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História Arcano - Capítulo treze: jornal


Escrita por: MidoriShinji

Capítulo 13 - Capítulo treze: jornal


Ouviram o som de alguma coisa pesada caindo no chão, e temendo ser alguém machucado ou qualquer fatalidade do tipo, entraram, mas o que havia caído era apenas um peso de papel, por causa da janela aberta. Mas havia algo lá dentro que também chamou-lhes a atenção, um quadro cheio de fotos e reportagens, todas relativas ao caso do Arcano, como o assassino estava sendo chamado, aparentemente. Uma das fotos, em especial, parecia bastante familiar: havia sido tirada nos portões do colégio onde o corpo da madre foi encontrada. Para ter sido uma foto tirada de surpresa e numa única tentativa, estava realmente muito boa. Um pouco mais ao fundo, estavam Pain e Itachi, os dois olhando para a câmera, com o Uchiha um pouco mais de perfil, e no centro da fotografia, estava a delegada, com uma expressão séria no rosto.

— Olhem isso aqui. Somos nós. — Konan disse, sorrindo — Filho da mãe...

— A foto ficou boa, isso é inegável... — o ruivo respondeu — Mas não gosto dessa ideia de um maluco tirando fotos nossas, especialmente suas, por aí.

De repente, ouviram passos; alguém estava entrando no apartamento. Uma voz, masculina pelo que puderam perceber, falou: — Quem está aí?

Logo encontraram quem havia entrado: o dono do apartamento, provavelmente, um jovem de vinte e poucos anos, cabelos escuros e muito, muito pálido, que parecia um tanto confuso com a presença de todas aquelas pessoas ali. Resolvendo explicar toda a situação, a delegada disse: — Polícia de Tóquio, décima terceira delegacia. Eu sou a delegada Shimizu, encontramos a porta aberta e ouvimos barulhos estranhos vindos daqui de dentro... Você é Sai Sasaki, por acaso?

— Sim, o que... Ah, agora reconheci vocês. É sobre o Arcano, certo? Em que posso ajudar? — Sai perguntou.

— Se você não se importa, gostaríamos que fizesse algumas declarações e prestasse alguns esclarecimentos. — Itachi disse. O jovem assentiu, indicando um sofá para que se sentassem, mas permanecendo de pé. A única que não se sentou foi Hinata, que se encaminhou para a janela aberta e ficou observando a rua do lado de fora, enquanto os outros faziam as perguntas — Primeiramente, precisamos do seu álibi para a noite de domingo para segunda.

— Bem, eu estava no trabalho. Eu estava muito atrasado na revisão de algumas reportagens para a edição de segunda-feira, e por isso fiquei no trabalho até tarde, sozinho. Devo ter voltado para casa por volta de três da manhã, mas isso meu cartão de ponto pode confirmar.

— Certo. E em relação à tarde de terça-feira? — Pain questionou.

— Eu fui entrevistar a madre sobre um evento beneficente que ela estava fazendo, mas eu fui embora uns bons quinze minutos antes de toda a confusão começar, eu acho. Foi na verdade uma coincidência eu ter decidido ir de táxi para a redação e não de metrô, por causa disso eu tive que esperar um tempo na porta do colégio, e acabei ouvindo toda a confusão, vi a polícia chegando, e consegui tirar umas fotos.

— Você também fotografou o corpo de Maito Gai, não foi? — a delegada indagou.

Sai parecia um tanto surpreso. — É. Eu fui chamado para isso no local, recebi uma ligação de uma pessoa anônima denunciando o furo, consegui uma boa foto.

Ela então se levantou. — Bem, acho que isso é tudo. Obrigada pela colaboração.

(...)

Assim que saíram do prédio e atravessaram a rua, onde a viatura estava estacionada, Hinata soltou um suspiro de alívio. — Pelos deuses, ainda bem que saímos de lá. Aquele cheiro de produtos químicos estava me deixando sufocada.

— É, tinha mesmo alguma coisa estranha no ar... — o Uchiha concordou, oferecendo um lenço de papel tirado do bolso à noiva, que havia espirrado.

— Eram produtos para revelar fotografias, eu acho. Lembro que na época da faculdade, uma das salas de estudo ficava bem ao lado de onde revelavam as fotografias do jornal da universidade, e o cheiro conseguia atravessar tudo, era insuportável. Era o mesmo cheiro. — ela esclareceu.

— Mas ele deve estar acostumado, escreve para o jornal e tira as fotos... Nem devia ter sentido. — Pain teorizou.

A delegada sorriu de maneira confiante. — Um repórter que escreve, tira fotos, as revela e até mesmo revisa a publicação... Isso que é dedicação.

O namorado rapidamente percebeu que ela queria dizer algo mais. Ele abriu a porta da frente da viatura para ela, e atravessando pela frente do carro, entrou e sentou-se no banco do motorista. — O que você quer dizer com isso?

— O sinal número um de um estabelecimento prestes a falir é o corte nos funcionários. Ele mesmo disse que estava sozinho no prédio do jornal... E pelo número de funções que ele acumulou, não é de se espantar. O Notícias de Tóquio, meus caros, está prestes a falir. Acho que a cobertura desse caso pode ser a salvação dele. — ela explicou.

Pain ligou o carro, e naquele momento, perceberam que ainda não sabiam para onde ir. Mas antes mesmo que pudesse perguntar o destino final, o rádio do carro recebeu uma chamada, e ele atendeu: — Investigador Sato falando, câmbio.

— Aqui é a central. Temos uma nova informação que, uh, pode interessar. A Toudai recebeu uma ligação dizendo que a senhora Tsunade Senju iria cancelar a palestra dela, mas o número não era do telefone dela. Estamos tentando rastreá-lo, câmbio. — alguém do outro lado da linha disse.

— Alguma pista de onde a ligação pode ter sido realizada? Câmbio. — o ruivo perguntou.

— Nenhuma coordenada exata, mas o que sabemos até agora é que veio do distrito de Shinjuku. Câmbio.



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