Yukee
Eu estava me arrumando pra sair. Andre avia me convidado para ir ao baile que iria ter aqui no morro.
Eu acho perigoso e tô morrendo de medo? Sim! Eu vou? Sim!
Não é como se alguém fosse me sequestrar me torturar e depois me matar né?
E assim, eu não acho que eu fiz alguma coisa tão ruim ao ponto de quererem me matar né?
A minha roupa tava bem normal como sempre.
Uma camisa branca e uma bermuda preta.
Até porque eu queria impressionar ninguém.
Eu tava terminando de escovar o meu cabelo, mesmo ele sendo liso por si próprio eu gosto de escovar ele as vezes.
Terminando de escovar os cabelos fui passar corretivo no rosto.
Não é fácil ser estudante de medicina. Eu perco várias noites de sono pra no outro dia parecer um panda.
- Prontinho! Agora só falta a minha bolsa... - Olho em volta e vejo minha bolsa em cima da cômoda e a pego.
Passo perfume e desço para o andar de baixo vendo André.
Ele se vira me olhando e da um sorriso.
- Já está pronto? Inclusive você está lindo.
- Sim, tô pronto. Você também está lindo André. - Ele sorri. André estava com uma camiseta branca com o símbolo da Nike e uma bermuda jeans.
- Valeu, vamos?
- Bora! - Me despeço da vovó e vamos rumo ao baile.
Depois de um tempo andando começo a escutar som loge de funk, significa que estamos perto. Chegamos no baile e André me puxa para o local.
- Quer cerveja? - André pergunto.
- Quero sim. - Ele se afasta um pouco e vai comprar as bebidas.
- Toma. - Ele me entrega a lata. - Vem cá Yuke, você é certinho assim mesmo ou foram seus pais que te criaram assim?
- Ah, eu sempre fui assim mas acho que a criação dos meus pais ajudou muito com isso. - Suspiro.- Sinto falta deles...
- Te entendo, Minha mãe morreu no meu parto, meu pai me criou sozinho e morreu quando eu tinha quinze anos, depois eu tive que morar com uma tia minha que sempre foi desagradável.
- Nossa André, nunca iria imaginar que você passou por tu isso...
- Verdade nem eu sei... Mas vamos esquecer essas coisas pra baixo! Vamos nos divertir e voltar só as 5:00 da manhã pra casa! - Ele fala e dou uma gargalhada.
- Só você mesmo André! - Solto um sorriso.
(...)
O baile tava muito bom!
Eu tomei umas três latinha de cerveja, isso resultou em vista embaçada e tontura.
E o André? Sumiu. Ele me deixou sozinho aqui pra ficar com uma garota.
Eu tava bebendo outra latinha de cerveja até que sinto uma mão em minha cintura.
Olho para trás e vejo um homem alto, moreno e com um par de olhos verdes me olhando estranho.
- Sozinho? - Ele sorri.
Autorx
Mal sabia eles que que olhos vigilantes estava os vigiando.
- Porra... - Aperta o copo em suas mãos fortemente.
- Que foi cabelo? - Metralha perguntou.
- Nada, coisa da minha cabeça...
- Oi? Desculpa, não ouvi muito bem!
- Perguntei se você está sozinho? - Solto-lhe um sorriso malicioso.
- Eu tô, meu amigo sumiu e me deixou sozinho. - O outro abriu mas o sorriso.
- Será que podemos ir pra um lugar mas tranquilo?
- Tá bom! - Sorri. Achava que iria ser só uma conversa normal de "amigos" mas na verdade iria ser bem mas que isso.
O homem pega a mão pequena o levando para um lugar que não tinha ninguém.
Mas logo o oriental se assustou ao sentir lábios em seu pescoço.
- O-o que você tá fazendo? Me solta! - Fala embolado pelo álcool em seu "celebro"
- Não se faça de sonso. Veio aqui sabendo o que ia acontecer.
- M-moço, eu tô bêbado... Me solta por favor...
- Fodasse! - E continuou o que tinha começado.
O menor não pensou muito e chutou no meio das pernas do homem.
Correu, correu muito ( Mesmo estando tonto e desorientado.) Até que bateu em alguém e caiu no chão.
- Aí....
- Que merda você fez agora? - Cabelo perguntou de braços cruzados.
- Eu não fiz nada! Um cara maluco que fez! - Fala sentindo vontade de chorar.
- Espera aqui! - Disse e saiu. Depois de alguns minutos apareceu em cima de sua moto.
- Sobe. - Mandou.
- Não quero... Vou procurar o André.
- É melhor você subir nessa moto por bem, ou então eu mesmo te boto pra sentar e pode ter certeza que não vai ser na moto! - Ele fala seriamente fazendo um arrepio subir pela espinha do menor.
Ele abaixou a cabeça e subiu. Não falou nada o caminho todo.
Estava triste, mas não sabia o porque. Queria chorar mas não podia.
- Chegamos, - desliga a moto.- Desce.
- Porque a gente tá na sua casa? Eu quero ir pra minha... -Falou embolado.
- Já imaginou como sua avó ficaria preocupada vendo você assim? - Abaixou a cabeça. Ele estava certo.
- Vem. - Desce da moto e pega Yuke nos braços levando pra dentro.
- Eu não te dei permissão pra me pegar...
- Então eu vou te tacar no chão.
- Agarra a blusa dele.- NÃO! Quer dizer, Não... Eu tava brincando...
- Mas eu não. - Abre a porta e o coloca no sofá. - acho melhor você ir se banhar, tá fedendo.
- Mas eu não tenho roupa aqui.
- Usa a minha. Vai la no quarto tenho umas roupas que acho que não vão ficar tão grande em você se for possível...
- Cabelo!!!
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