Jungkook's POV
— Quando você me disse que faríamos um piquenique diferente, não foi isso que imaginei. — Jimin disse rindo, enquanto olhava para baixo um tanto inseguro.
Antes de começar a explicar o que Jimin e eu estávamos fazendo, preciso voltar há alguns dias atrás, quando eu e meu lindo maridinho estávamos conversando sobre nossos filmes favoritos de infância, e Jimin me contou que um dos seus preferidos era Aladdin, e que a cena que ele mais gostava era quando Jasmine era levada para conhecer o mundo viajando em um tapete voador…
E isso me deu uma ideia.
Eu queria fazer uma surpresinha para Jimin inspirada principalmente nessa particularidade que ele me revelou, já que naquela semana seria no nosso aniversário de quatro anos de casados, e havíamos planejado uma viagem para o campo, alugando uma casa onde fôssemos ter conforto e principalmente sossego por todo um fim de semana.
A data de comemoração casaria perfeitamente com a minha ideia de o dar um passeio de tapete voador para ele, por isso passei a semana testando feitiços que fizesse tudo funcionar perfeitamente na hora, afinal eu queria o presentear com um passeio digno das cenas mágicas de um filme da Disney, e não acabar causando algum acidente.
Mas descobri naquela manhã que não tinha um tapete grande o suficiente na casa, então criei a toalha de mesa voadora mesmo.
Agora Jimin e eu ali estávamos sentados um em frente ao outro, sobre uma toalha de piquenique flutuante, com todo um banquete de lanches, bebidas e frutas que eu havia trazido lutando contra a gravidade para não despencar dali de cima.
— O que você imaginou que a gente faria? — Questionei Jimin, rindo baixinho enquanto apoiava uma das mãos sobre a toalha quadriculada, que consegui deixar firme e sólida, pairando acima de cerca de uns três metros do gramado abaixo de nós.
— Sei lá, que a gente estaria pelados e comendo frutas em cima do corpo um do outro. — O loiro respondeu arqueando uma das sobrancelhas, soltando uma risadinha. — Sabe, igual nosso aniversário do ano retrasado.
— Ainda podemos fazer isso. — Retruquei sorrindo de lado e o lançando uma piscadela.
Cada ano era tarefa de um de nós preparar alguma coisa para nosso aniversário de relacionamento, que agora tínhamos duas datas especiais, o aniversário de tempo que nos conhecíamos e o de casamento, dando assim a oportunidade para nós dois fazermos alguma surpresinha no decorrer do ano.
— Mas antes você precisa fazer com que tudo não caia daqui de cima. — Jimin expressou, pois acabei só envolvendo apenas a toalha com o feitiço e esqueci de incluir os objetos dispostos ali também, o que estava fazendo todos eles tremerem e pularem sobre a superfície.
— Vou fazer isso. — Falei já levando os dedos até o pingente do meu colar, o puxando para baixo e o vendo crescer em minha mão, transformando-se em minha varinha.
Mesmo que eu não precisasse mais da mesma para emitir a magia, peguei o hábito que usá-la para tudo, talvez por ela ainda ser o objeto que mais me liga a minha família de bruxos e ao começo dos meus aprendizados com a magia.
— Tem certeza que isso é seguro? — Jimin perguntou, apalpando a toalha flutuante, vendo se realmente estava consistente, enquanto eu terminava de estabilizar nossos alimentos antes que começasse a chover frutas, pães e bolos no gramado lá em baixo.
— Claro, eu sou um mago experiente, Jiminie. — Respondi, elevando a varinha no ar e sorrindo presunçoso… Mas movi a mão muito rápido e a varinha acabou escapando dos meus dígitos e saiu voando, indo cair lá em baixo…
— Aham, senhor experiente. — O loiro expressou sarcasticamente, cobrindo uma nova risada que escapou por seus lábios com sua mão.
Sorri amarelo para ele, que me encarava com uma expressão julgadora, mas não disse mais nada, apenas me observou trazer a varinha de volta para cima com um feitiço básico de levitação, afinal eu não iria me dar a canseira de descer a toalha novamente até o chão, logo depois de ter tido um trabalhão para sustentar ela firme no ar daquele jeito.
— Viu? Eu tenho tudo sob controle. — Disse empinando o nariz e mostrando para ele a varinha recuperada.
— Sei, foi a mesma coisa que você disse na nossa viagem para Tóquio, antes de fazer o motor do nosso carro alugado explodir com um feitiço, sendo que ele só tinha parado porque acabou a gasolina. — Relembrou uma velha memória, me fazendo rir.
— Eu não sou bom com feitiços que envolvam mecânica, ok? — Expressei, como se aquele fosse um bom argumento. O que aconteceu naquele viagem foi que tentei abastecer o tanque com magia, mas não saiu como o esperado e o motor literalmente saiu voando e explodiu no ar...
— Ai, Jungkook… Pelo menos sempre temos novas histórias para contar. — Respondeu dando de ombros, deixando sua canhota ir em direção a cesta de frutas, pegando de lá um morango e mordendo lentamente.
Um sorriso largo apareceu em meu rosto ao lhe observar mastigando calmamente, até seu olhar castanho e intenso encontrar o meu no instante seguinte e seu eye smile se fazer presente no segundo seguinte, enquanto pegava outro morango da cesta e estendia na direção dos meus lábios, a qual mordi ainda com o fitando.
Doze anos já haviam se passado desde que nos conhecemos, e eu ainda sentia o meu coração tremelicar no peito e aquela vontade boba de suspirar quando ele me encarava assim.
— Te amo. — Expressei, sorrindo para o mesmo e me aproximando mais para deixar um beijo na ponta do seu nariz.
— Também te amo, meu bruxinho… — Jimin respondeu também sorrindo, retribuindo o selar, porém beijando a maçã do meu rosto. — E eu adorei a ideia do piquenique nas alturas.
Estava sendo difícil ter para termos um tempo só nosso nos últimos meses, meu trabalho para o mundo mágico era quase integral, a todo tempo eu estava respondendo meus clientes pelo site, cuidando de algumas coisa sobre venda, atendendo bruxos e magos em treinamento que vinham me pedir ajuda e conselhos e por aí vai. Era sim um negócio lucrativo e eu amava demais o meu trabalho, porém não poderia fingir que não havia momentos em que ficava muito cansado e desejando tirar férias.
As gravações para o novo dorama que Jimin iria protagonizar ocupavam bastante dos seus dias também, mas finalmente estávamos ali juntos e sozinhos, podendo aproveitar algumas horinhas de tranquilidade e privacidade.
Que eram duas coisas que tinham ficado difícil de termos nos últimos anos, a popularidade e fama de Jimin cresceu bastante no decorrer dos seus papéis para a televisão e um para o cinema, o que de certa forma nos deixou meio receosos no começo, pois digamos que não somos uma família comum, o loirinho estando comigo também acabava ficando sob as regras do conselho dos bruxos, e nós temos que proteger nosso segredo referente a magia.
E ter tantos olhos em nossa volta o tempo todo pode ser bem arriscado, afinal é comum que os fãs queiram saber coisas sobre seus ídolos e a mídia queira informações referente aos famosos, por isso acabamos tendo que tomar um cuidado redobrado com tudo, mas também não fugimos completamente do fandom e dos jornalistas, pois sabemos que isso apenas atrairia mais curiosidade, apenas somos discretos perante as redes sociais e afins.
— Gostou mesmo dessa minha ideia, hyung? — Perguntei ansioso, e Jimin soltou uma risadinha.
— Sim, eu amei, Kookie. — Afirmou, achando graça do meu nervosismo por sua resposta, me dando agora um selinho estalado. — Feliz aniversário de quatro anos.
— Feliz aniversário, Jimin-ssi. — Respondi, o puxando para mais para perto de mim.
Juntei meus lábios nos seus num selinho carinhoso, sem pressa no começo, apenas sentindo o toque gostoso da sua boca contra a minha. Suas mãos rapidamente encontraram o caminho até minha nuca, arranhando e acariciando o local, enquanto eu me entretinha dedilhando sua cintura com delicadeza.
Nossos beijos tinham o costume de comerem lentos, e ganhar mais calidez aos poucos, como aconteceu quando sua língua quase timidamente lambeu meus lábios, adentrando minha cavidade bucal em seguida, arfei retribuindo, deixando ambos os músculos se entrelaçarem, fazendo nossos corações palpitarem em ansiedade por mais.
E assim que nossas línguas pediram passagem e se encontraram enfim, o beijo foi ganhando mais intensidade com a passagem dos segundos, deixando aquele ósculo mais molhado e profundo. Os estalos de nossas bocas soavam, ao mesmo tempo em que eu lentamente tomava a iniciativa de ir inclinando o corpo de Jimin para trás, o fazendo deitar sobre o toalha.
O beijo foi quebrado quando suas costas tocaram a superfície abaixo de nós, e me afastei um pouco, olhando para seu rosto, lhe admirando carinhosamente. Já o loiro apenas sorriu em minha direção, guiando uma de suas mãos até meus cabelos, massageando devagar ali ao fazer seus dedinhos percorrerem meu couro cabeludo.
Eu sabia bem o que ele estava planejando com aquilo, e tive minha afirmação ao sentir Jimin puxar o elástico que amarrava o coque em meus cabelos, fazendo as madeixas se soltarem e escorrerem, algumas vindo na direção do meu rosto, as quais ele mesmo tratou de tirar, as caminhando para trás de minhas orelhas.
Aquilo me lembrava de que fazia um bom tempo que eu não cortava os cabelos, nem estavam tão cumpridos ainda, chegavam mais ou menos na altura dos lóbulos das minhas orelhas, mas eu tinha começado a deixar crescer ao mesmo tempo em que Jimin também precisou parar de aparar as pontas por conta de um papel, e bem, até agora nem eu e nem ele tínhamos decidido cortar.
Decidi também o fazer participar da brincadeira de deixar os cabelos ao vento, e levei meus dedos até elástico que prendia o pequeno rabo de cavalo que ele fazia para poder prender os fios, e o removi, deixando seus fio aloirados soltos.
Me inclinei sutilmente sobre o tronco do meu marido, sorrindo ladino na direção do mesmo antes de voltar a beijá-lo, Jimin riu contra minha boca, e retribuiu calidamente, fazendo nossas línguas se encontrarem no segundo seguinte, as deixando livres para dançarem juntas, enquanto nossos troncos uniam-se mais ainda, já que ele havia afastado suas coxas para que eu me acomoda-se entre elas.
Não perdi tempo e segui minhas mãos em direção a barra de sua camiseta, começando a levantá-la devagar, expondo a tatuagem que ficava acima da linha do cinto, e atraía curiosidade ao sumir por dentro dos cós da calça. Jimin havia tatuado ali cerca de cinco anos atrás, e acabou se tornado um dos meus lugares favoritos para lhe atiçar, afinal a tattoo só terminava em sua virilha.
Porém não seria ali que eu começaria, quebrei nosso beijo para primeiro me abaixar até que meu rosto ficasse rente ao seu baixo ventre, e minha atenção pode voltar-se ao abdômen do loiro, onde fui beijando sua pele macia e cheirosa, provocando estalos ao selar toda a sua barriga sem pressa alguma, apenas ouvindo seus arfares de desejo como resposta.
Jimin em algum momento agarrou meus cabelos, vi sua pele se arrepiando quando aproximei meus lábios do seu peito, mais precisamente perto de um dos seus mamilos, onde seus piercings ainda reinavam soberanos, e não perdi tempo antes de capturar uma das argolinhas com os dentes, chupando com vontade em seguida, fazendo Jimin ofegar, segurando meus cabelos com mais força ao sentir as sugadas continuarem.
Não me esqueci da ideia que ele tinha me dado momento antes, e ainda chupando o local do piercing, estiquei minha mão até a cesta de frutas próxima a nós, pegando uma uva de seu cacho. Percebi os olhos atentos de Jimin ao que eu estava fazendo, ele já devia estar entendendo o que eu pretendia.
E confirmei seus pensamentos ao espremer a uva acima de um dos seus mamilos, lambendo em seguida, enquanto levava o restante da uva ainda entre meus dedos até sua boca, a qual Jimin comeu de bom grado, sorrindo ladino para mim enquanto mastigava.
Repeti o mesmo gesto em seu outro mamilo, sugando o suco da fruta com fervor, arrancando um gemido agudo do meu marido, que arrepiava-se e se contorcia contra mim, ainda puxando meus fios de cabelos como podia, descontando as sensações que tomavam seu corpo em meu couro cabeludo, o que também me causava prazer.
E não parei com os estímulos até ver ambas as auréola de seus mamilos estivessem inchadinhas e pulsando, assim como o seu pau deveria estar, pois eu já podia o sentir deliciosamente duro abaixo de mim.
— Ah… Jungkookie… — Meu nome foi chamado entre um gemido e outro, quando comecei a descer meus lábios até sua barriga, ainda brincando de molhar sua pele com sumo de outras frutas, como laranja, a qual mais eriçou sua derme, por estar mais geladinha.
A camisa de Jimin foi retirada de seu corpo poucos instantes depois, e eu me deleitei com seu torso desnudo, distribuindo mais beijos por seu peito e cláusulas, excitando sua pele, marcando-a com chupões, causando um alvoroço de reações e sensações no Park, que cada segundo mais excitado me retribuía na sua forma de me tocar e olhar, eu sentia suas mãos escorregando por meus bíceps e costas, dedilhando as tatuagens que agora cobriam vários cantos de meus braços, me provocando arrepios gostosos.
Mas seus dedos atrevidos não pararam apenas contornando os desenhos que acumulei no decorrer dos anos sobre minha pele, Jimin desceu suas mãos pelo meu dorso também até chegar na barra de minha camisa, puxando para cima e me ajudando a livrar-se daquela peça de roupa.
Um sorriso nada casto surgiu no rosto do Park assim que meu tronco nu foi exposto, o olhar brilhante do meu marido varreu todo o meu abdômen, tocando a tatuagem abaixo do meu peito esquerdo com os dedos, como se estivesse vendo-me pela primeira vez, causando um rastro de calor por onde seus dígitos passavam, principalmente quando veio se focar diretamente nos piercings em meus mamilos, os quais havia colocado ainda na época da faculdade.
A luxúria tomava seu olhar, e uma chama engolia meu corpo, a necessidade de senti-lo era imensa, então parei de perder tempo e me deitei sobre Jimin mais uma vez, lhe abraçando e beijando sua boca novamente, com ansiedade e podia sentir os piercings dos seus mamilos se esfregando contra os meus, e aquilo era delicioso, mas não tanto quanto o sabor viciante dos seus beijos.
— Ei, amor… — Falei, sussurrando em seu ouvido. — Feche os olhos, eu tenho uma outra surpresa preparada.
— Ok… — E ele fez o que foi pedido, fechando suas pálpebras, me dando tempo para iniciar a segunda parte da minha surpresa.
Olhei para o céu por alguns segundos antes de estender minha mão, vendo uma chama colorida cobrir toda a minha destra, a qual lancei em direção às nuvens, e bastou isso para todo o cenário em nossa volta começar a mudar. O céu claro do dia se tornou escuro, e foi tomado por centenas de estrelas, a casa e o jardim lá embaixo se tornaram uma cidade, com seus prédios iluminados pelas luzes dos apartamentos, e todo o resto foi se modificando lentamente.
Olhei para baixo sorrindo, estávamos acima dos prédios, e abaixo de uma aurora boreal, o que jamais seria possível na vida real, pois não estávamos numa parte do globo terrestre onde era possível haver auroras, e também um céu estrelado como aquele não seria visto numa cidade poluída e tão iluminada, mas essa era a magia de uma simulação, eu poderia criar o cenário que quisesse, mesmo que continuasse a ser apenas ilusório.
Quando Jimin abrisse seus olhos, o que ele veria o céu estrelado mais bonito de toda a sua vida, e uma grande metrópole vivendo a noite abaixo de nós, que na minha mente parecia ser Paris, mas eu não tinha certeza, nunca fui muito bom em criar cidades nesses cenário fictícios feitos com magia, mas com certeza estava muito belo.
Suspirei olhando em volta, sentia minhas pupilas queimando, sabia que meus olhos deveriam ter tomado a cor verde naquele momento, sempre se acendiam quando eu usava muito de meus poderes, o que era raro, mas aquela ardência não importava no momento, estava vendo que tudo tinha ficado como eu planejei.
— Abra os olhos, Jiminie. — Falei baixinho para o mais velho novamente, e assim ele fez.
— Caramba! — Exclamou, se sentando sobre a toalha de piquenique, olhando tudo em volta completamente encantado. — É tão lindo, Kookie…
— Eu queria muito fazer algo especial para o nosso aniversário, mas eu não sabia o que, até que o Yoon me deu algumas ideias. — Comecei a falar, observando as reações do loiro. — Pensei que passar nosso aniversário num lugar assim poderia ser romântico. Você gostou?
— É uma aurora boreal, Jungkook! — Expressou rindo. — É claro que eu gostei, é uma vista magnífica. — Expressou, olhando para baixo, vendo a cidade. — Parece mesmo que estávamos há metros e metros do chão, é incrível.
— Ah, eu não deveria ter te ensinado tanto sobre magia, você sabe que tudo isso é apenas uma ilusão. — Comentei, fingindo estar emburrado.
— Para, mesmo que eu saiba não deixa de ser lindo, eu amei. — Declarou, se colocando de joelhos sobre a superfície e ficando frente a frente comigo, beijando minha testa em seguida. — Obrigado, bruxinho.
— Fico feliz que tenha gostado, amor. — Expressei, também lhe beijando, porém na ponta do nariz.
— O meu presente eu te entrego mais tarde, porque… — Murmurou, enquanto colocava seus braços em volta do meu pescoço. — Agora eu quero te dar uma outra coisa…
Um suspiro de prazer escapou pelos meus lábios ao ter Jimin beijando meu pescoço logo em seguida, já minhas mãos não se mantiveram paradas, descendo pelas laterais do seu corpo, apertando sua cintura, acariciando sua derme e eriçando os pelinhos do seu corpo, enquanto sinto ele marcar mais ainda a pele do meu pescoço.
Senti a língua dele movendo-se em círculos pelo meu pescoço, lambendo desde meu lóbulo até o ombro, antes de retornar até orelha para morder a cartilagem, ação essa que me causou diversos tremores, choques de prazer que pareciam caminhar diretamente na direção na minha virilha.
E enquanto sua boca ficava bem ocupada provocando meus pontos sensíveis, sua destra caminhava pelo meu abdômen, até adentrar o cós da minha calça, arfei quando senti os dedos de Jimin alcançarem meu membro já teso, contornando minha glande com o polegar lentamente, fazendo pressão sobre a carne excitada ao arrastar seu dígito sobre a fenda.
Grunhi ao ter aquela provocação se intensificando, meu pau doía de tesão pela forma como ele me tocava, ainda mais por ter seus lábios cheiinhos dando carinho ao meu pescoço, agarrei suas nádegas num impulso ao tê-lo movendo sua mão por toda a minha extensão, bombeando meu pênis ainda dentro das calças, uma estimulação torturante e libidinosa.
Seu nome soou na minha voz da forma mais erótica possível, gemi sem pudores tendo sua mão me instigando com fervor, sentia seus dedos brincando de apertar acima das veias saltadas em meu membro, me causando tremores nas coxas, principalmente quando sua destra vinha na direção da glande, massageando o local sensível apenas para me ver molinho em seus braços, me entregando completamente aos seus toques.
— Porra, Jimin-ssi! — Exclamei pelas sensações de prazer, o ouvindo rir soprado, soltando sua respiração contra o vão do meu pescoço.
Logo a sua boca tomou conta do meu ombro e clavículas, beijando e deixando leves chupadas sobre minha carne ansiosa por seus lábios, a canhota do loiro não permaneceu parada, voou na direção de um dos meus mamilos, maltratando a carne com a pontinha do dedo, me fazendo gemer de forma aguda, o vendo se divertir com minhas reações pela forma como brincava com a argolinha do piercing contido ali.
— Ah, hyung... — Murmurei entre arfadas, agora tendo seus dentinhos mordiscando a cartilagem da minha orelha mais uma vez.
Meus pontos erógenos estavam sendo provocados ao mesmo tempo, não me contive antes de revirei os olhos pelas sensações que me tomavam, e ofegante deixei meu olhar se perder naquele céu lindo acima de nós, era realmente um cenário perfeito, tão feérico e encantador que fazia minha mente viajar.
Mas fui trazido novamente ao que estava fazendo ali quando tive as mãos de Jimin começando abrir minha calça. Trocamos um sorriso cúmplice enquanto a peça deixava minhas pernas e o Park tinha mais liberdade para me tocar intimamente, o que ele fez no instante seguinte, se abaixado até que seu rosto ficasse rente a minha ereção, e colou seus lábios sobre o pano, beijando.
Suspirei, soltando o ar pesado, Jimin soltou uma risadinha sapeca antes de continuar suas provocações, agora colocando a pontinha de sua língua para fora e começando a lamber por cima do pano da minha boxer, enquanto duas mãos apertavam firmes em minhas coxas, marcando seus dedos ali, acima da tatuagem que cobria um pedacinho da coxa direita.
— Fode minha boca, Jeon.... — A voz rouca de Jimin me despertou mais uma vez daquele quase transe em que eu havia entrado.
Não lhe respondi nada, apenas abaixei o elástico da cueca, colocando meu membro para fora e o mirando na direção dos lábios carnudos de Jimin, o mesmo me fitava com o olhos carregados e luxúria, lambia a boca como se ansiasse demais por aquilo, e hipnotizado pelo movimento de sua língua, guiei meu membro até seu rosto, vendo a minha glande sumir por entre suas lábios, me fazendo revirar os olhos por dentro das órbitas mais uma vez ao ter o contato quente e úmido de sua cavidade bucal contra minha excitação.
E Jimin não perdeu tempo, engoliu toda a minha extensão, comigo ainda segurando meu pau pela base, enquanto ele ia chupando com vontade até que vincos se formassem em suas bochechas, para em seguida começar a mover a cabeça, momento esse que não consegui mais segurar nenhum som que saia por entre meus lábios, gemidos e os sons eróticos que seus movimentos provocavam inundaram o ar silencioso daquele local.
Em seguida eu também comecei a mover meus quadris, escutando os gemidos dele sendo abafados pelo volume que preenchia sua boca. Eu mal conseguia olhar para baixo naquele segundo, poderia gozar apenas em assistir sua face corrompida pelo pecado enquanto me engolia sem timidez, Jimin me olhava sabendo toda a bagunça que estava causando dentro de mim.
O som úmido das minhas investidas contra sua boca apenas aumentavam meu tesão, porém quando percebi que poderia atingir meu ápice muito rapidamente, afastei Jimin, que me olhou desentendido, mas apenas juntei nossos lábios mais uma vez, beijando meu marido cheio de doçura, sentido seu corpo amolecer no decorrer do ósculo, enquanto eu voltava a lhe deitar acima da toalha de piquenique.
Não perdi a oportunidade de chupar seus lábios, mordendo a carne farta e sugando para lhe ver ofegar de desejo, ao mesmo tempo em que mudávamos nossas posições, pois Jimin voltou a se deitar, comigo entre suas pernas, me deixando continuar o que tinha começado.
Sem querer perder mais tempo, desci as mãos até sua calça, desabotoando e abrindo o cinto, abaixando o jeans o mais rápido que consegui, sendo logo contemplado pela visão do volume presente em sua boxer, o qual me fez salivar apenas em observar a força como umedecia o tecido da cueca com seu pré-sêmen. Jimin realmente me deixava com vontade de cair de boca a qualquer hora.
Nosso beijo já tinha se desfeito a essa altura, porém não a nossa vontade de ter mais um do outro, e assim agarrei sua cintura para ter apoio, e aproveitei de nossa posição para estimular a nós dois, simulando estocadas com meu quadril contra sua bunda, moendo nossas pélvis juntas ao que Jimin começou a rebolar na minha ereção.
— Tira logo… — Ele pediu ansioso, passando deu indicador sobre o elástico de sua boxer.
Eu também estava ansioso e não queria ficar apenas na vontade, por isso me apressei para tirar suas boxer, abaixando o tecido fino e passando por suas pernas, podendo enfim suspirar desejoso e encantado ao ver seu corpo nu sob toda aquela paisagem a nossa volta.
Poderíamos estar a doze anos juntos e não haver mais surpresas quando nos víssemos despidos, mas eu ainda conseguia me sentir tão eufórico e deslumbrado quanto nas nossas primeiras vezes.
— Jungkook? — Jimin me chamou, ao perceber que mais uma vez me vi enfeitiçado por sua beleza.
Não respondi de primeira, apenas tratei de tomar seu membro em uma das minhas mãos, massageando sua ereção molhada e quente, o vendo arquear e se contorcer, jogando o quadril para cima, contra minha palma, tentando sentir uma estimulação maior, e era isso que eu lhe daria.
E sorrindo ladino eu elevei minha mão livre no ar, a deixando ser tomada por uma chama de magia mais uma vez, expressei algumas palavras apenas movendo os lábios, sem proferir em voz alta, e esperei ver os efeitos…
Se tratava de um feitiço simples que eu havia aprendido há algum tempo e estávamos usando com frequência, faria ele sentir uma leve estimulação diretamente em sua próstata, como se um pequeno vibrador estivesse pressionado ali, e não era o suficiente para o fazer chegar a um ápice rápido, mas prolongaria seu prazer.
— Oh, Kookie-ah! — Jimin exclamou meu nome, seguido de uma série de gemidos manhosos.
O loiro foi curvando suas costas e afastando mais suas pernas, seu pau babava mais em minha mão nesse momento e sua pélvis ficou inquieta, estocando contra minha mão fechada em volta de seu membro, e o vejo afundar numa nuvem de lascívia, jogando a cabeça para trás fechando os olhos, inebriado pelo seu prazer, e eu lhe assisti, encantado pela sensualidade do meu marido e sendo estimulado pelos sons que saem de sua boca.
— Estava aqui pensando... — Sorri provocante, antes de finalizar. — Queria te colocar na boca, mas você não aguenta nada depois que sente a minha língua, rapidinho goza pra mim, não é, hyung? Eu te deixo muito sensível...
— Seu provocador filho da mãe, eu te ensinei direitinho. — Respondeu, rindo em seguida.
Me inclinei sobre ele, apoiando minhas mãos na toalha enquanto aproximava meu rosto de sua pélvis, começando uma leve provocação ao apenas encostar meus lábios em uma de suas virilhas, distribuindo beijinhos por ali, sobre a tatuagem que estava presente naquele lugarzinho também.
Meus cabelos foram mais uma vez agarrados pelas mãos fortes dele, puxou os fios enquanto fazia meu rosto mais em direção a sua ereção, sorri provocante, ainda não dando o que ele queria, desci meus lábios por seu períneo, deixando um caminho de saliva até encontrar sua entrada entre suas nádegas fartas, as quais afastei para ter mais acesso.
Jimin ofegou e gemeu quando minha língua escorregou para dentro de si, massageando suas paredes internas, ferventes pelo por conta da sua excitação, lhe provoquei com lambidas lentas, fazendo um vai e vem, observando suas reações, Jimin derretia, enlouquecido pelas sensações que atravessavam seu corpo ansioso pelo frenesi de um ápice.
Porém “desliguei” o feitiço que estava estimulando sua próstata quando vi que essa estimulação dupla o levaria a um orgasmo em breve, e Jimin reclamou de primeira, mas logo seus resmungos voltaram a se transformar em arfadas e gemidos quando voltei a chupar sua entrada, penetrando dois dedos já molhados pela minha saliva naquele canal apertadinho, que pulsou contra meus dígitos.
Sorri malicioso, vendo aquela expressão sofrida de tesão tomando sua face, então não parei de adiar o que tanta queria fazer, voltando até membro, esquecido e necessitado de atenção. O seguro pela base, tendo aquele falo deliciosamente duro por mim em minhas mãos por alguns segundos.
— Quer que eu continue aqui, hyung? — Indaguei apenas para provocar, passando meu polegar sobre sua glande avermelhada e expelindo pré-gozo, visão essa que enche minha boca d'água, tanto que não resisto em dar até meus lábios, lambendo a cabecinha sem pressa alguma, escutando os gemidos do loiro permanecerem nada contidos, enquanto eu me deliciava sentindo o sabor dele em minha língua.
— Isso, Kookie! — Jimin expressou, puxando ar entre os dentes.
Soltei uma risadinha ladina, decidindo parar de apenas atiçar e abocanho de uma vez só toda a sua extensão, Jimin não segura um quase grito, movendo a pélvis para cima, ao mesmo tempo em que eu começava a felação, percebendo que meu marido estava bem próximo de atingir seu limite.
Porém antes que eu conseguisse continuar, uma música começou a soar, nos fazendo reconhecer rapidamente que se tratava do toque do meu celular, mas não queria nos tirar daquele clima, por isso ignorei os primeiras chamadas.
— E se for importante? — Jimin me questionou, ao que o celular continuava a tocar.
— Deixa eu ver. — Expressei contrariado, estendendo minha mão para conseguir alcançar o aparelho.
Assim que peguei o celular, ergui o meu tronco, questionando-me se atenderia ou não, porém quando cheguei até o aparelho e vi o nome de quem ligava, soube que teria que atender:
— Alô? — Proferi assim que atendi a chamada insistente.
— Jungkook, acho que perdi o catarrentinho. — A voz de Yoongi soou através do viva voz, nos fazendo arregalar os olhos.
— Como é que é? — Jimin indagou franzindo a testa.
— Não estou encontrando o Minjun. — O Min respondeu em seguida.
— Como assim você não está encontrando o meu filho, Min Yoongi? — Lhe questionei alarmado.
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