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História Anne With Ann "E" - Para sempre ( EM REVISÃO ) - Capítulo 12


Escrita por: CarolMirandaS2

Notas do Autor


Bem vindos a mais um capítulo leitores!!!!♥️✨ Obrigada por favoritarem isso me deixa muito feliz. E obrigada por lerem darem suas opiniões isso me incentiva e me faz melhorar o enredo.
O cap está fofo demais hoje até eu que sou meio "azeda"em relação a eles gostei kkkkkkkkk espero que gostem também. Boa leitura ♥️.

Capítulo 12 - Capítulo 12


Fanfic / Fanfiction Anne With Ann "E" - Para sempre ( EM REVISÃO ) - Capítulo 12


Diana olhou para os dois lados do imenso corredor dos dormitórios do Queen's, Anne estava na sua frente de costas fechando a fivela dourada da capa de couro do seu caderno de anotações. Estavam voltando para o quarto com a desculpa de pegar os materiais da próxima aula.

Ruby sem ser notada por ela acenou para Diana aparecendo por trás da parede. Sem aviso ela puxou a mão de Anne a arrastando corredor a fora .

Confusa e incomodada perguntou;

_ Diana! Para onde está nos levando?! Ficou louca?! Pare..

Foi interrompida, Ruby tapou sua boca e fez sinal para que ficasse quieta.

Anne entendeu a mensagem e só então reparou que tinha sido guiada para dentro da biblioteca vazia nessse horário.

Elas entraram e fecharam a porta, Ruby ficou de vigia e Diana se sentou alisando os amassados das barras do vestido ;

_, Escute, nós concordamos em te ajudar a fugir do Campus. 

_ Mas como... - interrompeu Anne.

_ Quieta!_ ralhou Ruby.

Diana continuou a falar:

_ O plano é o seguinte: logo será nosso horário de almoço, Prissy pegou a chave que tranca os portões dos fundos onde o zelador mora e dá direto pra fora. Ruby vai jogar sua mala pelo muro durante o descanso, não se esqueça do dinheiro das passagens, quando estiverem todos no pátio, você só precisa destrancar o portão e deixar a chave no trinco enquanto eu vigio, depois eu mesma me encarrego de devolver quando o zelador não estiver olhando.

O rosto de Anne se iluminou, parecia um plano sem falhas , vibrando ela disse:

_ Oh Meninas! Isso é perfeito, muito obrigada.

Dessa vez Ruby se pronunciou:

_ Não agradeça ainda, A próxima parte vai depender de você Anne! Você deve pegar o trem da linha dois até o final, conseguir uma boa desculpa para entrar na fazenda e procurar a pesquisa de Gilbert, por isso fique atenta aos horários em que ele não está em casa. O que não vai ser difícil, por que estamos na época da colheita de maçãs , ele deve estar ocupado. Se conseguir essa parte, você deve ir a casa de campo onde os reitores da universidade estão hospedados e pedir para falar com eles.

Anne ouvia tudo atentamente , mas por pouco não ficava tonta com tanta informação. Entrar na fazenda dos Blythe não seria difícil, ela era conhecida de Sebastian e Delphine a adorava.

Mas por um momento ficou preocupada, ela ia ficar fora por no mínimo dois dias até conseguir fazer tudo. Diana, Ruby e Prissy poderiam se meter em problemas por ajuda-la a fugir.

Apreensiva perguntou:

_ Mas os professores vão dar por falta de mim, o que vamos fazer? Não quero que se prejudiquem!

Terminou ela com sinceridade, Diana sorriu e respondeu:

_ Não se preocupe ! Pensamos nisso também, Prissy vai responder a chamada por você , ela é a aluna mais quieta e os professores não se importam de verdade. Vai ser como se estivesse na sala. Já que ela não vai poder fazer isso para sempre, combinamos que amanhã cedo vou inventar que você acordou indisposta. Mas podemos sustentar essa situação por no mínimo dois dias, entendeu?

Anne anuiu com a cabeça feliz demais para dizer algo.

Ruby enrolou uma mecha loira entre os dedos e disse :

_ É tanta adrenalina que me sinto uma criminosa.

As três riram e se abraçaram. Anne teve a certeza de que tinha as melhores amigas do mundo.

Mais tarde, antes de destrancar o portão de ferro , Diana a lembrou pela última vez:

_ Não se esqueça , a linha dois até o final.

Anne que vestia as suas luvas de renda , fez sinal de entendimento e apanhou sua sombrinha repetindo a afirmação na mente. Virando as costas Diana a chamou uma última vez, ela pensando que tinha esquecido algo se voltou para trás:

_, Ei!

_,O que?!

_ Boa sorte!

Anne só teve tempo de sorrir e murmurar um "Obrigada". 

.

.

.

Sebastian estava alimentando Delphine, com a ajuda da senhorita Stacy. Os dois riam da carinha suja da pequena, quando Gilbert entrou porta a dentro tão frustrado que jogou a sua boina no sofá se esquecendo de cumprimentar a visita.

Senhorita Stacy, divertida como sempre disse :

_ Bom dia para você também, Gilbert.

Ele vermelho de vergonha, respondeu:

_ Senhorita Stacy. Perdão eu estava distraído.

_ Sem problemas! _, ela sorriu para o ex aluno. _ Eu adoraria ficar mais , mas infelizmente tenho outro compromisso.

Sebastian se levantou de prontidão e disse :

_ Eu te acompanho até a porta.

A mulher sorriu sem jeito e na saída se inclinou e beijou a sua bochecha desaparecendo pela porta logo em seguida.

Sebastian voltou para dentro suspirando e recebendo um olhar interrogativo de Gilbert:

_ Você e ela estão... Digo, são...

_ Ei! Não diga bobagens, eu a respeito muito, é uma grande amiga.

Gilbert fingiu acreditar sorrindo com uma expressão maliciosa, Sebastian revirou os olhos e comentou:

_ Você chegou soltando fogo pelas ventas, não quer me contar o que houve?

Gilbert se sentou na mesa apoiando o braço musculoso sobre o encosto da cadeira sem saber por onde começar, por fim contou o ocorrido no chá ao amigo. Confessou que no momento o que mais o preocupava não era sua situação com a namorada e sim se conseguiria voltar para Toronto ou não, ou mesmo conseguir uma bolsa nova em outro lugar pois as opções eram escassas.

A medicina era um sonho, um sonho do qual ele não queria abrir mão.

Sebastian ouviu o relato um tanto surpreso:

_ Então Anne exagerou na bebida? Parece que o guerreiro Blythe perdeu mais uma vez para uma moça. Pelo menos ela conseguiu ficar de pé mais meia hora antes de vomitar que nem você.

Riu se lembrando de quando Gilbert era mais jovem e insistiu para tomar uma bebida forte. Logo em seguida, vomitou na porta do bar mal o líquido entrou garganta a dentro.

O rapaz retrucou;

_, Isso não tem graça Bash.

Agora um pouco mais sério Sebastian observou:

_ Sabe Gilbert? Eu gosto muito dela, não só por que deu jeito em você, ela é uma boa menina. Isso foi realmente estranho, Anne não parece do tipo ciumenta. Mas de uma parte eu sou obrigado a discordar, não acho que ela seja uma egoísta. Ciumenta talvez, mas não egoísta, que eu me lembre ela foi uma das únicas pessoas da qui de Avonlea a te mandar cartas quando estávamos no navio.

Gilbert analisou com cuidado, talvez realmente estivesse sendo um pouco duro ao dizer isso. Logo sua mente voltou ao fim de tarde em que Anne foi procurá-lo para pedir desculpas e ele gritou com ela.

Sentiu uma onda de arrependimento, mas ainda estava bem chateado pelo episódio.

Perturbado, Gilbert bagunçou os cachos castanhos com a mão e foi em direção a porta:

_ Vou ver como andam as macieiras Bash , talvez eu volte pro jantar.

A vida no campo era quase um refúgio , como sempre ele aliviava tensões emocionais em esforço físico.

Sebastian não questionou mais, não sabia todas as versões dos fatos , e simplesmente deixou que ele fosse. Pegou Delphine nos braços e levou para dentro risonho retirando o babador grudento:

_ Ei , parece que temos uma porquinha não? Vamos, vou limpar você.

.

.

.

A tarde transcorreu tranquila na fazenda, agora limpa , Delphine se punha de pé  devagarinho levantando e caindo ora aparada pelo pai que segurava os gordos bracinhos no quintal da propriedade.

Distraidos , foram cumprimentado por uma voz amigável :

_ Sebastian! Que bom te ver de novo!

Era Anne, estava um pouco vermelha pelo sol que queimava sua face desprotegida. Segurava o chapéu em uma mão e sua sombrinha fechada na outra. 

Sebastian cumprimentou de volta amigável:

_ Veja se não é a menina Cuntbhert! Quanto tempo, o que faz por aqui?

_ Vim ver Gilbert! - mentiu, _ Ele está?

Bash não sabia, Anne se abaixou e cumprimentou Delphine que estendeu os bracinhos na sua direção risonha.

Depois de pensar um pouco respondeu:

_ Ele disse que iria ver a colheita, mas já deve estar de volta. Pode entrar se quiser!

Anne agradeceu :

_ Obrigada Sebastian! Não vou demorar.

Seguiu rumo a casa, batendo na porta por precaução, abriu e entrou prendendo a respiração ao notar que estava vazia.

Era agora ou nunca.

 






Notas Finais


Comentem ♥️ obrigada por lerem até aqui ✨


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