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História An evil girl Vol.1 - You are my biggest sin


Escrita por: Jamilemendes7

Capítulo 14 - You are my biggest sin


Fanfic / Fanfiction An evil girl Vol.1 - You are my biggest sin

Saturday, June 20th; Toronto, Canada (10:36 am – 0 ºC)

Acordei um pouco tarde, eu estava bem cansada.

Olhei o celular e o Miguel havia me mandado algumas mensagens.

"Estou indo viajar com os meus pais agora"

Te vejo na segunda

Fica bem"

"Te amo" - Apenas respondi "Boa viagem"

Coloquei o celular em um canto qualquer o meu dia seria longo.

Os meus pais estavam na sala, esse seria o momento perfeito para falar com eles... Se eu não estivesse com tanto medo...

Me aproximei sem que eles me vissem e os observei.

Eles estavam sentados no sofá, abraçados e vendo algo aparentemente engraçado no Tablet.

Eles pareciam felizes, os dois sempre demonstraram se amar muito, eu sempre gostei de ver isso...

– Bom dia filha! - Meu pai disse assim que percebeu a minha presença – Está tudo bem? - Não, não está nada bem.... Nada está bem

– Eu... Preciso falar uma coisa - Me aproximei receosa e os dois me observavam atentamente - Eu estava muito nervosa... Porra, por que isso tem que ser tão difícil? Da outra vez foi tão mas fácil devido ao calor do momento.

– Pode falar filha - Minha mãe disse após alguns segundos de silêncio ocasionados por mim.

– Eu... - Respirei fundo - Vai Amitta, você consegue – Eu sei que desentendimentos acontecem seja lá com quem e onde for.... Até mesmo entre uma família - Eles me olhavam sérios – A nossa família foi completamente afetada por isso e eu sinto saudades do tempo em que estávamos unidos e éramos felizes juntos. - Estava quase impossível controlar o choro. – O que eu mais queria era ter vocês de volta... Ser uma família normal e feliz - Uma lágrima insistiu em descer e eu não consegui segurar – Nós não precisamos de dezenas de empregados, não precisamos frequentar os lugares mais caros - Os olhei – Nós só precisamos ser felizes...

–... - Eles pareciam chocados mas as suas expressões eram quase que indecifráveis.

– Eu tenho esperança que tudo se resolverá e que vamos voltar a ser como antes - Sequei as lágrimas – Mas até lá... - Fitei os meus dedos – Saibam que essa situação me causa tristeza e sofrimento - Os olhei novamente

–... - Respirei fundo

– Eu quero muito ser feliz mas.... Eu não consigo sozinha - Disse com dificuldade devido às lágrimas – Eu preciso de vocês - Os olhei pela última vez antes de sair.

– Filha.. - Minha mãe disse quando eu estava próxima a escada - Me virei e a olhei nos olhos - Os seus olhos estavam marejados –... - Não disse nada, apenas me abraçou - Retribui o abraço, a quanto tempo eu não sentia o seu perfume tão de perto.

Abri os meu olhos lentamente e vi o meu pai nos observando, ele chorava em silêncio.

– Me desculpe - Minha mãe sussurrou e eu aprofundei o abraço, eu não queria sair dali tão cedo.

Após alguns minutos nos soltamos o abraço.

– Depois da nossa última conversa - Meu pai se aproximou – Nós conversamos muito e vimos que você estava certa e resolvemos te dar mais atenção - Me olhou nos olhos – Mas... Quando nós voltamos você estava tão distante e implicante.... - Olhei para baixo e respirei fundo – Não nos deixava aproximar... Você criou uma barreira em volta de si mesma - O olhei

– Eu sei... Me desculpem - Funguei – Eu só não queria sofrer mais - Balancei a cabeça negativamente

– Nós vamos ficar mais próximo de você - Minha mãe disse acariciando o meu rosto – Os nossos compromissos tomam muito do nosso tempo mas nós vamos tentar ficar mais tempo em casa - Sorriu sem mostrar os dentes. – Aos poucos vamos voltar a ser como éramos - Assenti

– É o que eu mais quero - Os abracei

Eu estava me sentido mais leve... Sei lá, parece que eu tirei um peso enorme das minhas costas.... E isso me fazia bem...

Saturday June 27th; Toronto, Canada (11:55 pm – 15 ºC)

Ouvi três batidas na porta. Era o meu pai.

– Entra - Assim fez após alguns segundos – Aconteceu alguma coisa pai? - Fechei o notebook.

– Não, não se preocupe - Se sentou de frente para mim – Amanhã, um amigo nosso irá expor suas obras em um evento super renomado - Me olhou nos olhos – Sua mãe e eu gostaríamos muito que você nos acompanhasse - Admito que fiquei surpresa ouvindo aquilo mas ao mesmo tempo eu estava feliz

– Eu... - Eu estava bem nervosa com aquela situação, a anos nos não saíamos juntos. – Achei que passaríamos o domingo em casa..

– Eu sei mas... Nós temos compromissos - Respirei fundo – Temos outros tipos de obrigações - Assenti – Estamos tentando ficar mais próximos de você mas isso vai levar tempo - Abaixei a cabeça – Precisamos conciliar a nossa agenda.

– Exposição de arte? - O olhei – Não tinha como ser mais chato? - Sorrimos

– Continua com o mesmo senso humor - Me olhou nos olhos e acariciou o meu cabelo – Te vejo amanhã - Beijou minha testa e saiu.

É... Depois de anos vou sair com os meus pais... Eu não estava nem um pouco nervosa... Só sentia que estava amarrada a um trilho com um trem a aproximadamente dois metros vindo a 300 km/h... Mas eu vou ficar bem.

Sunday, June 28; Toronto, Canada (5:08 pm – 20 ºC)

Como era domingo, não fiz nada o dia inteiro. Quando o sol se pôs, comecei a me arrumar.

– O que vestir em um lugar cheio de gente metida e sem graça? - Disse de frente para o meu closet com uma toalha enrolada no corpo e outra na cabeça – É... - Disse erguendo um vestido que a minha mãe me deu uma vez mas eu nunca usei. – Nada mal... - Sorri

[7:36 pm]

Duas horas depois eu estava pronta. Estava me sentido confiante, algo me diz que essa noite vai ser boa.

Desci as escadas e os meus pais estavam lá me esperando.

– Achei que tivesse desistido... - Meu pai disse sorrindo.

– Eu só queria estar bonita para encontrar pessoas maravilhosas e super interessantes - Disse com um falso entusiasmo.

– Você vai gostar - Minha mãe se aproximou – Vai ser bem legal - Me abraçou de lado.

– Onde está a Cristina? - Olhei em volta

– Demos uma folga a ela - Sorriu – Como agradecimento por todo esse tempo de trabalho - Assenti

– Tá bom mãe... - Olhei para o meu pai – Vamos?

[7:52 pm]

Vinte minutos depois chegamos ao local. Assim que saímos do carro vários paparazzis vieram ao nosso encontro e não.... Eu ainda não estava acostumada com isso...

Os seguranças dos meus pais conseguiram contê-los até conseguirmos entrar no evento.

Entramos e várias pessoas pararam para nos ver... Parecia que éramos a cura para a humanidade. - Parei onde eu estava.

– Filha... - Minha mãe me olhou – Vem - Me estendeu a mão.

–... - Segurei a sua mão e começamos a andar os três de mãos dadas.

– Senhor e senhora Walker - Uma mulher esquisita se aproximou – Que honra tê-los em nosso evento.

– É uma honra para nós estarmos aqui - Meu pai respondeu simpático e eu rolei os olhos - Odeio essas apresentações falsa e fúteis.

– Essa é a nossa filha - A mulher me olhou – Amitta - A sua expressão era de: quanto dinheiro você pode me proporcionar vindo aqui?

– É um prazer Amitta - Pelo seu sorriso ela viu que muito.

– O prazer é meu... - Disse em um tom não tão firme.

Ficamos alguns minutos conversando com pessoas... Quer dizer, os meus pais estavam...

[8:38 pm]

Decidi sair dali e respirar um pouco, talvez ver algumas obras sei lá.

Saí de fininho mas um dos seguranças me impediu.

– Eu só vou dar uma volta, que saco! - Cruzei os braços.

– O que está havendo? - Meu pai veio em nossa direção.

– O SEU segurança não quer me deixa em paz - Dei ênfase em "seu" – Avisa pra ele que ele não trabalha para mim. - O segurança ficou em silêncio

– Amitta, pode ir... - Assenti – Com a escolta do Kyle - Rolei os olhos

– A não pai.... Eu só vou olhar algumas obras

– É para a sua segurança filha - Bufei e sai. Aquele chato veio atrás de mim

– Escuta, não fica perto de mim - Falei um pouco alto

– Minhas ordens... - O interrompi.

– Não me interessa as suas ordens - Me virei e saí andando – Não quero te ver perto de mim.

Estava observando as obras a alguns minutos, até que não eram tão horríveis assim.

– Impressionante - Me assustei quando ouvi alguém falar atrás de mim próximo ao meu ouvido – Esses traços... Essa obra é incrível - Me virei rapidamente e vi que se tratava de Connor Lancaster.

– Cacete - Respirei fundo – Quer me matar de susto? 

– Me perdoe, não foi a minha intenção - Assenti.

– Como conseguiu chegar perto de mim? - Olhei em volta – O chato do segurança dos meus pais não deixava ninguém se aproximar. 

– Por alguns dólares eu o convenci a dar uma volta por aí - Mordeu o lábio inferior – Diga aos seus pais que precisam rever o seu quadro de funcionários. - Gargalhei

– Direi - Sorriu e continuo olhando para o quadro.

– Sempre que eu te vejo nesse tipo de evento parece que você está perdida - O olhei.

– Talvez eu esteja perdida - Olhei para cima – Mas se não estar perdida quer dizer ser hipócrita e só se importar em quanto a pessoa tem no banco eu prefiro estar perdida - Sorriu de lado

– Isso é bom, tem caráter. Falta isso nas pessoas. - Me encarou.

– Para com isso. - Desviei o olhar.

– Desculpe, parar com o que? - Perguntou confuso.

– Para de me olhar assim, como se estivesse me imaginando sem roupa. - Riu soprado.

– Acha que é nisso que eu estou pensando? - Tentava prender a minha atenção ao quadro mas estava cada vez mais difícil.

– É o que parece. - Voltou a sua atenção para a obra.

– Você está certa. - Engoli seco – É exatamente nisso que eu estou pensando.

–.... - Me virei de frente para si. – Para! Olha, eu não lembro o que eu fiz ou que eu disse naquela noite. Eu não queria, eu estava completamente bêbada e me arrependo, por favor esqueça isso.

– Dizem que o álcool revela a verdade - Me olhou nos olhos – Talvez você tenha feito exatamente o que quería.

– Isso não importa. - Balancei a cabeça negativamente.

– É claro que importa, você está escondendo o que sente. Está fazendo o que os outros querem que você faça, é só uma máscara.

– O que eu deveria fazer então? - Disse com os olhos semisserrados

– Eu não posso te dizer, você sabe muito bem o que quer. - Deu de ombros.

– Não posso...

– Eu sei - Me olhou e sorriu fraco – Olha, eu cansei desse joguinho. Se entre nós não pode haver nada eu vou respeitar a sua decisão.

– Eu agradeço - Sorri mínino. No fundo não era aquilo que eu queira.– Eu... Queria me desculpar pelo nosso último encontro - Me aproximei – Eu estava muito bêbada e... Acabei te dando muito trabalho - Me interrompeu

– Relaxa, 'tá tudo bem - Assenti – Você não tem que se desculpar por nada. 

– Obrigada por não fazer nada. - O olhei

– Eu jamais violaria você - Passou o indicador na minha bochecha.

–... - Fechei os olhos e abaixei a cabeça. Isso com certeza não daria certo.

– Quer sair daqui?

– Não da, os seguranças dos meus pais estão por toda parte.

– Posso te ajudar com isso.

– Como? Você veio sozinho?

– Vim com a Rachel - Assenti – Mas ela vai entender - Sorri – Vem, vamos sair daqui - Puxou a minha mão e me levou para o estacionamento.

Chegamos no seu carro e ele pegou a chave em um dos bolsos.

– Para onde você vai me levar? - Abriu a porta do carro.

– Não faço ideia mas tenho certeza que vamos descobrir no caminho. - O olhei desconfiada

– Aonde eu fui me meter? - Brinquei e ele me castigou com aquele maravilhoso sorriso. – Promete que não vai me matar? - Me aproximei.

– Você tem a minha palavra, senhorita. - Disse firme.

– Ótimo - Entrei no carro e ele deu a volta e assumiu o lugar do motorista. O olhei e sorri ele deu partida e iniciamos o nosso trajeto.

Inicialmente não tínhamos nenhum destino, estávamos apenas dando voltar na cidade. 

Eu me sentia confortável naquela situação, apenas de estar com um completo desconhecido que pode acabar com a minha vida em um estalar de dedos.

Coloquei metade do meu corpo para fora do carro, sentido o vento bater contra o meu rosto e os meus cabelos voarem. Eu estava gostando disso, estava me sentindo liberta, sem nenhum problema... Uma pena que isso não é uma realidade.

– Hahaha. - Voltei a me sentar e não conseguia controlar a minha risada.

– Você é maluca. - Me olhou sorridente. 

– Eu sei. - Me acomodei.

[9:21 PM]

– Você me trouxe em uma linha de trem? - O olhei confusa.

– Bom, tecnicamente isso aqui é um metro. - Me olhou com as duas mãos nos bolsos. 

– E por que você me trouxe aqui? - Nao entendía as suas intenções.

– Nós vamos nos divertir. - Nós aproximavamos da linha e eu ficava cada vez mais confusa.

Um trem acabara de sair.

– Para de preconceito e vem. - Em um único ato, pulou para o meio do trilho. Eu arregalei os olhos.

– Você ficou maluco? Connor, sai daí. - Me aproximei. 

– Você não vêm?

– Claro que não, isso é loucura, nós vamos ser atropelados, saí daí agora. - Eu estava visivelmente preocupado.

– Eu não vou te obedecer, senhorita Walker. - Deu de ombros e se afastou ainda mais de mim. – Você vai ter que vir me pegar. - Rolei os olhos.

– Muito maduro. - Cruzei os braços.

– Para de ser chata, aproveita. - Sorriu. – Temos sete minutos antes que o próximo venha.

– Você é doido. - Sorri negando.

– Vem comigo. - Estendeu a mão. - Respirei fundo e fui em sua direção.

Eu sabia que aquilo era loucura mas na hora me pareceu pertinente ir ao encontro da minha maior vontade naquele momento.

– Eu não acredito que eu estou fazendo isso. - Me pôs no chão. – Eu espero que você saiba o que está fazendo. - O olhei nos olhos.

– Confia em mim. - Apertou minha cintura. – Quero te mostrar uma coisa. - Começamos a caminhar.

[9:45 pm]

– Desde quando você é esse maluco suicida? - O olhei enquanto caminhavamos.

– Eu gosto de fazer isso as vezes, quando preciso de um pouco mas de emoção na minha vida. - Sorriu.

– Você não poderia fazer algo mais seguro?

– E que graça teria? - Me olhou.

– Você só diz isso porque é o rei do inferno e não pode ser morto, eu o contrário, se um trem me atropelar eu viro geleia. - Gargalhou.

– Isso não vai acontecer, senhorita. - Paramos.

– Ainda não entendi o motivo de estarmos aqui. - Olhei em volta, tudo estava muito escuro, a luz da lua não alcançava onde estávamos 

– Calma, você já vai saber.

Senti um leve tremor no chão que se intensificava cada vez mais anunciando que um grande veículo estava por perto. Perto até de mais.

– Connor, você disse sete minutos. - O olhei assustada.

– Mais ou menos. - Deu de ombros.

– Aí meu Deus, Connor! Nós precisamos voltar. - Puxei sua mão em direção ao caminho de onde estávamos vindo.

– Não daria tempo. - Me puxou de volta.

– O que vamos fazer então? 

– Vem! - Por um segundo achei que o veículo nos acertaria em cheio mas o Connor me puxou para um pequeno espaço que havia entre a parede e os trilhos.

O trem passou rente aos nossos corpos e eu me precionava contra a parede temendo que o meu corpo fosse instantaneamente para frente.

O grande veículo passou e para a minha surpresa, eu estava viva!. meu corpo estava colado na parede e a minha respiração estava ofegante. Neste momento eu murmuei em minha mente todos os palavrões que fui capaz de lembrar.

– Porra! Você sentiu isso?. - Me olhou com um sorriso genuíno nos lábios.

–.... - Eu o olhei ainda ofegante com o que havia acontecido e num único impulso, ataquei os seus lábios o o beijei com fervor. Foi a única reação que o meu corpo teve mediante aquela situação.

O Connor agarrou a minha cintura e a apertou com força, pressionando o meu corpo contra a parede.

Parei o beijo e continuei de olhos fechados, ainda ofegante.

– Essa foi a coisa mais louca que eu já fiz, e olha que eu já vivi muito. - Sorriu e tentou me beijar novamente mas eu recuei. – Não! Não faz isso. - Me olhou confuso. – Isso foi do caralho, mas eu não posso. - Saí sem esperar a sua companhia.

– Amitta, espera. - Me puxou pelo braço. – Por que está evitando o inevitável? - Me olhou nos olhos. – Não vê que o que está acontecendo aqui não da pra' fugir? É algo natural.

– Para com isso, você entrar na minha vida e tentar acabar com o meu relacionamento não é nada natural.

–... Eu não estou tentando acabar com o seu relacionamento.

– Esqueceu da proposta que me fez? - Me aproximei. – Como acha que eu vou continuar depois daquilo? Você me fez sentir como uma qualquer. - Respirou fundo.

– Olha, me desculpa, eu não sei o que eu estava pensando. - Ri soprado. – Aquela foi a minha última tentativa, e eu acabei errando feio. 

–... - Cruzei os braços. Queria ouvir o que ele tinha pra dizer.

– Você não é mulher de uma noite, Amitta. Assim como eu também não sou homem de uma noite só. - Me olhou nos olhos. – Eu quero você 'pra mim, por completo. - Engoli seco. – Não percebe o quanto eu te quero. - Se aproximou e mais uma vez eu recuei.

– Para. - A minha mão estava sobre o seu peito. – A minha resposta é não. - Olhei em seus olhos. Não era bem aquilo que eu queria dizer, mas era o certo a se fazer.

– Tudo bem. - Assentiu. – Não vou insistir. - Me olhou nos olhos. – Mas... Não vamos acabar a nossa noite agora. - Tocou os meus dedos com as pontas dos seus. – Me deixe aproveitar da sua companhia neste restante de noite, prometo que amanhã te deixo em paz. - Respirei fundo.

– Connor... - Me interrompeu.

– Não vamos fazer nada, não precisamos falar nada. Se quiser passar a noite em silêncio, a decisão é sua. Eu vou ficar feliz em ouvir apenas a sua respiração. - Mordi o lábio inferior.

– Tá, mas por favor... Aqui não. - Rimos.

Entramos em seu carro novamente e eu fechei os meus olhos. Eu não queria pensar no que eu estava com vontade naquele momento.

– Qual o próximo destino? - Me despertou dos meus devaneios.

– Me surpreenda senhor Lancaster. - Disse maliciosamente e ele sorriu ladino.

[10:00 PM]

Após alguns minutos, chegamos em um lugar que claramente era afastado da cidade. Olhei em volta e não reconhecia aquele lugar.

Saí do carro acompanhando o Connor.

– Onde estamos? - Mais uma vez olhei em volta. Estávamos em uma colina, tínhamos vista da cidade e a brisa era muito agradável.

– Pelo visto conheço a sua cidade mais do que você. - Brincou e se encostou no capô do carro.

– É um bom lugar. - O acompanhei.

–... - Realmente estávamos apenas ouvindo as respirações um do outro. Não era aquilo que eu queria.

– Obrigada por hoje - O olhei – A minha noite seria um saco se você não tivesse aparecido.

– Não foi nada - Sorriu – Eu sempre me divirto muito com você - Me olhou.

–... - Esse silêncio que já durava alguns segundos me deixava intrigada.

– Olha Connor, a minha vida é perfeita. - Franziu o cenho 

Andei para frente mas ele permaneceu no mesmo lugar.

– Eu sou muito rica, muito bonita, os meus pais não costumam pegar no meu pé, na verdade eles nem ligam para mim - Ri fraco– ... Tiro as melhores notas na colégio, sou uma ótima patinadora... Posso te dizer o que acontece em todos os quadrinhos da Marvel. Eu sou completamente focada na minha incrível vida...- Respirei fundo – Mas você me distrai.

–... - Se aproximou.

– Você me deixa confusa em relação a tudo isso, eu não sei se de fato é importante porque eu só penso em você.... - Vê-lo se aproximar me deixou mais nervosa – Mas eu não posso fazer isso, não é certo.

– Por que você sempre repete essa frase 'pra mim? - Disse em um tom sarcástico e me olhou no fundo dos olhos.

– Porque eu preciso me convencer. - Fui sincera – Eu tenho sentimentos por você. Sentimentos que eu não consigo controlar, eu penso em você todos os dias.

–... - Me olhava atento.

– Não tenha isso como uma declaração de amor, é só um desabafo. Eu não posso ter sentimentos por você, eu tenho um noivo, isso é totalmente inapropriado.

– Eu te entendo... Mais do que imagina. - Suspirei – Não quero ser o causador da ruina do seu relacionamento. - Eu estava aliviada. – Mas você sabe muito bem que não precisa de mim para isso. - Semicerrei os olhos

– No dia do nosso jantar você me perguntou se eu havia sentido o mesmo que você. - Estávamos tão próximos que eu conseguia sentir a sua respiração contra a minha face – A respostas é sim. Eu senti o mesmo que você.... Na verdade eu só penso nisso... - Disse sussurrando e ele segurou um lado do meu rosto.

– Pare de se privar... - Colou as nossas testas e eu fechei os olhos.

– Connor... - Não esperou que eu dissesse mais nada e me beijou ferozmente. Eu correspondi o beijo imediatamente. As nossas línguas tinham uma sincronia perfeita. Por um instante eu esqueci tudo ao meu redor e todas as promessas que eu havia feito para mim mesma. Parei o beijo imediatamente assim que percebi o que eu estava fazendo.

– Não posso... - Disse repetidas vezes ainda de olhos fechados – Não posso... - Balancei a cabeça negativamente – Não.... - Abri os olhos – Posso... – Não pensei, apenas ataquei os seus lábios com fervura novamente e ele segurou a minha nuca para intensificar o beijo.

Seja lá o que for acontecer depois disso eu iria permitir, eu precisava tê-lo agora. E que as estrelas sejam testemunhas da nossa conexão inevitável.

Sem interromper o beijo, o levei ao encontro do seu carro, encostando o seu corpo no capô. Gemi entre seus lábios e ele desceu os beijos para o meu pescoço.

Voltou a beijar os meus lábios e eu comecei a desfivelar o seu cinto. Quando consegui desabotoar, coloquei a mão dentro da sua calça e ele gemeu entre o beijo.

Parei o beijo e me ajoelhei. Sorri antes de abocanhar o seu membro que já estava duro feito pedra, minha boca deslizava lentamente enquanto eu o olhava.

– Ah... - Gemeu tombando a cabeça para trás.

Aumentei a velocidade, o masturbava enquanto chupava e não parava de encará-lo - A quanto tempo eu esperei por isso.

Fez um rabo de cavalo em meus cabelos e começou a me estocar rápido, o que me fez ficar sem fôlego algumas vezes.

Levantei rápidamente e voltei a beija-lo. Ele desceu os beijos para a minha mandíbula e depois para o meu pescoço.

– Tem certeza que quer fazer isso aqui? - Disse sussurrando.

– Não fala nada - Sorri – Só me fode. - Me beijou novamente e me pegou no colo, desta vez o meu corpo estava sobre o capô do carro.

Desceu os beijos por minha clavícula e alcançou os meus seios, chupando e mordiscando, me fazendo gemer de prazer. Não sabia explicar o que eu estava sentindo naquele momento, só queria que ele fosse infinito.

Me fez deitar completamente e começou a desabotoar a sua camisa. Como eu suspeitei, o seu corpo era exatamente gostoso. Eu mordi o lábio inferior e tirei a minha calcinha. Ele se aproximou e se abaixou, segurando as minhas duas pernas.

Depositou vários selares na minha intimidade. Arfei só de sentir a sua respiração, a tempos não recebia um bom sexo oral. Olhou nos meus olhos e começou a me chupar, os primeiros movimentos eram lentos. Apalpava os meus seios e passeava a sua mão por todo o meu corpo, eu estava delirando.

Gemi alto quando ele introduziu dois dedos, tornando o meu prazer ainda maior.

– Awn.... Connor... Isso - Mordi o lábio inferior e arqueei os costas – Ahhh... - Segurei os seus cabelos entre os dedos. Eu estava perto do meu ápice quando ele parou - Gemi em reprovação.

– Calma senhorita - Sorriu – Eu estou apenas começando - Beijou os meus lábios calmamente e nesse momento eu consegui sentir o meu gosto.

–... - Segurou o meu queixo e intensificou o beijo. Eu precisava daquele homem, eu precisava senti-lo – Por favor...- Disse entre o beijo - Ele me olhou nos olhos – Por favor...

–... - Riu soprado – Eu espero por isso a muito tempo. - Se posicionou na minha entrada

– Por fa... - Não esperou eu terminar a frase e penetrou de uma vez o que me fez perder o ar por alguns segundos. Começou a se mover devagar sem desviar os olhos dos meus.

– Você é uma delícia sabia? - Disse na curvatura do meu pescoço – Quero te foder a noite inteira - Aumentou a velocidade, o que me fez gemer alto.

– Awn Connor... - Arranhei suas costas. – Isso... - Fechei os olhos com força.

A sensação de estar sendo preenchida é maravilhosa.

Elevou o seu tronco e começou a me estocar freneticamente segurando as minhas coxas com força - Tombei a cabeça para trás.

– Ah... - Coloquei as minhas pernas em cima dos seus ombros e ele foi mais fundo – Ahhh.... - Gemi alto, estávamos no meio do nada e eu jamais conseguiria conter o meu prazer.

Parou de me estocar e me virou com brutalidade, apoiando o meu tronco no capô do carro e me deixando com a bunda empinada. Prendeu as minhas mãos para trás com uma das mãos e com a outra, puxava os meus cabelos. Penetrou de uma vez e começou a se movimentar rápido e forte.

O único som que era emitido era o do choque dos nossos corpos e nossos gemidos.

– Ah.... Mais rápido... - Disse quando ele me puxou pelos cabelos e colou minhas costas em seu tórax. Segurando em minha cintura, me estocava cada vez mais. Após algumas estocadas parou e depositou um tapa doloroso porém gostoso na minha bunda.

Me virou novamente para si e me colocou no colo. Apoiei uma das mãos no veículo para não me desequilibrar e ele voltou a me foder com força. Abraçava o seu corpo enquanto sentia o seu pau entrar e sair de mim com uma maestria invejável. O seu pau era grosso e do tamanho perfeito para me levar aos seus. Ele está  conseguindo, o meu limite se aproximava a cada estocada.

– Ahh... Connor... Eu vou - Achei que ele fosse parar mas não foi o que aconteceu. Eu ja não tinha forças para me sustentar, foi aí que ele envolveu um de seus braços em minha cintura e com a mão livre segurou a minha nuca estocando o mais rápido que podia.

Quando cheguei ao meu limite ele não parou... Continuou com as investidas até chegar ao seu ápice.

Ficamos alguns segundos nos encarando e recupendo o fôlego. 

– Nossa... Isso foi... Muito bom - Sorriu e me olhou, eu apenas assenti com os olhos fechados. Não conseguia dizer uma palavra, um mix de sensações estava explodindo dentro de mim.

O que eu acabei de fazer? Transei com um homem que mal conheço. Eu só posso estar maluca.

Mas não posso negar que essa foi a melhor transa da minha vida e que todas as vezes que transei me com o meu noivo não se compara a esta. Por que você faz isso comigo Connor? Você me faz fazer coisas que eu jamais faria... Você é o meu maior pecado.



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