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História Back Home. - Capítulo XXXVII.


Escrita por: annesky

Notas do Autor


Prometo responder todos os comentários amanhã. Hoje tudo estava meio corrido e não tive tempo. </3 MAS, espero que gostem!

Capítulo 38 - Capítulo XXXVII.


Fanfic / Fanfiction Back Home. - Capítulo XXXVII.

P.O.V. CALUM ON.

Eu entrei pelos portões, irritado. Eu tinha que achar Ashton que não se deu ao trabalho de aparecer na entrevista junto com todos nós. Eu sabia que ele tinha ficado para se despedir de Emma, mas não esperava que ele fosse faltar o trabalho.

Eu caminhei para a mansão, mas quando me aproximei da porta, eu avistei algo estranho. Havia alguém estirado no chão, na grama e ao me aproximar, notei que era Ashton.

- Ash? O que você tá fazendo? – Eu perguntei, achando tudo aquilo muito absurdo e me abaixei para tentar acordá-lo. – Ash? Ash? – Meu amigo acordou num pulo, assustado e olhou em volta. – Que diabos aconteceu com você?

- Emma. – Ele me olhou apavorado. Eu senti o pânico dele imediatamente e levantei rapidamente junto com ele. Ash correu para a porta da mansão, atordoado, e eu só queria saber o que tinha acontecido para ele aparecer desacordado no jardim.

Ashton batia na porta com força e eu me aproximei, sem entender, mas me tornando tão nervoso quanto ele. Eu sentia que algo terrível tinha acontecido, porque nunca tinha visto meu amigo daquela maneira.

- EMMA! – Ele gritava, batendo na porta com força. – ADAM, SEU FILHO DA PUTA, ONDE VOCÊ ESTÁ? ONDE VOCÊ ESTÁÁÁ? – Ele começou a gritar, rodando a mansão e olhando pelas janelas.

- Adam? ADAM? Ele está aqui? – Eu perguntei, surpreso. Se Adam tinha chego, o plano não daria certo. – Ash! Ash! – Eu parei na frente dele, o impedindo de andar. – O que aconteceu?

- Adam... – Ashton tinha um olhar estranho. Seus olhos verdes estavam enormes e vermelhos. Ele parecia cansado e confuso. – Adam bateu nela.

- O QUÊ? – Um frio me percorreu pela espinha de pensar naquela possibilidade.

- Eu estava trancado, eu não pude fazer nada. – Ele disse, começando a chorar de repente e eu estava sem reação para consolá-lo. – ADAAAAAAAM! APAREÇAAAAAA! – Ashton voltou a gritar e jogou uma pedra quebrando uma das janelas.

- ASH! ONDE ELA ESTÁ? – Eu tentei chamar a atenção dele com o coração acelerado.

- Lá dentro... Eu acho... – Ele disse, perdido, e colocou a mão na cabeça, atordoado.

- Como você veio parar aqui no chão?

- Eu não sei! EU NÃO SEI! – Ele gritou, impaciente, e eu fiquei mudo. Nessa hora a porta da mansão finalmente se abriu para nós e eu encarei Adam, ainda tentando digerir o que estava acontecendo.

- VOCÊ VAI VER. - Ashton gritou, furioso e correu para Adam, mas rapidamente um dos seguranças apontou uma arma enorme na direção do meu amigo e eu o puxei num reflexo para perto de mim.

- ASHTON! – Eu gritei, surpreso, e olhei para o segurança. Meu coração estava quase saindo pela boca, enquanto a mira estava no meu amigo. Eu o abracei, porque ele continuava tentando escapar.

- EU VOU TE MATAR, ADAM! – Ashton gritava a plenos pulmões, enquanto eu lutava para segurá-lo.

- Ash, Ash! Ele vai atirar!

- Oh, com certeza, ele vai atirar se seu amigo chegar perto de mim. – Adam confirmou com um sorriso debochado.

- EU NÃO ME IMPORTO, SE EU MORRER, LEVO VOCÊ JUNTO, SEU COVARDE, FILHO DA PUTA! – Ashton continuava gritando e eu não poderia culpá-lo, porque parte de mim também queria acabar com Adam naquele momento. Mas, eu não poderia deixar que o segurança atirasse em meu amigo no processo.

- Ah, quanto drama, Irwin. – Adam falou, sarcástico. – Emma vai ficar bem. Foi só um pequeno castigo por ela ter me traído de baixo do meu teto. – Ele deu de ombros. – Mas, veja bem, se você quer mesmo que a Emma continue viva, você vai para a sua casa e vai arrumar as malas e ir embora daqui até o final do dia. Silenciosamente e levando todos os seus amiguinhos com você. Emma e eu temos uma vida para colocar nos trilhos e estávamos muito bem sem você.

- Você está maluco se acha que eu vou deixar a Emma com você! – Ashton cuspiu as palavras.

- Ash, pare de se debater. – Eu pedi, baixinho, porque não aguentava mais segurá-lo.

- Você vai deixar a Emma, Irwin. E você vai deixar, porque você a ama demais para ser responsável pela morte dela. Então, se você quer que ela fique bem, vá embora assim que anoitecer. Pela manhã, eu não quero ver nenhum de vocês aqui. – Ele disse, gélido e voltou para dentro fechando a porta atrás de si.

- NÃO! NÃO! EU PRECISO TIRAR ELA DE LÁ. – Ashton correu em volta da mansão novamente, olhando pelas janelas. – EMMA! EMMAAAA!

- ASH! ASHTON! – Eu gritei até alcançá-lo e segurá-lo novamente. Ele caiu no chão, sem equilíbrio, atordoado e chorando. – Ash, por favor. – Eu pedi, me abaixando ao seu lado. – Vamos fazer as malas.

- EU NÃO VOU EMBORA SEM A EMMA! – Ele gritou para mim e eu respirei fundo.

- Nós vamos dar um jeito. Nós vamos tirar ela de lá. Mas, antes, vamos fazer as malas para que nada aconteça com ela. – Eu disse, firme e o ajudei a levantar, o puxando para a casa de trás.

P.O.V. CALUM OFF.

P.O.V. EMMA ON.

Eu abri os olhos lentamente. Tudo doía, queimava, ardia... A minha vista estava levemente embaçada e eu demorei a focar. Uma máquina estava conectada a mim e um senhor de branco pegava no meu braço.

Eu dei um grito alto e me afastei correndo, percebendo que estava na minha cama onde dormia com Adam.

- Querida, querida! – Meu marido tentava me acalmar e eu chorei de desespero, sem conseguir falar. Tudo que eu conseguia fazer era gritar mais alto. – Ele só está fazendo uns exames. Eu prometo que não vou pegar tão pesado mais. Prometo. – Adam falava enquanto se aproximava de mim, me fazendo gritar mais alto. Por que eu não conseguia falar? Eu chorava e soluçava, gritando tanto que minha garganta arranhava. Eu precisava sair dali, mas não conseguia me mover. – CALE A BOCA DELA. – Adam falou, irritado para o médico e eu comecei a balançar a cabeça negativamente, gritando. Eu tentei lutar com as pernas para empurrar Adam, mas ele me segurou firme, enquanto o senhor de branco injetou algo no meu braço.

Eu não via mais nada.

P.O.V. EMMA OFF.

P.O.V. ASHTON ON.

Eu tampei os ouvidos com toda a força, tentando conter o choro que já doía por todo o meu peito. Os gritos dela eram audíveis da nossa casa, mas ninguém me deixava sair novamente. Era inútil. Ela continuava sofrendo e eu não podia fazer nada, eu não podia protegê-la.

- POR QUE DIABOS NINGUÉM CONSEGUE SIMPLESMENTE TIRAR ELA DE LÁ? – Luke gritava irritado da sala, enquanto eu me encolhia atrás da porta do quarto, sem conseguir pensar.

- NÓS ESTAMOS TENTANDO. – Mark falava, irritado. Mike falava algo mais baixo no telefone, tentando resolver aquele problema. Nós não sabíamos a quem recorrer. Dinheiro não faltava, mas isso não era o suficiente. Ninguém tinha coragem de simplesmente entrar na mansão e tirar Emma de lá. As armas dos seguranças os amedrontavam.

Aquilo tinha que acabar.

Eu levantei num pulo e saí pela porta, rapidamente.

- Ash, onde você vai?

- ASHTON! – Eles gritavam, mas eu peguei o carro e saí da mansão. Aquilo ia acabar.

P.O.V. ASHTON OFF.

P.O.V. EMMA ON.

Eu acordei lentamente e estava sem aparelhos. Já havia anoitecido e eu engoli em seco, sentindo que minha garganta estava machucada. Provavelmente, pelos meus gritos. Havia hematomas pelo meu corpo e tudo doía. No entanto, a porta estava aberta e não havia ninguém ali.

Meu coração acelerou e eu levantei da cama, tentando ser rápida, mas cambaleando inutilmente. Eu respirei fundo, tentando ficar de pé e caminhei pelo corredor. Eu podia ouvir os batimentos do meu coração no meu ouvido e rezava para que ninguém aparecesse.

Onde Adam tinha ido? Será que eu conseguiria sair sem ser notada? Eu precisava tentar.

No entanto, assim que cheguei ao saguão, Adam me esperava na sala com um papel na mão. Eu congelei no chão. Queria me mover, mas não conseguia. Queria falar, mas a voz não saía.

- Acordou, querida? – Ele perguntou, sorridente. Eu comecei a cambalear para trás, querendo fugir e ele se levantou, chegando mais perto. Eu estava sem ar novamente e não sabia para onde fugir. Ele levantou o papel na mão e me olhou gélido. – Nós temos um pequeno contratempo, querida. – Eu queria responder, mas não conseguia. – Veja, eu descobri uma coisinha. VOCÊ ESTÁ GRÁVIDA! – Ele falou, sorrindo de uma maneira sombria e eu coloquei a mão na barriga por instinto e me abaixei, me apoiando no meu próprio joelho, sem ar. Eu ia vomitar? – Mas, espera... Pelas contas, a concepção aconteceu em uma data que e eu e você não... – Ele deu uma risada alta. – Mas, tudo bem. Eu até poderia manter esse filho e assumir como meu. Irwin é loiro também, tem olhos claros... Aposto que conseguiria passar por meu filho tranquilamente, mas... Eu não quero. – Ele disse, decidido, em tom debochado. – Eu não gosto daquele cara. Eu já me irritei demais com essas coisas e não estou afim de ser caridoso. Então, eu já falei com o médico e ele vem amanhã cedo para nos livrarmos desse inconveniente rapidamente.

- Não... – Eu gesticulei com a boca, sem voz.

- Ou... Eu posso me livrar dele agora? – Ele disse, empolgado. – O golpe certo, no lugar certo e... – Eu corri. Eu corri o máximo que podia. Não sabia como meu corpo ainda respondia, mas corri com todas as forças que me restavam para o quarto mais próximo e fechei a porta. Adam tentou abri-la e eu consegui gritar alto e tranquei a porta. Comecei a procurar pelas janelas, eu precisava sair dali. Eu nem conseguia processar que estava grávida, mas precisava salvar meu filho. Eu abri a janela e olhei para baixo. Havia plantas pela parede, então eu poderia tentar descer por elas. Era a minha única esperança, enquanto Adam tentava derrubar a porta. E eu sabia que ele conseguiria em breve. Eu comecei a descer pelas plantas, enquanto minhas mãos e pés tremiam, não me deixando firmar direito em nada. Eu ouvi o barulho de um carro entrar cantando pneus e olhei, sobressaltada para o jardim.

Meu coração acelerou quando vi Ashton sair do carro e me enxergar de longe.

- ASH! ASH! – Eu finalmente conseguia falar. Ele correu para mim rapidamente e eu pude ver os meninos saírem da casa dos fundos.

- DROGA, EMMA! – Adam olhou pela janela, enquanto eu descia. Ele voltou a entrar e ia sair pela porta, eu sabia, então comecei a tentar descer mais rápido.

- Vem, Emma! – Ashton pediu lá embaixo, em pânico.

- Ash, ele quer matar...

- Ele não vai matar ninguém. – Ashton falava sem entender o que eu queria dizer.

- Não, Ash... – Eu finalmente cheguei ao chão e ele me abraçou, mas eu precisava me soltar e correr. – Me solta, me solta. – Eu gritei e ele se assustou, me soltando. – Ele vai matar nosso filho. – Eu falei de uma vez só e comecei a correr pelo jardim. Eu senti que Ashton demorou alguns segundos para começar a correr atrás de mim, provavelmente tentando absorver a notícia.

- VAMOS, EMMA. – Calum gritou, abrindo a porta do carro para mim.

- NINGUÉM SE MEXE! – Um segurança gritou e deu um tiro para o alto, nos assustando. Eu já estava na porta do carro e virei. Definitivamente, eu ia vomitar. O segurança tinha pego Ashton e o segurava com a arma em sua cabeça.

- Ninguém se mexe. Emma, volte para casa. – Adam falou, calmamente, e eu engoli em seco. – Querida, volte para casa ou o baterista morre agora. Eu não vou avisar de novo. – Eu comecei a andar imediatamente. Eu não sabia se fugia pelo bebê ou se voltava por Ashton. Mas, não podia deixar que atirassem nele.

- Não, Emma, vá embora. – Ashton pediu, mas eu não obedeci.

- Emma, volte aqui. – Calum pediu, irritado, mas eu o ignorei e Adam me agarrou, colocando uma arma na minha cabeça.

- Hum, eu coloco aqui ou aqui? – Ele transferiu a arma para a minha barriga e eu comecei a chorar novamente, em pânico. Eu ouvia que Ashton voltava a chorar também. Os meninos se entreolharam em pânico, entendendo o que estava acontecendo. – Aqui é mais dramático, não é? – Adam perguntou para Ashton que estava exausto diante de nós, preso pelo segurança. – Como você se sente sem conseguir proteger sua mulher e agora seu filho? – Ashton chorava sem conseguir responder, me fazendo chorar também. O pior não eram as armas, era o terror psicológico que eu via Adam fazer no Ashton. Era o pior pesadelo para ele, não poder nos defender. – Oh, estou com dó. – Adam falou, debochado, enquanto os meninos continuavam parados sem saber o que fazer. – Soltem ele. – Adam pediu e o segurança soltou Ashton que caiu de joelhos no chão. – Ele é fraco demais, Emma.

Eu não sei como as coisas mudaram tão rápido. No entanto, Ashton tirou uma arma de trás dele e apontou diretamente para Adam. Meu coração acelerou imediatamente. Onde ele tinha conseguido aquilo?

- ASHTON, QUE PORRA É ESSA? – Calum gritou, desesperado. Ashton não se mexia, furioso, com lágrimas nos olhos e engatilhou a arma.

- Se você atirar, eu mato a Emma e se eu não matar, alguém matará por mim. Pense bem. – Adam falou, ainda sorrindo e eu estava ofegante. As chances eram quase zero. Ashton nunca tinha atirado na vida. Nenhum segurança se aproximava dele com medo de que ele atirasse. Mas, ele nunca acertaria Adam a tempo de ele não me matar. E acho que no fundo, ele sabia disso.

- Não, Ash. – Eu pedi, baixinho. Eu o amava demais para permitir que ele convivesse com aquilo. Ashton continuou imóvel, encarando Adam.

- Ouça a Emma, Irwin. – Adam falou, sério. – Se você atirar, a Emma morre. E eu não ligo. Melhor viúvo do que ter sido traído, não é?

- Não, Ash, por favor. – Eu pedi de novo. Ele nunca acertaria. Era capaz de ele acertar até mesmo em mim daquela distância. Ashton entendeu e largou a arma longe, na grama, cedendo. O segurança voltou a puxá-lo para perto e colocou a arma na sua cabeça. Mas, Ashton não chorava mais, ele estava sem reação. Eu respirei aliviada, porque eu preferia morrer a ter que deixar Ashton conviver com a culpa de ter matado alguém, não importava se esse alguém era Adam.

Novamente, uma decisão e tudo foi muito rápido. Eu pude ver quando Luke correu, porque nenhum segurança o mantinha refém. Foram três passos até o chão. Luke esticou o braço e deu um tiro de sorte, na perna de Adam que me soltou involuntariamente. Eu me afastei sem pensar antes, e Luke deu mais um, dois, três tiros, o último finalmente atingiu próximo ao peito de Adam. O segurança que prendia Ashton o soltou rapidamente e ele correu para mim, para me abraçar. O problema foi exatamente esse.

Esse mesmo segurança virou rapidamente e mirou em Luke no chão.

Um tiro.

Todos nós ficamos sem reação. 



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