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História Another Love - 02 - Harder - Second Week


Escrita por: luhfuck

Notas do Autor


Atenção as datas haha quem lembra delas de The Only Reason? haha

Obs: os erros gramaticais de um certo personagem são propositais.

Obs2: Esse é pequeno, mas se preparem o próximo é enorme. Eu só não quis fazer tudo de uma vez nesse, para não ficar um capítulo corrido.

Obs3: Por favor, lembrem do que eu disse quanto ao Harry usar o nome do Hardin nos esclarecimentos, é importante.

Boa Leitura.

All the love, as always

Lua

Capítulo 4 - 02 - Harder - Second Week


Londres, England - 15 de Agosto,2021

Sete semanas antes

11:00 AM

Daisy

 

— 'corda momeeee — um pequeno ser de dois anos sussurrava sorridente, acariciando meu rosto com mãos gordinhas e me balançando com carinho.

Abri os olhos para as bochechas rosadas e cachos bagunçados a minha frente.

— Bom dia — Sussurrei e dei um beijo leve na testa de Taylor.

— Dia mome —  meu pequeno disse e voltou a acariciar meu rosto com as mãos gordinhas. — eu quer comer — ele disse e sorri ao escutar seu jeito atrapalhado de falar.

—  Onde está o papai? —  Perguntei, me levantando em seguida com Taylor em meu colo. 

— Non sei —  meu pequeno respondeu e gesticulou com as mãos.

  — Tudo bem, então vamos preparar um café maravilhoso pra você —  eu disse e Taylor sorriu dando pequenas palmas com as mãos gordinhas. 

Desci para cozinha com meu filho ainda nos braços, o coloquei sentado em sua cadeirinha, próxima ao balcão da cozinha e da tv. Liguei no canal de desenhos, e fui preparar o café enquanto isso. Era estranho ele sumir logo quando estávamos nos re-adaptando a Londres. Minha mãe estava doente e fora necessário voltar, mesmo com os protesto de meu marido que amava a cidade de Liverpool. Não pude impedir meus pensamento de perguntarem onde ele estaria. 

Ele sempre é tão presente, sempre fazendo questão de dar beijos de bom dia em Taylor, e a mim com o cheiro de café no ar. Larguei a tigela a qual eu esfriava o mingau favorito de Taylor, e encarei o calendário grudado na parede da cozinha.

Agosto.

Eu deveria saber.

Ele sempre fica distante, perdido e até frio em todos os meses de agosto.

Respirei fundo, e entreguei a tigela a Taylor, o ajudando a comer enquanto beliscava minha salada de frutas.

  — Momee —  Taylor puxou a manga de meu pijama, me tirando de meus pensamentos. Encarei seus olhinhos alegres —  taylor quer ver dinossauros —  ele disse e sorri.

— Você quer ir ver os dinossauros no shopping? —  perguntei e ele assentiu animado. Taylor j' havia visitado a exposição dos dinossauros quarto vezes, mas ainda sim ele era apaixonados pela criaturas enormes expostas lá. E eu não conseguia negar nada a aquele sorriso.

— favorrr — ele disse, sorrindo e piscando os belos olhos pra mim.

— Se comer tomar o café da manhã direitinho, nós vamos —  Eu respondi e ele sorriu animado, voltando  comer com mãos desajeitadas e sujando toda a camiseta.

Depois do café, dei um banho demorado de banheira em Taylor, o deixei brincar com a espuma do sabonete liquido, e com o shampoo cujo vidro tinha formato de carrinhos. Depois de finalmente o tirar da água que já esfriava, e o vestir, me arrumei rapidamente. 

Arrumei as pressas a bolsa, e peguei o celular. Nenhuma ligação ou mensagem.

Maldito Agosto.

Me livrei da raiva que sentia, e peguei Taylor pela mãozinha, o guiando até o carro. O coloquei na cadeirinha do banco de trás verificando o cinto de segurança duas vezes, e depois de colocar meu próprio cinto de segurança finalmente dei partida no carro.

— Musigaaa —     Taylor berrou animado de sua cadeirinha, errando de forma adorável a palavra. O olhei rapidamente, impossibilitada de conter um enorme sorriso e fiz o que me foi pedido. Liguei na rádio que meu marido sempre coloca, e a mesma que Taylor fica alegre e tenta cantar.

Three Days Grace  invadiu o carro e Taylor começou a pular e dar gritinhos de alegria, demonstrando desde cedo que terá o mesmo gosto musical que o pai.

 Durante todo o caminho, escutando a playlist de Three Days Grace que a rádio havia montado, e Taylor não poderia estar mais feliz por isso. Quando o tirei da cadeirinha, fora um sacrifício conter sua animação para ver novamente os dinossauros, por isso mal reparei nas lojas durante o caminho, fomos direto para a área do shopping onde os gigantes estavam expostos.

Peguei Taylor no colo, e encarei sei belo rosto sorridente, seus olhos focados nos dinossauros e seus dentinhos em fase de troca a mostra em um sorriso contagiante. Eu viria aqui todos os dias, só para vê-lo sorrir dessa maneira.

  — Estava com saudades dos seus dinossauros hum ? — perguntei e dei um beijo molhado em sua bochecha.

  — Tava —  ele disse animado, e livrou-se de meus braços, para andar cambaleante e animado para ver os outros dinossauros.

Ficamos assim por uma hora, ou talvez mais. Taylor amava essa exposição, e meu coração doía em antecipação para quando acabasse. 

Ele falava, do jeito dele errando palavras, inventando novas e me deixando confusa as vezes sobre as cores e sobre o que ele havia visto no desenho que tal dinossauro poderia fazer. Eu o escutava com toda atenção, mesmo que não entendesse quase nada do que ele estava explicando.

Mas eu amava ver suas mãos animadas, as bochechas coradas e o sorriso banguelo, assim como sua voz de bebê falando sem parar. 

— Ok, você já me explicou todos os dinossauros, então que tal nós irmos tomar um sorvete agora ? — eu perguntei e seus olhinhos verdes piscaram em minha direção.

— chocoate momme? —  ele perguntou e abraçou minha perna, o peguei no colo e beijei sua testa. 

— Sim meu amor, de chocolate o seu favorito — respondi, e em agradecimento ele me deu beijos molhados durante todo o caminho até a praça de alimentação.

Ao chegar lá, fomos até a sorveteria, escolhi sorvetes de pote para nós dois, tentando evitar que Taylor suje as roupas. Quando peguei os dois potes pequeno, entreguei o de Taylor, e ele segurou com as duas mãos gordinhas.

— Segure bem o sorvete ok? Vamos até aquela mesa ali —  eu disse e apontei em direção a uma mesa de dois lugares vazia próxima a sorveteria. Na mesa ao lado que por centímetros não era grudada na que eu havia apontado estava um casal bem vestido e animado.

— 'kay momme —  Taylor disse e balançou a cabeça. Durante o pequeno caminho até a mesa, ele segurou firme o sorvete com as duas mãos, enquanto eu segurava o meu com uma das mãos, e o segurava pelo braço com a outra. 

Ao chegar na mesa, o sentei na cadeira, que por sorte era alta o suficiente para que meu pequeno conseguisse apoiar seu sorvete na mesa, e puxei minha cadeira até estar ao seu lado.

Taylor nem esperou que eu sentasse para começar a comer seu sorvete. Já na primeira colherada, seu sorriso cresceu e suas bochechas ficaram grudentas de chocolate.

— Momme quando cabar eu pode mais? — ele perguntou pensativo, mexendo em seu sorvete ainda cheio. Sorri e acariciei seu cabelo.

  — Mas você nem acabou esse e já esta pensando em outro ? —  respondi com uma pergunta, ele assentiu com a cabeça. seu sorriso melado de chocolate e logo focou em voltar a devorar o doce.

Balancei a cabeça sorrindo, e finalmente dei uma colherada em meu próprio sorvete quando notei os olhos do casal em Taylor 

A mulher foi a primeira que reparei. Sua beleza era estonteante, quase me deixando tonta e me surpreendi por não ter a notado antes.

Seu cabelo era castanho acobreado, longo e espalhando pelos ombros e costas, a pele brilhante e branca como porcelana, lábios carnudos sem batom, em um tom cor de rosa escuro,nariz fino e empinado, mas o que a deixava ainda mais bela era seus olhos e sobrancelhas. Sua sobrancelhas a deixavam feroz, parecida com uma gata, ou uma onça, ainda mais maquiados em uma combinação de sombra preta e cinza e seus olhos eram azuis. Mas não azul como mar, era uma mistura de céu e as águas azuis parada de um lago. Ela era a mulher mais linda que eu já havia visto, e me senti constrangida por encara-la por tanto tempo quando ela sorriu em minha direção.

O sorriso cheio de dentes brancos e perfeitos a deixando ainda mais bonita.

  — Ele é adorável —  ela disse se referindo a Taylor, e o homem a seu lado concordou. E finalmente o encarei, ele era tão belo quando a mulher. Maxilar marcado, babar por fazer, pele impecável, topete médio e olhos castanhos. Seu sorriso em direção a Taylor me fez voltar o olhar para meu filho, não contendo meu próprio sorrido ao vê-lo distraído com seu sorvete.

  — Ele é viciado em chocolate —  respondi e Taylor se virou para a mulher estonteante.

— Cê quer? — ele ofereceu, mostrando a colher suja de chocolate para ela, que sorriu e abaixou-se até estar na altura de Taylor.

  — Quero, mas só se você provar do meu —  ela disse brincando com ele, e pegou seu sorvete da mesa, o qual eu nem havia reparado que estava ali.

— é que gosto? —  ele perguntou, e ela sorriu com a forma que Taylor falava. Seus olhos brilhavam em sua direção, e por um segundo senti um pontada de ciúmes, mas que logo passou.  

  — O meu é de pistache, você vai adorar, é meu favorito —  ele disse e ofereceu uma colher do sorvete de cor esverdeada a Taylor.

  — é verde — ele disse animado, e logo devorou a colher, ficando sério em seguida enquanto engolia.

— E aí, gostou ? —  E bela mulher perguntou e seu namorado, ou talvez marido pela aliança dourada em seu dedo sorriu.

— Pela cara dele eu acho que não amor —  O homem disse, sua voz carinhosa e olha direcionado a esposa fizeram meu coração doer. Odeio todos os meses de agosto.

— Deixe ele falar Liam —  ela disse sorrindo, e voltou sua atenção para Taylor.

— Eu gosto do sorveti verde,mas chocolate é mais favorito —  ele disse, ela ficou confusa por um tempo, e quando abri a boca para explicar que ele queria dizer que preferia o de chocolate, ela sorriu e acariciou seu cabelo.

— Você tem ração, chocolate é muito melhor, mas fico feliz que tenha gostado do meu favorito —  ela respondeu e ele sorriu, em seguida surpreendendo a nós duas quando pulou nos braços da mulher, a abraçando com carinho.

— Você linda —  ele disse e mexeu no cabelo dela, que não pareceu se importar com o fato dele estar o sujando de chocolate.

— Obrigado, você também é lindo, como um príncipe —  ela respondeu, e olhou em minha direção pedindo permissão antes de o pegar no colo.  — quer ser meu príncipe ? 

Ela perguntou e agarrou sua mãozinha, dando um beijo na mesma. Taylor assentiu, e beijou a bochecha dela. Ela o beijou nas duas bochechas grudentas, e o colocou de volta na cadeira.

  — Obrigado por me deixar pega-lo no colo —  ela disse a mim.

— Ele amou você, e me desculpe por ele ter sujado seu cabelo —  respondi.

— Não se preocupe, valeu a pena pois agora ganhei um príncipe —  ela disse e acariciou o cabelo de Taylor. —  Eu tenho que ir agora, espero não ter atrapalhado seu passeio  ela completou e me encarou com um mini sorriso sincero.

— Não atrapalhou de maneira alguma —  respondi, ela o marido logo se despediram de mim e de Taylor, a ele dando um último beijo, e  logo estavam a caminho da saída da praça de alimentação.

Fiquei a encarando sair a passos confiantes, e desejei ser mais como ela.

Me livrei dos pensamentos e voltei a tomar meu próprio sorvete, observando Taylor.

Quando estava quase terminando, meu celular finalmente tocou, o atendi rapidamente já sabendo quem séria.

  — Oi amor, onde estão você e meu pequeno  ? —  ele disse assim que atendi.

  — Isso tudo é saudade? —  respondi e ri, senti saudade de sua voz nas poucas horas sem ele. —  Oi meu amor, nós viemos novamente a exposição de dinossauros que Taylor ama, e depois viemos tomar sorvete, onde você está?

— Eu estou indo pra casa —  respondeu, soando distante —  Quer que eu vá até aí? Estou bem perto.

Suspirei silenciosamente para a resposta vaga que obtive. Não vou o pressionar.

— Sim, Taylor esta com saudades —  e dito isso meu pequeno grita Daddee, e gesticula para que eu o entregue o celular. Revirei o olhos com um meio sorriso —  ele quer falar com você.

Disse e coloquei o celular na orelha de Taylor. Ele conversou com o pai por uns três minutos, e então disse era minha vez de falar. 

— Estou chegando aí amor, me esperem por favor —  ele disse e desligou. Não que eu esperasse que ele dissesse um ''eu te amo''. Poderia contar em uma mão as vezes que ele havia me dito isso, mas sua despedida rápida me deixou magoada. Odiava quando ele ficava distante dessa maneira. E sempre acontecia nos meses de agosto.

Suspirei e terminei de tomar meu sorvete, em seguida tentei limpar o máximo que pude do chocolate no rosto de Taylor.

Quando Hardin chegou, Taylor pulou em seus braços animado, começando a falar sem parar de como fora ver os dinossauros novamente e do sorvete, e da ''príncipe'' que ele havia conhecido.

  — Nossa então você se divertiu muito não é? —  Ele perguntou e Taylor assentiu sorrindo agarrando-se ao pai em um abraço apertado. 

— Taylor amar papai, taylor sentiu sadadades —  Taylor disse e beijou a bochecha de Hardin, que sorriu em sua direção.

Fingi não notar a tristeza em seus olhos, e o sorriso que não brilhava apesar de ser sincero. 

— Papai também ama Taylor, do tamanho do mundo —  ele disse se aproximou a boca da orelha do pequeno para sussurrar —  eu também senti saudades.

E a pequena cópia de Hardin riu alto e abraçou o pai ainda mais forte.

— Desculpe atrapalhar o amor de vocês —  eu disse a abracei a cintura de Hardin —  mas eu só queria meu beijo, já que não ganhei um hoje de manhã —  eu disse brincando, mas Hardin ficou tenso imediatamente.

Seu sorriso tremeu e seus olhos ficaram ainda mais tristes. Quando virou em minha direção, depositou um beijo rápido em meus lábios em desviou os olhos do meu.

— Desculpe, eu tive que sair pra ir na agência resolver algumas coisas do ensaio de fotos da semana que vem, parece que a modelo tem pouquíssima experiência—  ele disse e começou a caminha com Taylor alegre em seus braços. —  Vamos para casa papai? Assistir desenhos? 

— Sim —  Taylor respondeu animado, e Hardin virou para trás, pegou minha mão e com o outro braço segurou Taylor durante todo o caminho.

— Eu vim de táxi, então se quiser posso dirigir —  ele disse.

— Pode ser —  respondi, e assisti Hardin colocar o filho na cadeirinha, checar o cinto de seguranças dele, e em seguida ir para o banco de motorista. Entrei no carro e depois de colocar o cinto segurei sua mão. — Está tudo bem? — perguntei

  — Sim —  ele respondeu, olhou em meus olhos rapidamente e deu partida no carro.

Segurei um suspiro e prometi a mim mesma que nunca iria pressiona-lo. É assim em todos os meses de agosto, porque achei que dessa vez seria diferente?

Apertei os olhos e encarei o homem que amo concentrado no caminho. 

É só até o fim de agosto, e então ele volta para mim. A distância não é para sempre, ele sempre volta pra mim, carinhoso, atencioso e com olhos brilhantes, combinando com seus sorrisos, beijos quentes e mãos ousadas. 

Vai passar, sempre passa, disse a mim mesma durante todo o caminho. 



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