1. Spirit Fanfics >
  2. Anything For You >
  3. My Heart Beats Too Fast When Im Arround You

História Anything For You - My Heart Beats Too Fast When Im Arround You


Escrita por: CatharinaFontes

Notas do Autor


Amorzinhos, não tenho muita coisa pra dizer hoje. Só mesmo agradecer pelo apoio e tals...
Não esqueçam de comentar seus lindos!!!
Espero que gostem!
Beijos e Boa Leitura!

Capítulo 25 - My Heart Beats Too Fast When Im Arround You


-Amiga, meu cabelo.- Emily murmurou assim que o taxi parou.

-O que?

-Meu cabelo, tá tudo certo?- gesticulou, para reforçar que se referia à sua aparência.

-Você está linda, como sempre.- falei delicada enquanto pagava o taxista.

 Antes que eu pudesse piscar Emily saiu do carro e foi, quase correndo, em direção aos meninos, que nos esperavam do lado de fora da boate.

 Revirei os olhos, abri a porta e me coloquei de pé com calma enquanto agradecia o taxista, que arrancou o carro logo em seguida.

 Arrumei minha saia, respirei fundo, e fui até a galera com o sorriso mais simpático que consegui forjar. Estava escuro, então não consegui reparar muito bem naquela cena, além do fato de que só de saber que Cameron estaria ali eu já ficava constrangida.

 Apenas acenei pra todo mundo, mas Johnson julgou que não era o suficiente.

-Que frieza é essa garota? Por acaso não gosta mais dos seus amigos?- disse se fazendo de ofendido pelo meu humilde "tchauzinho" e me abraçando forte.- É assim que nós fazemos com quem a gente gosta.- ri sem humor e acabei sendo obrigada a abraçar todos eles.

 Quando chegou a vez de Cameron eu engoli seco e o abracei, como se nada tivesse acontecido. Assim que me soltei dele percebi que havia outra pessoa a seu lado. Como estava escuro, só consegui identificar um longo cabelo loiro oxigenado. Olhei para os garotos a espera de que alguém me apresentasse ou dissesse quem era aquele ser.

-Essa é Lisa, minha namorada.- Cameron disse altivo enquanto todos nos observavam com uma expressão desconfortável, já que eles sabiam de boa parte do nosso tórrido relacionamento. Fiquei boquiaberta por um segundo mas resolvi ignorar aquilo, até porque eu sei que ele só estava tentando brincar com os meus sentimentos.

 Estampei o sorriso mais dissimulado do mundo em meu rosto e tentei ser o mais agradável possível com a garota.

-Eu estou tão feliz por vocês!- falei praticamente gritando, segurando as mãos da garota em um gesto "carinhoso", enquanto todos me olhavam com uma expressão de "What?!". Olhei a vadia de cima a baixo.- E eu estou vendo que Cam soube escolher muito bem, você é muito bonita.- Na verdade o que eu queria dizer era: Oxigenada, cara de puta, peito falso, RIDÍCULAAAAA...

-Nossa, obrigada.- a menina falou sem graça e eu passei a odiá-la um pouco menos, apenas por reparar que pelo menos a vagabunda não era espalhafatosa.- Mas eu não sou nada comparada a você.

-Não é mesmo, e é bom que você saiba disso.- eu disse extremamente baixo, apenas para descontar a raiva, de forma que ninguém tivesse chance de escutar.- Vamos entrar? Se vocês não enrolassem tanto eu já estaria dentro daquela boate, bebendo minha décima dose de tequila.- saí andando e levantei meu pulso com a pulseirinha VIP, para que o segurança me deixasse passar.

 Fui direto até o bar e todos vieram atrás de mim, exceto Cameron Dallas e sua nova cocotinha (desculpa pela expressão, mas não achei outra palavra que definisse tão bem). Pedi minha primeira bebida da noite.

-Eu quero aquele negócio...como chama?...aquela bebida que tem tudo misturado...- falei com o garçom, que era extremamente sexy, por sinal.

-Texas Tea?

-Isso mesmo.- respondi e me virei para os meninos, percebendo que Gilinsky me olhava com um tom reprovador.

-Beatrice, você lembra o que aconteceu da última vez que você bebeu isso?!

-Não. E é  aí é que está a beleza da coisa...- falei divertida e ele revirou os olhos rindo.

-Depois que você bater a cabeça na parede e quase sofrer uma hemorragia, como aconteceu da última vez, não conte comigo.

-Me ame menos, Jack Finnegan Gilinsky.- falei, e imediatamente o garçom me entregou o drink. Eu chupei o canudinho, sugando quase o líquido todo de uma vez, o que geralmente já seria o suficiente pra me fazer deitar no chão e cantar Conga La Conga.

 Antes que eu pudesse tomar tudo de uma vez, Matt pegou o copo da minha mão, tirando o canudinho da minha boca.

-Na boa, vocês são muito sem graça.- eu disse fazendo biquinho.

-Pega leve Bea, não dou uma semana pra ele chutar essa menina.- Shawn disse e eu gargalhei.- Além do mais, era pra você ser uma mulher casada agora.

-Sério que vocês acham que eu estou bebendo por causa do babaca? Sério que vocês acreditaram naquela história ridícula de amor de infância com o John? Por favor né? Eu esperava mais de vocês...- com certeza aquilo estava na lista das 10 coisas que eu nunca diria se estivesse sóbria, e eu era oficialmente um perigo para a sociedade depois de uma bebida daquelas. Antes que eu pudesse continuar, Ems voou pra cima de mim e tampou minha boca.

-Esqueçam isso, ela não tá bem.- Emily tentou concertar a situação.

-É verdade, eu não estou bem, e tudo por culpa daquele idiota...- comecei a chorar, e não porque estava bêbada, mas porque  eu tinha me dado conta do que tinha acabado de fazer e percebi que era melhor ficar como a coitada que foi chutada pelo playboyzinho que como a vadia cheia de segredos que mente descaradamente para os amigos.

-Ok, nós vamos dar um desconto porque você não sabe o que está falando, mas amanhã você vai ouvir, mocinha.- Shawn disse, me deixando aliviada por não ter que dar mais explicações naquele estado. O efeito do álcool ia diminuindo bastante conforme o tempo ia passando. Eu só ficava sem noção nos primeiros minutos quando eu bebia algo extremamente forte, depois parece que o álcool exala um pouco e uma parte da minha consciência volta pra mim.

-Eu vou dançar um pouco.- me desvencilhei da mão de Ems, que ainda tapava minha boca, e me enfiei no meio da multidão.

-Nós vamos ficar aqui...se precisar...- ouço Matt gritar de longe e apenas levantei os braços e fiz um "joinha" com as mãos para sinalizar que havia escutado.

  Fui caminhando em direção ao centro da pista, parei num lugar qualquer e comecei a dançar, deixando todo o estresse de lado.

   Alguns minutos depois senti duas mãos quentes apertarem minha cintura. Me virei e vi que aquelas mãos pertenciam a um verdadeiro Deus grego, forte, bonito, sexy, de olhos extremamente azuis e um cabelo loiro escuro. Mordi meu lábio tentando esconder o desejo.

-Moça, não pude deixar de reparar na sua beleza extraordinária então queria saber se você poderia me fazer o favor de me deixar roubar um beijo...- falou fofo e eu ri, tentando parecer sexy.

 -Primeiro, meu nome é Beatrice.- eu disse divertida estendendo a mão.- E segundo... Por que não?

 -Christopher Banks.- segurou minha mão com força e, antes que eu pudesse piscar, me puxou para um beijo. Por algumas vezes mordia meu lábio inferior e puxava meus cabelos levemente pra trás, fazendo tudo ficar mais interessante.

 Quando o ar faltou, separamos nossos corpos ofegantes.

-Uau, além de bonitinho tem pegada...- falei baixo, limpando os cantos da minha boca, que com certeza deviam estar borrados de batom.

 Christopher me olhava com um sorriso convidativo, e eu definitivamente queria mais.

 Ele me pegou delicadamente pela mão e me conduziu até o lado de fora da boate.

-Vem! Aqui fora nós vamos poder conversar melhor...

-Conversar? Serio que você quer conversar?- sorri sedutora. Agora que não ia rolar casamento nenhum e eu havia descoberto que Cameron era um verda deiro babaca, não havia justificativa para eu não aproveitar aquele momento, até certos limites, é claro.

 Ele me encostou num muro que ficava ao lado da casa noturna, me olhou nos olhos e começou a beijar meu pescoço de uma forma um tanto quanto agressiva, descendo logo depois para a parte superior dos meus seios.

-Eeeei, vai com calma aí garanhão...- tentei o afastar do meu corpo, mas foi em vão, já que ele era muito mais forte do que eu.

-Relaxa gatinha, nós só vamos brincar um pouquinho.- falou de um jeito repugnante, me fazendo perder completamente o encanto inicial por ele.

-Ok, acho que isso não vai rolar, então vamos voltar lá pra dentro.- tentei afasta-lo do meu corpo mais uma vez, mas ele acabou me pressionando ainda mais contra a parede, me deixando um pouco nervosa.- Os homens são mesmo todos iguais...- revirei os olhos, respirei fundo e dei um chute com o joelho que atingiu em cheio sua "zona sensível".

 Ele se contorceu e eu saí andando, mas antes que eu pudesse me afastar, ele, mesmo caído no chão, segurou forte uma de minhas pernas e conseguiu me deter novamente.

-Serio, por favor me deixa ir.- falei impaciente, o subestimando completamente, e sem nenhuma noção do perigo.

 Subitamente, percebo uma força estranha o puxando pra trás e o jogando violentamente no chão.

-Cameron?- (tãaaaaaaao previsível)

-Oi querida, como vai?- falou cínico, enquanto chutava Chris, que se encontrava caído.

-Pra que isso? Eu tinha tudo sobre controle.- falei bufando, sendo orgulhosa demais pra admitir que se ele não tivesse aparecido, as coisas poderiam ter ficado um tanto complicadas para mim.

-É assim que você me agradece? Eu acabei de salvar você de transar com esse cara nojento... Aliás, você já soube escolher melhor quem você pega...- arqueou as sobrancelhas e eu gargalhei.

-Ok, mas agora para, você está machucando ele.- eu disse e ele parou de chutar, julgando que já era o suficiente. Eu já estava perfeitamente acostumada ao jeito diferente que Cameron tinha de resolver as coisas, por isso, não estranhava em vê-lo fazendo aquilo, embora não concordasse.- Espera, cadê a sua adorável acompanhante?

-Beatrice, você sabe que não consegue fingir direito... Eu sei que não gosta da Lisa. E eu também sei que você sabe que eu e ela não temos nada sério.- sorriu vitorioso e colocou um de seus braços em volta do meu corpo.

-Então é assim? Você age comigo como se nada tivesse acontecido e eu não tenho direito nem a uma briguinha?- falei de forma divertida, sem querer deixar aquela situação esquisita.

-Olha, depois de eu ter salvo a sua vida hoje, eu acho que eu mereço ser dispensado da discussão.- disse, me encaminhando de volta para a boate.

-Você não salvou a minha vida, eu podia ter me virado sozinha, como eu sempre faço.- falei, sem dar o braço a torcer.- Mas serio, nós precisamos conversar. Sem cobranças, eu prometo.

-Ok, que seja.- entrelaçou nossas mãos e começamos a caminhar pela rua.

-Bem, eu vou ser direta.- separei nossas mãos, tomei coragem e continuei - Eu sei o que você fez por mim no começo, e gostaria muito de entender porque.- ele me olhou surpreso e eu continuei o encarando com firmeza.

-Bea, do que você está falando?

-Da sua... Cicatriz.- falei calma e um pouco desnorteada.

-Como...- indagou pasmo.

-Minha mãe. Ela me contou como você foi parar nisso... Cam, eu juro que não te entendo, num dia você é um filho da puta, e no outro eu descubro que você...

-Beatrice?- Se colocou de frente pra mim, acariciando minhas bochechas.

-Hum.

-Eu...

-Você o que?

-Você sabe.

-Não, eu não sei. A única coisa que eu sei é que eu não confio em você.


Notas Finais


Opiniõeeeeees Please!!!
Beijinhos
Obs: Lindos, estamos a duas pessoas de atingir os 100 favoritos! \o/
Obs2: Serio, sem comentários, sem próximo cap!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...