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História Alpha and Omega - The Beginnig


Escrita por: Metalikana

Notas do Autor


Perdão a demora, eu estava de férias até o meio de fevereiro e depois tive que estudar para um concurso.

Boa Leitura!

Capítulo 2 - The Beginnig


The Beginning


 

"— Naruto sumiu a pouco mais de um mês enquanto trabalhava em uma investigação particular sobre a corrupção de uma alcateia. Perdemos o contato com ele a algumas semanas e há indícios de que ele possa ter sido capturado.

Seu pai simplesmente jogara-lhe tal informação sem rodeios e o mínimo de consideração à amizade deles que, ele sabia, Fugaku não tinha.

— Explique-se melhor.

Exigiu ao observá-lo friamente ao mesmo tempo em que forçava sua mente a tratar aquela missão em particular como se fosse uma qualquer. Como se não fosse seu melhor amigo e irmão de criação a estar desaparecido e possivelmente morto.

Impossível.

— Recebemos uma denúncia de que a alcateia de Kyoto, a Akatsuki, está mantendo atividades ilícitas suspeitas e mandamos Naruto para verificar.

Seu pai explicava e gesticulava com uma calma irritante, como se comentasse que o clima estava agradável. Forçou-se a aquiescer concordando em vez de socar-lhe a face, como faria se qualquer outro fizesse aquilo, lembrando que ali a sua frente, naquele momento, estava seu alfa.

— Pensei que este fosse meu trabalho.

Lembrou-o bruscamente, com uma apatia costumeira quando dirigida a ele, mas ao contrário do que gostaria, seu comportamento irônico e agressivo não pareceram afetá-lo.

— Você estava ocupado. - Lembrou-lhe que ele chegara de uma missão longa a pouco menos de dez minutos e logo que soube que o Uchiha mais velho queria vê-lo, direcionou-se imediatamente para lá. — Além do mais, Naruto estava incumbido apenas da investigação e, caso houvesse uma confirmação, você seria mandado para lá para fazer o ‘seu trabalho’.

— Quem fez a denúncia? - Ignorou a acidez do pai e focou em fazer o seu melhor para ajudar Naruto.

A expressão que surgiu em seu rosto o incomodou, de repente.

—Alguém que será seu contato, uma vez que estiver dentro da alcateia.

— E quem é o meu contato?”


 

• ♕ •


 

Sasuke estacionara o utilitário de cor escura em frente a mansão sede da alcateia a qual era posta sob investigação, logo pôs-se a observar o movimento ao redor e, algo que lhe chamara a tenção, era justamente isto: o movimento ou, neste caso, a falta dele.

Era comum o fluxo constante de pessoas na sede, empregados indo e vindo, lobos trabalhando para um convívio social satisfatório e até mesmo os “batedores”, como eram chamados os lobos que tinham como função a segurança dos alfas e beta, respectivamente, não se encontravam a vista. No mínimo estranho.

Contudo o curioso é que não havia nada. Nenhuma triste e solitária alma vageava por aquele lugar, aparentemente.

Desceu do carro e caminhou a passos ansiosos, mas ainda ostentando a sua habitual máscara de indiferença, para o portão de entrada da mansão. A tensão da viajem e da missão travava os músculos do pescoço, o deixando duro. Estava desconfortável.

Estacou em frente ao objeto velho e enferrujado, notando que o mesmo estava fortemente cerrado com grossas correntes e um cadeado que fazia jus às mesmas. O interfone presente em um canto mostrava que o acesso aquelo local era restrito no momento. Balançou a cabeça em negação; o comportamento deles era tão óbvio para si que chegava a ser patético.

Tomou uma distância curta, afastando-se cerca de três ou quatro passos, para então tomar impulso e saltar, agarrando-se com ambas as mãos nos vãos do portão e repetindo o processo simultaneamente, como uma rápida “escalada” para em seguida pousar suave e elegantemente do lado de dentro.

O sobretudo negro balançava em conjunto com a franja ébano que ocultava seu olhar, conforme seus passos poderosos e dominantes paravam em frente a porta de carvalho simples. Apertou o botão branco ao lado da maçaneta para em seguida soar a irritante campainha.

Tinha certeza de que seria atendido, afinal o local excessivamente fechado só indicava uma coisa: O alfa espera por uma visita e, uma vez que não sabiam de sua presença no estado, queria dizer que, quem quer que fosse, a pessoa não era ele. Claro que quando o vissem teriam certeza que o clã supremo estava desconfiando deles, porém tudo que precisava era ser atendido, pois ele era Sasuke Uchiha e tinha autoridade maior que qualquer um depois de seu pai. Uma vez que abrissem a porta seria o suficiente, pois não poderiam o mandar embora.

Ouviu passos se aproximarem exitantes e quase temerosos, mas no momento estava ocupado demais em seus pensamentos para prestar atenção. Sua mente constantemente voltava para a conversa desconfortável que tivera com seu pai.

 

"— Seu contato é uma garota chamada Sakura Haruno, mas mais importante, ela é um membro da Akatsuki. Sua missão é, não só encontrar Naruto e, eventualmente punir a alcateia, como também proteger a garota até que julgue ser seguro deixá-la.”

A porta a sua frente abrira o tirando de sua breve lembrança. Um olhar esverdeado e trêmulo o encarou, sem ter certeza do que fazer ao certo. Olhando melhor a garota, pode notar cabelos de uma cor incomum, rosa, que estranhamente combinavam com ela. Avançou um passo, o que a fez recuar outros dois, e adentrou a larga sala de visitas, mas ninguém estava por perto, o que era estranho. Lobos nunca ficam sozinhos, afinal.

A encarou, sentindo-se familiarizado com aqueles olhos, mas a mulher parecia em pânico e, quase imediatamente, ela direcionara seus olhos ao chão, submissa.

— Você é Sakura?

Ela acenara freneticamente com a cabeça ainda mantendo o olhar baixo, achou aquilo desnecessário, pois ainda que fosse de um clã poderoso e dominante, a ideia de impor submissão deliberada não o agradava. Andou em direção a ela depois de chutar a porta levemente para que ela fechasse sozinha.

— Foi você que ligou para Fugaku, certo?

Mais uma vez ela acenara enquanto afastava-se a cada passo que ele avançava. Ele não compreendia a necessidade da aproximação, geralmente a evitava, mas estava em um transe muito forte pra pensar sobre aquilo no presente.

Ele andou mais um passo.

Ela mais dois e encontrou a parede ao lado do corredor.

Aproximou-se, estavam a uma passo de distância. Avaliou-a atentamente: Rosto redondo e delicado, lábios carnudos, sendo o inferior maior que superior. Olhos incrivelmente verdes que se destacavam junto com os longos cabelos rosados que caiam como cascata ao redor do corpo, braços finos escondidos sob um suéter azul de mangas compridas o suficiente para esconderem as mãos, pernas longas, coxas grossas e firmes marcadas por um jeans surrado e pés pequenos envoltos de um tênis comum e sem marca.

Linda aos seus olhos.

Sua mão direita pegara no queixo delicado com gentileza e toda a tensão instalada em si, somada com preocupação e raiva, esvaíra-se de seu corpo como se fossem repelidas por ela. Calma e tranquilidade o tomaram como nunca antes e, mesmo desconhecendo daquelas sensações, estava desesperado por mais.

Reparou só agora que ela tremia; os braços pequenos ao redor do próprio torço em sinal de proteção, e de seus olhos fortemente fechados escorriam lágrimas grossas até pararem no queixo feminino, onde sua mão estava. Sua expressão era de sofrimento e a face contorcida em dor mostravam a Sasuke que o problema não era com ele em si. Poderia apostar que ela abominava o contato físico em geral e ele tinha uma ideia do porque.

A mão que tocava-lhe o queixo desceu em direção ao quadril e com a outra, afagou a bochecha suavemente em um carinho casto e o ato fez com que ela abrisse os olhos. As lágrimas ainda escorriam, mas desta vez ela o encarava desinibida e sem medo. A boca entreaberta em um convite mudo que ele ponderava seriamente em aceitar.

Abriu os lábios para dizer algo, no entanto fora interrompido por um grito que dissera o nome da rosada, a despertando do torpor momentâneo. Ela voltou a entrar em pânico e saiu em dispara pelo corredor ao seu lado e logo subiu as escadas com rapidez.

Ficou parado alguns minutos sem realmente saber o que deveria fazer. Apertou as mãos em punho e grunhiu em insatisfação a perceber que ela não voltaria. Pensou em ir atrás dela, mas não queria prejudicá-la. Sabia que iriam castigá-la se a vissem com ele.

— Uchiha?

Olhou em direção a voz e reconheceu o ruivo como sendo Sasori, o beta da Akatsuki. Pela voz, sabia que não tinha sido ele a chamar Sakura e isso o preocupou.

— Quero ver Pain.

Não era um pedido.

— Claro. - Concordou, pois não tinha muito o que fazer no fim das contas. — Siga-me.

Enquanto seguia o Akazuna por outro extenso corredor, pegou-se pensando na rosada e sorriu de canto ao constatar o que ela significava para si.

Sua companheira enfim apareceu.


Notas Finais


Peço desculpas pelo capítulo pequeno, mas tenho esatado muito ocupada e se eu fosse escrevê-lo com TUDO que eu queria colocar, demoraria ainda mais para postar. Só posso pedir paciência quanto as atualizações.

Quem quiser ficar de olho, sempre irei avisar quando atualizo. Se quiserem curtam lá :) https://www.facebook.com/Ravena-Sugiyama-376051309229407/?ref=aymt_homepage_panel

Amanhã mesmo pretendo terminar de responder os cometários ok? Não se preocupem.

Bem, é isso. Beijinhos e até logo :3

Ps: Agradeço a todas que mandaram MPs, principalmente a Sayuri, obrigada pela preocupação flor ;)


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