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História Apocalipse Zumbi - Fairy Tail - Os gritos


Escrita por: Sun_Sophy

Notas do Autor


Então amores, eu sei que eu demorei muuuuito, mas é que eu estava meio sem ideia para essa historia e tentava desenvolver algo bacana na cabeça antes de escrever.

Espero mesmo que vcs gostem o próximo cap sera postado bem mais rápido.

beijão com sorvete de Nutella e boa leitura <33


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Capítulo 2 - Os gritos


Natsu é um jovem magro e musculoso de estatura média, com um tom de pele levemente bronzeado, olhos pretos e cabelos cor de rosa espetados. O mesmo relaxava em sua cama forrada por panos macios enquanto segurava entediadamente um controle preto sempre apertando no botão de mudar de canal. 

Natsu estava a usar uma calça moletom cinza com uma listra vermelha nos lados e dois fios da parte da frente para apertar a calça em seu corpo. Em sua parte de cima, uma regata preta folgada em seu corpo.

O rosado havia acabado de acordar apos uma festa ocorrida na madrugada daquele dia, por isso não tinha vontade alguma de se ver levantado daquela confortável cama de molas. 

—Será que não se passa nada de interessante nas TVs, hoje em dia? – Reclamou se sentindo irritado e entediado. Natsu apenas apertou por uma última vez o botão indo para um canal de notícia, o garoto simplesmente jogou o controle de qualquer maneira em sua cama e então deu uma longa bufada, seguida por uma revirada de olhos.

O rosado desviou sua atenção à repórter da TV, o mesmo deu um curto sorriso de canto ao analisar as curvas da mulher. A mesma tinha lindos cabelos loiros que se mantinham amarrados para trás formando um coque bem armado, por algum motivo Natsu sempre teve atração por loiras.

“ A população se mantem em desespero ao se encontrar em uma crise ainda inexplicável! Os policiais estão recebendo muitas ocorrências sérias!” 

Falou a mulher que Natsu admirava a voz de locutora profissional. O rosado arqueou sua sobrancelha de maneira confusa ao receber aquela noticia intrigante, o mesmo permanecia entediado entretanto, agora podia se dizer que aos poucos se interessava na notícia da TV.

"Estamos alertando para que não saiam de suas casas! Por favor permaneçam em suas residências por segurança!”

A mulher segurava o microfone em sua mão com firmeza, tanta força que sua mão chegava a tremer. Natsu fitou a mulher um pouco mais preocupado com a situação estranha.

De repente um grande estrondo ecoou vindo da TV, o rapaz tomou um curto susto com aquilo porém permaneceu olhando fixamente a direção da televisão. Vários berros foram ouvidos na transmissão, uma fumaça começou a se espalhar pelo lugar e a repórter desviou sua atenção da câmera olhando para a sua direita de maneira aflita. 

Natsu cada vez se via mais aflito e desacreditado. Assim que a mulher olhou para a direita, sua expressão mudou de aflita para desesperada, ela deixou o microfone cair no chão e depois olhou na direção da câmera novamente, ofegante e assustada.

De repente, a câmera começa a balançar para os lados, a imagem da TV se põe a falhar e então a câmera cai no chão, a única coisa que se podia ver era os pés da repórter e seus gritos amedrontados. A mulher some da TV, provavelmente porque tinha corrido de algo, então a transmissão é cortada e toda a Tv fica colorida. 

Natsu permanecia sentado em sua cama, totalmente em choque e inexpressivo, o mesmo segurou com firmeza a coberta da cama fitando a Tv sem sinal.

—O que? — sussurrou perplexo. Natsu esticou seu braço pegando seu celular que estava sobre o chão de seu quarto logo ao lado de sua cama, o rosado olhou para a tela de seu celular logo colocando sua digital, Natsu ignorando todas as suas novas mensagens do WhatsApp apenas abriu seus contatos e então levou seus dedos ao contato de seu pai.

—Droga, Igneel. – Exclamou quando a ligação deu caixa postal, o rosado jogou seu celular sobre sua cama de qualquer maneira, e então levou suas mãos a cabeça ainda se perguntando o que diabos estava acontecendo. Natsu se levantou da cama de maneira aflita calçando sua pantufa preta adulta em um ato rápido e nervoso. 

Quando o Dragneel iria se aproximar de sua porta para sair do quarto, ouviu sua música favorita ecoar pelo quarto, Strike Back. No mesmo momento o rapaz foi em alta velocidade até sua cama logo pegando seu celular atendendo e então levando ao seu ouvido direito. 

 —ALO!—Exclamou com seu coração a mil. O rosado esperou entretanto permaneceu sem nem uma resposta, ele olhou para a tela do celular ao lembrar que nem ao menos havia lido o nome do contato por conta da euforia, logo estranhou quando viu que o número era desconhecido. —Quem é?! – Perguntou aflito. O rosado conseguia ouvir alguns ruídos junto de alguns gritos e algo como explosões agudas.

—Alo, Natsu é você? – perguntou uma voz grossa do outro lado.

—Gray?! Sim, é claro que sou eu! O que está acontecendo, cara? – Natsu se sentiu um pouco mais confortável ao se ver conversando com o seu melhor amigo, porém durou pouco.

 —Não sabemos ao certo... – A ligação muitas vezes falhava ou era interrompida por barulhos estrondosos. –Mas é como nos filmes de zumbis... as pessoas estão se tornan... – Natsu fechou seus olhos com pressão quando um barulho ecoou do outro lado da linha. –...do monstros sem consciência. – Afirmou em um tom deploro e seco. Natsu arregalou seus olhos não acreditando, o rosado no mesmo momento pensou na possibilidade de ser apenas uma brincadeira de mal gosto ou algo parecido, entretanto não, isso não poderia ser algo vago assim. 

 —O-onde você e-está? – Perguntou o rosado sentindo uma vertigem que lhe fez se encostar na cabeceira da cama.

 — Estou em frente a empresa George no bairro Treps. – Afirmou com a voz rouca. Natsu desviou o olhar a TV que permanecia sem sinal, antes de dar um suspiro aceitando a verdade. – Erza, Juvia e Lisanna estão comigo, ainda não conseguimos entrar em contato com a Levy e os outros. – Natsu deu um suspiro aliviado ao saber que mais pessoas conhecidas estavam bem. – Agora não é um momento para se desesperar, estamos em uma parte da cidade que está limpa ainda e sua casa é próximo daqui, talvez o caos não tenha chegado aí ainda. – Gray indagou em um tom incerto antes de voltar a sua áurea firme. – Assim como eu, você sabe muito bem como segurar uma arma, Natsu. Além de também ser bom de briga. Por isso não é hora de desespero, pegue a sua Colt 1911 e venha para cá o mais rápido possível em sua moto. – Gray ordenou tentando transparecer calma. Natsu permanecia em sua cama totalmente atordoado e incerto.

  —Ma-mas – Natsu é cortado. 

— é mais seguro que fiquemos juntos, compreende? – O rosado olhou para os lados pensando, não seria mais prudente permanecer em casa? Não seria melhor tentar entrar em contato com seu pai novamente? Aquilo era totalmente improvável e surreal. Como algo assim poderia acontecer tão de repente sem nem ao menos um aviso? Algo totalmente inacreditável, Natsu ainda se perguntava quando iria acordar desse pesadelo doido.

O rapaz ponderou uma última vez antes de suspirar e então assumir uma áurea séria.

—Okay, estou a caminho. – Afirmou antes de suspender a ligação. Natsu respirou profundamente largando o seu celular e levando suas mãos a sua face, o rosado mordeu fortemente seu lábio inferior. – Caralho...— foi apenas isso que o garoto pôde falar ao meio seu pequeno colapso. 

O Drganeel se levantou da cama um pouco desnorteado, viu sua visão ficar levemente embaçada. Entre passos curtos se aproximou de uma estante ao lado do armário, logo abrindo uma pequena gaveta branca, Natsu ponderando um pouco pegou sua Colt 1911. Uma pistola semiautomática de ação simples, alimentada por carregador. Poderia ser inútil nas mãos de alguém que não sabe usa-la, entretanto é infalível nas mãos de alguém bom e experiente.

 Natsu segurou o cabo de sua Colt com firmeza, o mesmo deslizou seus dedos sobre o ferro levemente gelado da pistola. Por fim o rosado pegou sete carregadores logo os colocando em cima da estante junto da arma, Natsu pegou sua mochila preta karga logo colocando sua arma e outros dentro da mesma. O rosado também pegou seu carregador de celular e o próprio colocando ambos em sua mochila. 

 Por conta da preocupação e do medo, Natsu nem se preocupou em tomar banho, sua higiene pessoal era o menos importante no momento. Ele apenas trocou rapidamente de roupa. O rosado pegou uma camisa branca simples com manga curta, não demorou e o mesmo vestiu um moletom preto pano grosso; dobrou a manga comprida do casado até os cotovelos e por seguida, vestiu uma calça moletom cinza escuro por ser mais confortável para exercícios, e por fim tratou de colocar um tênis de corrida preto e confortável. 

O rapaz sem mais pestanejar pegou sua mochila e saiu de seu quarto logo descendo as escadas, como esperado sua casa estava vazia e por conta do que estava acontecendo, os sentidos de Natsu ficavam sempre em alerta, os passos do mesmo eram hesitantes e cautelosos. O rosado correu para sua cozinha logo abrindo os armários e pegando alguns enlatados e outros, não podia pegar muita coisa mas pegaria o que desse para se alimentar. Se aquilo realmente era real, Natsu não poderia hesitar ou bobear.

O rapaz pegou tudo que pôde e colocou em sua mochila, a mesma estava cheia com quatro mudas de roupa e os mantimentos. Natsu revirou a mochila puxando os carregadores e a colt de dentro, o mesmo guardou ambos no bolso menor e mais acessível para pegar depois.

Por fim o Dragneel correu até sua garagem para pegar sua moto e partir.

Pov’s Lucy

Eu estava braçando o pequeno corpo da garotinha à minha frente, a mesma tremia e chorava em meu ombro expressando toda a sua dor, medo e angustia. Eu queria chorar, mas não podia, não naquele momento, queria passar força para a menor.

—A mi-minha m-mãe. – ela choramingou mais uma vez. Levei minha mão ao seu cabelo azulado e liso, deslizei a palma de minha mão sobre sua cabeça em um ato reconfortante. 

— Tudo ficara bem...— Afirmei fechando meus olhos com pressão e abraçando a menina com mais força.

[ . . . ]

 Meu corpo balançava levemente por conta da rua desastrosa, me encontrava em outra caminhonete, torcia para que nada acontecesse com essa por conta do que ouve com a passada. Aquarius estava sentada à minha frente com sua expressão séria de sempre, desviei o olhar a garotinha chamada Wendy Marvell que sentava-se ao meu lado. Seu corpo ainda estava um pouco ensanguentado mesmo depois de se limpar com um pano, a mesma soluçava algumas vezes e sua expressão fazia meu peito doer. Mesmo sendo uma garota do fundamental, Wendy parecia ter conseguido engolir tudo aquilo bem, diferente de mim que, ridiculamente estou incomodada com meu vestido que também está com um pouco de sangue.

Mas acima de tudo estou realmente preocupada, aquilo ainda não havia entrado em minha cabeça e isso me irritava, eu realmente sou muito infantil. Nunca fui pressionada e quando estou sendo tento amenizar indagando a possibilidade de não ser real.

 Eu queria me preocupar com alguém além de meu pai, Aquarius, Wendy e empregados, só que essa tragédia não havia acontecido apenas para acabar com a humanidade como também para me lembrar que eu não tenho amigos.

 Fiz uma expressão de dor ao lembrar de todas aquelas pessoas, minha garganta ficava seca ao pensar nas mortes e nas dores, isso realmente não devia estar acontecendo.

 De repente a caminhonete parou, senti meu sangue gelar e meu coração se acelerar, estava praticamente clamando a Deus para que nada tivesse acontecido.

—Precisamos sair. – A porta da van foi aberta e eu pôde ver o homem que havia cedido carona para nós, é quem havia salvado a vida de Wendy, seu nome é Scorpio e o mesmo, pelo o que parece tem alguma relação com forças armadas mas não sei ao certo. Aquarius se levantou após tirar seu cinto. 

 —Porque? – perguntou séria, me encolhi ao ouvir aquela pergunta, como é possível a Aquarius falar assim com a pessoa que estava gentilmente nos ajudando?

—Porque eu estou ajudando pessoas feridas. – respondeu sem pestanejar, Aquarius arqueou a sobrancelha ponderando.

— Porque você não vai e nos deixa aqui? – A azulada mais velha falou. Scorpio fitou ela sériamente antes de dar um sorriso de canto que eu realmente estranhei.

 —Sei lá, talvez eu tenha medo de vocês me roubarem. – falou como se fosse algo obvio, no mesmo momento arregalei meus olhos o fitando levemente indignada, como eu poderia roubar algo de alguém? Logo eu que sempre tive tudo? 

Desviei meu olhar a Aquarius, a mesma fitava o bicolor intensamente em uma áurea um tanto que ameaçadora, já conseguia sentir minhas mãos soarem levemente por conta da tensão. De repente a azulada suspirou e então olhou para mim ainda ponderando um pouco. 

— Entedido. – Afirmou levantando a bandeira branca, suspirei aliviada e Wendy apenas encarava o chão totalmente inexpressiva. Levei minha mão ao ombro da menor que no mesmo momento se assustou e me olhou, ela realmente estava tensa mas eu não podia culpa-la, a mesma seria uma tola se não estivesse, uma tola igual a mim. 

 — Não se preocupe, nós vamos ficar bem. – Afirmei fitando a garotinha com olhos acolhedores, ela ainda tinha sua expressão cheia de dor e medo, a mesma balançou a cabeça positivamente, lhe enviei um sorriso antes de tirar meu cinto e me levantar, Wendy fez o mesmo.

 —Nós iremos, mas você terá que me emprestar uma arma de fogo!— Olhei um pouco surpresa para Aquarius, a mesma saiu da caminhonete fitando o homem em um tom superior, saí logo em seguida também. Scorpio arqueou a sobrancelha soltando um sorriso sarcástico.

— E que autoridade toda é essa? – Perguntou em um tom debochado, Aquarius em nem um momento abaixou a áurea superior. Ela levou sua mão a cintura sorrindo também.

 —Eu falo com você da maneira que eu preferir. – afirmou fitando o bicolor intensamente, com um sorriso de canto que ambos compartilhavam ao se encararem. Engoli em seco me sentindo um tanto que isolada, não sei porque mas eu sinto um clima bem romântico saindo deles dois. Só me faltava essa, segurar vela até no apocalipse zumbi, eu mereço.

— Okay. – falou por fim, o bicolor se aproximou da azulada mais velha ficando com seus rostos levemente próximos. – aqui está. – ele colocou uma arma de fogo na frente do peito, não entendo nada sobre armas mas provavelmente essa é melhor que a pistola que Aquarius tem, pelo menos eu espero. – Espero que saiba usar. – ele sorriu de canto novamente, Aquarius sorriu de volta. 

—Melhor do que você imagina. – Pode ter sido impressão mas acho que a Aquarius está jogando seu charme imbatível no bicolor, eu apenas desviei o olhar um pouco constrangida. 

De repente um estrondo invadiu nossos ouvidos, senti Wendy segurar meu vestido por conta do susto, Aquarius e Scorpio no mesmo momento se afastaram e olharam na direção do barulho. A rua onde estávamos não parecia como a de antes, esse lugar aparentava estar bem mais calmo que o outro, entretanto aquele barulho me fez duvidar um pouco.

  —O que foi isso? – perguntou Aquarius aflita, a mesma segurou sua arma com mais firmeza voltando para sua áurea séria de sempre. Engoli em seco ao começar a ouvir vários gritos, droga eu não quero ver aquilo de novo, não quero ver todo aquele sofrimento de novo.


Notas Finais


Então, oq vcs acharam?
se possível comentem e favoritem, isso realmente me ajuda a escrever mais rápido!
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(o)(o)
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