1. Spirit Fanfics >
  2. Aprofundando Laços - NARUHINA >
  3. Decepção

História Aprofundando Laços - NARUHINA - Decepção


Escrita por: nhaddicted

Notas do Autor


Vocês viram a coisa mais linda que é a nova capa da Fic?!? A responsável por essa lindeza é a incrível @Namikaze_Uzumaki, a quem eu quero agradecer, mais uma vez.
Aliás, falando nisso, preciso contar uma história rápida e fazer uma dedicatória.
Eu tive a ENORME sorte de uma pessoa extremamente talentosa ter gostado de AL. Essa pessoa, que hoje em dia é minha beta (e ela sabe que, no dia que ela for uma escritora famosa, eu vou ter orgulho de gritar aos quatro ventos que ela betava minha fanfic), me mandou um direct com uma proposta de parceria. Parceria essa que ainda não saiu, mas promete, a começar por aquela KonoHana, né @mymaelstrom?
Pois bem. Ela me apresentou a algumas pessoas lindas, por fora e por dentro. Todos autores talentosos, com quem eu aprendo diariamente, além de rir, brincar, trocar fanarts, trocar experiências, enfim... fazem parte da minha vida e me dão mt apoio e estimulo em continuar e evoluir. Portanto, muito obrigada, @mymaelstrom, @Namikaze_Uzumaki, @jujuSM, @Leittora-Chan, @HiimeHyuga, @hinatadalua, @NARUHINAETERNO e @Joe_archer. Sou grata pela amizade que estamos construindo, sempre na base do respeito, sem inveja ou competição, sempre querendo ver o outro brilhar.
Leitores queridos, quando vcs estiverem procurando boas fanfics pra ler, visitem os perfis acima. Vocês não vão se arrepender.
Boa leitura.

Capítulo 37 - Decepção


Fanfic / Fanfiction Aprofundando Laços - NARUHINA - Decepção

Quando Iruka transmitiu o recado de Hinata, Naruto ficou bastante apreensivo. Mesmo o sensei garantindo que sua esposa parecia bem ao telefone, algo lhe fazia ter vontade de checar. Ela poderia estar sentindo dores e escondendo dele. Também havia a possibilidade dela não se alimentar, já que estava indisposta. Decidiu passar no Ichiraku e pegar dois lámens para viagem.

Hinata estava deitada, chorando, quando ouviu passos no corredor. Era algo que ela temia que acontecesse, que a teimosia de Naruto em saber se estava bem o levasse até ali. Rapidamente, limpou o rosto nos lençóis, virou de bruços e fingiu estar dormindo. Pouco depois, Naruto adentrou o quarto. Aproximou-se devagar e agachou-se, ao lado da cama, até seu rosto estar no mesmo nível da kunoichi.

O fato de Hinata estar dormindo tranquilizou levemente o shinobi, o que indicava que, ao menos, não estava sentindo dor. Seu dilema, naquele momento, passou a ser acordá-la ou não, para que comesse. Passou vários minutos velando seu sono, incapaz de perturbá-la. Optou, por fim, por deixar um bilhete, na mesa de cabeceira, dizendo que ele trouxera comida e a deixaria guardada no forno para que ela se alimentasse assim que acordasse. Deu um leve beijo em sua têmpora e partiu para o andar térreo, onde almoçou e saiu, em seguida, para seus compromissos vespertinos.

Assim que Naruto deixou o quarto, o peito de Hinata afundou de culpa. Sentiu-se uma grande mentirosa e o sentimento foi amplificado pela amabilidade que o esposo demonstrara consigo. Lágrimas molharam o bilhete com aquela caligrafia que Hinata amava desde os tempos de Academia. O carinho e a preocupação dele estavam nas entrelinhas daquelas poucas palavras, fazendo Hinata sentir-se muito mal.


A noite chegou e Hinata soube que teria que vestir a máscara de normalidade. Concentrou todas as suas forças para conseguir esconder sua tristeza, Naruto não merecia aquilo. Não merecia que ela lhe trouxesse mais problemas do que já tinha. Tomou um banho, perfumou-se e foi até a cozinha preparar algo leve. Havia jogado fora o lámen que ele trouxera, sentindo-se horrenda, no entanto, não fora capaz de engolir nada desde que voltara pra casa, naquela manhã. Quando o marido anunciou sua chegada e veio até ela, exibiu um sorriso que havia treinado várias vezes, minutos antes. Contudo, algo fora do planejado aconteceu. Em vez de retribuir o sorriso, Naruto exibiu uma expressão alarmada, que percorreu cada canto de seu rosto. 

— Hinata, você estava chorando? Seus olhos estão inchados…

Pega de surpresa, Hinata teve que improvisar mais uma mentira, que deixou um gosto amargo em sua boca.

— Não, imagina! Eu dormi a tarde inteira, por isso meu rosto está inchado assim. Tomei o remédio e apaguei, acordei há pouco tempo. 

Ela aproximou-se, dando um selinho rápido em Naruto, afastando-se, em seguida, com a desculpa de pôr a mesa do jantar. Apenas não queria que ele a observasse de perto. 

De início, enquanto comiam e conversavam, Naruto pareceu bastante desconfiado, mas Hinata esforçou-se para transmitir alegria e, por fim, ele pareceu relaxar. 

— Kakashi-sensei pediu que você se apresente amanhã no escritório. — Hinata o olhou, surpresa — Parece que alguns bandidos roubaram um artefato valioso numa aldeia que fica na fronteira com o País do Rio e esconderam. Vão precisar do seu Byakugan.

Hinata assentiu. Sentiu-se grata. Uma missão era tudo o que precisava no momento para distrair sua mente. E precisava de alguma distância do Uzumaki também. Seus sentimentos ainda estavam muito à flor da pele e temia não suportar escondê-los por muito tempo.

— Se você ainda não estiver se sentindo disposta, eu converso com Kakashi-sensei. Ele vai entender. — Naruto falou aquilo olhando bem fundo em seus olhos, em busca da menor hesitação. 

— Eu estou bem. Amanhã estarei lá.  — Hinata falou, com firmeza.

Naruto não questionou, apenas continuou comendo. Quando finalizaram a refeição, ele lembrou-se de algo.

— Ah, já ia me esquecendo! — Vasculhou em seus bolsos e retirou deles uma porção de bombons de chocolate. — O Shikamaru me disse que sempre que a Temari está de TPM, ele leva chocolate pra ela, porque ajuda, então trouxe pra você. 

Um fluxo de pensamentos indesejados dardejou a mente de Hinata. Uma insegurança, há muito não sentida, voltou com força total. Ela não merecia aquele homem. Ele era bom demais para ela e ela era apenas uma inútil, que não conseguia nem ao menos lhe dar um filho e, ainda por cima, era uma mentirosa, uma falsa.

— Hinata, você parece triste…

A voz do ninja chamou sua atenção, fazendo-a sentir-se ainda pior por deixar transparecer seu estado de espírito.

— Não, Naruto-kun… É apenas que eu fiquei emocionada com seu gesto de carinho.

— Que besteira, Hime! — Naruto exclamou, rindo — Isso não tem nada demais, esses seus hormônios estão te deixando muito sensível mesmo, hein?!

Ele levantou da cadeira e a puxou para um abraço caloroso. Hinata escondeu o rosto em seu peito, inalando sua fragrância tão marcante, segurando as lágrimas que tentavam escapar.


A missão demorou mais que o previsto. A área de varredura, na busca pelo artefato valioso, era bastante ampla, por isso foram destacados mais alguns shinobi do clã Hyuuga para a tarefa. Após dez dias, Hinata havia finalmente retornado. Seus sentimentos conturbados, porém, permaneciam os mesmos. 

Quando chegou em casa, por volta das 19h, uma surpresa. Hanabi, Konohamaru e Naruto a esperavam com o jantar à mesa.

— Gostou da surpresa, amor?

— Sim, claro, mas não precisava…

— Eu ajudei o mano Naruto a cozinhar! — O jovem Sarutobi revelou, animado.

— Para de se mostrar, que a única coisa que você fez foi cortar míseros temperos! — Hanabi provocou.

— Mais do que você, que ficou só olhando.

— Olhando, não. Supervisionando. Não se pode deixar dois palermas sozinhos na cozinha.

— Hanabi, pare com isso. Obrigada, Konohamaru-kun, por ajudar o Naruto-kun.

Naruto aproximou-se, desejando poder beijá-la de maneira ardente, mas contendo-se por causa das visitas. Deu apenas um beijo casto em sua testa, no entanto, lançou-lhe um olhar muito provocante e cheio de promessas.

Hinata se viu estranhamente grata por estarem acompanhados. Algo dentro de si não parecia pronto para recebê-lo, o que ia contra todos os sentimentos relacionados a Naruto até então. Não que não o desejasse. Fazia-o, em demasia. Mas sentia-se indigna. Inferior. Insuficiente.

Apesar do breu interior, aquelas pessoas conseguiam trazê-la à tona, de vez em quando. Eram muito queridos e divertidos e era difícil não se render à aura descontraída do jantar.

— A verdade é que eu me senti uma grande vela no meio desses dois hoje.

Naruto disse, com um sorrisinho cúmplice para Hinata, enquanto Hanabi e Konohamaru soltaram arquejos abafados, corando violentamente. Hinata não pôde deixar de retribuir o sorriso do esposo, quando os dois iniciaram protestos indignados contra Naruto.

Naruto e Konohamaru ofereceram-se para lavar as louças, enquanto Hinata e Hanabi conversavam, no sofá da sala.

— O papai mandou um beijo pra você. Disse que está com saudades e que está ansioso por um netinho.

A frase fez esmorecer qualquer ânimo que Hinata houvesse acumulado ao longo da noite. Hanabi notou a mudança sutil nas feições da irmã. Podia ser nova, mas aquela à sua frente havia sido não apenas irmã, mas um pouco sua mãe também, ao longo de sua vida.

— Onee-chan, estou achando você um pouco estranha… um pouco... pra baixo… aconteceu algo? 

Hinata arregalou os olhos, mas recuperou rapidamente a compostura. 

— Não, não aconteceu nada.

— O Naruto aprontou alguma coisa? Ele não é tudo o que você pensava?

— O Naruto é ainda mais do que eu esperava! Ele é perfeito!

A forma eloquente na qual a fala foi proferida sobressaltou Hanabi. Percebendo o erro, Hinata tentou consertá-lo, soando no seu tom tímido e gentil de praxe.

— Me desculpe. Estou apenas cansada. Foi uma missão trabalhosa. A área de varredura era muito extensa e ficamos dias andando de um lado pro outro. Só preciso descansar um pouco.

— Tudo bem. Eu vou checar se os meninos acabaram.

A irmã mais jovem levantou-se, indo em direção à cozinha.

— Konohamaru, você pode me acompanhar até em casa? 

Konohamaru deixou cair a tampa de panela que segurava e corou, tentando não cruzar os olhares com Naruto, que o observava, divertido.

— P-posso sim, já estou terminando aqui com o mano Naruto.

— Pode deixar isso aí, fedelho, que eu termino — Para Naruto, seria unir o útil ao agradável, já que não via a hora de ficar a sós com sua hime.

Os dois despediram-se do casal e partiram. Naruto fechou a porta, com um sorriso travesso, brincando nos lábios, ao girar para a esposa.

— Agora você é toda minha!

Sem esperar resposta, zerou a distância de seus corpos, colando seus lábios com força e urgência. O calor de Naruto era um bálsamo para a kunoichi, como um entorpecente, fazendo-a esquecer-se de todos os problemas. A calidez de seus lábios e, em seguida, de sua língua atrevida, parecia devolver vida ao seu espírito. Ela continuava sentindo que não o merecia, mas a pressão dos dedos em sua cintura soava tão certa... A forma como ele sugava e mordia seus lábios…

Naruto subiu uma mão até a negra seda que eram seus cabelos e puxou, forçando sua cabeça para trás e expondo seu pescoço, novo alvo de sua boca.

— Eu preciso tomar um banho… — Hinata disse, com a voz falhada.

Naruto interrompeu o toque em seu pescoço para aproximar a boca de sua orelha, falando num tom baixo e lascivo.

— Depois. O seu cheiro continua maravilhoso como sempre. Eu preciso de você agora. Não posso esperar mais nem um segundo.

Ele passou a ponta do polegar pela extensão que ia do tragus de sua orelha à base do pescoço, seguindo o movimento com o olhar, vendo a pele arrepiar-se. Depois, mirou sua boca, inchada e vermelha dos beijos, para então, finalmente, encará-la intensamente, com olhos muito escuros.

— Você tem noção de quantas vezes, durante o jantar, eu desejei te jogar em cima daquela mesa e te foder ali mesmo?

A boca de Hinata se entreabriu, expirando forte. Sua intimidade pulsou, já úmida. Sua mente podia ter muitas questões, mas não possuía a obediência de seu corpo. O único mestre que o corpo de Hinata conhecia era aquele homem.


A noite fora a melhor que Hinata passara em muitos dias. Enquanto se amavam, sua cabeça estava vazia de coisas negativas. A única coisa que importava eram as sensações. Depois, exausta, dormiu um sono pesado, sem sonhos. Quando acordou, estava sozinha. Havia passado da hora e Naruto já saíra para seus compromissos.

As engrenagens maléficas voltaram a funcionar e sua cabeça foi inundada por pensamentos ruins. Seu pai esperava por um neto, que, ao que tudo indicava, ela não poderia dar. Em breve, Naruto provavelmente voltaria ao assunto sobre ela deixar de tomar anticoncepcional. Ficou grata por não ter dito a ele que já não mais tomava, afinal, qual seria o tamanho da vergonha de não ter acontecido nada durante quase quatro meses? O que seria de Naruto, condenado a viver com uma mulher que nunca lhe daria uma família? Justo ele, que nunca tinha tido uma família e, ao que parecia, nunca iria ter. A não ser que eles se separassem…

Ele poderia encontrar um outro alguém, alguém completo. Mas o seu coração doeu de pensar naquela possibilidade. Egoísta! Não conseguia pensar nisso sem querer quebrar tudo ao seu redor. Precisava dele como precisava do ar para respirar. Uma coisa era viver um amor platônico, outra, bem diferente, era ter experimentado de cada abraço, cada beijo, cada centímetro daquele corpo e, depois, ter que viver sem.

Seus pensamentos foram interrompidos pela campainha. Aprumou-se e desceu ao térreo para ver quem era.

— Hina!

Ino deu-lhe um abraço, pegando-a de surpresa.

— Oi, Ino…

— Seguinte. Não precisa me convidar pra entrar, vai ser rápido. Estávamos esperando você voltar de missão para fazer uma noite de meninas. Depois que a gente casou, nunca mais nos reunimos e não podemos deixar isso acontecer. Passei rapidinho, só pra intimar você. Naquele mesmo barzinho de sempre, às 18h. Esteja lá ou morra. Beijinhos, tchau, tchau.




Um pouco depois do horário definido, as cinco belas kunoichis estavam reunidas no local acertado. Sakura, como sempre, havia sido a última a chegar. As outras haviam aguardado sua presença para fazer os pedidos. 

— Temari, — chamou Tenten — vamos dividir uma porção daqueles takoyaki* que amamos?

— Por mim, tudo bem.

Conversavam enquanto aguardavam a chegada dos pedidos. Resolveram comer antes de beber. Hinata não estava muito no clima, mas a alegria das amigas a deixava muito melhor do que como passara a tarde, remoendo seus sentimentos, em looping. Após cerca de 20 minutos, os pedidos começaram a chegar. O primeiro a vir foi o de Temari e Tenten.

Todas conversavam alegremente quando algo estranho aconteceu. Temari levantou-se, de súbito, alarmando a todas. Tinha as mãos firmemente apertadas contra a boca e a cor de sua pele adquirira um tom empalidecido, quase esverdeado. Saiu apressada, quase correndo, na verdade, chegou realmente a correr nos últimos dois metros que a separavam do toalete. Intrigadas, todas levantaram-se para segui-la. 

No banheiro, depararam-se com a imagem de Temari debruçada sobre o vaso sanitário, vomitando. As moças correram para ampará-la, afastando seus cabelos e passando as mãos em suas costas, de forma calmante.

Depois de vários minutos de náusea incontrolável, finalmente a Nara conseguiu restabelecer sua compostura, indo até a pia, para lavar a boca, que tinha gosto de bile.

— Tema, o que foi isso? — Ino indagou.

— Eu não sei o que me deu. Quando bateu o cheiro do takoyaki no meu nariz, sei lá, foi instantâneo, me deu uma náusea absurda…

— Mas você já estava se sentindo mal? Comeu alguma coisa suspeita? — Hinata perguntou.

— Não, eu estava bem, absolutamente normal… não lembro de ter comido nada demais…

— Mas você adora takoyaki… — Tenten lamentou, confusa.

Sakura e Ino se entreolharam, numa conversa silenciosa.

— O quê? — Temari perguntou, dando voz a dúvida que também era de Hinata e Tenten — o que vocês estão pensando?

— Bom, — Sakura tomou a palavra — eu poderia usar iryo ninjutsu para sentir, mas estou nervosa, então é melhor irmos a uma farmácia. 

Temari arregalou os olhos.

— Como assim, não entendo…

— Vamos, Tema. Vamos pagar a conta. — Disse Ino — A noite vai ser muito mais interessante do que imaginei.


No caminho, Ino alterou o plano, ordenando que as demais a aguardassem no apartamento de Sakura. A rosada havia deixado a casa dos pais e estava morando sozinha.

Elas esperaram, em silêncio, ninguém se atrevia a dizer ou perguntar nada. Temari tamborilava os dedos na poltrona em que estava sentada, ao mesmo tempo que sacudia as pernas sem parar, exalando nervosismo.

Ino finalmente apareceu, após o que pareceram décadas. Tirou uma caixa de dentro da sacola com o emblema da farmácia e entregou a Temari. 

— Vai pro banheiro.

Temari leu o rótulo da caixa com olhos tão grandes como pratos. Todas aproximaram-se para confirmar o que havia causado tal reação. Um teste de gravidez.

— Não. Não, não e não. Eu não posso estar grávida. Isso é impossível. 

— Tem certeza? — Sakura indagou.

— Eu… eu… 

— Você toma anticoncepcional? — Tenten quis saber.

— Não, eu apresentei muitos efeitos colaterais, então parei de usar… Mas nós usamos camisinha!

— Não aconteceu de estourar alguma vez? — Ino perguntou, ao que a Nara balançou veementemente a cabeça, negando.

— Não aconteceu nenhuma vez em     que vocês deixaram de usar? Tipo, esquecer, no calor do momento? — Ino sugeriu.

A cor da pele de Temari foi adquirindo um tom bastante escarlate, que as amigas não sabiam se era de vergonha ou fúria. Ela ergueu-se da poltrona, subitamente. 

— Me dá isso aqui!

Ela arrancou a caixa da mão de Ino, pisando duro até o banheiro que Sakura indicou.

Após um tempo, ela saiu, com a pequena haste em punho.

— O que quer dizer isso?!? — Brandia o objeto a poucos centímetros do rosto de Sakura.

Sakura e todas as outras colocaram a mão sobre a boca, abafando um grito de surpresa. Havia dois tracinhos rosa no dispositivo. 

— Não precisa falar. Eu já sei. EU VOU MATAR AQUELE NARA! Aquele filho da mãe me convenceu a fazer sem camisinha, disse que ia gozar fora e ia dar tudo certo! 

— Mas você sabe que esse método não é nem um pouco confiável, sim? — Sakura não se conteve, mesmo sabendo que isso poderia piorar a situação. 

— Droga! Eu não queria engravidar agora! Eu acabei de me casar! O Shikamaru vai me pagar!

— Amiga, me desculpa, mas ele não fez nada sozinho. Como você disse, ele convenceu você. Você concordou. Não foi nada forçado. 

Temari deu a ela um olhar furioso, no entanto, não contra-argumentou. Sabia que Ino estava certa. O Nara tinha o poder de fazê-la perder totalmente a razão e, agora, teria de pagar o preço por isso.

— E-eu preciso ir…

A voz veio de um canto da sala, sobressaltando-as. 

— Eu preciso ir, não estou me sentindo bem.

Hinata disse isso em um fio de voz, saindo correndo, porta afora, em seguida, sem nem ao menos dar tempo às amigas de entenderem o que acontecia.




*Takoyaki é um popular bolinho redondo japonês que mais se parece com uma panqueca temperada feita com uma massa muito mole, quase líquida, e frita em uma chapa especial para Takoyaki. Normalmente é recheado com pedaços cortados ou um polvo pequeno inteiro, raspas de tempura, gengibre picado e cebolinha. Fonte: Wikipédia



Notas Finais


Nossa Hime não faz ideia do quanto é preciosa 💔
Obg pelos favoritos e comentários ❤


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...