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História Apocalipse (Imagine Heejin) - Primeiro dia


Escrita por: ErikaParkLee

Capítulo 1 - Primeiro dia


Fanfic / Fanfiction Apocalipse (Imagine Heejin) - Primeiro dia

Pov Park S/n


2:56 am. Seul, Coréia do Sul.

   Acordo com um barulho estridente vindo do andar de baixo, me levanto rapidamente e pego meu taco de beisebol. Abro a porta e dou de frente com Hani, minha irmã mais nova, ela estava de pijama e com a cara toda amassada, provavelmente acordou com o barulho.

Fiz sinal para que ela ficasse quieta, me coloquei em posição de ataque e comecei a descer os degraus da escada. Chegando na metade da mesma, consegui ver oque tinha feito o barulho. A janela da sala estava quebrada e a porta da frente tinha sido arrombada.

- Vá para o meu quarto e tranque a porta, só abra se eu mandar. - Ela assentiu. - Ligue para o Taehyung. - Após isso a mais nova subiu apressadamente os degraus e se trancou no quarto logo pegando o celular para ligar para o seu vizinho que consequentemente é o melhor amigo das irmãs.

Terminei de descer as escadas e fui andando lentamente pela casa, me aproximei da porta e vi uma trilha de sangue, havia cacos de vidro espalhados por todo o local, passei pelo batente da porta e olhei para a rua.

Estava muito esquisito, a maioria dos postes estavam quebrados e um silêncio ensurdecedor dominava o local, mas logo foi quebrado por um barulho vindo da cozinha.

Gelei. Um arrepio subiu pela minha espinha, fui dominada por um medo e uma adrenalina nunca sentida antes por mim, meu coração parecia querer sair pela boca. Apesar de tudo que estava sentindo eu precisava ser forte, apertei o bastão em minha mão e segui até o cômodo de onde veio o barulho.

Fui me esgueirando pelos cantos até chegar na porta da cozinha, respirei fundo e adentrei devagar.

Estava tudo escuro mas mesmo assim consegui ver uma sombra no canto da parede, ela estava abaixada de costas para mim. Ignorando meu coração que estava estourando a minha caixa torácica, fui até o interruptor e rapidamente acendi a luz.

A coisa se virou para mim e eu paralisei.

Era um homem, parecia ter uns 40 anos. Ele estava coberto de sangue e mastigava alguma coisa.

Quando olhei para trás dele eu vi oque ele estava comendo, senti o vômito na minha garganta. Ele estava comendo o Zac, o gato da minha irmã, e em sua mão segurava uma perna do gatinho.

Quando dei por mim o homem já estava avançando em minha direção, me esquivei dele e corri para o outro lado da cozinha, ele continuava atrás de mim. Eu estava me esquivando dele mas acabo escorregando em algo e caio no chão.

O cara vai para cima de mim e tenta me morder, eu tento o empurrar mas ele é mais forte e quase consegue chegar no meu pescoço, mas é brutalmente arrancado de cima de mim.

Quando levanto o meu olhar vejo quem me salvou, Taehyung, graças a Deus. Tae pega o meu bastão e bate na cabeça do homem fazendo voar sangue para todo lado.

Arregalo os olhos e me encolho no canto da parede. Tae vem até mim e me segura pelos ombros.

- S/n, se acalma! Respira fundo. - Ele fala enquanto faz o processo da respiração me fazendo repetir isso, me acalmo um pouco e ele me lança um pequeno sorriso.

- Vamos para o seu quarto aqui não é seguro. - Ele me puxa para o andar de cima e bate na porta. Hani logo abre após escutar Taehyung chamar.

Entramos no quarto e trancamos a porta, Taehyung me senta na cama e vai até a janela do quarto.

- Mas que porra foi essa? - Falo quebrando o silêncio.

- Eu não sei, isso tá parecendo um filme de terror. - Tae fala ainda olhando pela janela. - Eu acordei com o grito da minha mãe, eu fui até o quarto dela e quando cheguei lá tinha uma coisa dessas mordendo o pescoço dela. -  Taehyung funga baixinho. - Eu avancei nele mas nada adiantava, eu batia nele mas ele parecia nem sentir. Eu peguei um canivete na gaveta da cômoda e enfiei no peito dele mas nada, ele só "morreu " Quando eu o acertei na cabeça. - Seu rosto estava banhado por lágrimas.

- A m-minha mãe.. ela.. - Eu não deixei que ele terminasse, o abracei bem forte e ele desabou nos meus braços. Taehyung não conheceu o pai, a mãe dele o criou sozinha e sempre trabalhou muito para poder os sustentar. Ela era como uma segunda mãe para mim.

Agora vocês devem estar se perguntando onde estão os meus pais, bom, minha mãe faleceu de câncer quando eu era pequena e meu pai é médico e vive no trabalho, ele é um bom pai mesmo não sendo tão presente em nossa vida. Eu e Hani tivemos que aprender a nos virar desde cedo, eu conheci o Taehyung quando nos mudamos para cá após a morte da minha mãe e ele tem cido como um irmão pra mim.

Quando o Taehyung se acalma eu levanto a sua cabeça e lhe dou um sorriso reconfortante em meio às minha lágrimas que insistiram em cair.

- Nós vamos ficar bem. - Ele sorri e Hani se encaixa no nosso meio e nos enlaça em um abraço de urso.

Somos tirados de nosso momento pelo som estrondoso de uma explosão. Rapidamente olhamos espantados pela janela de casa e vimos um carro explodindo e várias pessoas correndo pela rua a até algumas sendo brutalmente mortas e comidas por aquelas coisas.

- Temos que sair daqui. - Falo e eles concordam.

- Peguem tudo que for útil, comidas e oque podermos usar para se defender.

Começamos a correr pela casa pegando tudo oque vamos precisar, me lembro de uma arma que o meu pai tem, ele deixa guardada em seu quarto.

- Hani, Tae vão para a cozinha e peguem toda a comida que conseguirem levar, eu vou buscar uma coisa. - Falo e saio correndo para o quarto do meu pai.

Adentro o cômodo e vou até a cama, levanto o colchão e pego a caixa com a pistola glock 9mm e mais algumas caixas de munição. Coloco parte da munição na mochila e deixo a pistola na barra da calça.

Desço as escadas correndo e vou em direção ao porão, tenho um outro brinquedinho guardado. Abro o cofre com a combinação e  pego o meu  Rifle Anschutz Classic. Um presente do meu padrinho militar. Coloco munição e subo as escadas em direção a cozinha.

Taehyung arregala os olhos ao ver a minha arma e eu sorrio de lado. Hani pegou toda a comida e Taehyung pegou umas facas.

- Para aonde vamos? - Perguntou Hani.

- Eu sei um lugar que é seguro. - Falei e eles me encararam.

- Tem uma fazenda que era da mamãe, ninguém foi mais lá depois da morte dela. O dindo Sehun cuidava de lá, ele é militar, eu aposto que está lotada de armas e sem falar na proteção que ele fez ao redor. - Tae sorri e concorda.

- Mas aonde é isso?

- É fora da cidade, de carro vai levar umas 10 horas. - Eu falo pensativa.

- Mas ninguém aqui tem carteira.

- Eu não tenho carteira, mas isso não quer dizer que não saiba dirigir. - Pisco pra eles.

- Vamos logo então, podemos pegar o carro da minha mãe. - Taehyung fala.

- Espera! - Hani grita nos assustando. - Posso levar umas pessoas? - Ela pergunta timidamente.

- Acho que sim,  quantas pessoas cabem no carro da sua mãe Tae?

- É uma camionete mas da pra levar pessoas a mais na carroceria. - Concordo.

- Tá hani, quem são?

- São minhas amigas, elas moram aqui perto. - Assinto e saimos em direção a casa de Taehyung. A rua está um caos, tem pessoas mortas para todos os lados.

Entramos no carro e dou partida, Hani vai me guiando e logo paramos em frente à casa das amigas dela. Segundo ela, as garotas estariam todas reunidas em uma casa por causa de uma festa do pijama.

- Ok, vamos lá. - Falo destravando a pistola e entregando para Taehyung. - Sabe usar? - Ele assenti.

- Hani, você vai ficar no carro. Tranque as portas e qualquer coisa grita. - Ela ia reclamar mas sou mais rápida e desço do carro.

Taehyung vem logo atrás de mim, escutamos um grito e sem pensar duas vezes, arrombo a porta com o pé e corro para o segundo andar, local de onde veio o grito.

Subimos as escadas e corremos para um quarto que aparentemente elas estão.

A porta está aberta e tem dois "zumbis" como eu e taehyung chamamos. Eu me aproximo de um deles e cravo uma faca em sua cabeça, Tae pega um facão e decapita o outro, as garotas gritam e eu faço sinal de silêncio para elas.

- Calma! Calma! Tá tudo bem, se acalmem. - Eu falo e aos poucos elas vão se acalmando.

Ouvimos um barulho vindo de outro quarto, eu faço sinal para que Taehyung vá olhar, ele assenti e saca a pistola saindo do quarto.

- Nós precisamos ir, arrumem as suas coisas, peguem apenas coisas importantes e o máximo de comida e medicamentos que poderem.

- Espere, nós nem te conhecemos, e o que está acontecendo? - Suspiro sem paciência, quando eu ia responder ouvimos um barulho de vidro quebrando.

- Não temos tempo, eu sou a s/n irmã da Hani, ela me pediu para buscar vocês, eu explico tudo no carro, agora façam oque eu mandei. - Falei e sai do quarto indo para o andar de baixo, dois zumbis tinham entrado na casa, atirei em um e Taehyung apareceu do meu lado e matou o outro.

- Vamos poupar munição, e o barulho do tiro atrai mais deles. - Ele falou e eu assenti.

Logo as meninas desceram as escadas e eu peguei uma mochila para elas encherem de comida.

- Tae, temos um problema. - Estávamos vigiando nas janelas enquanto as garotas pegavam suprimentos.

- O que é?

- Tem muitas pessoas, não vai ter espaço para todo mundo no carro. - Eu falo e ele me olha preocupado.

- Puta merda, e agora?

- Acabamos. - As garotas chegam na sala.

- Temos um problema. - Eu falei na lata.

- O que?

- Não tem espaço no carro pra todo mundo, vamos precisar de outro carro e ainda por cima achar alguém que saiba dirigir.

- Eu sei dirigir. - Uma baixinha fala levantando a mão.

- Beleza, só vamos precisar de um carro.

- Podemos pegar o do meu vizinho, Jungkook. - Fala uma garota com dentes fofinhos, parece um coelho.

- Ok, só vamos logo que essas coisas estão se  aproximando. - Falei o logo todos começamos a correr para a casa do vizinho da garota que eu ainda não sei o nome.

Chegando lá, vimos a porta da frente aberta. Suspiro já perdendo a paciência. Quanto mais demorarmos, pior vai ser.

- Você sabe onde está a chave? - Tae pergunta mais paciente que eu.

Antes que ela fale algo um garoto sai correndo de dentro da casa assustando todo mundo, ele está banhado de sangue.

- Puta que pariu, não faz isso mano eu quase te enchi de chumbo! - Falo abaixando a arma.

- T-tem uma pessoa na m-minha casa! - Ele fala todo embolado, ele está tremendo.

- Calma, estamos ficando sem tempo então vou direto ao ponto. Precisamos do seu carro, a cidade está sendo tomada por essas coisas que entraram na sua casa, nós temos um lugar seguro e você pode vir junto mas precisamos ser RÁPIDOS. - Ele rapidamente assentiu.

- As chaves estão no meu quarto. É no segundo andar primeira porta a esquerda, meu namorado está lá. - Assinto e entro na casa com Taehyung no meu encalço.

Subimos para o outro andar e entramos no quarto de Jungkook, tinha um garoto encolhido no canto do quarto, avisto as chaves.

Pego as mesmas e vou até o garoto com toda a paciência que eu tenho, o pego pelo braço e o arrasto para o andar de baixo, Taehyung arregala os olhos mas não fala nada.

Chegando lá vejo que as garotas já tinham pegado os suprimentos da casa, sorrio pequeno e corro para a garagem, levanto o portão e me deparo com uma van.

- Ótimo, se dividam. Quem vai na van e quem vem comigo. - Elas rapidamente fazem oque peço e eu jogo as chaves para a baixinha. - O meu carro está na frente da casa de vocês, me siga.

- Precisamos abastecer a van. - Jungkook fala.

- Não podemos agora, pelo oque tudo indica a cidade está um caos, eu tenho gasolina extra no carro  me sigam quando chegarmos em um lugar mais afastado abastecemos os veículos.

Todos concordam e eu sigo para o carro com a galera que vai no mesmo.

Chegamos e rapidamente adentramos, algumas garotas sobem na carroceria, logo vejo a van vindo. Dou partida no carro e seguimos para a fazenda.

Hani e as suas amigas se abraçam e soltam gritinhos, logo começando a falar alto e cantar músicas aleatórias.

     Ah cara, essa viagem vai ser longa 😪



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