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História Anjos e Demônios - Eles já estavam mortos.


Escrita por: tinimyeon

Notas do Autor


Olá galera! Mais um capítulo saindo do forno prontinho para vocês!
Espero que vocês gostem, fiz com bastante dedicação.
OUVI UM AMÉM? CAPÍTULO COM 2 MIL PALAVRAS EBA
A edit do capítulo não teve nada relacionado ao conteúdo, só vi fotos fofas e fiz uma montagem *-*
Queria agradecer aos favoritos e comentários positivos do capítulo anterior, amo todos e adoro ler o que vocês acharam!
Boa leitura! ><

Capítulo 17 - Eles já estavam mortos.


Fanfic / Fanfiction Anjos e Demônios - Eles já estavam mortos.

Park Jimin.

Nos sentamos ofegantes na calçada gélida da avenida. Não havia mais sirenes ecoando nas ruas e em nossos ouvidos, pelo contrário, o som estava indo em outra direção, talvez tivéssemos despistados os policiais daqui. Nos entreolhamos e foi o momento de perceber que Namjoon e Taehyung não estavam conosco.

- Ah não... – Reclamei, colocando minhas mãos sob meu rosto, cansado. – Por que não poderíamos apenas voltar para a nossa casa? Quando foi que eles sumiram? Eles estavam bem atrás de nós! – Exclamei, obviamente frustrado.

- E temos alguma casa? – Jungkook perguntou rindo baixo e triste, era evidente que ele tinha saudade de seus pais. Suspirou e se aproximou de mim, passando um braço pelo meu pescoço. – Deveríamos começar a procurá-los. Antes que fiquem muito distantes de nós. Isso pode prejudicar na nossa busca de achar eles.

- Acho que há muitas prisões por aqui. – Yoongi comentou, fazendo-nos ficar pensativos em relação a isso. – Espera... Taehyung ou Namjoon levaram os celulares?

- Sim... – Wendy disse. – Isso significa que eles têm o GPS ativado... certo? – A garota sugeriu, entendendo o que o namorado queria dizer. – Podemos rastrear.

- Não temos sinal, nossos celulares são construídos diferentes. – Hoseok falou enquanto mostrava seu celular desconectado dos sinais, estragando nosso fio de esperança.

Ficamos sem saber o que fazer. Num silêncio desconcertante para todos.

- Primeiro precisamos saber onde estamos. – Disse, e os outros concordaram. Começamos a vagar pela rua, em busca de alguma placa que nos faça descobrir em que local estávamos.

Paramos em frente a uma placa que estava escrito Welcome to Seoul, Coréia do Sul. É como se tudo que tivesse no nosso Mundo tivesse no deles. Até mesmo os lugares. Apesar das bases serem mais importantes que os países no nosso mundo, onde moramos também é Coréia do Sul.

- Acha que os encontraremos logo? – Jungkook faz uma pergunta retórica para nós enquanto olhamos para a placa. Coloca uma de suas mãos no bolso da calça jeans escura e suspira pensativo.

- Precisamos ir. – Seok diz dando de ombros, não querendo responder. Provavelmente está muito preocupado com Namjoon. Todos nós estávamos, mas acho que Jin principalmente, por ele ser o mais preocupado com outros entre nós, e também pelo fato de serem namorados. – Eu observei, e a sirene estava indo naquela direção. – Ele aponta para esquerda, e com dificuldade pela distância, pudemos ver um prédio de polícia.

- Acho que achamos nossos amigos. – Disse esperançoso e sem esperar, fui até o lugar mostrado por Seokjin.

[...]

- O que você planeja fazer? Arrombar o lugar e pegar os garotos? Acho que isso não dará certo. – Yoongi dizia mil motivos para dar nosso plano de fuga errado. Nos acomodamos atrás de uma árvore grande, impossibilitando que humanos nos vejam. Era perto da delegacia, mas distante para intrometidos.

O pior de tudo é que eu precisava concordar com o Suga, esse plano – que ainda nem estava formado – tinha tudo para dar errado. Éramos seis contra uma delegacia inteira de policiais de outro mundo. Acho que o único lado bom desta história, é que o nosso propósito de ter vindo aqui já está cumprido, pelo menos por enquanto. Os humanos pareciam viver normalmente, apesar de roubos que presenciamos e nossos amigos Demônios estarem presos onde não deveriam. E quando acabasse o tempo que temos aqui? Recordo-me de que escutei Namjoon e Jackson conversarem algo sobre que deveríamos estar juntos para que possamos voltar para a nossa dimensão. Não quero nem pensar sobre o que pode acontecer se não estivermos juntos quando essa hora chegar.

E se esse momento já estiver chegando?

- A gente nem sabe se eles estão aqui mesmo. – Hoseok disse negativo, enquanto observava pessoas entrando e saindo do lugar.

- Eles poderiam estar aonde, então? – Perguntei o encarando, para ver se ele tinha alguma teoria em mente. Ele apenas murmurou que não sabia. – Alguém de nós pode entrar lá e denunciar que vimos assaltantes. Tentaríamos arrancar informações deles, para saber se Namjoon e Taehyung estão lá ou não.

- É uma boa ideia. Mas não sei se nossa aparência estaria muito convincentes a eles. Poderiam achar que nós que éramos o assaltantes e... – Wendy foi interrompida por Jungkook, que disse:

- É claro! Wendy, uma garota fofa como você não roubaria. Você poderia entrar lá e nos avisar depois. – Seu plano era bom, sorri assentindo e ele retribuiu, provavelmente feliz por estarmos bem um com o outro. Até mesmo o carrancudo e ciumento, pelo elogio fofa, Yoongi, concordou. Confesso que também fiquei com ciúmes.

A gente ainda não havia tocado no assunto, mas nem com todos estes problemas, eu não consigo parar de pensar na nossa noite juntos. Cada toque, som emitido, tudo ecoava na minha mente, o tempo inteiro. Sentia-me completo de novo. Jeon me fazia sentir emoções tão boas. Nunca poderia esquecê-lo. Nem mesmo se eu apagasse o garoto da minha mente.

Um pouco hesitante, Wendy foi a passos lentos dentro da delegacia. Apenas esperamos, ansiosos pela volta da garota. Nos minutos que ela permaneceu lá dentro, ficamos inventando planos e teorias do que poderia estar acontecendo. Yoongi parecia confiante, dizendo que tudo no final dará certo e que iríamos voltar para casa sem problemas adicionais em nossas vidas.

Isso era o que todos queriam acreditar.

Por algum motivo, essa situação toda me fez lembrar um Demônio que Jungkook matou. Não me lembrei dele por Jeon ter ficado abatido por ter matado alguém, mas sim porque foi o mesmo que disse que minha cabeça estaria valendo muito ultimamente. Não acreditei no começo, mas agora, por essa lembrança ter voltado, sinto-me por uma parte, inseguro. E se realmente quisessem tanto me matar? E se houvesse alguém tentando tramar algo contra mim?

Meu instinto dizia isso. Mas não sei se devo escutar ele.

Talvez seja a parte boa florescendo em mim. Isso agora nem parece tão ruim quanto antes era. Ter me afastado de YoungJae causou mudanças em mim. Porém confiei tanto no meu primo, que acho que é uma das grandes causas que ainda estou nesta vingança.

Mas ao me lembrar do que Jung fez aos meus pais, sinto raiva e vontade de matar qualquer um. Isso foi uma grande injustiça.

- Eles não estão aqui. – Desperto-me de meus devaneios com a voz de Wendy nervosa. – Eles disseram que pegaram dois dos assaltantes, mas... os bandidos – Ela suspirou antes de continuar. – Eles já estavam mortos. Os homens tentaram fugir. Eu vi os corpos e...

- Não precisa terminar, amor. Obrigada por ter feito o possível. – Suga disse, a acalmando com um beijo demorado. Eles se abraçaram e a ruiva parecia muito mais calma.

Senti um pequeno vibrar em meu bolso, estranho... era meu celular, mas se estávamos sem sinal... como consegui receber uma mensagem de um humano? Peguei o objeto que estava no bolso, desbloqueando-o e me surpreendendo com a mensagem.

Ele sabe que estamos aqui. Ele nos pegou; tomem cuidado, enviei a localização para você, Jimin. Ele está voltando.

- N*.

Logo em seguida, recebi outra mensagem, dizendo uma localização. O único motivo por ter acreditado, é que Namjoon e eu havíamos combinado um sinal, nossas iniciais com um asterisco na frente.  Acho que esse sinal serviu de algo.

- Jimin-hyung, o que aconteceu? – Jungkook pergunta, preocupado por ver minha expressão surpresa estampada em minha face.

- Alguém os sequestrou. Alguém que sabe das nossas reais identidades. – Falei, tentando descobrir quem poderia ter feito isso. Meu celular passou de mão em mão, deixando-nos boquiabertos. – A localização fica a 5km daqui. Já estão longe para irmos andando.

- Ainda temos o dinheiro humano. – Hoseok põe suas mãos a mostra, junto com algumas notas. – Podemos pegar algum transporte. Talvez isso seja o suficiente.

- O que fazem aqui a essa hora da noite? São três horas da manhã. – Um homem de uniforme escuro disse, nos levantando um a um. Ele cruzou os braços e nos analisou. – Eu irei dar uma carona a vocês. Espero que não estejam fazendo nada de errado, crianças. Aliás, meu nome é Kim Yugyeom. Sou policial daqui.

- Obrigado... eu acho. – Disse nervoso e me curvei em agradecimento, meus amigos fizeram o mesmo. Olhei os outros que assentiram, decidindo que seria seguro ir com o homem. Ele era policial, nada poderia acontecer de ruim. – O endereço é esse. – Indiquei meu celular e ele pareceu desconfiado.

- É uma fábrica abandonada. – Ele disse enquanto entrávamos em sua viatura espaçosa. – Por que querem ir para este local? – Colocou as mãos no volante, nos observando pelo retrovisor.

- Não temos casa. – Respondi, com o objetivo de inventar algo que seja convincente.

- E seus pais? – Ele perguntou arqueou uma sobrancelha.

- Nos abandonaram.

- Todos vocês? – Yugyeom parecia cada vez mais inseguro de nos levar até o lugar.

- Somos irmãos. – Yoongi se dispôs a falar, e o Kim assentiu um pouco envergonhado, mas compreensivo. Pelo menos ele acreditou. Deu partida e nos levou até o lugar que eu havia dito.

- Obrigada, você nos ajudou bastante, Kim Yugyeom. – Seok disse, enquanto a gente saía do carro, prontos a fazer uma loucura; invadir o lugar.

Ele apenas sorriu curto e foi embora, deixando-nos aflitos e com um medo desconhecido, presente no ambiente. Era um cenário típico de terror. Um lugar abandonado, de madrugada, com amigos sequestrados. Já estou me acostumando com coisas aterrorizantes acontecerem.

Eu e Yoongi fomos os primeiros a tomarem alguma iniciativa, já sabendo que os outros eram os mais medrosos entre nós. Entramos pela porta lateral, um silêncio e breu absoluto dominava os ares. O único som que podia escutar era de nossas respirações e meu batimento cardíaco.

Andávamos sem rumo, as vezes tropeçando em alguns objetos que apareciam no caminho, mas nada grande e que não pudéssemos desviar. Estava de mãos dadas com Jungkook, tentando passar segurança a ele. Mesmo que eu estivesse nervoso, não poderia deixar isso explicito ao garoto, sabia que o mesmo era muito mais sensível que eu, por isso tenho a sensação que deveria protegê-lo sempre. Talvez isso seja efeitos de estar apaixonado por Jeon Jungkook.

Quando menos esperávamos, uma luz se acendeu em nossa direção, revelando que estávamos presentes no lugar. Não conseguíamos enxergar muito mais que nós mesmos, por conta da luz forte que batia em nossos olhos. Outro flash foi aceso e pudemos ver Namjoon e Taehyung amarrados e sentados um do lado do outro. Continham mordaças em suas bocas, mas suplicavam por socorro. Estavam desesperados. Ficamos sem reação. Havia cortes não tão profundos ao redor de seus corpos, roxos e ferimentos. Meu peito se apertou.

- Parece que já viu nossos prisioneiros. – A voz surgiu de trás de nós. Era Jung. Como eu queria matá-lo neste mesmo instante. Por ter feito tudo, matado meus pais, feito-me sofrer, ferido meus amigos... Como ele sabia que nós estávamos aqui? – Quer se juntar a eles, Park Jimin?

- Seu idiota. – Disse e me virei para encará-lo, em quanto os outros foram ajudar os garotos, menos Jungkook, que ainda segurava minha mão firmemente. – Acha que sairá impune? Eu vou te matar, rasgar sua garganta, quebrar seus ossos, porque eu te odeio mais que tudo.

- Não precisa deste ódio todo. – Jung debochou e começou a vir calmamente até nós. – Você pensa que pode proteger seus amigos. Mas por favor, se poupe! Não conseguiu proteger seus pais, seus amigos, logo não poderá proteger seu querido namorado... – E dito isso passou sua mão pela face de Jeon, que logo foi tirada pelo mesmo, lançando-o um olhar que metralhava Jung. – E por fim, não protegerá você mesmo.

- Você é um lixo. Merece morrer, e vai. – Falei com amargura e desferi um soco em sua barriga, fazendo-o cambalear para trás.

- Acho que não hoje. – Ele deu um sorriso nojento e sumiu na escuridão, logo pude escutar seus passos rápidos para fora do lugar. Pensei em ir atrás, mas, Jungkook sentiu isso e me aconselhou:

- Não vale a pena ir atrás, dele. Não agora. – Ele segurou meu braço e me levou até os garotos, que me abraçaram e se desculparam.

- Não precisa se desculpar, eu irei proteger vocês daquele babaca. – Suspirei, com raiva. – Como você mandou a mensagem?

- Ele me forçou. – Namjoon disse, recebendo um carinho de Jin. – Me desculpe, novamente. Deveria ser forte.

- E você foi. Ele irá pagar.

Mas depois, eu irei atrás dele, não há dúvidas disso.

Irei matar Jung com as minhas próprias mãos. 


Notas Finais


Sim, ele estava por trás de tudo isso. Hehe, muitas emoções!
YEAH, KIM YUGYEOM, MOZÃO APARECEU! Cada vez mais, outros integrantes do Got7 brotam na história hehe
Desculpem qualquer erro!
Se puderem, deixem um comentário dizendo o que acharam <3
Obrigada por ler, até o próximo!


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