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História Amour - Capítulo Único


Escrita por: poisonquinn

Notas do Autor


Quando a gente tem um plot por 84 anos e consegue terminar, a gente faz o quê? POSTA! AUIHSUAHSUHAS Espero que gostem dessa ideia <3

Capítulo 1 - Capítulo Único


 

Não era a primeira vez que despertava no meio da noite, lívida de suor e com a sensação latente de estar sendo tocada por mãos invisíveis. Porém, o alívio em saber que estava em sua cama em Winterfell fora mais do que suficiente para que se acalmasse, embora afastasse as cobertas de pele e seus pés descalços tocassem o chão de pedra, longe do tapete macio que ficava perto de sua cama.

Sansa não tremeu pelo frio, tinha se acostumado com climas amenos e vivido os sete infernos neles e por isso, preferia aquela sensação gelada, as roupas pesadas e o ranger ocasional de dentes quando saía caminhando com sua camisola pelos largos e uivantes corredores. Há tanto tempo perdera Lady que apenas agora se dera conta da falta que sua loba fazia, imaginava-a ocasionalmente no pé de sua cama, seguindo-a como Fantasma fazia com Jon.

— Minha dama?

Apenas naquele momento, a Stark se dera conta de que não estava só, porém não fora tomada por medo ou qualquer sensação aversiva. Olhou pelo canto dos olhos o grande homem louro de profundos olhos azuis que parecia estar meio amassado como um enorme filhote do lado esquerdo de sua cama.

— Desculpe, não quis acordá-lo. — Sansa falou de forma serena.

Ele se endireitou. Trajava uma camisa branca de linho e seus cabelos pareciam meio bagunçados, com uma ruga entre suas sobrancelhas claras, sua boca se mexera para que as palavras saíssem, ainda que de maneira rouca.

— Pesadelo? — Ele perguntou.

A Stark concordou levemente, sem fazer menção de se aproximar, porém, o vira sair do amontoado de cobertas pesadas e engatinhar até a beirada da cama para se sentar ao lado dela, como lhe era costumeiro.

Há cerca de três luas algo de estranho surgiu no céu, como se os deuses estivessem tendo algum tipo de desentendimento logo acima de suas cabeças. Ouvira os soldados comentarem sobre ovos de dragão vindos da lua, ou a fúria dos deuses que vinham cobrar Winterfell por todo sangue derramado.

Porém, o que encontraram fora bem diferente disso. Haviam marcas na neve e no meio delas, um grande e robusto homem de cabelos louros, confuso que gritava para que a Bifrost fosse aberta para que pudesse voltar. Nada que saía de sua boca fazia sentido e fora preciso que Brienne e Jon o nocauteassem para que pudessem trazê-lo até o castelo.

Apenas no outro dia que descobriram seu nome: Thor Odinson. Príncipe de uma terra distante chamada Asgard, que nenhum deles ouvira falar a respeito, mas a fala do homem parecia ser convincente para que não o desacreditassem. Além disso, suas habilidades de combate eram inacreditáveis.

Jon não estava seguro em deixa-lo, mas Brienne o convencera do contrário. Sansa queria argumentar a respeito, porém sabia que seu irmão não a escutaria e por conta disso, limitou-se a conhecer aquele estranho vindo dos céus. Descobriu sobre sua família, de onde viera.... Ouvira sua fala simples sobre os estranhos artefatos de seu mundo e o maior interesse da Stark fora na Bifrost e suas infinitas possibilidades.

Jon não precisou de muito mais do que alguns dias para aceitar a presença de Thor. Praticava combate com o grande guerreiro e muitos soldados sussurravam que suas habilidades tinham vindo dos deuses. Era um homem calmo, na maior parte do tempo, e Sansa aprendera a apreciar seus sorrisos e piscadelas durante reuniões.

— Pesadelos... Sim. — A Stark comentou de maneira pesada e sentiu a mão grande de Thor na base de suas costas. — Não há uma noite em que eles não apareçam. — Confidenciou e olhou em seus olhos, que pareciam irradiar luz própria mesmo na penumbra do quarto.

Thor havia perdido muito quando Loki deturpou seu caminho à Midgard. Talvez perdera Jane e os amigos que fizera, porém, naquela terra fria e inóspita encontrou uma dama beijada pelo fogo, mas de olhos tão frios que era preciso muito mais do que promessas para ter sua confiança. Sansa foi uma menina atirada à monstros, que cresceu com luxo e conforto, mas que perdera isso cedo demais para que viesse a se acostumar com regalias.

Havia uma adaga embaixo de seu travesseiro e um guarda na porta de seu quarto para garantir que ninguém invadiria seus aposentos, porém, não havia ninguém para protege-la além da falta de sono, dos terrores que vinham de sua mente.

Seu primeiro beijo fora manso, na bochecha. Thor fora recusado duas vezes pela dama até que ela cedeu, um pouco mais segura e permitiu a presença dele em seus aposentos, onde poderiam conversar enrolados em mantas de peles diante da lareira e trocavam histórias. O homem loiro lhe narrava suas aventuras daquela maneira cheia de gestos e, vez ou outra, sua gargalhada a contagiava a ponto de sorrir.

O beijo casto se tornou um beijo verdadeiro. Os lábios dele eram macios e convidativos e por mais temerosa que estivesse, havia algo nele que lhe trazia segurança. Talvez a sinceridade em sua fala e olhos, mas não tinha certeza.

Thor a desejava. Tanto carnal como amorosamente. Queria enchê-la de riquezas e leva-la até Asgard, tirar aquela dor intensa de seus olhos com a facilidade que o fizera com sua camisola, mirando o corpo feminino e estreito banhado pela pouca luz da única vela ao lado da cama. Suas grandes mãos passearam por sua forma delicada, apertando, estimulando... Até que ela mesma tomara coragem e trocou seus lugares, montando-o como faria com um cavalo.

Sansa o encarou com curiosidade. Primeiro o peito largo que livrou da camisa e depois os olhos pequenos e azuis com uma ruga entre suas sobrancelhas claras que apontavam levemente para todas as direções. Sentiu calor em seu baixo ventre, entre suas coxas e como estava quase encaixada sobre ele, com o membro a lhe roçar.

— Minha dama. — Thor dissera rouco, mantendo-a segura pelo quadril, embora o atrito de suas coxas resvalasse em seu membro o suficiente para deixa-lo duro. — Não o farei se não se quiser.

— Eu quero. — Disse Sansa com firmeza e após puxar o ar, permitiu-se encaixar no corpo do guerreiro. Por um instante, o incômodo a fez pensar em recuar, até que as mãos dele apertaram seu quadril e seus olhos fixaram-se aos dela.

Sentiu-se dentro dela e não pode deixar de gemer rouco, aguardando pela certeza de que sua dama de cabelos vermelhos estivesse confortável o suficiente para se mexer, o que de fato não levou muito tempo. Sansa o cavalgou com cautela inicialmente, os cabelos acobreados caiam com delicadeza por cima de seu tórax, cobrindo-lhe os seios pequenos de bicos rosados.

Sansa nunca se sentiu daquela forma. Querida, desejada e cheia de um fogo que parecia se estender por todo seu corpo, deixando-o sensível a cada toque e investida. Não era doloroso como tinha sido da primeira vez, nem incômodo. Era... Se aquela menina cheia de histórias de cavaleiros nobres ainda estivesse ali, diria que aquilo era amor.

Thor se sentou com a Stark no colo e intensificou as investidas, assistindo-a jogar a cabeça para trás enquanto se movimentava com gemidos baixos e constantes escapando de sua boca fina e rosada. Afastou os cabelos do peito dela e mordera um dos seios, chupando-o com intensidade de modo que o mesmo ficasse marcado por ele.

Os sons escapavam sem qualquer pudor. Sansa queria mais daquela sensação e seu corpo descobrira que quanto mais intenso e forte, maior era o prazer e por conta disso, ela se chocava com força nele, até que o asgardiano a segurou pelo quadril e com facilidade, deitou-se por cima dela na cama.

— M-mais... Thor... — Sansa gemeu, movendo-se contra ele.

— Acalme-se, minha dama. — A voz dele era baixa em seu ouvido ao proferir aquelas palavras. Seu corpo não pesava sobre o dela, mas Sansa conseguia senti-lo perto. — Acalme-se. — Estocou-a uma vez e a Stark gemera mais alto, estava próxima de seu próprio ápice, mas o asgardiano não desejava isso naquele momento. Saiu de dentro dela e a jovem se debateu frustrada, olhando-o com uma ruga entre as sobrancelhas.

Thor encostou a boca abaixo de seu umbigo e se apoiou no espaço entre suas pernas, beijando-a nas coxas antes de observar o ninho de pelos acobreados de sua intimidade, encontrando o caminho com facilidade até seu centro, percebendo-a tão molhada e pronta para o que quer que fosse. Quando a beijou ali embaixo, não esperava que Sansa gritasse, erguendo a cabeça de imediato.

Sansa arregalou os olhos e tapou a boca, mantendo as pernas separadas. Seu corpo estremecia, assim como sua intimidade.

— F-faça de novo... — Pediu em voz baixa, encarando-o apoiada nos cotovelos mesmo que sua visão estivesse prejudicada pela penumbra.

Seu quadril buscava o movimento da boca mesmo sem que ela quisesse. Naquele momento em específico, a mulher fria e contida que se tornou por meio de violência dera lugar a uma faceta diferente. Uma que não pensava recatadamente, nem que seguia regras de conduta, mas que se entregava aos toques firmes e a voz rouca do homem loiro que lhe dava prazer.

Thor precisou estar dentro dela de novo antes que tudo acabasse. Sentiu-a tão quente e molhada que deslizou facilmente o membro, estocando-a daquela maneira que Sansa pedia entre gemidos e beijos molhados.

Sentiu o ápice dela com tanta força que ele próprio se derramou dentro dela, deitando-se sobre o corpo feminino e molhado embaixo do seu que cheirava a sexo e lavanda. Puxou o cobertor de peles por cima de ambos e a observou, descabelada e com um sorriso muito pequeno nos lábios.

— Minha dama? — Chamou-a em baixo tom e Sansa o observou com aquele mesmo sorriso.

— Sim? — Disse ela com tranquilidade, molhando os lábios.

Thor rolou para sair de cima dela, ficando ao seu lado. Observou-a nua e tocou seu ventre, fazendo com que sorrisse de leve. — Você é linda.

Sansa riu levemente. — E você é abusado, lorde Odinson. Mas admito que aprecio isso no senhor.

— Minha dama ainda não conheceu meu lado abusado. — Ele sorriu abertamente antes de beijá-la na boca carinhosamente, deixando-a dormir aninhada em seu peito pelo resto da noite.

Se não houvesse maneira de retornar à Asgard, o deus do trovão sentiria falta de Jane, de seus amigos Vingadores e de tudo o que fizera naquela Midgard, tão diferente desta que se encontrava. Mas também sabia que seu coração já pertencia a uma dama de cabelos vermelhos que dormia confortavelmente nua em seus braços.



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