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História ANIMALS - A Newtmas Fanfic - XVII - I Can't Lose Control


Escrita por: LadyNewt e DearTommy

Capítulo 18 - XVII - I Can't Lose Control


Point of View of Newton Brodie-Sangster

Acordo com as mãos de Thomas me tocando.

Seus dedos brincam suavemente pelos meus cabelos da nuca e sua respiração quente toca a minha pele. Não ouso virar para traz. Mordo a parte interna da bochecha quando ele desliza sua mão grossa pelas minhas costas, descendo em linha reta pela minha coluna, até chegar no cós da minha calça.

Não fui louco de dormir nu. Já ele...

Agora tenho seus lábios exigentes beijando o lóbulo da minha orelha, lambuzando ela não apenas com sua saliva, mas também com um grunhido manhoso de matar. Eles permanecem ali, tranquilos e suaves até seguirem com malicia uma trilha para logo abaixo da curva do meu pescoço. Fico arrepiado na hora e faço menção em levantar.

- Não ouse sair dessa cama, Blondie. – O’Brien rosna, apertando com firmeza meu quadril, puxando-me de volta para ele.

Sinto seu corpo cada vez mais colado ao meu, me encoxando, sua ereção matinal nada modesta faz pressão contra minhas nádegas e engulo a seco. O moreno afunda com fúria sua boca no na minha nuca, marcando-me mais uma vez.

- Você é meu. – ele chia raspando os dentes contra a minha pele, reivindicando-me. – Cada partícula. Cada curva. Cada centímetro desse corpo é só meu.

O’Brien finca suas unhas na minha cintura, estocando seu membro contra minha bunda, exigente em seus movimentos ritmados de vai em vem. Sou abruptamente jogado de barriga para baixo na cama, tendo seu corpo nu prensando-me por cima. Ele usa um de seus braços para abraçar meu peito, sufocando e dizimando qualquer tentativa em tentar escapar dele.

Oh my Lord!

Retiro com força meu rosto até então enterrado no travesseiro, buscando por uma arfada funda de ar. Meus olhos temerosos sabem que ele me fita, desse modo mantenho eles estáticos, piscando de vem em nunca, reprimindo qualquer reação.

O moreno parece estar se divertindo com a brincadeira, tendo todo meu corpo literalmente na palma da sua mão. Com o braço livre ele arranha minhas costas e mete um tapa na minha bunda, gemendo arrastado a cada bombada firme sobre o tecido da minha calça.

Reparo que meu rosto está virado justamente para o lado do closet todo de espelho. Ali, quietinho em seus braços, sendo exigido que ele me tome da maneira que bem entende, fito toda sua ação sendo refletida pela camada espelhada. Thomas está de olhos fechado, boca parcialmente aberta, um vislumbre de um sorriso brotando no canto dela. Vejo sua traseira corpulenta se mover como uma marola, divertindo-se em punir meu corpo retesado abaixo do seu.

Ele faz uso da força, o que deixa seus músculos bem mais aparentes e saltados. Bíceps, tríceps, costas, pernas, todos eles trabalhando com energia. Estou quase cedendo, tornando tudo mais fácil. Quero gemer com a visão majestosa dele por cima de mim, mas reprimo minha vontade cravando meus dentes com força nos lábios. Ele percebe que aprisiono um rugido no meu peito quando seus olhos castanhos queimam o meu pelo reflexo do espelho e ele flagra meu olhar absorto no seu desempenho.

- Ora! Ora! Ora! – sua mão agora puxa minha nuca com raiva para trás, de encontro a sua boca – Curioso com a minha performance, Blondie? Gosta de olhar? Gosta de ver como fico completamente vulnerável quando tenho você?

Permaneço mudo, com a testa franzida e os olhos cerrados. Minhas mãos se apertaram em punhos sob o lençol, preparando-me para alguma reviravolta vinda dele.

- Olha só do que seremos capazes! – sibila num salto rápido, confirmando a minha tese e me arrastando junto com ele para frente do espelho. Sou içado bruscamente e sigo trôpego – Veja! Olhe só como eu e você ficamos perfeitos juntos. – ele mantem-se atrás de mim, uma mão em meu queixo impõe que eu fite o reflexo dos nossos corpos e a outra desce audaciosa pelo meu peitoral, até que ele a enfia dentro da calça e segura meu membro latejante. Quando faz isso, O’Brien solta um suspiro delicioso.

Tenho meu corpo todo arrepiado, respiração longa e profunda desde o exato instante em que ele tomou meu pau gloriosamente duro em sua mão. Eu sou fraco. Tão fraco que deixo um pouco de pré gozo escorrer entre seus dedos e O’Brien dirige o olhar para mim, memorizando e reverenciando meu corpo.

- Você é lindo. – sussurra friccionando seus dentes na minha mandíbula, tateando meu membro. – E eu quero você, Newt. – implora  - Eu. Quero. Você. – acaricia com firmeza, passando a mão na cabeça do meu pau cada vez que explora todo seu comprimento.

- Thomas... – tento argumentar, frear sua ação. Eu sei que ele pode me fazer gozar somente com palavras.

- Quietinho, Blondie. – ele ri na minha orelha, dando a volta na minha estrutura, ficando frente a frente comigo. Tenho minhas calças arriadas em um golpe rápido – Abra as pernas, Newt. – ordena, mas eu mal reconheço meu próprio nome. Quando as afasto alguns centímetros, meu pau vibra e pulsa com vigor diante de seus olhos.

- Uh... é a visão mais contraditória de todas. Sua cabecinha rosada está implorando por uma chupada, mas o dono dela morre de medo das consequências... – fala tão próximo do meu membro que sinto o calor das suas palavras tocar a minha pele sensível. - Vou arriscar. – diz.

O moreno desce lentamente e não espera um segundo sequer para colocar todo o meu pau dentro da sua boca quente e macia, fazendo-me urrar como um lobinho. Desço meus olhos até ele e sua boca, observando sua cabeça subindo e descendo em volta de mim. Thomas me chupa tranquilamente, hora engolindo tudo, hora divertindo-se apenas com a minha glande e seus dedos atrevidos em minha bolas. Quando ele as toca, é como se fosse ao Paraíso e voltasse na velocidade da luz.

O moreno mantém-se compenetrado, devoto as estocadas com sua boca. Agora entendo o que ele quis fazer ao nos colocar de frente para o espelho; a visão desse homem ajoelhado na minha frente, com a cabeça trabalhando entre minhas pernas é a mais perfeita imagem da glória unificada do universo.

- Goze pra mim, Newt. Quero seu leitinho no café da manhã, quero seu gosto doce e inocente no fundo da minha garganta! – ele geme manhoso afastando-se de mim, com um pequeno fio do meu pré gozo grudado entre seus lábios.

Oh, puta merda!

Estou quase lá, quase atingindo um orgasmo entre os lábios do moreno. Os movimentos aumentam, meu corpo passa a formigar.

Caralho, Thomas. Não pare!

Sua língua grossa desliza por todo o meu pênis até minhas bolas, deixando-me muito mais que sensível. Estou sedento para fode-lo. Minhas mãos até então tímidas e inexperientes agarram seus cabelos, movo meu quadril para frente, prevalecendo a minha própria vontade em busca de contato.  Meto gostoso, estocando até o fundo, fodendo sua boca quente como se fosse um animal encarcerado em busca de libertação. Perco o controle da minha respiração. Perco o controle das minhas pernas. Perco o controle dos meus atos, da minha consciência. Perco o controle da minha própria vida e explodo dentro dele, revirando os olhos e murmurando qualquer porra entre meus lábios trêmulos.

Thomas agarra minhas nádegas e manda ainda mais meu membro para dentro. A sensação dos jatos saindo naquele orifício quentinho e aconchegante é infinitas vezes melhor do que qualquer coisa que já experimentei na vida.

Quando o moreno me solta, desabo em seus braços, ofegante.

- Como eu suspeitava! – ele diz espirituoso, lambendo um resquício da minha porra nos seus lábios – Você não é somente doce. Você é saboroso pra caralho. – ele sustenta meu pescoço com seus dedos longos e me beija, fazendo-me provar o gosto do meu orgasmo entre sua língua. 

Não tenho forças para protestar e ele percebe isso. Sem quebrar o beijo O’Brien me deita novamente na cama e afaga meus cabelos com carinho.

- Estou orgulhoso de você, garotinho. – sorri satisfeito, ajeitado meu travesseiro e cobrindo meu corpo - Foi um bom começo. Mas isso nada se compara com o que tenho em mente. A noite tem mais. – promete, saindo diretamente para o banheiro.

Ouço o barulho da ducha e um tempo depois ele aparece só de toalha, invadindo diretamente o closet. Corro meus olhos descompromissados pelo seu corpo perfeito. Demora um tempo escolhendo seu terno e acessórios e aparece todo montando em um modelo escuro, altamente fodível.

- Sabe como é, preciso fingir que estou triste pelo seu sequestro. – sorri de lado, ajustando a gravata. Caminha até onde estou estatelado e beija suavemente meus lábios, despedindo-se – Boa diversão hoje, Blondie. A casa é sua. Seu almoço está na geladeira. – dá as costas e parte para a Casa Branca.

Levanto um tempo depois da sua partida e tomo um banho demorado, tentando tirar aquele cheiro da minha pele, mas não tem jeito; onde quer que eu vá, o que quer que eu faça, estarei 100% fadado ao perfume dele em mim. Essa é a maneira que ele me pune e me atormenta quando está ausente. Gostaria de saber o que em Thomas O’Brien me afeta de maneira tão intensa e poderosa, capaz de desvirtuar tudo que sei sobre certo e errado. Seu corpo? Sua voz sexy? O jeito que me trata? Esse zelo excessivo? Sua gana em me possuir? Sinceramente eu não sei, mas há algo dentro dele que me empurra diretamente para um penhasco. Ele não quer me aprisionar, ele quer libertar o animal preso dentro de mim e isso me assusta. Dizem que devemos deixar nossos demônios sempre presos numa coleira. Os meus nunca saíram pra passear, então, não, obrigado, no que depender de mim eles vão continuar dentro da casinha.

Visto uma roupa qualquer e sigo confuso até a cozinha, lembrando do espaço gigantesco e bem decorado que visitei dias e dias atrás. Abro a geladeira analisado o que tem pra comer.

Blergh!

Torço meu nariz para aquele monte de frutas e verduras ridículas e garrafas de suco detox tão bonitninhas e arrumadinhas nas prateleiras. Eu tenho certeza que vou morrer, e será de fome!

Com muito custo encontro algo que me sirva.

Pego ovos, leite, queijo branco, peito de peru, e um bolo - muito provavelmente sem glúten, integral e com uva passas dentro, o que me chega a arrepiar a alma - e corro até a despensa afoito, saindo de lá carregado com cereal brochante, bolachas sem recheio algum e um pote bizarro de mel real blá, blá, blá, que foi feito por uma colmeia fitness na Tanzânia.

Ah, vai cagar Thomas! Você se alimenta de que?

Faço a bagunça do século entre o balcão, a pia e o fogão. Ovos mexidos, panquecas, o tal cereal com leite sem lactose e até suco de laranja fiz e bebi. Me empolguei com um pozinho marrom parecendo achocolatado, mas era só o whey protein do cretino, que me fez cuspir tudo sobre o balcão.

Enfio de tudo um pouco na boca, parece que nunca comi aquilo. Pra mim é um verdadeiro banquete, já que estou faminto e acabo nem ligando para o gosto de dieta, sem a menor intenção de me seduzir. Sendo um inexperiente, mas ainda sim, inteligente conhecedor de quem é Thomas O’Brien, limpo toda a sujeira que fiz, sem deixar uma mísera migalha no chão.

Finalmente tenho o controle das horas brilhando no aparelho da TV. Agora são dez e quinze da manhã. Ótimo horário para uma fuga.

Vou até a porta principal e tento abri-la, soca-la, grito, esperneio, mas ela mantem-se tão rígida como a porra do pau de Thomas quase me comendo hoje cedo. Procuro por um telefone ou o interfone do prédio, mas não os encontro. Estou realmente trancado nesse apartamento, sem chance de fuga.

Já que não posso sair, vou até o sofá e ligo a televisão, desejando fazer o reconhecimento do que tem acontecido no mundo enquanto eu estive afastado dele.

Ligo direto na CNN e não é de se espantar que eles estejam noticiando sobre meu sequestro.

“Não há pistas concretas sobre o caso. A investigação agora aguarda que a única testemunha, Christopher Argent, motorista que prestava serviço na hora do sequestro, recupere-se logo da agressão sofrida e esclareça alguns pontos para as autoridades”.

- Oh meu Deus! – gemo e levo minhas mãos até a boca, mordendo o nó do dedão. – Chris está vivo! Vivo! – não sei se comemoro isso ou se temo pela vida dele. O’Brien seria perfeitamente capaz de invadir o hospital e finalmente terminar de sufoca-lo até a morte. Volto a focar na reportagem.

“O Presidente Janson Sangster e a primeira Dama Ava Paige agradecem o apoio e comoção do povo Americano neste momento extremamente doloroso. Uma vigília de orações foi montada na porta da residência Presidencial.

Observo nas imagens um aglomerado de pessoa depositando velas, cartazes com frases de apoio, algumas flores, fotos minhas e até bichos de pelúcia preso nos portões. Mas minha cara vai no chão com a manchete urgente de novas imagens diretamente da Casa Branca.

“Senhoras e Senhores, com vocês o Presidente dos Estados Unidos da América, Janson Sangster”.

Meu pai entra em rede nacional após ser anunciado por Vince e automaticamente minha barriga queima e sinto uma ânsia absurda em chorar. Papai está bem abatido, com olheiras abaixo dos olhos e um olhar perdido, de desesperança.

“Bom dia, povo Americano. Infelizmente não temos maiores informações sobre o caso. O sentimento de impotência que tenho em minhas mãos é o mesmo quando um jovem é assassinado nas ruas e seu agressor continua impune, é o mesmo quando um pai de família arrisca sua vida no Afeganistão combatendo a violência, é igualmente doloroso quando um de vocês perde um ente querido e aguarda piamente por justiça. Nós merecemos justiça! Todos nós. Medidas estão sendo tomadas em todo o país para fechar o cerco contra esses marginais. Vamos combater a violência co...”

Papai continua seu discurso sobre direitos humanos, apresentando novas propostas de leis que devem ser votadas em breve no senado. A câmera o filma em tempo integral. Vez ou outra mostra algum jornalista com suas massacrantes perguntas e me espanto em ver a sala de imprensa com gente saindo pelas paredes.

“Nessa hora tão escura, triste e sombria para nossa família, peço que continuem mantendo suas preces pelo meu filho. Isso significa muito para nós. Muito para minha amada esposa. Eu não descansarei até encontra-lo, custe o que custar.”

Ele finaliza com firmeza, sendo massacrado por flashes e alguns repórteres agitados, exigindo mais perguntas, num reboliço sem fim. Meu coração dispara ao ver minha mãe abraça-lo. Igualmente abalada, Ava perdeu o restante do brilho que tinha no olhar e está aos prantos, pouco se fodendo para pose. Alguns jornalistas avançam sobre eles ao final do palco. Avisto Derek no meio da confusão agarrando no mínimo uns três pelo pescoço, enquanto..

Puta que pariu! Filho da mãe!

O’Brien junta-se ao meu pai, afastando ele do escarcéu e afagando suas costas com alguns tapinhas de leve, atuando e principalmente manipulando minha família inteira. Percebo um sorriso fraco de confiança vindo de Janson. Ele atinge a face de Thomas, que numa hora dessa deve estar rugindo internamente, vitorioso por me ter em seu poder e ainda por cima sair ileso desse circo todo, com a cara mais dissimulada possível. Quem vai desconfiar dele? Quem? Tudo nele é convidativo demais, encantador demais, seguro demais.

- Eu ficarei bem, pai. Não se preocupe... – prometo num monólogo durante o restante do dia, tentando varrer de mim as imagens de O’Brien e meu descontrole de hoje cedo.

Mudo de canal e passo o dia entre Bob Esponja, The Thunderbirds Are Go e qualquer tranqueira animada para evaporar as vibrações do meu membro exigente, implorando por mais um boquete daqueles.



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