a comer em silencio. Não tinha culpa se seus pais não eram inteligentes de perceber que não gostava de ser chamada pelo nome completo.

Depois de comerem, voltaram para o quarto. As únicas coisas que ficaram no apartamento era a cama do casal, a mesa, o fogão, roupas e pertences. O resto já tinha sido levado para a nova casa da família.

Jeongguk deixou a menina parada em pé na porta do quarto e correu, se deitando ao lado do mais velho na cama, os dois olharam para ela. Viram que pensara em dar um passo mas ficou receosa e se sentou no chão.

– Vamos princesa, você consegue.

MiMi se levantou de novo, segurando nas paredes e deu um passo. Seu corpo foi para frente para trás, Jimin quase se levantou para ir segura-la, mas o mais novo não deixou. Tão rápido quanto perdera o equilíbrio, o recuperou. Ela olhou pros pais que sorriam, e sorriu também.

Deu mais dois passinho em direção a cama e parou. Ela ainda não estava segura de que podia fazer aquilo. Estava acostumada a andar no andador, onde tinha bastante apoio e as rodinhas a levavam. Mais alguns passinhos foram dados e quando suas mãos pararam no colchão, quem levantara fora Jungkook. Pegou a menina no colo e a ergueu para cima, fazendo-a sorrir.

Depois os três se deitaram na cama. 6:30 da manha e aquela família já estava animada daquele jeito, fazendo barulho. Mas tinham muitas coisas para fazerem. O Park nem curtira o tempo deitado, tomou um banho vestiu sua roupa para a faculdade, separou a de Mi Young para a escolhinha e a do Jeon para a faculdade. Depois arrumou as malas com pressa. Colocou as roupas sujas dentro de uma sacola e deixou tudo separado.

O mais novo levou a menina pro banho, enquanto o hyung arrumava as coisas, os materiais escolares antes das 7h, que era a hora que os compromissos da família começavam. Parou na porta do banheiro, onde o moreno estava abaixado lavando os cabelos pretos da menina. Ele sempre tomava banho com a filha, e o banho sempre se tornava mais longo.

Assim que os cabelos foram enxaguados, Jimin a puxou para fora e a enrolou na toalha, levantando-a e indo até a cama. A deixou em pé ali e secou seus cabelos, junto do resto do corpo. Fazia tudo com pressa pois estariam atrasados. Ainda mais agora que o carro deles estava no conserto.

Não demorou para vestir a filha e Jeongguk saiu do banheiro, se vestindo também. Normalmente não era aquela correria, já que eles acordavam mais cedo. Só decidiram aproveitar aquela manha em família no dia, que por sinal fora bem feliz.

Assim que estava todos prontos, o mais alto pegou a menina no colo, enquanto o outro pegava as mochilas e celulares e saíram apressados do apartamento. Entregou a chave ao porteiro para da-la aos homens que viriam buscar os moveis e saiu, parando o taxi que passava. Nem esperara ele parar e já estava entrando.

O mais novo primeiro deu o endereço da escolhinha da menina, enquanto terminava de amarrar os tênis e Jimin terminava de pentear os próprios cabelos. O Park sorriu ao reconhecer que era o mesmo motorista que o levara ate na casa do pai. Depois daquele dia nunca tinha o visto, até hoje.

Quando o carro parou enfrente a escola, despediu-se de Mi Young e o mias novo a levou para dentro. Ela continuou acenando até sumir.

– Seu marido?

– Hã? Ah.. S-Sim.

– Sua filha agora se parece mais com ele, isso é estranho...

O Park riu nervoso.

– É, parece que sim.

Tão rápido quanto saíra, Jungkook entrou, pedindo que fosse até o prédio de sua faculdade. O casal atrás iam falando algo aleatório sobre almoçarem fora e mudanças. Já era 7:15 quando o mais alto desceu do carro, despedindo-se do noivo com um beijo.

O motorista pareceu não se importar, mas mesmo assim Jimin pedira desculpas. O carro deu meia volta e parou no destino do baixinho, ele pagou a corrida e entrou rápido faculdade a dentro.

Lembraria de deixar para curtir o dia com a família depois da aula ou nos fins de semana.

(...)

Jimin saiu da faculdade cansado, saíra um pouco mais cedo dos outros porque fugira. Sim, pedira para ir no banheiro mas pegou as suas coisas e se mandou. Estava exausto. Queria comer e deitar, apenas isso. Pegou um taxi até a escola da filha, e depois foram juntos até a faculdade do noivo.

Agora que a menininha aprendera a andar, de jeito nenhum que queria ficar no colo. Fora andando até o portão da faculdade, onde alguns alunos já saiam. Sentaram-se num banquinho que tinha ali, esperando Jungkook.

O Park reconheceu-o de longe, rapidamente. Mas não reconheceu aquela garota oferecia se esfregando no SEU noivo. Ele falava sério, tentado afasta-la, mas ela sempre voltava. Assim que viu o mais velho sentado, com uma cara visivelmente ruim, junto de sua filha, sorriu largo e andou até eles.

Claro, a garota viera junto.

Como se não bastasse, assim que parara de frente para Jimin e Mi Young, a oferecida, agarrou o braço do mais alto, e sorriu. O Jeon iria coloca-la no seu lugar, por isso não a afastou dessa vez. Ela se afastaria sozinha.

– Quem são, Kookie-Ah?

– Este é o meu noivo e ela é minha filha. – sorriu para ela.

– Oras. – ela riu, um pouco assustada. – Que brincalhão.

– Ele não esta brincando. – levantou-se e pegou Mi Young no colo. – Agora larga o meu marido antes que eu arranque os seus cabelos.

A garota arregalou os olhos e Jimin puxou o braço de Jeongguk e o puxou, entrelaçando seus dedos. MiMi virou para trás e olhou para ela, mostrando língua.

Assim que se afastaram da faculdade, a Jeon fora para o colo do mais alto enquanto Jimin caminhava emburrado mais a frente, tinham soltado as mãos por estarem em publico. O ruivo entrou no salão próximo ali, sendo seguido pelos dois Jeon atrás.

Era a irmã de Choi que trabalhava ali e sempre cuidava do cabelo do Park, o recebera com um sorriso. Após cumprimentar o mais velho, cumprimentou os que vinham atrás. Ela teve uma quedinha pelo ruivo mais atrás, mas agora, vendo ele ali com seu noivo e sua filha, se abençoou por não estragar uma bela família.

– Ruivo?

(...)

Os três comiam felizes num restaurante tradicional. Minutos atrás o problema havia sido resolvido e o clima voltou a ficar bom. Jimin agora estava ruivo novamente, o que chamou a atenção da filha, fazendo-a ficar encarando-o.

– Princesa, repete comigo. – Jungkook disse e ela o olhou. – Lin-do.

– Do.

– Lin-do. LIN-DO. Lindo.

– lin...do.

– Agora me responda, olhando pro papai. – ela confirmou e olhou pro ruivo. – Papai Jimin está...?

– Lin...do.

Jimin riu alto da forma fofa que a filha o elogiara, ela sorriu ao ver que os pais também sorriam. Não sabia o que aquilo significava mas ver os pais sorrirem fazia ela querer sorrir também.

Depois de terminarem de comer, seguiram juntos para a casa de Kyung Min. A menina ficaria lá para o casal arrumar a casa. Algumas coisas já estavam no lugar, já que o ruivo visitara o lugar no dia anterior.

No caminho, a menina segurou uma mão de cada um e ficou pulando, dando a entender que queria pular com ajuda. Os três seguiram o caminho assim, rindo de Mi Young e fazendo-a ora sorrir, ora fazer uma careta.

Pararam na porta da casa da mãe do ruivo e bateram na porta. Desde que chegaram entrando e pegaram a mulher quase transando com o namorado no sofá, aprenderam que nunca se deve entrar sem bater na casa de alguém.

Mesmo que esse alguém seja a sua mãe.

A mulher abriu a porta com o avental sujo e sorrindo, e pediu que os três entrassem. Desamarrou o avental e segurou Mi Young no colo que sorriu para a mulher e rapidamente apontou para Jimin e sorrindo disse:

– Omma lin...do!

– Lindo?

Ela bateu as mãozinhas concordando.

– Jeongguk ensinou ela a dizer que estou lindo.

– E não esta sogra?

– Parece uma cenoura da vontade de come-lo.

– Hyung, eu adoro cenoura.

(...)

Jimin jogou a mochila sobre o sofá bagunçado e subiu as escadas com Jeongguk na sua cola. A cama já havia sido montada e o guarda roupa também, a mesinha do computador estava no andar de baixo, junto com o criado mudo. O colchão já estava sobre a cama e o Park agradeceu já que ele era muito pesado.

Mal percebera a situação quando viu seu corpo já estava deitado sobre a cama com o moreno em cima de si. Sorriu e puxou os cabelos pretos, aproximando os rostos e beijando os lábios pequenos do mais novo depressa.

As roupas foram arrancadas com pressa e os beijos ficaram mais quente. Jungkook roçava sua ereção a do Hyung, ambos gemiam entre o beijo, quentes de tesão. Eram movimentos lentos e prazerosos, deixando ambos cada vez mais necessitado daquele momento. Necessitados um do outro.

O ruivo adorava a forma como o mais novo o conhecia. Como sabia onde tocar ou o que fazer para quase leva-lo a loucura. Era algo incrível. Empurrou o corpo do Jeon, fazendo-o ficar por baixo e sentou sobre sua ereção, sem a penetração. Rebolou sobre o pênis do noivo enquanto mordia e chupava seu pescoço.

O moreno gemia alto e rouco, puxando os cabelos alaranjados do mais velho, enquanto a boca deste fazia um bom trabalho, caminhando de seu pescoço aos seus mamilos. Desceu a boca até o pau rijo do noivo e sorriu passando a língua.

– Jimin... – soltou arrastado. – Não...enrola.

O mais velho abriu as pernas de Kookie, chupando o lado interno da coxa, deixando vermelho. Segurou o falo nas mãos e então colocou na boca. O gemido que Jeongguk soltara fora totalmente rouco e cumprido, deixando o Park mais animado.

Ultimamente eles não tinham tempo para coisas mais lentas por causa de Mi Young. A menina insistia em sempre dormir em cima da barriga do moreno, atrapalhando os planos para a noite.

Jimin odiava quando o mais novo puxava seus cabelos, tirando sua boca muito rápido de onde não deveria, apenas resmungou, voltando para cima, beijando os lábios alheios. Rebolou em cima do pênis molhado pelo pré-gozo.

Enquanto o ruivo se ajeitava na posição que consistia em ficar de quatro para o noivo, este vestia a camisinha. Não era como se quisesse outro filho agora, mas aquilo incomodava. Segundos depois sentiu o pênis alheio ser esfregado em seu ânus, de forma lenta e gostosa. Fora penetrado de vagar, sendo mais prazeroso.

Soltou um gemido alto, agarrando a roupa de cama que já era do colchão e puxou. Quando o falo já estava todo dentro, nem ao menos esperara, moveu o corpo de encontro ao do mais novo, rebolando.

As mãos grandes de Jeongguk seguraram cada lado de sua bunda, apertando-as com força, enquanto se movia ora de vagar, ora rápido, apenas para torturar o mais velho. Bom, e a si mesmo. As vezes saía por completo apenas para ver o corpo de Jimin ir de encontro ao seu, dando um belo gemido de prazer.

Uma das mãos grandes do moreno foram até o membro do noivo e a outra até seus cabelos. Ele adorava puxar os cabelos de Jimin enquanto o fodia. Os dois gemiam alto e rouco, quase gritando. O corpo do Park tremia e ele sentia suas pernas fraquejarem.

Seu caralho era apertado de forma gostosa na mão do Jeon, aumentando o prazer que sentia, quase deixando-o louco. Virava os olhos para trás com frequência, enquanto as estocadas só aumentavam.

Eles gostariam de ficar o dia todo ali, tendo aquela sensação maravilhosa, mas não podiam. O prazer aumentava a cada minuto que passava, os gemidos, o suor, o barulho das peles se chocando e da cama chacoalhando.

Rapidamente, o corpo de Jimin foi girado e uma de suas pernas colocadas sobre o ombros de Jungkook. O ruivo não sabia se gemia, se gritava, se arranhava o mais novo, estava sem consciência de seus atos, estava inteiramente entregue ao prazer. Seus corpo todo tremia enquanto suas mãos puxavam os cabelos pretos do outro.

Eles nem souberam dizer quem gozou primeiro, o mais alto apenas caiu em cima do seu corpo, ofegante e suado, como quem acabara de correr uma maratona.

– Esse foi... o melhor jeito... de inaugurar a casa... – O Jeon disse, rindo.

Após aquele momento juntinhos na cama, trocando caricias e juras de amor, beijinhos e melação, os dois foram juntos para um banho. Bom, pelo menos era para ser um banho, se assim que o Box foi fechado, os gemidos recomeçaram.

(...)

Kyung Min apareceu algumas horas depois, quando a casa já estava mais organizada e o casal dividia as tarefas. Mi Young estava em seu colo, quieta e fungando nos braços da avó. Assim que colocou a menina no chão ela “correu” meio caindo até as pernas de Jimin e a agarrou.

– Essa menina não vive sem vocês. – resmungou. – ela já acordou chamando vocês.

O Park pegou a menina no colo e gritou para que Jeongguk descesse. Assim que a menina viu o pai, estendeu os braços, fazendo um biquinho. Um sorriso enorme surgiu nos lábios pequenos do mais alto. Ele rapidamente pegou a menina no colo e apertou os bracinhos envolta do pescoço dele.

O ruivo foi para a cozinha pegar a mamadeira da menina, esquentou o leite no microondas, que graças ao mais novo já estava funcionando, e a entregou para a menina, que aceitou de bom grado.

– Comigo essa enjoada não quis mamar.

– Fala pra ela que você só gosta de como o papai faz o mama. – Jimin sorriu alisando os cabelos pretos da filha.

Sua mãe lhe mostrou língua que foi devolvida, os dois riram e Jeongguk subiu para o quarto. Os dois certamente dormiram mais. A Nam ajudou o filho a terminar de arrumar algumas coisas, ainda tinha outras para tirar da caixa então o ruivo decidiu deixar para amanhã. No dia seguinte o carro do casal voltaria, o que já facilitava muito as coisas.

– Estou tão feliz por você. – abraçou o filho. – Já tem sua família e agora a sua casa. E eu estou mais feliz ainda por poder presenciar tal momento da sua vida. Me perdoe por tudo, meu amor. Eu te amo.

– Também te amo, mamãe.

Depois de mais alguns mimos, Kyung Min foi embora e Jimin pois se a preparar o jantar, enfiou tudo dentro do microondas, já que ninguém comeria agora. Caçou um dos seus salgadinhos nas caixas e pegou o de doritos, o seu favorito e de Mi Young.

Subiu para o quarto após terminar de comer e escovar os dentes entrou no quarto. A cama foi encostada na parede e um travesseiro encostado nela, nesse travesseiro descansava a cabeça e os ombros de MiMi, enquanto a outra metade do corpo estava atravessada sobre a barriga do Jeon, que dormira com a boca aberta e um dos braços esticados.

Deitou-se ao lado do noivo, abraçando-o. Como se soubesse que o ruivo estava ali, Jeongguk fechou o braço no corpo do mais velho, que se aconchegou mais até dormir. Aquela posição não era confortável para o casal nem para a menina, mas era apenas uma forma de dormirem. Quando acordavam, a criança já estava praticamente enfiada no meio dos dois.

E fora o que aconteceu, assim que acordaram para jantar.

 

Mi Young, três anos.

 

Desde que Mi Young aprendera a andar, corria para todos os lados dentro de casa, desde que aprendera a falar, não fechava a boca, repetindo tudo o que os pais falavam.

 Jimin descansava tranquilamente no sofá confortável de casa enquanto a filha brincava com o noivo no quarto. A pequena usava um pijama idêntico a do pai, de cor azul escuro, os pequenos cabelos dela amarrados em uma única Chiquinha no topo da cabeça.

A menina com três anos e meio, já falava frases completas, completamente bagunçadas e fofas, ela fazia uma cara de Jeongguk, quando se sentia orgulhoso de si mesmo. De repente, o barulho pela casa parou e o Park aproveitou para fechar os olhos. Estava um pouco cansado por causa do trabalho e podia finalmente descansar.

Enquanto o ruivo “dormia” no sofá, o Jeon treinava com a filha no quarto o que ela devia fazer. Entregou a ela o que deveria ser usado na hora. A câmera já estava posicionada para filmar a reação de seu Hyung. O mais novo andou até a sala e se deitou ao lado do noivo cantando baixinho para ele.

O Park adorava aqueles momentos em que o noivo vinha cantar para ele, ajudava ele a relaxar ainda mais, sorriu, deixando-se levar. Assim que fora cutucado com força na barriga, assuntou e abriu os olhos.

Jimin olhou para a filha que andava bem de vagar na sua direção e sorria pequeno. Ela continuou andando, com os braços atrás do corpo, enquanto o mais novo beijava seu pescoço.Ela parou em sua frente, e então soltou, enrolado:

– Appa Ziminnie... – disse e olhou pro mais novo, que falava com a boca, silenciosamente o que a menina deveria falar. – V-você...que fica pa sempre co papai Kookie?

Sem nem pensar, ela estendeu a pequena caixinha de veludo na direção do ruivo, junto com uma rosa, que pegou tudo, surpreso. Seus olhos marejaram assim que abriu a pequena caixa e digeriu as palavras enroladas da filha, olhou para Jeongguk, que o encarava sorrindo grande.

Duas alianças douradas estavam lá dentro, entrelaçadas por um pedaço de papel. Ele tirou o papelzinho e olhou para a menina, depois pro noivo e ambos sorriam.

No papel dizia, com a caligrafia desenhada do Jeon, as mesmas palavras da filha só que de forma mais romântica; “Você aceitaria, passar todos os dias de sua vida ao meu lado? Para quando nossos cabelos estiverem brancos, nos sentarmos num banquinho e eu olharei nos teus olhos e direi ‘eu te amo, Park Jimin’.”

–Appa Ziminnie, aceita, né? – disse pausadamente, completando o que não estava escrito no papel. Seu “Ji” soava como “Zi”, ela dizia “Ziminnie”.

Jimin, sem nem pensar duas vezes, agarrou o pescoço do noivo, agora marido, beijando-o rapidamente. Despejou uma grande quantidade de beijos sobre o rosto do mais novo, dizendo entre eles, também um grande quantidade de sim.

Jeongguk se endireitou e colocou a aliança no dedos do Park, enquanto Mi Young batia palmas, rindo com gosto.

Depois de alianças colocadas, o ruivo grudou a nuca do mais novo e o puxou para um beijo, rápido porém romântico e molhado, já que o mais baixo chorava.  A filha se sentou no meio dos dois e sorriu para Jimin.

– Appa, não chola. Papai ama você e eu tamém.

O mais velho abraçou a filha e chorou ainda mais, depois abraçou o marido e sorriu.

– Eu também amo vocês, meu amor.

Naquele mesmo dia, uma foto foi tirada e adicionada na estante. Havia inúmeras foto da família, com os amigos, só do casal e da filha. Tinha fotos no natal, ano novo e aniversário. Isso fora os álbuns e as filmagens guardadas. Eles estavam preparados para chorarem relembrando de coisas antigas.

Jimin mal notara que fora pedido em casamento no mesmo dia em que fora pedido em namoro, quatro anos atrás. Já tinha se passado tanto anos e sua relação com Jeongguk apenas ficava melhor. O carinho parecia maior e o amor então, nem se fala.

Era como se eles se apaixonassem novamente um pelo outro, todos os dias, assim que abriam os olhos pela manhã e olhavam o rosto esburrachado um do outro, ou acordavam com Mi Young pulando na cama gritando bom dia.

Naquele dia, a Jeon resolvera dormir mais a tarde, dando privacidade ao casal. Jungkook deitou no meio das pernas do ruivo, apoiando a cabeça em seu peito, recebendo um cafuné gostoso. Os dois falavam baixinho sobre como eram felizes de ter um ao outro.

– Amor, o que você acha de casar no próximo mês?

– Que dia?

– No dia nove. 

– Pra mim parece bom. Quem casaria a gente?

– Hoseok, claro. – Jungkook caçoou. – Ele já tem cara de padre mesmo.

– Bobo.

– Mas é serio. Eu realmente que me casar com você e ai podemos registrar MiMi corretamente.

– Eu também quero me casar com você, mas não é como se muita coisa fosse mudar, certo? A gente ta praticamente “casado” desde que começamos a namorar.

– O álcool em gel nos uniu!

– Jeongguk! Não estraga os momentos fofos. – o moreno riu alto e virou-se para beijar o mais velho. – Parece até que gosta mais desse álcool em gel.

– Eu amo álcool em gel. – mordeu a bochecha alheia. – Mas eu amo mais você e a MiMi.

– Idiota.

Os dois se abraçaram, parecendo dois adolescente apaixonados com os hormônios a flor da pele, fazendo promessas, nem todas seriam cumpridas. Todas as promessas que Jimin fizera e Jeongguk também,foram cumpridas.

– Eu te amo, muito. – deu alguns selinhos no ruivo. – As vezes acho que dizer só “eu te amo” é muito pouco.

– Eu te amo, de uma forma que jamais coube ou caberá dentro de mim. – sorriu sobre a boca do moreno. – Jeon Mi Young é uma das provas disso. É um pedacinho do meu amor por você que ganhou vida e corre por ai.

– Depois do seu amor, MiMi foi o melhor presente que você me deu.

– Obrigada por salvar a minha vida, Jeongguk. Obrigada por me salvar. Obrigada por trazer alegria aos meus dias, por trazer cores as coisas, por fazer tudo melhor. Sem você, eu não sei o que seria de mim. Obrigada por me escolher. Obrigada por ser meu.

– Não me faça chorar.

– Talvez você não saiba, porque eu nunca te disse, mas, antes de te conhecer... quando voltei pro hospital, eu me perguntava porque ainda estava vivo. Eu estava ali, sofrendo novamente por uma doença que queria me matar mas continuava ali e depois de te conhecer, eu entendi. Eu não tinha razões para viver ou sorrir, não tinha nada. E foi você, foi em você, nos seus olhos, no seu sorriso, Jeon Jeongguk, que eu encontrei o motivo para ainda estar vivo.

– E-Eu disse pra não me fazer chorar. – enfiou o rosto choroso na curva do pescoço de Jimin, fungando. – Idiota.


Notas Finais


TERMINADA SIM!!!!!!!!!
Oi, como vcs estão hoje? rsrsrs eu não sei se esse fnal ficou bom MAS HÃ MAIS
eu farei mais dois bonus. Sim. não sei quando mas farei. Então me aguardem.
MUITO OBRIGADA A TODOS QUE ME ACOMPANHARAM ATÉ AQUI E ATÉ MESMO OS QUE DESISTIRAM. MUITO OBRIGADA POR ME APOIAREM E DAREM MUITO AMOR A ALIVE. ESPERO QUE VOCÊS NUNCA ESQUEÇAM DESSA FANFICZINHA AQUI, HM?
Eu amo muito vocês, sério. Obrigada de verdade por tudo, eu vou sentir falta de vocês, mas os verei nas minhas outras fics não é?
Obrigada por cada comentario, por cada ameaça, por tudo, de verdade.
SE CUIDEM!!! E apareçam em Healing pra gente se amar mais.
É com infeliz(feliz) prazer que eu dou Alive como encerrada!!!
Vejo vocês qualquer dia desses <3333

[comentem meus delicia] @jiminggukAh


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