Eu nunca disse que você era um anjo, Junmyeon.
Apesar da sua incrível capacidade de persuasão em poucos minutos de conversa, eu nunca caí na sua lábia.
Eu te conheço.
Você é inconsistente demais, confesse. Eu não vou sustentar a culpa sozinho.
Nós mentimos um para o outro, sim.
Não vou rebater e dizer que não tentei. Mas, você só vale algumas tentativas.
Você sempre acha que está mandando ou que está por cima de tudo, porém, você não é o único envolvido aqui.
Eu também não deveria ter cruzado a linha. Contudo, quando eu abria os olhos e via uma das criaturas mais belas do mundo bem na minha frente, eu realmente me deixava levar. O seu rostinho angelical, o seu sorriso encantador, a sua voz melódica demasiadamente gostosa de se ouvir e um corpinho quase desenhado, me encantava bastante.
Naquelas noites em que passávamos um bom tempo conversando e bebendo na sua balada favorita, eu acreditava ser o melhor período da minha vida. E sempre que eu resolvia encarar a realidade, já estávamos num quarto – ou não – transando como se aquela fosse ser a nossa última foda.
Eu admito, te ouvir gemendo ou gritando o meu nome era simplesmente extasiante. A cada estocada minha, você suplicava por mais força, mais forte, mais fundo ou mais rápido. E dinheiro nenhum poderia me pagar para ter a mesma sensação de gozar dentro de ti. Eu sempre queria de novo e de novo. E você nunca recusou.
Você não conheceu o meu eu real. Nunca tirou um tempo pra mim e nunca teve tempo de me entender.
Portanto, mesmo você sendo um filho da puta,
Eu vou aceitar.
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