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História Always By Your Side - Always by your side.


Escrita por: idkdrew

Notas do Autor


Olá amores, como estão? Esse capítulo não ficou tão bom quanto eu queria, mas espero que vocês gostem flkjwofjw Boa leitura!

Capítulo 11 - Always by your side.


- Eu estou grávida. – Fechei os olhos esperando sua reação. 10, 20, 30 segundos. Nada. Abri os olhos, ele estava parado sem expressão alguma. 

 

[...]

 

Point Of View Alice’s

 

- O que? – Ele finalmente disse alguma coisa. – Alice, por favor, me diz que isso é mentira.

- Não, não é mentira. – Falei firme. – E, mesmo que eu falasse, do que ia adiantar? Continuo grávida.

- Como isso aconteceu? – Suspirou se martirizando, olhei-o incrédula.

- Conhece a história da cegonha? – Ironizei e ele me fuzilou.

- Eu não posso... – Susurrou. – Alice, eu só tenho 16 anos, não posso ser pai.

- Você esqueceu que eu tenho a mesma idade que você? Também não posso ser mãe, mas eu também não posso mudar o que está acontecendo.

- Como vou cuidar de uma criança se eu não cuido nem de mim?

- Nós vamos fazer isso juntos.

- Não... – Sua voz saia em um fio, quase impossível de ser ouvida. – Não posso. Minha mãe vai me matar.

- E você acha que meu pai não vai querer fazer o mesmo? – Debochei. – Justin, eu não posso fazer nada, eu estou grávida e não posso mudar isso.

- Aborto... – Falou tão baixo que era impossível ouvir, mas eu entendi muito bem.

- O que você disse? – Falei devagar. – Você ficou maluco? Acha mesmo que eu seria capaz de fazer uma cosa dessas?

- Alice...

- Você é mesmo um idiota! – Berrei. – Eu já devia esperar isso.

- E-Eu preciso pensar. Vamos embora. – Neguei e continuei sentada. – Alice, por favor, não me faça ficar irritado. Eu não estou com cabeça pra isso.

- Não vou com você, não quero nunca mais olhar na sua cara. Eu tenho nojo de você.

- Eu não vou te deixar sozinha aqui! – Gritou e caminhou em minha direção. – Olha seu estado, você não tem condições de voltar pra casa.

- Eu estou ótima. – Limpei algumas lágrimas que escorriam por meu rosto, repreendia os soluços e tentava me manter controlada. Ele negou e insistiu. Acabei cedendo, pois lembrei que meu carro estava na casa dele. Caminhamos distantes até o carro, o caminho todo até a casa dele fomos em silêncio. Olhava a paisagem pela janela e ele mantinha sua atenção totalmente voltada à rua. Assim que chegamos peguei meu carro e sai de lá cantando pneu, não vou perder mais tempo com aquele idiota.

Já não controlava mais as lágrimas e os soluços. Ele me deixou sozinha nessa sem nem pensar duas vezes. Minhas mãos estavam trêmulas, minha respiração falhava e meu coração se apertava em meu peito. Como ele pode? Como pode me deixar sozinha? Tentava manter minha atenção à direção, mas meus pensamentos estavam perdidos. Aquelas palavras dele martelavam em minha mente.

- Mãe... Cadê você agora? Preciso de um abraço, preciso das suas palavras reconfortantes e da sua doce voz dizendo que tudo vai ficar bem. – Sussurrei em meio aos soluços descontrolados. – Por que tudo tem que ser tão difícil? Por que eu não posse ter uma vida normal sem uma montanha de problemas me atrapalhando?

Dirigir e chorar ao mesmo tempo não é nada fácil. Meus olhos ardiam e minhas vistas estavam embaçadas. Precisava parar. Encostei o carro em uma praça que ficava perto de casa, desci e corri para o banco mais próximo. Ali era tão deserto. Fiquei me lembrando de quando era criança, quando tudo era mais fácil.

 

Point Of View Justin’s

 

Grávida. Alice está grávida. O que eu vou fazer? Eu não posso ser pai agora, sou apenas um adolescente. Um irresponsável. Justin, seu idiota, como você pode transar sem camisinha? Você é um inútil mesmo. Me joguei na cama com raiva. Sem falar que a minha mãe vai me matar.

Eu não posso fazer isso, não posso assumir uma responsabilidade dessas, não consigo. Como eu deixei isso acontecer? Me sinto tão perdido, na ponta de um penhasco e estou prestes a cair. Tão sozinho, sem saída, não tenho como fugir. Pensei, então, nela. Na Alice. Ela deve estar tão perdida quanto eu, tão sozinha quanto eu. Eu a deixei. Eu devia estar lá com ela, eu devia estar ajudando ela, mas, não, eu preferi fugir, ser um covarde e pular fora. Eu sou responsável por isso, ela não tem culpa de nada. Cometi um erro e devo arcar com as conseqüências. Por mais que tudo pareça difícil e perdido, eu tenho que enfrentar.

Alice, a única mulher que me prendeu. A única que me envolveu sem esforços. Eu tentei lutar contra todo o sentimento, o desejo, mas foi mais forte. Como ela me deixou assim? Fico hipnotizado quando a vejo, seu corpo perfeito, os olhos tão azuis que parecem jóias. Ela conseguiu tanto de mim em tão pouco tempo, sem um mínimo esforço. E ela agora carrega um pedaço de mim. E eu a deixei. Machuquei-a com as palavras. Machuquei a mulher que eu amo. Sim, eu a amo. Tenho que fazer alguma coisa, eu tenho que ir atrás dela. Peguei a chave do carro que estava sobre a escrivaninha e desci correndo. Entrei no carro e dei a partida, ele logo ligou e eu sai cantando pneu.

No meio do caminho vi o carro dela estacionada perto de uma praça, apertei um pouco os olhos e a vi sentada em um dos bancos. Estacionei meu carro próximo ao dela, travei as portas e corri até ela. Assim que me aproximei ela se virou.

- O que faz aqui? – Perguntou se levantando.

- Eu vim me desculpar.

- É fácil pedir desculpas depois que faz burrada não é? – Debochou. – Me deixa em paz.

- Alice eu... – Suspirei. – Eu amo você.

- Você o que?

- Eu te amo. – Sussurrei.

- Não, espera, eu estou ouvindo direito?

- Sim. – Respondi e ela pareceu engolir em seco. – Alice, eu amo você. Só palavras não vão traduzir o que é te olhar nos olhos e te ver sorrir. E se eu parecer um bobo você pode rir, é que esse seu jeito me deixou assim, completamente louco por você. Você é o primeiro pensamento do meu dia. Se eu não te vejo quase morro de agonia. Sou dependente desse amor, seu beijo vicia. A noite cai, o meu sonho é você. Dizer “te amo” já está virando clichê, mas eu estou dizendo pra você saber que eu realmente amo você.

- Justin... – Seus olhos estavam rasos d’água, um lindo sorriso brotou em seus lábios rosados. Silenciei-a com o dedo, impedindo que ela terminasse de falar.

- Me perdoa? – Ela assentiu e eu sorri. – Eu não queria dizer nada daquilo, me desculpa se eu te machuquei, eu só estava assustado. – Ela sorriu e me abraçou. – Agora somos nós três. – Acariciei sua barriga e ela riu. – Não importa o que aconteça, eu vou estar sempre ao seu lado. Eu prometo.

- Eu te amo. – Sussurrou e selou nossos lábios.

Point Of View Alice’s

Por favor, alguém me diga que isso não é um sonho. Aquelas palavras. Aquele momento. Tudo isso é real? Eu realmente o ouvi dizer que me ama? Ou será que tudo isso não passa de um delírio? Não. É tudo real. Apertei Justin em meus braços e tive certeza que era real. Agora, definitivamente, pode ser considerado como o dia mais feliz de toda a minha patética vida.

- O que foi? – Justin perguntou depois de alguns minutos em silêncio. Olhei-o com a sobrancelha arqueada em sinal de dúvida. – Você parece não estar acreditado em nada que eu disse.

- Tenho duvida de que tudo isso seja real. – Suspirei. – Já faz tempo que eu não me sinto tão feliz.

- A partir de agora você vai se sentir feliz sempre. – Sorriu. Um sorriso tão sincero, tão puro e tão adorável. Mas, será mesmo que, a partir de agora, eu serei feliz? Será que minha vida começará a dar certo? O destino, o tempo, me trará coisas boas? Tento seu otimista, mas, julgando pelo meu passado, não duvido de nada.

E, ainda, tenho uma preocupação. Como vou dizer para o meu pai que eu estou grávida? Não consigo imaginar a reação dele. Essa pode ser a parte mais complicada de toda a história. É difícil o pai aceitar a gravidez da filha adolescente, ainda mais quando ele não gosta do genro. Na verdade, não é que ele não goste do Justin, ele só acha que eu mereço algo melhor. Não discuto com ele por isso, afinal, ele é meu pai e quer o melhor para mim. Apesar disso, ele nunca tentou me impedir de ver o Justin.

Outro problema é a Pattie. Ela é tão gentil, educada, amorosa. Nunca me tratou mal e diz gostar muito de mim. Uma vez pediu para que eu cuidasse bem do Justin e o ajudasse a melhorar seu comportamento. Eu achei aquilo um tanto engraçado, mas concordei. Não cumpri 100% tal tarefa, Justin é meio revoltado e, esse jeito dele, eu não consigo mudar. Voltando ao que importa, não sei se Pattie ficaria feliz ao saber que o filho dela seria pai aos 16 anos.

Ela sempre se preocupou com os filhos e planeja o futuro deles desde que nasceram. O mais velho, Jaxon, estuda na Harvard e é o orgulho da família. Justin, obviamente, morre de ciúmes e não gosta de falar o irmão. Jazzy, pelo contrário, vive se gabando por ter Jaxon como irmão e sempre diz que pretende ser como ele. Eu não o conheci ainda, mas ele virá pra cá na formatura da Jazmyn e provavelmente nós nos veremos.

- Eu adoraria saber o que você tanta pensa. – Justin falou e eu ri fraco

- Pensando na vida. – Suspirei pesadamente. Ele me abraçou.

- Parece preocupada.

- Estou com medo. – Afundei a cabeça em sem peito. Seu perfume invadia minhas narinas e eu senti um pequeno desconforto. Meu estômago rodou. Afastei-me um pouco dele para evitar que eu vomitasse ali.

- Medo do que?

- Justin, eu ainda tenho que contar pro meu pai e, imagino eu, que você ainda não contou para os seus pais.

- Fica calma. – Beijou o topo da minha cabeça. – Nós vamos conseguir falar com eles. Vai ficar tudo bem. – Me abraçou e mais uma vez seu perfume me fez mal.

- Justin... – Falei fraco. – Quero ir embora.

- Por quê?

- Não estou me sentindo bem. – Ele assentiu e fomos até nossos carros. Ele insistiu em ir comigo pra minha casa, sabia que não ia adiantar discordar, acabei cedendo. Chegamos e estacionamos no jardim. Torci para que meu pai não estivesse em casa, mas não funcionou. Ele estava na sala vendo TV com o Liam.

- Oi pai. – Caminhei até ele e depositei um beijo em seu rosto. Depois fiz o mesmo no Liam.

- Oi Alice. – Sorriu. Sua expressão mudou ao ver Justin parado no canto da sala. – Justin. – Cumprimentou-o com um meneio de cabeça.

- Charlie. – Justin fez o mesmo. Meu estômago revirou, dessa vez não pude segurar. Sai correndo para o banheiro mais próximo e joguei toda minha refeição fora.

- Alice, está tudo bem? – Meu pai veio atrás de mim  ficou parado atrás da porta.

- Estou bem. – Falei com a voz falha.

- Tem certeza?

- Estou bem pai. – Repeti. Fui até a pia, escovei os dentes e joguei uma água no rosto. Me olhei no espelho e estava pálida. Abri a porta e dei de cara com meu pai e Justin parados na porta me esperando. – Acho que aquela maçã do amor não caiu bem. – Sussurrei e Justin riu fraco.

- Quer um remédio? – Charlie perguntou e eu neguei.

- Peça pra Carmen fazer um chá pra mim, por favor? – Pedi e ele assentiu. – Obrigada.

Justin e eu fomos para o quarto sem que meu pai notasse. Ele não gostava muito que nós ficássemos trancados no quarto. Na verdade, ele não gostava que eu ficasse com o Justin.

Puxei-o para a cama e nos deitamos. Ficar com ele era tão bom. Não falávamos nada, aproveitávamos o silêncio. E isso é bom. As vezes não é necessário uma conversa para que duas pessoas se entendam, apenas o silêncio. Estava quase dormindo, mas o Justin resolveu tagarelar.

- Alice? – Me sacudiu e eu resmunguei. – Ta acordada?

- Não.

- Vai Alice, acorda.

- O que você quer? – Sussurrei. Ele sorriu sapeca e começou a espalhar beijos pelo meu pescoço. – Não Justin.

- Meu pai está em casa. – Resmunguei e o afastei. – Daqui a pouco ele sobe com meu chá. – Bufou e se jogou ao meu lado na cama. – Justin?

- Que?

- Você quer um menino ou uma menina?

- Hein?

- O bebê. Você quer que seja menino ou menina?

- Não sei, acho que um menino. – Sorriu. – E você?

- Não tenho preferência. – Dei de ombros. Fiquei em silêncio por alguns minutos. Sentia o olhar de Justin sobre mim.

- No que você tanto pensa? – Perguntou e eu sorri.

- Ainda não acredito que vou ser mãe...

- Você o que? – Ouvi a voz de Charlie. Olhei para a porta e ele estava lá, segurava uma xícara e seu olhar estava perdido. Meu sangue gelou.

[...]


Notas Finais


Socorro! ldjoejjwesf O que a Alice vai fazer? gENTE
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