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História As Meninas Superpoderosas e o Soldado do Tempo - Segredo Desordeiro


Escrita por: JohnSSWilliams

Notas do Autor


Fala galera, capitulo novo na área... e revelador!

Lembram quando lhes-perguntei: NINGUÉM SE PERGUNTOU POR QUE OS MENINOS ESTÃO DO BEM?

Pois é! É agora que as revelações começam a vir uma atrás da outra, já não o bastasse o capítulo anterior.

Boa leitura!

Capítulo 21 - Segredo Desordeiro


Fanfic / Fanfiction As Meninas Superpoderosas e o Soldado do Tempo - Segredo Desordeiro

Olhando para o céu enquanto caminhavam pela calçada com os dedos entrelaçados aos de Boomer, Bubbles agradeceu que a previsão de chuva estava errada. A noite cairá límpida, negra e sem lua, com uma leve brisa fria soprando a folhagem das árvores do quarteirão.

— Não gosto de chuva — comentou Bubbles com um ar distante, mudando de repente para um tom brincalhão. — Sou feita de açúcar. Eu derreto.

Boomer riu com ela, estava feliz por ela estar alegre de novo.

Depois da discussão com Blossom, Boomer pegou Bubbles e a levou para tomar um ar, descontrair e colocar as ideias no lugar. Esperava que isso melhorasse — mesmo que apenas um pouco —, o seu ânimo. Não podia dizer que ela voltara com sua típica alegria reluzente, mas conseguira pelo menos arrancar um sorriso de seu mar de lágrimas.

— Muito obrigada — ela repousou a cabeça sobre o seu ombro, roçando o braço ao dele e se aconchegando para mais perto. — Eu estava precisando me distrair.

Boomer acariciou o dorso de sua mão — macia como veludo, e a pele fina, lisa e leve como seda.

— Não gosto de vê-la triste — ele ergueu e beijou suas mãos entrelaçadas, procurando os olhos azuis dela. — Te ver assim, também me deixa mal.

Bubbles ergueu os olhos para ele com um sorriso açucarado.

— Você é o melhor namorado do mundo — disse, lhe-dando um singelo beijo na bochecha e apertando mais a sua mão.

Após mais alguns metros, finalmente, haviam chegado a casa branca com uma trinca de janelas redondas no andar superior e uma porta vermelha como um semáforo.

— Minha princesa Bubbles da Casa Utonium está entregue — anunciou ele, em um tom brincalhão, como se fosse um cavaleiro medieval.

— Fico lisonjeada — Bubbles entrou na brincadeira. — Sir Boomer, o Azul, da Casa… Jojoson? Louco? Desordeira?

Eles se puseram a rir deliciosamente juntos.

— Sabe de uma coisa? Eu nunca te vi sem… — Boomer gesticulou para as suas marias-chiquinhas. — Sem esses… adereços!

— Gosto dele assim — respondeu. — Prefiro ele preso.

Boomer enrolou alguns fios dourados nos dedos.

— Gostaria de vê-lo como ele é — disse. — Vê-lo solto, pelo menos uma vez. Às vezes, imagino você de noiva e com esse cabelo preso.

Bubbles arqueou a sobrancelha.

— Isso é um pedido de casamento? — Ela abriu um sorriso brincalhão.

— Sim — respondeu, passando o braço em torno de sua cintura. — Com uns dez anos de antecedência. Você aceita?

Bubbles respondeu encerrando a distância entre seus lábios num beijo doce e carinhoso, que lentamente evoluiu para um quente e apaixonado. Boomer trouxe-a para mais perto de si puxando-lhe a cintura, enquanto as línguas violavam o território uma da outra bailando ao som de seu coração.

Um dos lados positivos em ter superpoderes era que eles podiam passar um dia inteiro sem respirar. O que quer dizer fôlego para ótimos momentos como esse.

Mas também havia o lado negativo. Acompanhe o raciocínio.

Um garoto com os hormônios à flor da pele, era um problema. Um supergaroto com os super-hormônios à flor da pele, era um superproblema. Já estava para cortar o barato de Boomer, que descia indevidamente as mãos para abaixo da base de sua coluna, quando a porta se abriu atrás deles.

Bubbles se desvencilhou de Boomer, corada, olhando para o céu estrelado e mordendo o lábio.

— Quando isso aconteceu? — O Professor tinha um semblante desprovido de emoção, o que Bubbles lia como “ligeiramente irritado”.

De olhos fechados, ela balançou a cabeça constrangida.

— Nada aconteceu.

— Ah, que isso?! Alguma coisa meio que aconteceu, aqui!

Bubbles levou a mão à boca. Os lábios dele estavam um pouquinho avermelhados; os seus também, provavelmente. Era uma situação embaraçosa. Eles se beijavam na frente do Professor normalmente, mas não passavam apenas de selinhos. Era a primeira vez que ele os vira numa “Luta de Leões”, como ele apelidou depois de pegar Buttercup e Butch na sala numa situação parecida.

— Já que é o caso — continuou o Professor. — Me transformem num cachorro.

Boomer se fez de vítima.

— É, nada a ver você me beijar a força assim — Bubbles perdeu as juntas do maxilar e estreitou os olhos — Eu fiquei surpreso, também. Acho até que já vou indo — ele tocou o ombro de seu pai. — Eu te entendo, Professor. Eu, hein, Bubbles.

O loiro se virou e caminhou em direção à calçada como se nada tivesse acontecido.

— Boomer! — Ele chamou. — Não vale nada.

— Eu sei — e voou, deixando pai e filha para trás com seu rastro azul.

Bubbles, que se balançava para lá e para cá abraçada aos próprios braços, ergueu os olhos para o Professor. Tentou dar o seu melhor sorriso para tentar se livrar — ou pelo menos, aliviar —, uma possível bronca.

— Para dentro.

Não foi preciso dizer mais nada.

— Me desculpe por aquilo, Professor — pediu com sua voz mais fofa.

— Não tem que se desculpar, Bubbles — ele acarinhou seus cabelos de ouro e beijou carinhosamente a testa. Ele se sentou ao sofá e reteve suas atenções ao telejornal. — Fico aliviado pelas coisas que eu não vi.

Enquanto o sorriso do Professor veio, o de Bubbles diluiu como chocolate em leite. Sentiu as orelhas esquentarem, tinha a sensação de que seu rosto estava como um dos vestidos de Blossom. Pensou em argumentar, dizendo ainda era uma “constelação”, mas saiu dali voando direto para o quarto, sem dizer uma palavra. Estava tão corada, que emitira seu rastro em um tom de violeta.

 

•             •             •

 

Boomer mal se lembrava da última vez que entrou pela porta de casa. Mal lembrava, também, da última vez que eles haviam arrumado à sala. “Há uma semana”, se lembrou de repente, “E não fomos nós, foram as meninas”. Não que o local fosse inabitável, só não estava em suas melhores condições, mas era o suficiente para que pudessem assistir TV, ou como Butch fazia quando chegou, jogar videogame madrugada adentro.

— E aí?! — Butch estava sentado em um pufe verde escuro, com os olhos entretidos em seu “Uncharted 4”, movendo e pressionando os dedos sobre os comandos do joystick. — Como ela está?

— Ela parou de chorar — Boomer caiu de bruços sobre o sofá atrás do irmão. — Ela tentava disfarçar, sabe? Rindo, mas… Dava para ver que ela está muito mal. E a Buttercup?

— Quantas vezes você já viu a Buttercup chorando? — Butch respondeu com uma pergunta perfeitamente esclarecedora. — Ela acabou dormindo, depois de algumas horas.

Atrás deles, a porta da sala abriu-se bruscamente com um estrondo ressonante. Boomer virou-se sobre si mesmo. Brick encontrava-se sobre a batente da porta, com uma expressão desolada em seu rosto.

— E aí, Brick?! — Boomer o saudou. — E a Blossom? Achou ela?

Brick lhe-ergueu os olhos, e Boomer pôde ver o brilho de angústia cintilando em suas írises. Antes que pudesse perguntar, Brick bateu a porta atrás dele e correu às escadas para o seu quarto. Boomer encontrou Butch lhe-perguntando o que aconteceu através do olhar, antes de largarem o jogo e subirem os degraus atrás do irmão.

Encontraram Brick andando pelo cômodo, para lá e para cá, como as mãos na cabeça e os olhos fechados com força, movendo os lábios como se dissesse algo para si mesmo.

— Brick! — Butch berrou, agarrando-o pelo ombro e o forçando a olha-los. — O que foi? Aconteceu alguma coisa?!

— Blossom… — gaguejou entre arquejos. — Blossom…

— O que é que tem a Blossom? — Boomer questionou.

— Ela… Ela é…

Um baque forte de concreto rachando veio de cima de suas cabeças, trazendo tijolos e uma espessa nuvem de poeira e detritos. Boomer abanava tentando afastar a poeira que os cegava, quando duas grandes olhos amarelos surgiram em meio à nuvem. Antes que pudessem esboçar qualquer reação, ele ergueu a mão, e Boomer e seus irmãos voaram se chocando contra a parede.

Todo o controle que Boomer e seus irmãos tinham sobre seus músculos desapareceu, estavam duros e estáticos como as estátuas de uma catedral parisiense.

— Por favor…

Com um aceno de mão, o mascarado calou os lábios de Brick, chiando “educadamente” para que ficasse em silêncio.

— Eu não preciso de suas palavras — disse a voz distorcida pelo modulador. — Só preciso de suas lembranças.

Ele ergueu a mão com a palma aberta para eles, e quando levou à frente, suas cabeças foram jogadas para trás no espaço, e sua consciência arremessada para trás no tempo — alguns meses atrás, meio de dezembro do ano passado.

A tempestade chegara tão súbita quanto adolescentes saindo da escola depois do toque do sinal. Era comum chover as quatro estações do ano em Citiesville, e isso vinha com mais frequência ao anoitecer. Por isso, nesse horário, Citiesville era vista como uma cidade fantasma, quase sem nenhum carro ou cidadão trafegando pelas ruas.

Recebendo pancadas de água das nuvens cinza-escuras, Brick, Boomer e Butch tinham os olhos fixos na vitrine de uma loja de eletroeletrônicos — qual, provavelmente, eles já haviam roubado alguma vez. Os televisores estavam ligados em diferentes canais noticiários, mas em todos eles a notícia era a mesma.

“A cidade de Townsville está mergulhada no caos”, dizia um âncora. “O Prefeito declarou oficialmente estado de emergência”, informava um repórter. “A onda de terror dos Beat-Alls se espalha pela cidade”, comentava uma apresentadora. “As sucessivas derrotas são um presságio para o final trágico que aguarda as Salvadoras de Townsville? ”, questionava uma colunista.

“Final trágico” — zombou Brick, num tom monocórdico, mas nitidamente encolerizado. Somente ele e seus irmãos é que podiam destruir as Meninas Superpoderosas, ninguém mais. — Questão de tempo até aquelas imbecis darem um jeito nesses idiotas.

Uma risada louca e megalomaníaca fê-los sobressaltar-se.

— Ah, meu querido filhinho — uma voz afeminada ressoava tanto ao redor deles quanto dentro de suas cabeças. — Tanto trabalho para meus garotinhos fofinhos me chamarem de idiota? Assim você me ofende, sabia?

A risada voltou, mais alta e aguda, atrás deles. O demônio maquiado e com afiadas garras de lagosta no lugar das mãos flutuava deitado no ar, com um sorriso digno do Coringa e encarando-os com os luminescentes olhos verde-limão. Seu rosto esguio e vermelho portava um nariz avantajado e pontiagudo como suas orelhas; os lábios, o cabelo ralo e o cavanhaque negros como o couro de sua longa bota.

— Ele — murmuraram os irmãos em coro.

— É isso mesmo! — Seu tom alegre reverberava e ecoava. Ele se teleportou para trás dos meninos e passou os braços sobre seus ombros. — Faz tanto tempo que não nos vemos meus menininhos… ou devo dizer, rapazes?

Brick afastou sua garra com um tapa.

— Tira a garra, coroa — vociferou. — Você nos abandonou! Quem você pensa que é para aparecer assim, de repente?

Ele sorriu, sempre se divertia com qualquer demonstração de maldade.

— Ah, meu doce cabeça-de-cenoura, eu sou o seu pai — disse com uma tranquilidade ameaçadora. — Aquele que os trouxe de volta dos mortos!

— É, a gente se lembra, lagosta bailarina — zombou Butch, com os braços cruzados e um sorriso de troça nos lábios. — Nos trouxe de volta porque você não conseguia destruí-las.

O demônio proferiu uma gargalhada divertidamente doentia.

— Vocês acham mesmo que foi por isso que os trouxe de volta?! Oh, não, meu querido brócole. É algo bem maior do que vocês podem imaginar. Algo grandioso que aquelas pirralhas insuportáveis jamais perceberam… Nem mesmo quando acontecer. Infelizmente, não estarei aqui para ver. Mas vamos falar de vocês, meus queridões! O que vocês me dizem disso?

Ele movimentou o pulso e girou a garra no ar, e as imagens nas televisões da vitrine chiaram para outras imagens que os garotos não sabiam como haviam sido filmadas. Mostravam diferentes batalhas, em diferentes lugares, dos Beat-Alls derrotando as Meninas Superpoderosas. Em seguida, as imagens mudavam para as irmãs machucadas, feridas, e recebendo tratamento em casa. Por algum motivo que eles não sabiam explicar, as cenas não lhes-traziam deleite, alegria ou satisfação, trazia-lhes algo como… preocupação.

— Essas imbecis merecem algo pior — Brick tentou mentir, mas a risada do endiabrado evidenciava que Ele não acreditaria facilmente.

— Oh, não precisam mentir para aquele que colocou um pouquinho de amor no coração de vocês, ui!

Brick e seus irmãos viraram sobre si mesmo numa tormenta de fúria, prontos para avançarem contra aquele Lorde das Trevas.

— Você fez o quê?! — Butch berrou.

— É! — Com um sorriso largo e olhos fechados, exclamou. — Eu vou explicar para vocês tintim por tintim. O beijo das meninas os destruíam porque era uma demonstração de amor, algo que vocês não tinham nesses coraçõezinhos de ferro. A vacina anti-beijo, nada mais é do que uma gotinha de amor dentro desse mar de ódio. — Ele cantarolou em seguida. — Ah, oh, queijo, queijo! Agora existe vacina anti-beijo.

Os irmãos saltaram para agarra-lo, mas Ele se teleportou para trás deles.

— Tira isso de dentro da gente, agora — Brick vociferou.

— Ah, eu tiro com todo o prazer. Mas me respondam uma coisa, meus lindos… Vocês querem que eu lhes-tire o seu amor… ou o seu ódio?

Brick, Boomer e Butch se entreolharam, com as sobrancelhas franzidas e os semblantes incertos.

— O que você disse? — Boomer o questionou com hesitação.

— É isso mesmo que vocês ouviram — respondeu, flutuando para perto deles. — Eu posso drenar todo esse mar de maldade dentro desses seus corações, deixando apenas a única, mas poderosa, gota de amor.

— Você… pode mesmo fazer isso?

— Ah, mas é claro que eu posso, meu querido smurf — respondeu. — Há quase dez anos, eu reverti o amor que as pessoas sentiam pelas Superpoderosas em ódio. Posso fazer o contrário com uma garra nas costas.

Brick arquejou uma risada zombeteira.

— Acha que a gente vai cair nessa? Seja direto, o que você quer da gente?

Seus olhos verde-limão cintilaram ameaçadores, seu sorriso parecia ter sido aberto com facas e cicatrizado depois.

— Eu quero a sua maldade — respondeu com a voz grave e troante. — Aqueles três Beat-Alls patéticos não corresponderam as minhas expectativas. Mas vocês… — Outra vez, Ele passou as garras em torno dos três irmãos. — Vocês foram criados puramente pelo mal, para fazerem o mal. Vocês me serão mais úteis do que eu havia previamente planejado.

Butch bufou um sorriso amarelo.

— É isso que nós somos para você… marionetes!

— Ah, meu doce verdinho — respondeu como se falasse com um bebê de colo. — Se me fossem apenas marionetes, eu não lhe-estaria aqui, oferecendo uma chance de viver um vida boa e sem problemas, ao lado daquelas que vocês amam, pelo resto de suas vidinhas. Então, o que me dizem?

Brick e seus irmãos se entreolharam receosos. Não era para menos, estavam sendo persuadidos pelo demônio em carne e osso. E já haviam visto filmes de terror o suficiente para saberem o quão mal isso terminava.

— Como podemos confiar em você? — Brick perguntou em nome do trio.

O sorriso d’Ele se abriu ainda mais — se é que isso fosse possível.

— Eu vou manter os seus poderes — disse. — É uma troca justa, não acham? Me deem o que eu quero, e eu lhes-deixo o que vocês querem.

De longe, “justo” não era uma palavra apropriada. Podia se traduzir como algo do tipo “me deem algo que é seu, que eu não tiro algo que já é seu”, basicamente isso. Mas estavam lidando de um demônio, seus conceitos de justiça seguramente eram desvirtuados.

— O que me dizem? — Ele perguntou, encarando-os com seus olhos brilhantes. — Tudo que precisam fazer é dizer “sim”.

Um relâmpago clareou o céu tempestuoso, recortando a silhueta molhada o demônio enquanto as gotas d’água eram substituídas por pedras de granizo. Brick, Boomer e Butch se entreolharam.

— Sim. — Boomer foi o primeiro, rompendo o silêncio um murmúrio.

— Sim. — Butch o acompanhou, após alguns segundos de hesitação.

Brick demorou para responder. Encontrou os olhos marca-texto d’Ele atravessando-lhe a alma, procrastinando por mais tempo que seu irmão-verde.

— Sim. — Com um suspiro, disse por fim.

Como se tivesse sido ensaiado, um outro raio estourou no céu, quase os cegando e ensurdecendo-os. Ele estendeu seu maquiavélico sorriso de orelha a orelha. Sua aguda risada afeminada, porém, diabólica tocaram seus tímpanos com uma vibração incômoda. Seu corpo começou a se diluir numa espessa fumaça avermelhada, envolvendo-os da cabeça aos pés.

Afastaram a fumaça, abanando e caindo de joelhos na calçada molhada. Lá no alto, pairado no ar, Ele trazia uma estranha esfera de energia escura, circundada por uma aura sombria que cintilava em vermelho, azul e verde.

— Muito obrigado, meus meninos — Ele disse, contemplando a esfera me posse de suas garras. — Agora, só preciso deixar amadurecer num lugar seguro. Adeus … Para sempre!

E então, Ele desapareceu numa última nuvem rosada. Nunca mais o veriam depois daquele dia, Blossom viria a destruí-lo dias depois.

Foram chutados da memória de volta para o mundo real, de volta ao seu quarto, imobilizados pelo Soldado mascarado.

— Vocês mentiram — ela disse, com o modulador desligado. — Diziam ter mudado, quando na verdade, Ele mudou vocês. Que decepção. Como será que elas vão reagir assim que souberem?

Boomer e Butch perderam o ar. “A voz”, pensaram eles, tentando se livrar do poder da mascarada, “essa voz é da…”

— Agradeço por colaborarem — disse a Soldado. — Já tenho o que procurava. Agora, boa noite.

E com um último aceno de mão, os olhos dos meninos foram mergulhados na escuridão.


Notas Finais


E então? Alguém esperava por essa?

E o Grande Plano do Ele? Se alguem quiser tentar descobrir, lá vai uma pista:

Polypus. Amare. Daemon. Creta. Delirium. Puerorum. Patrem.

Hehe, até o próximo capitulo!


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