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História As Mulheres de Regina Mills - Capítulo 13


Escrita por: Bradfork

Notas do Autor


Ok, eu não quero ser estraga prazeres mas a calmaria entre essas três acabou e as coisas vão começar a ficarem complicadas.
Boa leitura!

Capítulo 13 - Capítulo 13


Emma se agitou na cama ao acordar, tateou ao seu lado e passou a mão nas formas do corpo de Regina. Quando finalmente abriu os olhos, deu de cara com a morena que ressonava tranquilamente. Primeiro se atentou a examinar exatamente onde estava, era o quarto espaçoso e cheio de luxo de sua chefe. Isso definitivamente podia comprovar que a noite passado não havia sido apenas uma fantasia. Foi tao real que ela ainda podia sentir o toque das duas irmas lhe causando prazer.

Se arrepiou toda com aquele pensamento, não fazia nem cinco minutos que estava acordada e sua mente já viajava ao imaginar em todas as posições que ela tentaria com as duas. Bem, pelo menos ela esperava tentar. Aquilo não podia ter sido só uma vez, não. Emma precisava de mais.

O movimento da porta se abrindo atraiu seus olhos, ela deu de cara com Zelena completamente vestida e maquiada, já pronta para o dia. Ela ostentava aquela pose de superior que sempre tinha, mas desapareceu em um sorriso assim que notou Emma desperta.

— Aonde vai? - Emma perguntou. A ruiva se aproximou da cama e sentou na beirada, se inclinando para depositar um beijo nela.

— Preciso ir a mansão. - Zelena tirou uma mecha de cabelo do rosto de Emma e prendeu atrás de sua orelha. - Graham me ligou, aconteceu um problema e tenho que ir até lá resolver.

— Não vá. - Emma pediu, logo depois fez um bico adorável. Zelena soltou uma risada diante daquela imagem. Emma a puxou um pouquinho mais para perto e começou a distribuir beijos pelo seu pescoço. - Fica aqui, nós três ainda podemos nos divertir.

— Eu sei. - Zelena suspirou. - E nós vamos aproveitar muito ainda, mas agora tenho que ir trabalhar. Fique aqui e durma mais um pouco, depois você vai para a mansão com a Regina.

— Não quer que eu vá com você?

— Não tem necessidade, ainda é muito cedo. - Zelena deu um beijo no topo da cabeça de Emma e em seguida se levantou. - Além do mais, tenho certeza de que não aconteceu nada grave. Estou indo mesmo para dar um esporro em Graham, ele sumiu ontem sem avisar nada.

— Tudo bem, te vejo mais tarde. - Emma sussurrou.

— Até mais tarde. - Zelena lhe deu um último beijo e saiu do quarto.

Emma se virou para o lado, Regina ainda dormia profundamente e nem dava sinal de que fosse despertar. Ela se ajeitou embaixo das cobertas e aproximou seu corpo do da morena, fechando os olhos e relaxando novamente. Sua imaginação tomou conta e a levou para viajar a lugares inexplorados, foi quando ela caiu novamente no sono.

Acordou horas mais tarde, o sol brilhava forte e invadia o quarto. Dessa vez ao olhar para o lado constatou que estava sozinha, levantou-se e começou a procurar suas roupas, mas não encontrou nada. Sem pensar duas vezes, ela abriu o closet de Regina e entrou. Parecia até outro cômodo da casa de tao grande e organizado que era. De um lado roupas formais que a morena usava para trabalhar, mais adiante havia vestido de gala. Na outra parede se encontrava roupas mais casuais e pijamas, Emma foi direto até ali. Escolheu uma camiseta de algodão branca que ficou um pouco larga em seu corpo, abriu uma gaveta e encontrou diversas calcinhas. Tinha de diversos tecidos, mas todas eram fio dental. Emma suspirou só de imaginar Regina usando aquilo. Pegou uma de renda azul escura e vestiu.

Um pouco incerta do que fazer, ela desceu as escadas silenciosamente, apenas para encontrar a morena na cozinha sentada a mesa com um verdadeiro banquete de café da manha.

— Bom dia, bela adormecida. - Regina disse sem nem tirar os olhos do jornal que estava lendo. Ela levou uma xícara de café a boca e bebeu.

— Que horas são? - Emma se sentou ao seu lado.

— Onze horas, nós duas dormimos demais. - Ela levou o olhar e analisou Emma. - Você está usando as minhas roupas.

— Isso é um problema? - Emma arqueou uma sobrancelha. Pegou a jarra de suco e derramou no copo a sua frente.

— Não.

— Está tarde, você deveria ter me acordado.

— Pare de reclamar. - Regina revirou os olhos e empurrou uns pãezinhos para Emma. - Coma.

— Você nunca deixa de ser tao mandona? - A loira pegou um dos pães e passou manteiga, em seguida enfiou na boca mastigando.

— Pensei que já tivesse se acostumado. - Regina deixou o jornal de lado, bebeu o resto do café e aproximou sua cadeira da de Emma. - Onde está minha irma?

— Ela foi para a mansão hoje cedo. - Emma respondeu assim que terminou de comer.

— Então somos só nós duas? - Regina aproximou seu rosto do pescoço de Emma, passando os lábios devagar por aquela região. - Isso pode ser interessante.

Emma fechou os olhos e abriu um sorriso malicioso.

— Por que você é sempre tao inevitável para mim?

— Porque, por mais que tente negar, gosta de como eu faço você se sentir. - Regina levou sua boca até a orelha de Emma e sussurrou. - Como se tudo fosse possível.

Emma jurou sentir seu coração perder uma batida quando a mão de Regina adentrou sua calcinha. Ela abriu um pouco as pernas, permitindo que os dedos da morena acariciassem seu clitóris em movimentos circulatórios. Abriu a boca e soltou um gemido, enquanto Regina ainda se deliciava mordendo seu pescoço. Emma se agarrou na mesa assim que as ondas de prazer atingiram seu corpo. Regina retirou a mão de dentro de sua calcinha, levou os dedos até a boca e chupou um por um.

— Pensei que nós fossemos comer o café da manha. - Emma disse assim que conseguiu respirar normalmente.

— Acabei de fazer isso. - Regina se levantou e caminhou para fora da cozinha.

— Você não vai me deixar desse jeito. - Emma foi atrás dela.

— Não sei do que está falando. - Regina escondia um sorriso traveso assim que alcançou seu quarto.

Emma agarrou o braço da morena e a jogou na cama, subiu por cima dela e aproximou seu rosto.

— Você se acha tao dominante, não é mesmo? - Emma aproximou seu rosto da orelha de Regina e sussurrou para a morena do mesmo jeito que ela tinha feito na cozinha. - Deixe-me te contar uma coisa, as vezes perder o controle pode ser muito bom.

— E é você que vai me mostrar isso? - As mãos de Emma percorreram o corpo de Regina parando na entrada da calça do pijama que ela usava. Regina assentiu com a cabeça, dando a permissão que Emma precisava. A loira não perdeu tempo, levou seus dedos até a entrada da morena e constatou o quão molhada ela estava. Ela se livrou de vez da calça e calcinha de Regina e começou a tocá-la.

Emma estava certa, perder o controle poderia ser maravilhoso. Regina teve certeza disso assim que os dedos da loira entraram em si, movimentos firmes e rápidos e a fizeram ofegar. Não demorou muito para que ela se derramasse na mão de Emma, que calou seus gemidos com beijos.

— Acho que mostrei certo. - Emma ostentava um sorriso convencido no rosto.

— Você ainda pode melhorar, vamos praticar. - Regina entrelaçou suas pernas na cintura de Emma, fazendo a loira cair por cima de si.

Elas ainda ficaram na cama por algumas horas, e apenas abandonaram o que estavam fazendo pois Regina insistiu que fossem checar o que estava acontecendo na mansão. Elas tomaram banho juntas e Regina emprestou algumas roupas, já que tinha mandado as de Emma para lavar.

O caminho até a mansão foi tranquilo, e Regina parecia até mais leve e aberta para Emma. A loira estava acostumada a ver aquela postura insensível e conquistadora da chefe, mas aos poucos Regina também mostrava que tinha um lado mais calmo.

Quando chegaram aos portões da mansão Regina ficou subitamente nervosa, sabia que algo estava errado. Primeiro, os guardas que sempre estavam na guarita haviam sumido, e o portão que sempre estava fechado agora se encontrava escancarado para que qualquer um adentrasse. Elas passaram pelos jardins completamente abandonados, Regina agarrou o volante com mais força.

— Regina? - Emma a chamou. - Está tudo bem?

— Fique no carro. - Regina disse assim que encostou o carro e soltou o cinto de segurança.

— Não. - Emma desceu e começou a segui-la. - O que está acontecendo?

— Eu não sei, dá para você esperar no carro? - Regina pediu nervosa.

— Eu não vou ficar para trás. - Emma bateu o pé irritada.

— Criança teimosa. - Regina jogou os braços para cima, sabia que Emma não iria desistir.

A porta do hall de entrada também estava escancarada. Elas entraram o mais silenciosamente possível, mas assim que o fizeram desejaram voltar para trás. Desejaram voltar para a cama na casa de Regina, onde estavam confortáveis e alheia da visão diante de si.

— Ruby. - Emma sussurrou e correu até a mulher. Ruby sangrava já sem vida perto da escada, seus olhos estavam aberto e miravam o teto. Inúmeros buracos de balas estavam expostos, mostrando que ela fora claramente vitima de um tiroteio. - Regina, o que está acontecendo.

A morena não respondeu.

Ela começou a analisar tudo ao seu redor. Um lugar que antes era enchido de risadas e fofocas entre as meninas que trabalhavam para si, agora estava silencioso feito uma tumba. E era isso mesmo que a sua mansão havia se tornado, uma tumba. Um túmulo para todas aquelas mulheres que haviam sido atacadas quando ela estava ausente se divertindo.

Ela começou a subir as escadas lentamente. Emma não a seguiu, ainda estava estática e chorava sob o corpo de Ruby. Enquanto passava pelos quartos de suas funcionarias, Regina encontrou mais corpos. Todos sem vida. Quando chegou a porta do quarto de Mary, ela escutou um gemido fraco. Foi o suficiente para tirá-la de seu transe e fazê-la correr até a menina.

Mary também estava ferida, embora respirasse com dificuldade e tentasse se agarrar a qualquer fio de vida que a conectasse ao mundo dos vivos. Um tiro no estômago. Regina se abaixou até ela, puxando a cabela da menina para seu colo.

— Não se atreva. - Regina disse. - Não se atreva a morrer.

— Você está aqui. - Mary sussurrou, sua voz era fraca. - Pensei que não iria te ver uma última vez.

— Não faça isso comigo, Mary. Não fale assim. Eu vou te tirar daqui. - Regina tentou puxá-la, mas Mary segurou seu braço e balançou a cabeça num sinal negativo.

— Eles levaram Zelena, mas ela ainda estava viva.

— Quem, Mary? Quem a levou?

— Eram tantos homens. Tantos. - Mary fechou os olhos e respirou fundo. A dor a queimava por dentro, mas ela estava fazendo o melhor para permanecer viva. - Eles chegaram atirando, usavam máscaras. Eles a levaram.

— Tudo bem, não faça esforço. Eu vou ligar para uma ambulância.

— Não. - Mary pediu. - Apenas me segure desse jeito.

— Mary…

— Está tudo bem, Regina. - Mary se esforçou para dar um último sorriso. - Eu estou nos braços da primeira mulher que eu amei, a única mulher que eu amei. Está tudo perfeito.

Mary fechou os olhos e deu o seu último suspiro.

Foi ali, agarrada ao corpo da mulher que ela amou em segredo, que a morena fez algo que pensava nunca ser capaz.

Regina Mills chorou.


Notas Finais


Boom. Out.


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