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História All That I've Got - Capítulo 22 - Gerard


Escrita por: radfuhkiero

Notas do Autor


Oi gente! Alguém continua lendo essa história? Hahahah bom... eu espero que sim, porque isso tá mais parado que minha vida, e olha que isso é praticamente impossível. Mas bom, de qualquer jeito, mesmo meio desanimada com a falta de feedback eu apareci aqui hoje porque amanhã tenho umas coisas pra fazer...
Mas de qualquer forma, espero que gostem e que tenham gostado do anterior, sei lá...
Boa leitura, bjs! ❤️

Capítulo 23 - Capítulo 22 - Gerard


   Eu queria poder dizer que fiquei acordado durante toda a noite, acompanhando e supervisionando aqueles que tiraram-me do sono, durante a madrugada, para os levar até o hospital, mas não poderia, até porque, poucos foram os minutos que consegui me manter desperto. Fiquei preocupado com a mãe de Bert, mas o cansaço impediu meus olhos de ficarem abertos por muito tempo, aguentei até que o médico viesse a nós, junto ao pai de McCracken, avisando que a mulher estava bem, que fora apenas um efeito do tratamento. Nada muito fora do normal.

   Ficamos algumas horas na sala de espera, a maior parte dessas eu passei imerso em meus sonhos, e só acordei quando senti um dos dedos curtos de Frank cutucando minha bochecha ao que ele ria doce, provavelmente por conta de minha cara de poucos amigos por ser acordado de tal forma. 

   Mikey estava em pé ao seu lado, olhando concentrado para a tela de seu celular, digitando enquanto provavelmente respondia alguém. Seus dedos se moviam rapidamente e ele parecia brevemente concentrado, sem olhar para a cena que fazia o amigo rir, mordendo o lábio inferior até que, repentinamente, deixou tudo isso para trás, falando em minha direção: “Gee, mamãe acabou de me escrever…  Samantha foi viajar e deixou a Sophie na casa dos nossos pais… E eles querem que eu e ela passemos o fim de semana lá… Pode me levar?”. 

   Respondi que sim, em seguida pedindo para que Frank fosse comigo para casa. Eu estaria sozinho, Sophie nos avós, Mikey junto a garota, e Samantha desta vez realmente fora da cidade. Nenhuma chance seria melhor que essa para que eu ficasse sozinho e confortável com o meu pequeno, depois do que vi ontem no banheiro eu achava, de certa forma, necessário fazer ele esquecer qualquer coisa a respeito de meu casamento que o deixasse triste. 

   Eu odiava vê-lo chorando, acho que eu já havia pensado nisso milhares e milhares de vezes. Cada vez que seus olhos se enchiam de lágrimas eu sentia que precisava o proteger do mundo, tornar tudo melhor, mas muitas vezes acabava frustrado por saber que simplesmente as coisas não aconteciam assim. Nunca seria possível mudar o mundo de tal forma que ele nunca mais sofresse. Porém, mesmo assim, eu continuava a fazer meu melhor, ou pelo menos tentava… poderia não parecer, com as tantas vezes que eu mesmo trouxe sofrimento a Iero, mas ainda sim era verdade. Minha única vontade era ver o sorriso em seu rosto, assim como o que aparecia agora.

E por isso eu queria manter ele ao meu lado pelo resto do dia, poderíamos ter uma tarde agradável se ele deixasse, esquecer algumas coisas de ontem, assistir um filme; qualquer coisa que ele quisesse. 

   – Claro, Gee – Frank estava igualmente animado com a ideia de ficarmos juntos, pelo menos assim parecia, e isso não poderia me fazer mais satisfeito, afinal, era meu Frank animado e fofo de sempre. Fofo por conta do sorriso que ainda prevalecia em seu rosto, os olhos brilhantes, o cabelo bagunçado e roupas largas que usava, todos estávamos mais ou menos no mesmo estado, felizes por saber que a mãe de Bert estava bem, e bagunçados por sairmos de casa às pressas, mas o garoto a minha frente era o único que conseguia parecer tão amável assim. Seus lábios voltaram a se mover e formar palavras, observei ele morder o piercing que ficava no canto de sua boca inferior, logo em seguida voltando a falar – Mas antes podemos parar em algum lugar para tomar um café? – perguntou ele, se mexendo no mesmo lugar, sua mão indo para a barriga e, ao que as palavras saiam de sua boca em um tom brincalhão e dramático, acariciando-a – Estou morrendo de fome!

   Eu assenti já levantando e passando meus braços pelos ombros de meu irmão e de Frank, guiando os dois corpos em direção ao local onde Bert e seu pai conversavam animadamente, para nos despedirmos chamei a atenção do mais velho e lhe dei a mão para um aperto amigável. Não éramos tão íntimos a ponto de que eu o abraçasse como Mikey e o melhor amigo fizeram, poucas foram as vezes em que realmente falei com o senhor, mas isso não me impedia de, antes de passar minha atenção para seu filho, desejar a melhora da esposa que ele parecia nutrir tanto carinho. Já com Bert foi diferente, realmente envolvi o corpo do garoto em um abraço rápido, tentando ao máximo transmitir o quanto eu torcia e desejava a melhora de sua mãe. E com os outros dois a despedida foi muito mais longa, os três amigos se abraçaram, fizeram brincadeiras e piadas para que o clima ficasse mais ameno. Era, de certa forma, reconfortante os ver assim, tão ligados e cheios de compaixão… Eu poderia sentir o amor que vivia ali, entre aqueles três adolescentes, de longe.

   O momento de fraternidade entre eles acabou e, então, eu, Frank e Mikey fomos direto para meu carro que nos esperava no estacionamento do local, e, em seguida, corremos para o Starbucks mais próximo. 

   O caminho foi recheado de risadas, os dois estavam no banco de trás, largados, morrendo de sono, mas ainda sim fazendo piadas que tiravam qualquer seriedade do ar. Vez ou outra eu conseguia trocar leves carícias com Frank, segurar em sua mão, mas na maior partes da vezes ele que vinha até mim e beijava minha bochecha com carinho depois de algum qualquer carinho que eu fazia em seu joelho. Mikey, como o esperado, todas as vezes que demonstravamos afeto, fazia um drama indescritível; se fingia de bravo e enjoado, até que o melhor amigo o abraçasse também, sendo carinhoso e grudento.

   Chegamos a cafeteria e os dois correram para uma pequena mesa no canto, onde havia um longo sofá em que nós três caberiamos tranquilamente, e eu fui para o caixa, sem nem ao menos perguntar o que eles queriam… Iria os surpreender e, de sobra, mostrar para mim mesmo que posso ser um irmão e namorado um pouco melhor. Saber os gostos deles, pra mim, já era uma prova, pequena, de que eu não era tão ruim quanto as vezes passava por minha cabeça.

   Os pedidos demoraram um pouco para ficarem prontos, mas quando levei tudo a mesa e vi o sorriso dos dois valeu a pena. Mikey atacava o lanche natural que pedi para ele, um negócio estranho cheio de coisas verdes que realmente não me atraíam; era como um ritual, sempre começava por este mesmo salgado e terminava com o brownie maravilhoso que o local vendia. O outro, por vez, tinha os olhos brilhando pela pequena torta de limão a sua frente e o grande copo de frappuccino que parecia realmente o agradar. 

   Por fim me sentei, recebendo o sorriso cheio de sinceridade de Frank, eu tinha acertado, assim como havia feito com Mikey, escolhendo o que ele sempre comia quando vínhamos escondidos aqui em minha época de faculdade, quando nossos pais não queriam que eu mantivesse contato com o mais novo, pois, para eles, eu simplesmente “desviaria ele disse caminho certo” como eu havia feito comigo mesmo há anos, beijando garotos e decidindo que iria fazer artes, custasse o que custasse. 

  ***

   – O que quer fazer agora, baby? – perguntei olhando em seus olhos, havíamos acabado de assistir o primeiro filme de Senhor Dos Anéis, parte deste Frank passou dormindo. A cabeça sobre meu peito, o braço pousado em cima de minha barriga e nossas pernas entrelaçadas; e enquanto ele descansava eu prestava atenção na cena que tantas vezes já tinha visto, a história incrível por qual eu era tão fascinado, com meus dedos se perdendo nos fios do moicano bagunçado de Iero. Mas agora ele estava bem acordado, brincando com a barra de minha camiseta, mas sem responder, o que me forçou a enfatizar minha pergunta – Então…?

   – Uhn… Eu não sei… – um biquinho se formou ao final de sua frase, ele mudou de posição, assim tendo uma melhor visão de todo o quarto – O que é aquilo? Você tem um ursinho?! – por um instante pude ver o rapaz que estava em meus braços se tornar uma criança, o olhar curioso para o canto do quarto onde um animal de pelúcia, em forma de urso, descansava. 

   – Sim, eu tenho –  ele riu, e eu ri, com a minha resposta, provavelmente imaginando que eu dormia abraçado a aquela coisa todas as noites, porém não era bem assim… – Era de Sophie, mas ela me deu para que, todas as vezes que eu viajar a trabalho e tiver que passar muito tempo longe, eu tenha algo para me lembrar dela, ou que ela me ama – esse havia sido nosso combinado, e, cumprindo minha parte do combinado, para a garotinha dei uma pulseira prata a qual, hoje em dia, ela usava dia e noite, e assim ficara. O brinquedo não saia de meu quarto e, quando saía, estava em minha mala, pronto para embarcar comigo em um vôo. “Que bonitinho… Nós poderíamos fazer isso algum dia… Claro, se vc não se importasse”, Frank falou, olhando para mim sorridente, um tanto constrangido, e eu não me aguentei, o beijei sem nem ao menos pensar antes. 

   Toda a imagem em frente aos meus olhos era perfeita demais para que fosse possível segurar-me. 

   E o que era apenas para ser um beijo calmo se transformou em muito mais que isso, comecei a explorar sua boca com devoção, sentindo seu corpo quente, ainda totalmente recoberto por roupas, sobre o meu. Sua língua macia tentava acompanhar meu ritmo, e, contando que eu já havia perdido o controle neste momento, não conseguindo mais controlar a intensidade com que provava de sua boca; era difícil para ele.

   Chegava a ser inacreditável, tudo em Frank fazia-me arder, então, quando o beijo era um pouco mais acalorado do que o normal, eu já me encontrava prestes a arrancar cada peça de pano que escondia sua linda pele. 

   O rosto com traços infantis, o corpo esguio, a pele macia… Como eu já havia dito, cada detalhe dele era minha perdição. Por isso agora, com ele acima de mim, nós dois ainda presos naquele ósculo intenso, senti meu membro acordando dentro de minha calça. 

   Minhas mãos escorregaram imediatamente para sua bunda, apertei as nádegas do pequeno com vontade e escutei-o gemer entre o beijo. Seus dedos almentaram a intensidade de força que faziam sobre meu ombro e as pequenas unhas formaram marcas vermelhas na área pálida. Tomei cada reação dele como um impulso para inverter nossas posições, ficar por cima dele e o aprisionar ao colchão, sentindo sua tez arrepiar abaixo de mim.

   Corri com meus lábios pela linha de seu maxilar até chegar ao pescoço, o local se transformou em um playground para minha língua e dentes; eu investia contra a pele, mordendo e beijando, fazendo minha arte e o marcando. Ele, puxando meu cabelo, gemia meu nome baixinho… Definitivamente, umas das coisas que eu mais gostava de escutar. 

    Mais tarde várias marcas surgiriam em seu pescoço e em todo o seu peito, mas, para isso, eu ainda tentava despir seu tronco com rapidez. Sendo assim me ajoelhei, ainda entre as pernas de Iero, e tirei minha blusa, logo depois fazendo com que ele se sentasse, possibilitando que eu o despisse do jeito que desejava. Sua pele com alguns poucos desenhos foi sendo revelada, desde os pássaros junto ao elástico de sua boxer até os mamilos rosados que eu não tardei em morder para sentir seu corpo pequeno se curvando em baixo ao meu. Não repeti o ato, pois, assim que vi sua camiseta do outro lado do quarto, passei a distribuir selinhos até o cós de sua calça jeans que parecia prestes a explodir.

   Fui impedido de continuar meu caminho e desfazer o fecho da peça por Frank mesmo, que rapidamente puxou-me para cima, com delicadeza, mas ainda sim impondo sua vontade um tanto estranha… Afinal, quem não gostaria de ser chupado? Mas, de qualquer jeito, meu rosto voltou a ficar a altura do seu, e me peguei surpreso quando ele me beijou cheio de paixão, apenas um selar de lábios, nada a mais, e depois simplesmente corou, saindo de debaixo de mim.

   Eu estranhei, não negaria.

   – Gee… Eu… Eu queria tentar uma coisa – no instante em que Frank anunciou isso, com as bochechas mais vermelhas que meu cabelo, eu não entendi ao certo, mas quando suas mãos foram para minha calça, a tirando logo depois, e se livrando também de minha boxer; soube exatamente o que ele tinha em mente. 

   Neste ponto eu já estava deitado na posição anterior dele, minhas costas sendo acolhidas pelo colchão, sentindo meu membro terminar de enrrigecer apenas pensando em seus atos seguinte. 

   Sua boca acolheu minha glande, receoso, ele usou a língua para a pressionar um pouco e depois se afastou, esperando alguma reação positiva minha, que, com certeza, foi o gemido que escapou por minha garganta. Incentivei ele, “isso, baby, assim mesmo…” e acariciei seus cabelos, recebendo um sorriso singelo em resposta. Sendo assim, seus dedos envolveram meu falo, e ele me lambeu da base até a ponta, causando arrepios fortes por todo o meu ser; por fim, abocanhando o que conseguia.

   Iniciou com movimentos de vai e vem, ele não era muito habilidoso, mas talvez fosse isto que estava fazendo tudo tão bom. Seus olhos estavam fechados, a boca preenchida por completo, o rosto avermelhado… vê-lo assim era ter a visão da personificação do pecado. Apenas o olhar já poderia me levar ao ápice, mas os seus dentes esbarrando contra minha pele, sem querer, fez com que esse pensamento se perdesse para que eu pudesse o advertir, “pequeno, cuidado com os dentes". Frank então parou, assentiu, e continuou com um pouco mais de calma, indo cada vez melhor e mais fundo por estar se acostumando com os movimentos, achando o melhor modo de fazer aquilo. Derrepente ele prendeu a respiração e, como se já tivesse feito aquilo milhares de vezes, levou os lábios até a base de meu falo, tendo também a garganta preenchida por mim. Seus olhos ficaram um pouco úmidos, provavelmente pela dificuldade do ato e nova sensação, mas para mim a cena era tão erótica que senti meu membro pulsar e, assim que ele voltou-se para trás, ainda mantendo minha glande aprisionada em sua boca, desmanchei-me, soltando um gemido alto logo em seguida.

   Suas feições demonstravam o esforço para engolir o líquido viscoso, deixei claro que ele não precisava fazer aquilo, mas de qualquer forma ele, em pouco tempo, levou tudo para dentro de seu organismo. Com poucos segundos a mais um sorriso se formou no lugar das expressões anteriores, e ele voltou até minha boca, se aproximando, porém sem tocar meus lábios. 

   Minhas digitais passearam pelas bochechas do garoto, vi seus olhos brilhantes, a pele rosada, o cabelo que há pouco havia sido bagunça por minhas próprias mãos… Meu Deus, eu amava muito Frank. 

   – Você é perfeito…

   Essas palavras saíram de mim sem que eu me tocasse, prova de que eram totalmente verdadeiras, fazendo ele se acender antes de iniciarmos mais um beijo cheio da necessidade que tínhamos um do outro. 

   Nos encontramos, minutos depois, sem fôlego. E coloquei-me novamente por cima, e, desta vez, retirei seu resto de roupa e o virei de costas para mim, com um pouco mais de brutalidade do que queria, e um gemido surpreso soou. 

   Tracei uma linha de beijos pela linha de sua coluna e, ao chegar próximo a sua bunda, me afastei, dando um tapa estralado no local. A forma de minha mão ficou imediatamente marcada e isso, essa visão, seus glúteos se contraindo pela ardência, sem dúvida alguma fez, imediatamente, meu membro começar a endurecer mais uma vez na noite. 

   Forcei as duas nádegas a se separarem, o que me deu a visão de sua entrada rosada, e passei meu polegar delicadamente sobre o local, escutando um gemido agudo e abafado. E com elas ainda desta forma levei minha língua até o local e lambi, algo que nunca tinha feito nele, que provocou milhares de reações no pequeno corpo que pertencia totalmente a mim. 

   Repeti o ato e desta vez forcei o músculo daquele local, recebendo aquele gemido desesperado em retorno, o que me fez mais motivado a continuar as investidas que fazia com minha boca.

   Eu me deliciava com tais atos, aproveitava as contrações e os sons maravilhosos que eram reproduzidos por sua garganta, abafados pelo travesseiro. Eu lambia, roçava meus dentes, e penetrava como conseguia com minha língua em sua entrada tão apertada, tendo cada vez mais facilidade, recebendo cada vez mais respostas positivas ao que proporcionava a ele; apenas isso, dar-lhe prazer desta forma, já me fazia satisfeito.

   Comecei a usar os dedos dentro dele ao que cansei-me um pouco, aproveitando para já ir o preparando para um futuro não tão distante. O ritmo era imposto por mim e ele implorava por mais, mas eu não cedi em um primeiro momento, gostava de ver Frank, que geralmente era uma figura tão inocente, em tal estado, tão pecaminoso e desesperado.

   Ele anunciou que estava chegando ao seu limite, implorou para que eu não parasse de movimentar profundamente os três dedos que eu usava para brincar com ele, mas eu fiz exatamente o contrário. Parei. Não queria que ele gozasse ainda, e por isso fiz o que fiz, em seguida puxando seu quadril para cima, exigindo que ele ficasse de quatro a minha frente. Ele, por vez, não negou, ao contrário disso, mesmo reclamando por eu não ter acatado ao seu pedido, ele se empinou em minha direção, dando-me a visão privilegiada de todo o seu corpo. 

   Diretamente em sua entrada cuspi e ele olhou para trás, a boca aberta, uma gota de suor escorrendo pela lateral de seu rosto. Por um instante eu não soube se o beijava ou continuava com o que pretendia. Porém foi por um período muito curto de tempo, porque eu precisava entrar nele, sentir seu interior apertado e quente… Era tudo o que eu mais precisava. Só que isso não dizia que eu iria parar de o provocar, alguns minutos não iriam fazer mal.

   Sendo assim empurrei minha glande inchada para dentro dele, mas apenas isso, e logo retirei, vendo-o empurrar o quadril em minha direção, buscando mais contato, mais uma forma de implorar pelo o que queria. Durante a segunda vez que repeti o ato ele choramingou quando eu o impedi de ao menos se mover, eu queria que ele dissesse o que queria, não apenas aqueles gemidos, meias frases e atos. Ele tinha que pedir, e deixei isso bem claro ao falar, com todas as palavras, que ele teria que pedir, e então Frank o fez.

   – Gee, me fode, por favor… 

   E eu não me segurei, entrei nele de uma só vez, arrancando um grito agudo de Iero, que apertou, com todas as suas forças, o cobertor branco que cobria a cama. Esperei por pequenos instantes que ele se acostumasse, e então passei a sair e entrar nele vagarosamente, vendo suas costas moverem-se com a respiração pesada que circulava por seus pulmões. 

   A sensação era sempre, de certa forma, indescritível. Eu não sabia se porquê meu amor por ele ser enorme, ou se eram as formas tão divinas de seu corpo, mas eu não tinha palavras para descrever o quanto era bom estar assim com ele. Invadindo seu corpo cada vez mais rápido e forte conforme ele pedia que eu fizesse, perdendo o controle. 

   Em algum momento enrolei seus fios de cabelo em minha palma e puxei, fazendo suas costas ficarem na mesma posição que as minhas. Aproveitei para morder seu ombro com força e depois o pescoço, vendo a área adquirir cor, e passar minhas mãos por todo o seu peito, mancando com minhas unhas curtas o abdômen magro, mas ainda sim, macio. 

   Levando minhas digitais mais para baixo toquei em seu membro, e, em seguida, comecei a bombeá-lo no ritmo de minhas estocadas, sentindo o pré-gozo escorrer pelo mesmo. 

   Em um impulso me sentei sobre meus calcanhares e trouxe o corpo do pequeno junto ao meu, dando a ele uma deixa para tomar um pouco o controle de nossas ações, o que ele logo entendeu. Minha mão livre descansou em sua coxa e no mesmo local afundei meus dedos, incentivando ele a começar com seus moveres. 

   Frank começou a subir e descer em meu membro com a força das pernas, sempre voltando com brutalidade e atingindo a própria proposta, tomando o papel que antes eu executava, com excelência, de alcançar seu ponto de prazer máximo. Toda essa movimentação junto ao rebolar que ele executava estava me deixando louco de prazer, meu pênis latejava no interior do pequeno, assim como o dele entre meus dedos. Nós dois estávamos muito próximos de um orgasmo, o segundo da noite para mim. 

   Frank quem se desmanchou antes, liberou o líquido viscoso em minhas mãos e soltou um último gemido longo e sensual, perdendo quase todas as forças que seu corpo tinha. E o resto de energia que permanecia dentro dele foi usado para continuar a se mover, proporcionando, desta vez, o meu ápice que chegou mais forte que o anterior, preenchendo ele com meu gozo. 

   Ambos cansados, extremamente cansados, nos separamos e deitamos, lado a lado, e logo ele veio se acolher em meu peito, na posição em que estávamos antes de todo o sexo começar. Não dormimos ou fechamos os olhos, apenas nos mantivemos calados, trocando olhares cúmplices e cheios de carinho, amor, demonstrando todos os sentimentos que não precisavam ser verbalizado para que soubéssemos. Nós nos amávamos, e isso que importava. 

   Um bom tempo se passou enquanto nos deixávamos envolver por aquele clima tão bom, mas meu estômago roncou e doeu, deixando claro que eu precisava de comida. 

   – Hey, baby… Que tal irmos fazer uma lasanha vegetariana bem gostosa, depois podemos assistir o próximo senhor dos anéis, dormir e depois tomamos banho? – propus e ele sorriu, aparentemente ele gostava do prato que eu sugerira, e ele rapidamente, já tendo se recuperado do orgasmo recente, levantou-se, indo atrás de sua boxer, a colocando, e depois uma camiseta, grande demais para ele, em meu armário.

   – Claro! – ele respondeu, e eu o segui, pronto para seguir minha tarde com o garoto, me divertir com ele, sem entrar em nenhum assunto desconfortável… Aparentemente ele já tinha esquecido os acontecimentos da noite anterior, o que me deixava mais que satisfeito. Porque, uma coisa que ele não poderia duvidar era de que ele era o único para mim, com Frank não havia contrato que me fizesse menos pertencente a ele, nunca. 


Notas Finais


Bom, é isso... Espero que tenham gostado, eu sou horrível escrevendo lemon, então me desculpem mesmo.
E também, me desculpem por qualquer erro...
Até o próximo, bjssss ❤️


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