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História Atroz - Capítulo 2


Escrita por: Gabriely_Oliver

Notas do Autor


Olareees pessoas, tudo bem com vocês? Contem para a tia.
E como o combinado, aqui esta a minha pessoa trazendo mais um capítulo pra vocês, aeo.
Não vou enrolar muito, porque eu tenho muito o que falar nas notas finais.
Já peço desculpas se houver algum erro ortográfico ao longo do cap.
Até as notas finais pessoas.
Boa leitura!

Capítulo 3 - Capítulo 2


Mallory Brown 

  

- Vejo que vocês estão se dando muito bem hoje. - Digo com sarcasmo. Os olhos de meu pai se suavizam ao se encontrarem com os meus.  

- Também senti sua falta, Lory. - Diz dando um sorriso sarcástico.  

Reviro os olhos e caminho em sua direção. O envolvo em um abraço, eu já estava sentindo sua falta. Meu pai é dono de uma grande empresa de laticínios, e por isso, suas viagens são frequentes e longas.  

- Oi para você também, mãe. - Digo depois de me soltar dos braços do meu pai. Dou um pequeno beijo em sua bochecha.  

- Olá, docinho. - Ela diz me dando um pequeno sorriso de canto.  

- Suba, Lory. Daqui a alguns minutos o jantar será servido, e eu a quero na mesa. - Ele diz sério.  

Apenas balanço minha cabeça concordando com o mesmo e sigo em direção as escadas. Ainda consigo ouvir alguns murmúrios dos dois, mas apenas os ignoro. Seja lá o que for, isso não deve ser interessante o suficiente para conseguir minha atenção.  

Subo as escadas de dois em dois degraus para chegar mais rápido. Abro a porta do meu quarto assim que chego em frente do mesmo. Deslizo minha bolsa sobre o meu braço e a jogo em qualquer lugar. Não preciso me preocupar em guardar a mesma, afinal, eu tenho empregados para isso.  

Meus pés se movem em direção ao meu banheiro, eu realmente preciso de um banho. Após ligar a banheira, eu retiro minhas roupas calmamente e faço um coque nos meus cabelos vermelhos. Jogo alguns sais na água após desligar a torneira, e entro na banheira.  

Não sei se passaram minutos ou horas, mas só decido sair após ver pequenas rugas se formando em meus dedos. Depois de enxugar meu corpo em minha toalha, eu me enrolo em meu roupão preto e caminho até o meu closet.  

Após alguns minutos, já me encontro vestida e me dirigindo a sala de jantar. Quando chego a mesma, os dois já estão sentados em seus devidos lugares.  

- Então, como foram esses dias em que eu estive ausente? - Meu pai perguntou logo depois do jantar ser servido. 

- Interessantes. - Digo me lembrando de Allyson com seus livros, e de Connor. 

- Querida? - Ele diz arqueando as sobrancelhas em direção a minha mãe. 

Minha mãe que até então estava concentrada em suas enormes unhas azuis, se vira em sua direção. Seus cabelos vermelhos se movem com o movimento, um sorriso falso aparece em seus lábios. Seus olhos castanhos piscam algumas vezes para se concentrar no presente. 

- Foram ótimos, querido. - Ele balança a cabeça positivamente satisfeito. Provavelmente ele não percebeu que o sorriso era falso. Mas eu sim, eu a conheço como a palma da minha mão. - E como foram os seus? 

- Foram a mesma coisa de sempre. Muitas reuniões. - Uma careta aparece em seu rosto, não que isso o fizesse ficar feio. 

Apesar de já estar em seus quase cinquenta anos, ele é conservado. Seus cabelos castanhos claros, possuem alguns fios brancos. Ao redor de seus olhos azuis, existem pequenas rugas. Mas seu porte grande e atlético, continua o mesmo. 

- Entendo. - Minha mãe diz olhando em seus olhos.  

- Lory, amanhã cedo iremos na concessionária. - Meu pai diz chamando minha atenção. 

- Sério? - Dou um pequeno gritinho de empolgação. Um sorriso pequeno se abre no rosto dele. 

- Sim. Eles iriam trazer, mas parece que houve um contra tempo. - Diz dando ombros. - Acorde alguns minutos mais cedo, para não se atrasar tanto para a aula. 

Balanço minha cabeça em afirmação, um grande sorriso se encontra em meus lábios. Amanhã será um dia um tanto interessante. 

[...] 

- Senhorita Brown. - Sinto pequenas mãos me cutucarem. 

Aperto meus olhos com força antes de abri-los. Assim que os abro, uma forte luz os atingem. Pisco algumas vezes para que eu possa me acostumar com a luminosidade. Poucos segundos depois, eles já se abrem normalmente. Encaro o teto branco a minha frente, um suspiro sai de minha boca. 

- O seu pai disse para a senhorita não demorar muito. Segundo ele, vocês tem um compromisso hoje. - Ouço Nana dizer. Assim que essas palavras atingem meus tímpanos, eu me sento ereta na cama. A encaro por alguns segundos. 

Nana já tem por volta de sessenta anos, seus cabelos são totalmente brancos. Seus olhos cansados são de um castanho bem escuro. Sua pele é pálida. Meus olhos se estreitam em sua direção. 

- Por que não me disse isso antes, Nana? - Digo irritada. 

- Mas...  

- Deixe para lá. - Digo bufando. Meus pés saltam para fora da cama rapidamente. - Meu pai e esses seus empregados incompetentes. - Falo enquanto caminho em direção ao meu closet. 

- Desculpe, senhorita. - Sua voz é quase inaudível. Sua cabeça está baixada. Uma pequena pontada de culpa me atinge, mas eu a ignoro totalmente. 

- Dessa vez eu deixo passar. Agora dê o fora do meu quarto, eu preciso me arrumar. - Ela assente rapidamente, em seguida seu corpo sai do meu campo de visão. 

Meus olhos percorrem rapidamente dentro do meu closet. Observo as roupas com atenção, preciso de algo especial hoje. Meus olhos se fixam em um vestido preto, ele é rodado e vem até a metade de minha coxa. Minha cabeça se move em direção aos meus casacos de couro. Abro um pequeno sorriso ao ver uma jaqueta preta. Perfeito. Um salto bege, talvez? Não. Um salto preto. Com as roupas em mãos, eu praticamente corro para o banheiro.  

De banho tomado, eu encaro o espelho a minha frente. Abro o estojo de maquiagem e o deixo do meu lado. Passo base liquida em todo o meu rosto, e em seguida passo corretivo ao redor dos meus olhos azuis. Após passar o lápis de olho preto, eu preencho meus lábios com um batom vermelho. Ajeito os meus fios vermelhos com os dedos mesmo. Segundos depois eu percebo o obvio, eu estou linda. 

Pego a minha bolsa e desço as escadas calmamente. 

- O que eu disse sobre acordar mais cedo, Lory? - Meu pai pergunta assim que chego na cozinha, em seu rosto a um semblante muito sério. Ele odeia atrasos. 

- Eu não tenho culpa se a Nana é incapaz de fazer algo direito. - Falo enquanto me sirvo com um copo de suco de laranja natural, e uma torrada. 

- Já conversamos sobre isso, Mallory. - Sua voz soa mais grossa do que realmente é. - Sou eu que pago as pessoas que trabalham aqui, e eu não aceito que nem você  e nem sua mãe os maltratem assim. Eles são pessoas, e não objetos. - Reviro meus olhos. Ele sempre os defendem, e odeia quando eu ou minha mãe dizemos a verdade. 

- Eles são apenas empregados. 

- Mallory Brown. - Ok, essa é a hora de parar. 

- Cadê a minha mãe? - Digo mudando de assunto. Eu não quero correr o risco de ficar sem o meu carro. 

- Ela ainda está na cama. Você sabe muito bem que ela odeia acordar cedo. - Diz suspirando. - Acabou? - Diz se levantando da mesa. 

- Claro. - Falo me levantando rapidamente. 

- Então vamos. - Ele diz enquanto pega suas chaves do carro e caminha em direção a nossa garagem subterrânea. 

Seus olhos azuis analisam os carros em sua frente. Um Bugatti branco, um Audi cinza, um Peugeot RCZ vermelho e uma Lamborghini preta. Suas mãos foram até as chaves do Audi. Logo depois já estávamos a caminho da concessionária.  

O caminho até lá foi silencioso, o único barulho presente no local, era o som do rádio. Assim que meu pai parou o carro e desceu, eu desci também. Nossos passos até a entrada eram praticamente sincronizados. Logo que perceberam nossa presença no recinto, eles pediram que esperássemos no hall até o gerente chegar. Não é todo dia que se tem pessoas importantes ali. Segundos depois, um senhor calvo e gordinho já estava em nossa frente. 

- Senhor e senhorita Brown, que honra em tê-los aqui. - Meu pai deu um meio sorriso em sua direção, e eu apenas o ignorei. - Desculpem pela demora. Aceitam algo? Um café? Um suco? Uma água? - Suas palavras eram apressadas. 

- Não, obrigado. Viemos buscar o carro.  

- Claro, senhor Brown. Me acompanhem, por favor. - O mesmo se vira e começa a dar passos apressados, nos o seguimos. Segundos depois, nos já estávamos de frente a uma Lamborghini. - Apenas para ter certeza, é uma Lamborghini Aventador vermelha? 

- Sim. - Eu confirmo com um sorriso satisfeito no rosto.  

- Ótimo. Iremos retira-la para a senhorita agora mesmo. - Um rapaz aparece ao lado direito do gerente, ele caminha em direção ao meu novo carro. - Senhor Brown, queríamos pedir desculpas novamente pelo imprevisto, não pre... 

- Eu já havia dito que não me importava de vir busca-la. - Meu pai o interrompeu. O homem assentiu nervoso, em sua testa há pequenas gotículas de suor. - Quero apenas efetuar o pagamento. 

- Claro, claro. - Ele nos levou até a recepção novamente. - Em quantas vezes o senhor deseja pagar? - Ele perguntou após meu pai estender um cartão de credito em sua direção. Fiz uma careta ao ouvir isso. Ele realmente acredita que os Brown's precisam parcelar algo? Bufei.  Isso é praticamente um insulto.

- Sem parcelamentos, eu vou pagar tudo de uma vez. - Os olhos do senhor quase saltaram para fora. 

Minutos depois, nos já estávamos andando em direção ao meu novo brinquedo. 

- Apenas alguns avisos antes, mocinha. - Meu pai disse me barrando. Bufei. - Nada de correr. Nada de dirigir bêbada. Dirija com atenção. Olhe para os semáforos. Fique ate... 

- Pai. - Digo o interrompendo. - Eu já entendi. - Digo o encarando de forma divertida. 

- Apenas não quero que se mate. Tome a chave. - Ele disse me estendendo a mesma, mas assim que minha mão se levantou para pega-la, ele a puxou novamente. - Juízo, Lory. 

Assenti feliz e peguei a chave em sua mão. Juízo é uma coisa que eu definitivamente não tenho. Mas ele não precisa saber disso. 

[...] 

Meus saltos ecoam pelos corredores vazios da escola, o sinal já bateu a pelo menos meia hora. Se fosse outra pessoa, ela provavelmente ficaria fora da sala. Mas eu não sou qualquer pessoa, eu sou Mallory Brown. 

Assim que chego em frente da sala, eu abro a porta e entro. Toda a atenção que até então estava em Blake, o professor de Química, se voltaram para mim. 

- Um pouco atrasada, não acha, senhorita Brown? - Ele pergunta sarcástico. 

- Não. 

- Sente-se. - Diz após bufar.  

Dou um sorriso sarcástico ao ver que meu lugar continua vago. Mesmo que eu falte, ninguém ao menos ousa, sentar-se em meu lugar. Capturo o olhar de Connor ao longo do trajeto, meus olhos piscam para o mesmo. Sento-me ao lado de Jenna e Kendall. 

- Por que o atraso? - Kendall pergunta curiosa. Jenna olha com curiosidade em minha direção. 

- Fui buscar meu novo brinquedo. - Digo animada. 

- Senhoritas, por favor. - O professor Blake diz com uma voz entediada. - Já não basta chegar atrasada Mallory, você ainda tem que ficar de cochicho com as Adams. 

Mando um beijinho em sua direção e me sento ereta olhando para frente. O dia hoje será longo. 

[...] 

Quase morro de alivio ao ouvir o sinal do intervalo tocar. Me levanto rapidamente, pego meus livros e caminho em passos rápidos para fora. Jenna e Kendall me acompanham, logo cada uma está de um lado. Andamos pelo corredor cheio até nossos armários, em questão de minutos, já estavamos na cantina. 

- Pizza vegetariana? - Jenna pergunta. 

- Pizza vegetariana. - Kendall e eu respondemos juntas. 

Olho para a enorme fila entediada, não pretendo pegar uma fila tão grande assim. Por isso, eu apenas andei até o começo. 

- Hey, aonde pensa que vai? - Olho para trás com uma cara de poucos amigos. Encaro a garota gorda que pronunciou essas palavras. Em poucos segundos, todo o refeitório ficou em silencio. - M-Mallory? - Seus olhos se arregalaram ao me ver ali. 

- Para o começo da fila, algum problema, Peppa? Já não tem comida o suficiente nesta sua barriga enorme? Ainda não temos um guindaste disponível para te locomover, querida. Então maneire. - Digo com um sorriso debochado no rosto. Ouço risadas se espalharem por todo a cantina. Os olhos da garota se enchem de lagrimas, observo calmamente enquanto ela corre em direção ao banheiro. - Disse algo errado? - Pergunto com uma cara inocente. Mais risadas surgiram. 

Sem mais interferências, caminhamos até as cozinheiras e pegamos nossa comida. 

- Não acha que pegou um pouco pesado, Lory? - Kendall diz assim que nos sentamos. 

- A única coisa pesada nessa história é ela. - Digo. 

- Concordo com a Lory, Kendall. - Jenna disse com um sorrisinho maldoso. 

- Puft. - Diz revirando os olhos. 

- Mas e ai, Lory? Como andam as coisas com o Connor? - Jenna pergunta abrindo um sorriso desafiador. Meus olhos vão até a mesa dos atletas, observo Connor de longe. Ele está concentrado em algo que seu amigo diz. 

- Não estava andando, mas pode ter certeza que agora vai ficar mais interessante. 

Suas sobrancelhas se arqueiam em confusão. Me levanto da mesa e ajeito o decote do meu vestido, meus olhos estão fixos em Connor. Logo meus pés se movem até ele. O barulho dos meus saltos ecoam sobre as vozes altas do refeitório. Faltando alguns passos até que eu chegue completamente até ele, sua cabeça se vira em minha direção. Seus olhos verdes se prendem nos meus. Continuo indo até ele, e assim que chego em sua frente, eu me sento em seu colo. Toda a mesa fica em silencio, tentando ouvir o que vem a seguir. 

- Olá Connor. - Sussurro em seu ouvido. Suas mãos sobem até a minha cintura. Um sorriso sedutor aparece em seus lábios. - Acho que não fomos apresentados. Prazer, Mallory Brown. 

- Noah Connor. - Diz mordendo os lábios. 

- É um prazer, Noah. 

- O prazer só vem depois, linda. - Aposto que neste momento há um sorriso em meus lábios. 

- Estou disposta a tê-lo mais tarde. - Digo mais baixo em seu ouvido. Suas mãos apertam mais minhas cinturas. - Passe em minha casa para me levar para sair na quinta, as sete horas.  

- Eu não sei o seu endereço. - Ele diz divertido. 

- Descubra-o. - Digo com um sorrisinho. Dou um leve beijo no canto dos seus lábios e me levanto. Ouço os garotos do time rindo empolgados e o parabenizando. Consigo ver a cara fechada de Jenna ao longe, apenas pisco em sua direção. 

Noah Connor que me aguarde.


Notas Finais


Volteeei <3
Mallory ensinando a gente como chegar nos boy. Alguém me ensina a ter essa atitude, por favor? Obrigada.
Gente, que dó da gordinha shuahus
GALERAAA, COMO EU POSSO AGRADECER VOCÊS? PORQUE SÉRIO, EU TÔ MUITO FELIZ COM ISSO AQUI! AINDA FICO PARECENDO UMA RETARDADA OLHANDO PARA TELA E VENDO 141 FAVORITOS ALI!
ISSO É MUITA COISA, MUITA GENTE, PRA SÓ DOIS CAPÍTULOS! (um prólogo, e um capítulo)
TÔ GRITANDO NO SITE E NA MINHA CASA, SOCORRO.
Sinceramente, eu achei que Atroz não ia dar muito certo. Juro para vocês que minha expectativa era -10. E me surpreendi demais quando vi que tanta gente assim gostou!
Não sei nem como agradecer por todo o carinho que vocês tem me dado ultimamente. Quero abraçar cada um de vocês, socorro.
Também quero agradecer pelos comentários maravilhosos! Fico parecendo o Coringa toda vez que leio um shuahsu
MUITO OBRIGADAAAAA! VOCÊS SÃO FODAS <3
E ah, continuem comentando! Vocês não sabem o quanto isso me motiva a continuar. Então movimentem os dedinhos (isso ficou meio estranho), e me digam o que estão achando.
Obrigada mais uma vez.
E até o próximo cap <3
Tchauzito.
Beijão.


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