História Ao Soar Da Meia-Noite - O que você disse?

Nunca feche os olhos para o mundo, pois há pessoas que precisam do seu olhar. 

Emily P.o.v.s

O Mike tinha me levado para ver o meu irmão, o caminho até lá foi silencioso, eu estava constrangida por nós termos nos beijado. Eu sou muito tímida quando se trata dessas coisas.

- Chegamos Emily! - disse o Mike parando o carro em frente de uma casa muito linda por sinal.

- Uau! - falei quando vi aquela casa. - Ele mora aqui? - perguntei incrédula.

- Sim, ele e mais três amigos. - ele riu da minha cara.

- Bom, obrigada Mike por ter me trazido. - dei uma abraço nele.

- Magina, esse é o meu trabalho por um tempo. - ele riu, e eu acabei rindo também.

Me despedi dele e sai do carro, caminhei até uma grande porta e toquei a campainha. Fique esperando alguém atender, me distrai olhando o belo jardim que aquela mansão tinha.

Até que alguém abriu a porta tirando minha atenção, virei de frente para a pessoa e vi que era um garoto muito lindo. Ele deveria ser um pouco mais velho do que eu.

- O Ryan está? - resolvi perguntar, vi que ele ficou um pouco com raiva ou ouvir minha pergunta.

- Sim está, mas não esta afim de comer nenhuma vadia qualquer como você não okay? Chega de encher o saco e vai caçar um rumo pra tua vida garota. - ele despejou aquilo em minha cara e bateu a porta com força.

Mas o quê? Não acredito que esse filho de uma puta fez isso! Argh ninguém nunca fez isso comigo para ele vim fazer. Quem ele pensa que é?

Eu estava cuspindo fogo, como ele ousa me insultar desse jeito, me chamar de vadia, essa ele passou dos limites.

Toquei a campainha e ninguém atendeu, toquei mais uma vez e nada, toquei mais duas vezes e ele logo abriu furioso.

- O que você quer? - perguntou ele me fuzilando.

- Quem você pensa que é para falar daquele jeito comigo, hein? - avancei para cima dele e comecei a socar ele. - Cretino, desgraçado, infeliz! - bate nele com mais força.

- Sua louca! - gritou ele se afastando. - Para de me bater.

Logo vi que umas pessoas se aproximaram, e um garoto me tirou de cima daquele garoto idiota.

- Que merda tá acontecendo aqui? - seria estranho se eu dissesse que eu conhecia essa voz? Poderia ter passado muito tempo longe do meu irmão mas ainda reconhecia a voz dele.

- Ryan? - perguntei com os olhos lacrimejando.

- Sim. - me olhou confuso.

- Como eu sentir sua falta Ry. - pulei em seu colo chorando de tanta emoção.

- Calma ae… Emy é você? - perguntou ele sem acreditar, como é lerdo. - AH MEU DEUS! EMILY É VOCÊ QUE SAUDADES MANINHA!  

Ryan me pegou no colo e começou a correr de um lado para o outro, me deu até medo.

- Mano pelo amor de Deus, não me diz que essa louca é sua irmã! - falou aquele garoto idiota me olhando com raiva.

- Justin! - gritou o Ryan. - Mais respeito com minha irmã!

         - E que irmã! - falou outro garoto me deixando corada com o comentário.

O Ry olhou para ele furioso, meu Deus depois de muito tempo ainda é ciumento.

- É melhor entrarmos, aqui fora está muito frio. - disse uma senhora muito elegante.

Assentimos e entramos naquela mansão. Segui o Ryan até o sofá e me sentei logo todos sentaram também, menos aquele tal de… acho que é Justin.

- Como você se chama? - perguntou um garoto.

- Me chamo Emily mas podem me chamar de Emy! - respondi sendo simpática.

- Prazer Emy, eu me chamo Chaz, esses são Chris e Justin, e os pais deles Pattie e Jeremy. - ele disse gentilmente, sorri para eles.

- Bom acho melhor deixá los a sós, eles tem muito o que conversar. - disse a Pattie tirando todos da sala.

- Eu to tão feliz que você está aqui, depois que o papai morreu. - ele suspirou. - Eu nem lembrava o que era sorri.

- Sinto muita falta dele. - senti meus olhos lacrimejar.

- Também sinto muita falta dele! - ele me abraçou forte contendo as lagrimas. - Da última vez que vi ele eu era apenas uma criança. Se soubesse que aquela seria a última vez que o veria. - as suas lagrimas já caim descontroladas.

- Queria poder mudar tudo isso, não queria que acabasse assim.

- Eu também pequena, eu também. - disse ele.

Ficamos abraçados por longos minutos, sentindo a dor vindo cada vez mais.

- Papai não iria gostar de nos ver tristes. - ele sorriu, aquele sorriso que só ele tem. - Temos que seguir em frente.

- Ele está em um lugar melhor agora. - limpei minhas lagrimas e me levantei do sofá. - Já está tarde Ry eu preciso ir.

- De jeito nenhum, você vai dormir aqui.

Não achei uma boa ideia, mas só foi olhar a carinha dele que mudei de ideia na mesma da hora.

- Tá bom eu durmo aqui. - disse derrotada.

- Eba! - gritou ele me fazendo rir. - Meninos venham aqui.

Não demorou muitos e os meninos desceram as escadas correndo, já vi que a noite vai ser longa.

- Cessão de filmes? - perguntou Ryan para os meninos.

- Só se for agora! - gritaram os três.

Estávamos todos assistindo, menos os pais do Justin que já tinham ido embora. Ficamos os cinco assistindo filmes de terror.

Odeio esse tipo de filme sempre morro de medo quando assisto, e dessa vez não foi diferente. Cada cena assustadora eu gritava fazendo os meninos rirem da minha cara, bando de veados!

Já estava ficando cansada, meu dia foi muito agitado. Logo senti minhas pálpebras pesaram… e eu definitivamente apaguei.

(...)

Acordei com o corpo dolorido, com certeza por eu ter dormido de mal jeito. Tentei levantar com cuidado para não acordar o Ryan que estava praticamente em cima de mim.

- Meu pai como você é gordo. - afastei ele com muito mais cuidado e finalmente conseguir levantar.

Caminhei até a cozinha estava morrendo de sede, a casa toda estava silenciosa. Provavelmente os meninos ainda não tinham acordado.

Cheguei na cozinha abrir a geladeira botando um pouco de água no copo. Até que eu ouvir um barulho e me virei assustada… o que foi um erro, pois o tal do Justin estava na frente e acabei derramando a água em seu corpo, agora todo molhado.

- Mais que merda! - gritou ele me assustando.

- Desculpa eu não queria fazer isso, me desculpa mesmo. - tentei enxugar ele, mas o mesmo é um ignorante e tirou minha mão com brutalidade.

- Droga garota, você é lerda ou o que? - argh ele já estava começando a me irritar.

- Eu já disse que foi sem querer! - falei no mesmo tom que ele.

- Além de vadia é cega! - o que? Eu ouvi direito!

         - O que você disse? - o olhei com ódio. Dessa vez eu mato ele.