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História Amity or love? - Epilogue


Escrita por: pinksxcret

Notas do Autor


O MAI GODI OLHA SÓ QUEM VOLTOOOUUU jdksjxkdk depois de quase uma vida, ca estou eu com o epílogo dessa história que eu amo tanto!💗
Boa leitura, até as notas finais🌚❤

Capítulo 7 - Epilogue


Depois daquele dia, eu e Matteo, namoramos por mais cinco anos. Pode parecer muito tempo, mas para mim esse tempo só serviu para me mostrar o que sempre imaginei. Nosso amor é mais forte que tudo. Venceu todas as barreiras e obstáculos. Venceu a distância de dois anos, quando fui para Oxford e apenas um tempo depois Matteo conseguiu ir para lá também.
Como já disse várias e várias vezes, o amor sempre foi algo desconhecido para mim. Nunca imaginei que seria tão amada quanto sou. Matteo me mostrou o que é ser amada, me mostrou o que é o verdadeiro amor.

A cada dia que passamos juntos, a cada surpresa, a cada briga, a cada reconciliação nossa, sinto que ele é a pessoa mais importante na minha vida, e também a pessoa que eu mais amo.


No nosso aniversário de cinco anos de namoro, ele me pediu em casamento. Nunca havia sentido uma felicidade tão grande igual senti naquele dia. Se me senti feliz quando ele me pediu em namoro, posso dizer que o que senti quando ele fez o pedido foi mil vezes maior.

Ainda me lembro de cada palavra, de cada lágrima derramada, de cada momento.

Aonde você tá me levando, Matteo? — estava vendada.  — se for um apegadinha, pode parar por aqui mesmo! — ele me abraçava pela cintura enquanto me conduzia a algum lugar.

— Da pra você esperar, Luna? — ele não disse meio impaciente com o tanto de perguntas que eu fazia. — não é pegadinha, meu amor. Calma, por que chegamos.

Fui tirando a venda mas ele me impediu.

— Que eu saiba não disse para a senhorita tirar a venda! — bufei, e parei de tentar tirar as mãos dele dos meus olhos.— Boa garota. Agora espere alguns segundos, por favor. Não vai demorar para que você possa tirar a venda, prometo.

Depois de mais ou menos um minuto, ele voltou até mim.

— Pode tirar a venda agora, senhorita Valente.

Tirei a venda e me deparei com uma vista mais que maravilhosa. Um campo de flores, que chegava a sumir no horizonte de tão grande. Mas o que me chamou mesmo a atenção foi um deque, todo de madeira enfeitado de rosas e panos brancos.

— Oque é isso tudo, Matteo? — me virei e o encarei.

— Você vai entender. Agora vem.— me puxou até o deque.

Só então percebi as velas e almofadas que decoravam o local. Era tudo tão lindo.

— É tudo tão lindo! — eu disse admirando mais ainda o deque decorado — mas ainda não consigo entender o propósito disso!

Me virei e Matteo estava ajoelhado no meio do deque. Ai meu Deus, é isso mesmo que eu tô pensando? 

Me aproximei devagar. Quando cheguei perto dele, ele pegou minha mão, me olhou no fundos dos olhos e começou:

— A minha vida não passava de uma merasombra até o momento em que você surgiu. Seja o acaso, a vontade divina ou o destino se preferir que tenha nos unido. Eu seria um tolo se deixasse esse momento passar sem lhe dizer o quanto você cativou profundamente os meus sentimentos. Desde o dia em que te vi pela primeira vez, seria algo diferente surgindo em mim. Algo que nunca havia sentido. Algo especial. Ao decorrer dos dias posso dizer que esse sentimento foi aumentando mais e mais. Até chegar em um ponto onde já fazia mais do que idéia do que acontecia. Eu estava apaixonado por você. Você fez eu me apaixonar por você, com seus jeitos, manias, atitudes, sorriso, carisma. Tudo em você fez com que eu me apaixonasse perdidamente por você. Você sempre foi alguém que eu queria ao meu lado, antes mesmo de saber sobre esse sentimento. Quando te pedi em namoro e você aceitou, senti como se fosse explodir de tanta felicidade. Quando tive você em meus braços dormindo, naquele mesmo dia, tão linda e tão frágil. Senti como se finalmente tivesse encontrado um porque na vida. — já não conseguia mais segurar as lágrimas. Ele apertou mais minha mão e continuou. — Você. Você, era o porque da minha vida. Você era o propósito da minha vida. Quero que saiba que ainda sinto isso e muito mais forte que antes. Esse sentimento de te amar, esse sentimento de querer cuidar de você. Ainda existe. Eu te amo, Luna. Você é o meu propósito na vida. E por isso que estou aqui ajoelhado a sua frente. Eu peço, faça de mim o homem mais feliz do mundo. Por favor, me dê a honra de ser minha esposa. 

Eu era incapaz de dizer algo naquele momento. Simplesmente não conseguia. 

Mas quando as palavras faltaram, meu corpo agiu. O abracei, como se ele fosse a coisa mais preciosa do mundo. O que na verdade ele era isso para mim.

Quando ele me beijou, senti algo maior nascendo em mim. Eu tinha encontrado tudo o que sempre desejei, coisas que nem suspeitava que iriam realmente acontecer comigo. Se ele estivesse comigo, sinto que seria capaz de conquistar o mundo.

Ele desfez o beijo esperando a resposta, que já era óbvia. Olhei no fundo dos seus olhos, e percebi, ele era minha casa. Ele era meu tudo. E finalmente encontrei minha voz.

— Sim. 

Só de lembrar desse dia sinto uma felicidade e emoção enorme. Sinto todos aqueles sentimentos novamente.


O dia do nosso casamento posso dizer que nunca pensei que eu podia ficar tão nervosa. Casamos cinco meses depois do pedido. Pode parecer engraçado, mas todas as nossas comemorações, acontecem no cinco.

Tentava parar de tremer, mas sem sucesso algum. O dia é grandioso para a minha família, e de Matteo. O vestido é grande e meio pesado. Corajosa que eu deveria ser, não paro de tremer. 

Sabia que assim que as portas se abrissem, veria Matteo à minha espera. Só isso já me calmava. Sabia que quando eu o visse, tudo ficará fácil para mim.

Meu irmão até parecia uma pessoa de verdade naquele smolkim.

Quando chegou a vez de minha família entrar, fiquei mais nervosa. 

— Nossa, você está tremendo. — disse Âmbar, brotando do meu lado. — Não precisa se preocupar, ele com certeza não vai fugir do altar. 

Tentei sorrir mas o nervosismo foi mais forte.

— Luna Valente, se acalme, se não eu vou ficar nervosa também!

— Desculpe, não consigo parar de tremer.

— É normal isso. Mas tente parar um pouco mulher, se controle. — o jeito como ela disse me fez rir um pouco. 

— Senhorita, Ambar. — a serimonialista chamou. — chegou a sua hora.

— Acaba com eles! — ela disse antes de sair para a porta de entrada da igreja, e entrar. Ela era minha única madrinha de casamento. 

Ok Luna, não precisa de tanto nervosismo. Ele não vai sair correndo do altar não. Ele vai estar lá. E eu só preciso ver ele, e tudo ficará bem. 

— Você está linda, meu anjo. — meu disse se pondo ao meu lado.

— Obrigada. — sorri ainda nervosa.

— Não precisa ficar nervosa, é normal...

— Porque todo mundo fala isso? "Não fique nervosa, Luna. É super normal", isso não ajuda em nada. — disse já estressada. Respirei fundo — desculpa pai. 

— Tudo bem, minha anjinha! Agora vamos que já está na nossa hora.

Ele me conduziu até a porta da igreja e entrelaçou o braço com o meu. Estava na hora.

Respirei fundo e abriram as portas gigantes e lindas da igreja. 

Apesar de termos tentado deixar a lista de convidados pequena, confesso que tinha muitas pessoas na igreja. Eu retribuía sorrisos para as pessoas. Acenava de leve com a cabeça. Tentava não parecer nervosa.

Isso não funcionou muito, mas pelo menos me distraí um pouco na caminhada longa até o altar. Fiquei um pouco distraída com as pessoas que nem notei o fim do corredor. Ao olhar para a frente... lá estava ele.

E então não havia mais ninguém além de nós dois. 

Nada de pessoas não encarando, nada de câmeras nos filmando. Nada. Apenas nós. Apenas Matteo e eu.

Ele usava um smolkim cinza meio claro, com a gravata azul. Combinando com os enfeites em meu cabelo.

Os últimos passos foram lentos, o que me pareceu uma eternidade. Quando cheguei ao meu destino dei um beijo na bochecha de meu pai, e sorri para. Por fim ele põe a minha mão sobre a de Matteo, me entregando a ele. 

Eles trocam um sinal de afirmativo com a cabeça e sorriem. 

Matteo e eu caminhamos bem próximos. E começa a cerimônia.

Ele segurava minhas mãos como se fossem a única coisa que o mantinha em pé. O seu sorriso estava mais encantador e brilhante do que o normal. Seus olhos me contavam o quão feliz ele estava, por estar ali naquele altar comigo. E eu sentia o mesmo. E sabia que ele sabia disso. 

Minha vida estava destinada a ele. E a dele, a mim.

— Escrevendo no seu diário? — Matteo, entra no escritório perguntando.

— Sim — sorrio. — senti necessidade de escrever aqui.

— E sobre o que a senhorita sentiu necessidade de escrever? — perguntou me dando um selinho. 

— No começo eu não sabia exatamente o que escrever, na verdade. — dei de ombros — Mas acabei escrevendo sobre nossa história. — sorrio e ele retribui o sorriso.

— Agora que você falou me lembrei do quanto você estava linda naquele vestido de noiva. — me levantei para que ele se sentasse, e ele levou me puxou para o seu colo. — e ainda mais linda, na nossa lua de mel, quando tínhamos acabado de fazer amor, e você estava nua em meus braços.

Rio e lhe dou um tapinha do ombro.

— É sério, ainda tenho sonhos com aquele dia! — dei um olhar cúmplice, e ele devolveu.

— Porque ter nos sonhos, se você pode ter a qualquer momento? — disse e o puxei para um beijo profundo.

— Mamãe, papai!! — Alice entra correndo no escritório, o que fez eu me Matteo nos separarmos no susto. Ela só tinha apenas quatro anos e meio de idade.

— Oi minha pequena — peguei ela nos colo — o que houve?

— Mc Lan novamente — ela disse soltando uma risada gostosa.

Encarei Matteo e ele se segurava para não rir. 

— Alice Valente Balsano, quem te ensinou iss.... ah mas é claro. — eu disse colocando Alice no colo de Matteo. — Karol e Ruggero, entrem aqui agora. 

Os meus dois filhos mais velhos entram no escritório rindo.

— Porque vocês insistem em ensinar à ela esse tipo de coisa? 

— Por que é engraçado ver ela sair por aí falando isso pra todo mundo. Mas ainda por cima — Karol disse passando os braços sob meus ombros. — Melhor ainda é ver a sua cara mãe. — ela disse rindo.

Ela e Ruggero eram gêmeos, 14 anos. Quando eu e Matteo recebemos a notícia de que eu estava grávida, quase morremos de felicidade. Mas quando soube que seriam gêmeos, nossa felicidade se triplicou. 

Hoje, mesmo com eles aprontando, percebo que esse felicidade é ainda maior.

— É verdade, mãe. — Rugge disse — e calma, não precisa de um estresse todo mulher. É só uma brincadeira, além do mais, viemos aqui chamar vocês. Já que parece que esqueceram do nosso passeio no parque hoje. 

— É óbvio que esqueceram, Rugge. — Karol disse — eles tavam de pegando aqui no escritório, você mesmo viu. Como quer que eles se lembrassem? — ela disse rindo.

— Vocês viram nós dois? — Matteo perguntou. 

— Óbvio! Por que acham que mandamos a Alice entrar aqui? — Ruggero disse.

Encarei os dois. Eles pararam de rir, e congelaram.

Cai da gargalhada e os empurrei para fora.

— Vamos logo pro parque antes que vocês nos endoidem aqui.

Olha só que irônico, não? A menina que não acreditava no amor, se tornando a pessoa mais amada do mundo.



Notas Finais


E......fiiiiiiim💗
Terminamos esse história linda, com esse epílogo liendo :)
Queria agradecer vocês por terem favoritado e comentado. Queria agradecer por vocês estarem comigo, com a Luna e o Matteo nesse tempo todo. Sei que demorei muito pra postar o epílogo, mas aí está ele! Aí está o fim de Amity or love. Aí está o nosso adeus😢❤
Obrigada por tudo meus amores, e até uma possível nova fanfic💗

insta: @karolerugge


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