1. Spirit Fanfics >
  2. Aprofundando Laços - NARUHINA >
  3. Sonhos

História Aprofundando Laços - NARUHINA - Sonhos


Escrita por: nhaddicted

Capítulo 10 - Sonhos


Fanfic / Fanfiction Aprofundando Laços - NARUHINA - Sonhos

Acordaram abraçados. Os primeiros raios do sol ainda refulgiam tímidos, tentando quebrar a densa escuridão.
Naruto apertou o braço em volta da cintura de Hinata, colando o nariz em seu cabelo, os olhos cerrados, inspirando profundamente para absorver seu perfume. Abriu os olhos, viu a nuca e ombro desnudos, cor de marfim. Eram convidativos demais para serem ignorados.
- Bom dia!
- Bom dia!
O Uzumaki aproximou os lábios, dando um beijo no pescoço alvo, quase sem encostá-los, realmente. Viu o branco mudar para um belo tom rosáceo e a pele da região arrepiar-se. Adorou a cena. Sua boca desenhou uma trilha de delicados toques ao longo do pescoço e ombro, assistindo, maravilhado, aquela reação se espalhar.
- N-naruto-kun...
Hinata sentia os arrepios na pele e algo a mais em seu interior. Uma sensação estranha em seu ventre. Estava mortificada, porém, não podia negar para si mesma que havia uma pequena porção dentro de si que se deliciava com aquele toque e ansiava por mais.
Enquanto distribuía beijos, ocorreu um pensamento estranho a Naruto. Como seria passar a ponta da língua naquela pele de veludo? Antes, porém, que pudesse dar vazão à imaginação, ouviram um barulho no andar de baixo.
- MANINHA! VOCÊ ESTÁ ACORDADA?
- Não grite, Hanabi! Ainda é muito cedo, deixe sua irmã dormir!
O casal sentou-se na cama, imediatamente. Hinata tinha as mãos na boca, numa tentativa de abafar um grito de horror. Encarou Naruto, que a olhou de volta, branco como papel,  lívido. Ficaram paralisados de medo, por alguns instantes.
- Você precisa ir embora! - Hinata disse, num sussurro. - Conheço a Hanabi, ela vai querer vir aqui...
- Estamos no segundo andar, o que eu faço?!? Pulo a janela? E se seu pai ouvir? - Naruto falou, o mais baixo que pode.
Hinata apenas fez uma expressão desesperada, sem saber o que fazer.
Naruto fechou os olhos, o desespero no rosto dela só estava piorando a situação. Botou a cabeça para funcionar. Ele podia ser bem cabeça oca, mas, em situações de vida ou morte, sempre conseguia pensar em algo para escapar da segunda opção e aquela, com certeza, era uma dessas ocasiões. Abriu os olhos, resolutos. Pôs-se de pé, mordeu o dedo polegar e plantou a palma da mão no chão do quarto, nomeando a técnica, em baixo tom.
- Kuchyiose no jutsu!
Um dos sapos do Monte Myoboku apareceu, tomando quase todo o espaço do quarto. Naruto havia invocado Gama, um sapo que não era tão grande quanto Gamakichi ou Gamatatsu eram atualmente, mas tendo o tamanho suficiente para caber no quarto e servir ao propósito de Naruto naquele momento. E o mais importante: era muito leal à Naruto, como fora a Jiraiya. Executava ordens sem grandes questionamentos.
- Gama, preciso que me tire daqui, ou vou morrer!
O sapo assentiu.
- Thau, Hina, mais tarde a gente se vê!
- Thau... - a garota respondeu, atônita.
Naruto pulou dentro da boca do sapo, sendo engolido pelo mesmo. Em seguida, sumiram.
Bem a tempo, pois, no segundo seguinte, Hanabi entrou, escancarando a porta.
- Oi, maninha! Te acordei com meu grito?
- N-não... quer dizer, s-sim...
Hanabi meneou a cabeça, estreitando os olhos.
- Por que você tá gaguejando?
- P-porque v-você me assustou, oras!

~◇~


Era noite, Naruto havia voltado do distrito Hyuga e preparava-se para dormir. Havia feito uma visita rápida à namorada, ficaram no jardim, conversando. Ela contara que o pai recebera os relatórios dos guardas Hyuga e ANBUs, e a parabenizara por sua responsabilidade, o que claramente queria dizer que ele havia sido informado das "visitas rápidas" do Ninja. Hiashi até havia sido bastante amigável com ele, provavelmente satisfeito com o rapaz bom e respeitoso que era. Opinião, no mínimo, diferente da dos sapos do Monte Myoboku, que declararam, após saberem da história por trás da repentina chegada de Gama e Naruto, que este estava seguindo os passos de seu mestre à perfeição.
Naruto revirou-se por vários minutos na cama. Embora tenha sido uma experiência rápida, dormir com Hinata nos braços, sentindo seu cheiro e seu calor estava demonstrando ser algo bem viciante. Por fim, vencido pelo cansaço, afinal acordara muito cedo, adormeceu.

Estava novamente no quarto de Hinata. Seus lábios continuavam seguindo uma trilha que se iniciava no pescoço da kunoichi e seguia por seu ombro. A pele arrepiando-se, os pelos eriçando-se, o rubor espalhando-se.
- N-naruto-kun...
Gostou das respostas que o corpo dela dava. Gostou de ouvir seu nome naquela voz e jeitinho que só ela chamava. Pousou a mão em seu ombro e desceu a fina alça de sua blusa, para que a mesma não atrapalhasse seu caminho de beijos. Que gosto essa pele macia teria? Questionou-se. Fechou os olhos, para focar apenas em um sentido: paladar. Com a ponta da língua, roçou a tez, fazendo o caminho inverso, lentamente, até atingir o lobo de sua orelha, o qual mordiscou de leve e chupou. Era como imaginava. Seu gosto era tão bom quanto seu perfume. Não. Era ainda melhor.
- N-naru... Ah...
Hinata contorceu-se, apertando os olhos, muito vermelha.
- O seu gosto é delicioso, Hina... - Naruto falou baixo, ao pé do ouvido. - Você gosta de sentir eu te provar?
Hinata continuava de olhos fechados. Após alguma hesitação, assentiu.
- Se você não gosta, eu paro...
Hinata virou-se de frente para o ninja, os olhos baixos.
- E-eu g-gosto... Por favor, c-continue... - Levantou o olhar, ao final da frase, finalmente encarando Naruto.
Aquilo era tudo o que ele precisava ouvir. Agarrou a nuca da garota, pressionando os lábios contra os dela, com fervor. Invadiu sua boca com a língua, chupando e sugando-a, reivindicando aquele território como seu. Desceu a mão pela sua coluna, até à altura do cóccix, apertando sem cuidado. Perdera a noção de força. Hinata retribuía o beijo, agarrando seu pescoço. Naruto chupou seu lábio inferior, carnudo, e mordeu, incapaz de resistir à tamanha suculência. Separaram as bocas, arfando.
Naruto olhou para baixo. Para os intrigantes fartos seios que, pressionados contra seu peito, pulavam do decote. Aquela era a mais nova visão favorita de Naruto. Ele deu um sorriso enviesado. As duas alças da blusa lilás estavam caídas, o que fazia com que boa parte dos volumosos montes estivessem à mostra. O coração do Uzumaki, que já estava acelerado, deu um salto maior ainda, e sentiu uma pressão incomum lá em baixo. Era uma sensação muita estranha. Sentia-se retesado e latejante, precisando de um alívio que não sabia como obter. Concentrou-se na visão do corpo de Hinata. Sua boca salivou. Olhou de volta para os olhos da amada. Ela estava com a boca entreaberta, a respiração errática. Percebeu que ele mesmo estava assim. Encarou novamente o busto saliente e deu vazão ao seu desejo, beijando, lambendo e chupando o colo de Hinata, descendo cada vez mais, à medida que sentia a pressão em sua pélvis aumentar.
Acordou.

Naruto estava ofegante. Piscou várias vezes para se acostumar ao brilho da manhã e tentar entender onde estava e o que estava acontecendo. Aos poucos, percebeu que encontrava-se sozinho, em seu quarto. Já era dia. Havido sido um sonho. Apesar disso, a pressão latejante em seus países baixos persistia. Olhou para baixo. Com um grande susto, viu uma elevação estranha no seu lençol, exatamente na direção de onde vinha a "dor". Temeroso e curioso, ainda tentando reestabelecer a própria respiração, levantou lentamente o tecido, a fim de ver o que estava acontecendo. Para o seu espanto, o seu short estava totalmente esticado. Com o coração acelerado, Naruto puxou o elástico da peça, para ver o que acontecia em seu interior. Com grande surpresa, viu seu membro totalmente ereto e bem maior do que de costume. Devagar, com medo, tocou-o, sentindo-o duro, como um pedaço de madeira. Naruto desesperou-se. Nunca tinha tido um pai ou alguém com quem pudesse conversar sobre certas coisas, então não entendia o que estava acontecendo e não fazia ideia se aquilo voltaria ao normal. Um turbilhão de pensamentos loucos vieram a sua cabeça. E se ele tivesse que sair à rua assim? Viver assim pro resto da vida? Pulou da cama e correu pro banheiro. Tirou a roupa e olhou no espelho. O membro continuava teso, embora, talvez, um pouco menos, Naruto achava. Enfiou-se embaixo do chuveiro. Quem sabe se lavasse, voltaria ao normal? Ligou o chuveiro, deixando a água cair sobre aquela parte. A água estava gelada e pareceu ao ninja que aquilo estava surtindo algum efeito. Resolveu ajudar a lavar com as mãos, porém o toque e o movimento de vai e vem tornaram a faze-lo endurecer, o que o fez desistir da ideia, por hora. Deixou apenas a água cair e esperou. Aos poucos, seu pênis retornou ao estado e tamanho normais, para o seu grande alívio.

O Uzumaki não sabia a quem recorrer. Precisava conversar com alguém, obter uma luz acerca do que estava acontecendo consigo. Se ao menos Jiraiya estivesse vivo... Talvez ele não fosse dar bons conselhos, mas, ao menos, provavelmente saberia explicar o que se passava com o corpo do jovem. Cogitou perguntar a Tsunade ou Sakura, afinal, eram ninjas-médicas e sabiam tudo sobre o funcionamento do corpo humano, mas elas eram mulheres... Não havia a menor possibilidade de ele falar sobre aquilo com uma mulher. A vergonha seria monumental. Pensou em Iruka-sensei, no entanto, ele não parecia a pessoa mais experiente nesse tipo de assunto. Talvez Naruto estivesse com alguma doença, embora não se recordasse de já ter adoecido alguma vez antes. Mas seu palpite era que aquilo tinha haver com seu sonho e os desejos que estavam despertando por Hinata. Então descartou perguntar ao antigo professor da academia. Por exclusão, sua lista parou em Kakashi. Sim, não via outra alternativa no momento. Após sua aula particular no prédio principal, foi até o escritório do Hokage e ofereceu-se para ajudá-lo com a papelada. Kakashi aceitou de bom grado, pois dispensaria Shikamaru mais cedo aquela noite. Temari estava de volta à Aldeia. Suas visitas estavam cada vez mais frequentes.
Naruto passou o resto da tarde e noite concentrado em como abordaria o assunto. Pediu a um Hyuga que estava por ali de passagem que levasse o recado à Hinata de que, naquela noite, não iria poder visitá-la, pois encontrava-se ocupado junto ao Rokudaime. Não deixava de ser verdade, mas havia um motivo a mais para não vê-la. A simples recordação de seu sonho já retesava seus músculos. Não sabia como seu corpo reagiria a proximidade dela. Preferia, primeiro, entender o que estava acontecendo. Perdido em pensamentos, alarmou-se, quando Kakashi chamou seu nome alto.
- NARUTO!
- Hã?!?
- Estava te chamando há algum tempo. Desembucha. O que você quer me falar?
- C-como você sabe que eu quero lhe falar?
- Bom, tirando o fato de que você se ofereceu pra me ajudar espontaneamente, você ficou calado o tempo todo, com essa cara séria, o que, definitivamente, não é nem um pouco normal.
Naruto aproximou-se, sentando na cadeira em frente à mesa do Hokage.
- Sabe, Kakashi-sensei, é que aconteceu um negócio estranho comigo hoje de manhã, e eu tô preocupado com isso...
- Eu sei que vou me arrepender disso, mas prossiga.
- Quando eu acordei, - Naruto aproximou mais a cadeira, olhou para trás, para assegurar-se que a porta estava fechada e inclinou o tronco pra frente, baixando o tom de voz. - o meu, sabe... o meu amigo aqui - disse, apontando para baixo - estava estranho... grande e duro...
- Ok, ok, eu já entendi, não precisa continuar. Você teve algum sonho diferente?
- S-sim... - o mais jovem respondeu, baixando a cabeça e corando.
- Com a Hinata?
- S-sim... Kakashi-sensei, eu tô doente?
Kakashi deu um sorriso, sob a máscara.
- Não, Naruto, você não está doente. Olha, isso é normal. Você tá virando um homem. E essa é uma reação normal do corpo de grande parte dos homens quando pensam no corpo das mulheres.
- Mas como eu faço pra isso parar? Eu tenho medo de acontecer na frente da Hinata!
- É complicado... - Kakashi colocou a mão no queixo, refletindo por um momento, sobre como continuar aquela conversa. - Bom, eu vou fazer o seguinte. Vou te emprestar isso. - e tirou do bolso o seu exemplar de "Jardim dos Amassos", colocando-o sobre a mesa. - Aqui tem tudo o que precisa saber. Foi como eu aprendi.
Naruto encarou o livro. Era chegado o momento de finalmente saber o que o Ero-Sennin aprontara ali. Lentamente, como se aquilo fosse algum tipo de animal peçonhento, aproximou sua mão, até, em fim, segura-lo.
- Naruto, eu espero que cuide bem dele! Não preciso nem dizer o apreço que tenho por esse livro, não é? E lembre-se, isso é só um empréstimo.
Naruto engoliu em seco, assentindo e tirando o livro da mesa, para guardá-lo no bolso.

Deitado na cama, Naruto iniciou a leitura. Conforme avançava nas páginas, mudou de posição várias vezes, até estar sentado, sem conseguir deitar. Aprendeu coisas inimagináveis. A questão é que, ao invés de resolver o problema, só estava o deixando maior, literalmente. Não entendia como Kakashi conseguia ler aquele livro durante os treinos e missões do time 7 sem demonstrar nenhuma "reação". Entrou madrugada adentro na leitura, até o momento que não aguentava mais. Além dos olhos ardendo, seu amigo lá de baixo estava latejando e apertado em suas roupas íntimas, de forma insuportável. Deixou o livro de lado e foi para debaixo do chuveiro mais uma vez. A água gelada ajudou, então ele voltou à cama e se entregou ao sono.

Estavam na cama de Hinata. Naruto beijava seu colo, púrpura. A kunoichi se contorcia a cada toque dos seus lábios, o que só o deixava ainda mais empolgado. Ele a olhou nos olhos, semicerrados. Sua mão, que estava na base da coluna dela, apertou-a mais ainda contra si. Ela soltou um pequeno gemido. Seu hálito fresco atiçou o desejo do ninja de beija-la, porém ele ficou apenas provocando-a, chegando muito perto, porém sem concluir o toque. A mão do Uzumaki foi lentamente subindo, enquanto eles se encaravam. Ora olho no olho, ora olho na boca. A mão atrevida chegou ao destino almejado: o seio direito de Hinata. Ela arregalou os olhos.
- Na-naruto-kun!
Para enfraquecer qualquer protesto, ele finalmente selou seus lábios. O ritmo era cadenciado. Com uma lentidão torturante, Naruto sugava sua língua e lábios. A mão, até então imóvel, iniciou um movimento leve e lento, que acompanhava o ritmo do beijo. Era macio, farto. Sua mão, embora grande, não dava conta de segurar todo o volume. Dava vontade de apertar e, assim, o fez. Sentia novamente seus músculos da região pélvica enrijecerem. Naruto descolou seus lábios. Hinata continuava de olhos fechados, provavelmente com vergonha, a julgar pela cor de sua face. A mão do Uzumaki continuava tocando seu busto, agora alvo também do olhar do ninja. Naruto desejou retirar a barreira de tecido que impedia a visão completa.
- Hina...
- Hã?
- Deixa eu te ver?
- Como?
Naruto rolou, com Hinata nos braços, fazendo com que ela sentasse sobre sua virilha.
- Eu quero ver você... sem essa blusa...
Hinata levou as mãos a boca, surpresa.
- Por favor...
Hinata ficou imóvel, hesitante. Naruto sabia que havia ido longe demais, porém a situação estava nublando seu raciocínio, fazendo-o agir apenas pelo instinto e desejo. O peso da garota sobre si estava praticamente levando-o à loucura. Sua respiração estava completamente descompassada. Para o seu delírio, viu as mãos hesitantes de Hinata descerem lentamente, de sua boca, passando por seu colo, seus seios e, finalmente, parando na barra da sua blusa. Demorou-se lá. Naruto engoliu em seco, as mãos espalmadas nas coxas da amada de cada lado, os olhos sem piscar. Após o que pareceu uma eternidade, Hinata começou a levantar a blusa, devagar. Viu a barriga lisa e firme, o que enviou um espasmo ao seu membro. Ela chegou próximo aos seios. Hesitou mais um momento, até, finalmente, levantar a blusa por completo. Mais espasmos incontroláveis  o assolaram. Ele sentou-se, ainda com ela em seu colo. Admirou-os bem de perto. Perfeitos. Após retirar a blusa, Hinata colocou as mãos sobre a face, a fim de esconder sua vergonha. Com a mão enfaixada, tocou-os. Que sensação era essa?!? Sua boca salivou, como que implorando para fazer parte da brincadeira. Por que não? A ponta da língua tocou um mamilo. Hinata arfou e se contorceu. Sentiu seu pênis vibrar, enlouquecido.
Naruto acordou, dessa vez não apenas duro, mas também melado.


Notas Finais


Se o Terceirão estivesse vivo, estaria tendo a seguinte conversa com o Kakashi nesse momento:
Kakashi: Alguém precisa conversar com o Naruto sobre sexo, né?
Hiruzen: É... Alguém...
Kakashi: Alguém, né?
Hiruzen: É... Alguém...


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...