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História Atlântida (Volta em Abril) - Capitulo 3 - Orgulho ferido


Escrita por: Vick_Queen

Notas do Autor


Oi gente.


Bem irei ser breve quanto minhas explicações pela demora. Eu andei muito ocupada com meus estudos e sem tempo para escrever TODAS as minhas fics e mais meus futuros projetos.


Sorry e vou tentar postar mais capitulos dessa fanfic que sai nas segundas ou em um dia que eu tiver tempo.


Bem, vou deixar vocês lerem.


Boa leitura!

Capítulo 4 - Capitulo 3 - Orgulho ferido


Fanfic / Fanfiction Atlântida (Volta em Abril) - Capitulo 3 - Orgulho ferido

Durante todo o jantar me senti no antro da falsidade. Sorrisos falsos. Elogios falsos. Pessoas falsas. Todas elas acreditando em meu papel de princesa ingênua. Se eu estivesse sozinha certamente estaria me vangloriando, pelo minha excelente atuação. Ares que era meu grande objetivo esta noite quase não me olhava, e isso me deixava frustrada. Mas também não dava bola para Nora e isso me dava vontade de rir. Ele estava ocupado demais cobiçando a deusa Afrodite. Isso já estava me dando ódio. Se eu ficasse ali era bem capaz de não conseguir me controlar e fazer algum gracejo, que me custaria ser escolhida por ele. Me viro para Larissa e sussurro em seu ouvido:

- Larissa preciso ir dançar! – Digo desesperada. – Quer ir comigo?

- Sim Vick! – Ela concorda.

Viro-me para frente sorrindo e chamo um lacaio que puxa minha cadeira delicadamente para trás, assim afastando a mesma da mesa. Me levanto e logo o lacaio faz o mesmo para Larissa.

- Se me deem licença preciso me retirar. – Anuncio.

- Onde vai minha filha? – Pergunta minha mãe.

- Irei dançar com Larissa. – Respondo.

- Filha creio que a dança pode esperar. – Minha mãe diz um pouco nervosa e isso me fez sorrir.

- Mãe a dança sempre foi uma tradição em nossas festas e eu sempre fui a que começava as danças. – Falo desapontada.

Isso era proposital, pois meu avô Poseidon nunca resistiu a minha carinha de decepção. Eu era a sua neta e portava o seu poder o que o enchia de orgulho. Então sempre fez tudo o que eu quis.

- Deixe minha neta ser feliz Freya.- Poseidon diz para minha mãe. – Não vejo pessoa melhor para abrir a pista de dança.

Não esperei mais nada. Fiz uma mesura e sai da mesa acompanhada por Larissa. Quando estávamos longe o suficiente Larissa começou a rir.

- Amo o jeito que você provoca sua mãe. - Larissa comenta.

- Ela mereceu! – Dou de ombros

- Me conta agora por que quis sair da mesa. – Larissa diz curiosa.

- Não quero falar sobre isso. – Retruco.

- Tem certeza? – Indaga.

- Argh! È Ares ! – Confesso em voz baixa.

- Já desconfiava! – Larissa afirma.

- Ele nem ao menos me notou. Ficou olhando o tempo inteiro para Afrodite. – Cruzo os braços emburrada.

- O que você esperava? – Perguntou Larissa. – Ela è a deusa da beleza e tem um caso com Ares. – Larissa diz e me olha de soslaio.

Paro de andar e ela faz o mesmo. Me aproximo do ouvido de Larissa e sussurro:

- Eu não me importo. Ares irá ser meu e eu vou me casar com ele. – Digo convicta. – Não ligo se ele ser infiel e me trair com ela ou com outra qualquer, desde que eu tenha poder, riqueza e imortalidade! – Quando termino de falar, Larissa me olha boquiaberta. Às vezes acho que ela esquece o que sou. Uma serpente manipuladora.

- Então está bem, mas vê se me arranja um olimpiano gato para mim também. – Ela pede quebrando a tensão e eu rio.

- Pode deixar. Vou embrulhar Apolo para você e te dar de presente. – Falo brincando.

- Agora sim! – Exclama em voz baixa e eu rio.

Assim que chegamos tocam as trombetas e eu, Larissa e mais duas amigas minhas nos cumprimentamos. Começamos a dançar pelo salão. Foi uma dança animada e divertida. Nós rodamos pelo salão com nossos vestidos batendo uns nos outros. Estávamos em perfeita sintonia umas com as outras.

Quando a música parou , eu disse adeus as meninas e falei para Larissa para voltar para a varanda e mandei ela avisar a todos que fui dar uma passeio pelos jardins.

Já estava na entrada dos jardins quando tenho a impressão de estar sendo observada. Olho ao meu redor mas não vejo ninguém. Entro no jardim e caminho um pouco ate avistar um banco. Me sentei e fui observar as estrelas. A noite è tão bonita quanto eu.

- Engraçado. – Disse uma voz grossa e sensual que me deu um pequeno susto. – Em vez de estar na festa tentando me seduzir, fugiu para os jardins. - Ele diz rindo.

Olho na direção do dono da voz e tenho uma pequena surpresa ao ver Ares. Eu não estava preparada para ficar sozinha com o mesmo. Nem ao menos havia pensado em algo para seduzi-lo.

Dou um dos meus melhores sorrisos.

- Lorde Ares, eu. – Ele me interrompe.

- Você acha mesmo que um rostinho bonito pode me enganar. Eu já te observei Victória. Sei que pode ser bem ardilosa. – Ares diz se aproximando de mim.

Eu sabia que deuses eram mais difíceis de mas o fato de Ares ter jogado na minha cara que eu sou uma pessoa ardilosa me surpreendeu.

- O senhor esta enganado! – Digo me fingindo de ofendida. – Eu sou... – Ares me interrompe.

- Sabe o que eu mais tive vontade de fazer a noite inteira? – Perguntou Ares.

Ares era um tolo por achar que eu o deixaria ele ter controle sobre mim e me deixar acuada. Irei deixar ele me considerar somente uma garota ardilosa bobinha, mas ele não sabe o quanto eu posso ser ardilosa.

- O que você queria fazer? – Pergunto de volta.

Ares não me responde e sim me puxa pela cintura e captura meus lábios. Eu estou bastante surpresa pela velocidade que as coisa estão acontecendo. Entretanto, retribui o beijo da melhor maneira que pude. Depois que nos separamos, Ares me olhou maliciosamente.

- Foi mais fácil do que eu pensei.- Ele diz me dando as costas.

- Espere! – Grito. – Você está me dizendo que sou uma oferecida? – Indago com raiva.

- E não foi isso que você foi durante todo o jantar? – Ele devolve a pergunta.

Ele se retira do jardim e faço a água da fonte que estava próxima a mim explodir. É claro que mandei a água para o lado contrário. Estava dominada pela raiva.

- Ele comerá em minhas mãos! – Rosno em voz baixa.

Caminho até minha parte secreta de meu jardim. Pego minha chave especial e destranco o portão. Entro e tranco a porta. Caminho rapidamente pelo local e paro em frente a minhas rosas. Pegou uma rosa branca e o espinho fura meus dedos. Passo delicadamente os dedos esfolados nas pétalas, as manchando de sangue. Levo ela ao meu nariz e sinto o seu cheiro.

As únicas coisas que eu realmente amo são minhas plantações de rosas. Elas são as únicas que conseguem me fazer completamente felizes.


Notas Finais


O que acharam?
Preciso saber vossas opiniões.
Espero que tenham gostado.
Muitos beijos de luz❤.
Até o próximo pessoal!


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