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História Bad Things - Tatuagens


Escrita por: Koha

Capítulo 5 - Tatuagens


Não estava procurando por amor até te encontrar...


— Você viu o que ele fez da última vez

— Pobre da Ayane, foi bem na parede de sua loja.

— Um vandalismo puro…

— Se eu fosse o prefeito, o mandaria para longe.

— Quem o aceitaria?

— Um colégio interno, talvez?

— Pobre pastor, por ter que aturar um irmão delinquente em sua família.

Sakura continuou com seu queixo apoiado na palma da mão, enquanto o cotovelo ficava sobre o balcão de vidro da padaria. Esperou sua vez, e ainda sim, não pôde ignorar as duas senhoras que conversavam ao seu lado. Elas pareciam irritadas, horrorizadas e tinha o mais puro desprezo em suas vozes.

Era frustrante.

Então, quando pegou sua encomenda, rapidamente saiu dali. Bom, de toda forma, nunca gostou de fofocas. Achava que era a forma mais impura de difamar alguém — e não era apenas porque esse alguém era Sasuke.

As pessoas julgavam Sasuke. Os adjetivos vinculado a ele eram dos mais baixos e horríveis. Sakura ficaria irritada se fosse com qualquer um. Mas depois de ter conhecido Sasuke, e rapidamente ter se afeiçoado a ele e percebido que ele não é exatamente uma pessoa ruim, era natural que sentisse um pouco de raiva quando ouvia as pessoas falando dele.

Este, em contrapartida, dizia que era porque ela estava apaixonada por ele. E ela não negava, mas também não afirmava. No fim, ela mesma não sabia o que estava sentindo. Mas sabia que estava sentindo algo.

Não era apenas porque um garoto estava apaixonado por ela. Sakura não era esse tipo de garota, que se atentava a futilidades. Que Sasuke era bonito, ninguém podia negar; contudo, havia algo nele que a deixava presa como numa hipnose.

Quando estava com ele, queria nunca sair de seu lado.

Talvez fosse a arte, que mesmo sendo um tipo de vandalismo quando não em seus papéis, era tocante e sincera; ou então, fosse aquele jeito ousado de dizer tudo o que pensava; também tinha as covinhas, que o deixa adorável mesmo quando ele era deplorável. Fosse porque fosse, Sakura sabia que toda vez que seu coração batia forte quando estava em sua presença, não era em vão.

Então, sim, talvez ela odiasse um pouco as pessoas que julgavam Sasuke. Elas não o conheciam. E talvez, nem ela. Mas no fim, Sasuke era um adolescente, e adolescentes, em sua parca visão conturbada do mundo, faziam besteiras. Ele não deveria ser julgado como alguém que tinha que ser mantido longe.

Ela o queria perto. Bem perto.

Quando chegou em sua casa, seu pai estava sentado no sofá com uma postura estranha. Quando se aproximou, notou que ele sorria.

— Oh, querida, já chegou? — e foi gentil. Não que seu pai fosse grosseiro, mas geralmente não era tão atencioso. — Sua mãe está no quarto, com uma visita.

— Uma visita?

— Sim, uma amiga. — o sorriso, então, ficou maior. Sakura rapidamente compreendeu o motivo da alegria de seu pai. — Parece que não sou preciso na companhia delas. E tem jogo hoje. Pode me trazer uma cerveja quando for à cozinha?

— Claro.

Era tão difícil ver seu pai alegre, que ela não poderia negar um pedido tão fútil — assim como era difícil que ele tivesse um momento para sentar-se em frente à televisão. Guardou o que comprou, fez pipoca e jogou em uma vasilha, para então pegar a cerveja que ele pediu.

— Oh, que gentileza. Obrigada, querida.

— Por nada. Vou subir para o meu quarto.

— Lição de casa?

— Sim… lição de casa. — ela sorriu, se virando em sua direção quando alcançou o corrimão da escada.

— Bem, fique tranquila. Do jeito que sua mãe fala, certamente você não será interrompida.

— Obrigada.

Como de costume, não era uma lição de casa. E também, não estava acostumada a fechar a porta de seu quarto. Ainda que as circunstâncias sugerissem realmente que ela não seria interrompida, era sempre bom se precaver.

Mesmo assim, ainda não se sentia preparada para ir até a cortina escura de seu quarto. Manteve as luzes apagadas, também. E podia ver que as luzes do quarto a frente estavam acesas, denunciando que ele já estava lá.

Sakura nunca se sentiu tão nervosa quanto aquele momento. Não estava acostumada a fazer coisas escondidas, ainda mais se tratando de garotos. A sua lista de paixões secretas ainda se limitava a Neji Hyuga, da primeira série.

Então, talvez, as coisas pudessem mudar agora.

Oh, não. Não era o momento propício para pensar em futilidades. Perguntara a Sasuke sobre suas tatuagens, mas não queria especificamente vê-las. No entanto, foi isso que ele lhe ofereceu.

Na tarde passada, as circunstâncias não permitiram que isso acontecesse — ela estava chocada demais com sua confissão para se importar com tatuagens. E tropeçando várias vezes até sua casa — ante aos risos de Sasuke logo atrás — ela desistiu de vê-las.

Na escola, ele não falou tanto com ela e tampouco ficou a encarando, como de costume. Sakura não podia negar que se sentiu frustrada. Como ele se confessava para ela e depois a ignorava? Mas depois das aulas, quando ele se aproximou repentinamente como sempre, e lhe disse que deveria aparecer na varanda do quarto caso ainda quisesse ver as tatuagens, ela percebeu que ele estava, na verdade, dando um espaço para ela.

— Você demorou. — foi o que ele disse, assim que apareceu na varanda.

Ele estava em pé, com os braços apoiados no parapeito. A luz do quarto estava acesa, dessa vez. Mas parecia dificultar ainda mais a imagem dele, fazendo uma sombra pairar em frente ao rosto.

— Desde quando está esperando?

— Não se preocupa, Semana Santa. Não estou aqui desde que cheguei. — ele riu, levemente. — E aí, vai querer ver as minhas tatuagens?

— Daqui é muito difícil vê-las, mesmo que minha visão seja muito boa.

— Não disse que você veria daí. — ele se inclinou sobre o parapeito, e a intensidade dos olhos negros dele pareceu afetá-la mesmo naquela distância. — Posso ir até seu quarto?

— Entrar aqui?

— Foi o que eu disse.

— Eu sei que você tem alguns neurônios a menos, mas isso é loucura até para você. Como você quer passar pela porta da minha casa?

— Nunca disse que entraria pela porta. — ele deu de ombros, se inclinando sobre o parapeito de concreto para analisar toda extensão que levava até a varanda do quarto dela. — Posso ou não?

— Bem…

Antes que ela terminasse, o corpo dele sumiu entre a cortina da varanda. Então, a luz se apagou. Sakura ficou esperando, olhando para baixo. Não demorou muito para que ele aparecesse, olhando para cima com um sorriso.

— Rapunzel, jogue suas tranças!

— Esse é seu plano? Gritar até que meus pais venham aqui te matar? — muito embora houvesse um tom de recriminação em sua voz, Sakura não pôde deixar de rir dele.

— Embora seja mesmo um bom plano, eu tenho outra ideia.

Havia uma grande árvore ao lado de sua varanda. Sakura tinha lembranças de tentar escalá-la, e mais ainda dos tombos que resultaram em pequenas cicatrizes pelo corpo. Por isso, não pôde deixar de observar cada pequeno movimento de Sasuke.

— Como fez isso?

— Eu escalava a árvore atrás da minha casa, com o meu irmão. — ele disse, se impulsionando para cima para conseguir subir. Sakura de afastou, para que ele entrasse e não muito tempo depois, ele estava em pé em sua varanda. — Belo quarto, Semana Santa. Bem a sua cara.

Sakura não sabia o que aquilo significava. Seu quarto era bem comum, e se isso significava que ela era comum, então, talvez, houvesse algum engano. Mas Sasuke não passou muito tempo observando o quarto, o que Sakura não achou ser favorável. O quarto ainda estava meio escuro, sendo pouco iluminado pela parca luz do abajur, e Sasuke estava muito perto. Levando em conta que ele era o primeiro garoto a entrar em seu quarto, era de esperar que ela ficasse nervosa.

— Está tentando me seduzir?

— Por que está perguntando isso?

— Têm uma meia luz aqui, o que torna o clima meio sugestivo e você está muito perto…

— Eu não... Você está muito perto!

Sua risada reverberou baixinho pelo quarto, e ele se afastou dela num movimento preciso. Não demorou muito para seu quarto estar iluminado totalmente.

— Como sabia que aí era o interruptor?

— Seu quarto é igual ao meu, como em todas as casas dessa rua. — ele deu de ombros, se jogando sentado em sua cama como se fosse um convidado, não um invasor.

Bom, levando em conta que ele até mesmo pediu sua permissão…

— É melhor fechar a sua cortina. — ele apontou para os panos esvoaçantes, e Sakura prontamente fechou a porta de sua varanda, assim como as cortinas. — Assim é bem melhor. Não é costume entrarem no meu quarto, mas nunca se sabe. Está nervosa?

— Por que eu estaria?

— Porque um cara está no seu quarto.

— E quem disse que você é o primeiro garoto que vem ao meu quarto?

— Eu não disse nada sobre ser o primeiro. Mas, é um pouco óbvio, né, Semana Santa?

— Por que seria tão óbvio assim?

— Bem, você ficou surpresa por eu ter conseguido escalar a sua árvore. — ele apontou para a varanda, arqueando uma sobrancelha. — E levando em consideração que seus pais são conservadores, eu não vejo nenhum cara entrando aqui pela porta da frente.

Levando em consideração os bons argumentos que ele tinha, ela não rebateu. E com com um suspiro, sentou-se ao lado dele. O cheiro dele, algo almiscarado com cítrico, parecia mais forte agora que estavam num local fechado. Sakura não pôde ignorar isso.

— Posso ver as tatuagens agora?

— Você parece um pouco impaciente, Semana Santa.

— Qual a dificuldade de me chamar pelo nome? — ela estreitou os olhos, bem no piercing no lábio dele.

— Eu já disse: gosto de ver você brava. — ele sorriu ladino, e Sakura não pôde deixar de pensar se se aquele apetrecho em seu lábio não incomodaria na hora do beijo.

O que era algo totalmente inapropriado para se pensar naquele momento!

— No que está pensando?

— Em nada.

— Você está vermelha. Estava pensando em algo impróprio, né?

— Você vai me deixar ver as tatuagens ou não?

— Se você for ficar brava assim, eu vou ter que adiar isso. — ele se virou, rindo com dentes retos e brancos entre os lábios. — Tudo bem, eu vou te mostrar.

Num movimento rápido e despreocupado, ele puxou a blusa de manga comprida que estava usando. Sakura então percebeu que ele não tinha tatuagens só em seus braços, mas como em todo peito e abdômen. Várias imagens que vinham de grandes à pequenas. Parecia uma obra de arte, com uma cobra enorme rodeando o braço direito, um falcão no esquerdo, a fórmula de um cubo mágico no peitoral, entre outros desenhos muito bem feitos.

E ele estava sem blusa

sem blusa em seu quarto

e para um adolescente, ele tinha um físico muito bom. Se aquilo, de fato, poderia significar algo.

— Você está muito vermelha. Desse jeito, você não vai conseguir ver todas antes de desmaiar.

— Por que tem tantas? Você só tem dezoito anos, no máximo. — ela mudou de assunto, antes que ele começasse a zombar dela.

— Tenho dezenove. Faço aniversário no começo do ano. — ele respondeu, se afastando para trás em seu colchão para que pudesse ficar de frente para ela. — Eu faço tatuagens desde os quinze anos.

— Não é… ilegal? E se você se arrepender de ter feitos elas no futuro?

— Não vou me arrepender.

— Como pode ter tanta certeza?

— Porque todas tem um significado. Seja fútil ou realmente importante. — ele apontou uma em especial, um pequeno galho com algumas flores de cerejeira no antebraço. — Seu nome significa Flor de Cerejeira, não é?

— Fez essa tatuagem para mim? — perguntou, horrorizada. — Isso já é ir longe demais.

— Não fiz essa tatuagem para você. — ele rolou os olhos, inabalável. — Fiz essa tatuagem para representar o que você é para mim agora. Meu corpo é a minha forma de expressar minha arte, e minha arte é baseada em meus sentimentos. Você faz parte dos meus sentimentos, cujo eu gostaria que no futuro fossem boas histórias para eu contar. Daqui dez anos, você pode ser só a garota que eu fui apaixonado no colegial. E amanhã, você pode não querer mais falar comigo. Mas isso não importa, porque você ainda será uma história que eu gostaria de contar: a garota que fiquei observando boa parte da minha vida.

— E que tipo de história é essa?

— Ainda não sei. — ele respondeu, numa voz rouca e ao mesmo tempo profunda. — Cheguei num ponto em que posso começar a escrevê-la com você. Acho que ela está no começo, ainda.

— E se eu for uma história ruim?

— Não vai ser. — as covinhas em seu rosto apareceram levemente, com a insinuação de um sorriso. — E talvez, daqui dez anos, nós estejamos escrevendo essa história juntos. O que você acha?

Sakura sentiu que seu coração sairia pela boca. Qual era a dele para falar tantas coisas bonitas assim? Como ela poderia não se apaixonar por ele? Era uma adolescente, que só teve um amor em toda sua vida — e sim, ainda estamos falando de Neji Hyuga. Agora, no entanto, isso parece simples demais. Porque com Sasuke, seu corpo parece sempre estar instável, e seus sentimentos inquietos.

— Ei, há quanto tempo você gosta de mim?

— Não sei, exatamente. Parando para pensar agora... — ele mordeu levemente o piercing, se jogando deitado em sua cama. Como se fosse automático, ela também se deitou. — Talvez tenha sido quando eu era pequeno, você costumava brincar com seu pai nos fundos da sua casa. Ou quando eu te vi na escola. Ou em qualquer momento parecido, eu não sei. Mas eu te observo desde que me entendo por gente.

— E por que nunca me disse?

— Bem, certas coisas são melhores idealizadas. Dada a minha fama pela cidade, você poderia achar que eu sou, no mínimo, um cara louco.

— Não acho você louco. Um pouco desajustado? Sim. Vândalo? Também. Totalmente inapropriado? Com certeza. Mas louco? Não, eu não te acho um louco, Sasuke.

— Você até que é engraçada, quando quer. — ele se virou, ficando de lado. Sakura virou apenas a cabeça, em sua direção. Os olhos negros dele estavam em seus lábios, mas logo se desviaram. — Quer continuar vendo as tatuagens?

— Não, eu vou ter tempo para vê-las depois.

— E o que quer fazer, então?

— Tenho uma dúvida.

— Sobre o quê?

Ela se virou, ficando apoiada em seus braços.

— Como é beijar com esse piercing no lábio?

Sakura sentiu. Foi rápido. O momento em que fez aquela pergunta deixou no ar uma tensão quase sufocante. Ela não era do tipo atirada, nem ousada. Era recatada e reservada; mas, depois de tantas confissões da parte de Sasuke, ela se sentiu um pouco segura para avançar um pouco o sinal.

Se aquilo fosse mesmo alguma forma de avançar o sinal.

— Não seria mais apropriado perguntar como é beijar alguém com um piercing no lábio? — a voz dele ficou um pouco mais rouca, e ela reparou que o rosto dele inclinou um pouco em sua direção. — Porque assim, você pode tirar suas próprias conclusões.

Não era preciso muitas palavras para se beijar. De fato, fora preciso algumas para que Sakura tentasse algo parecido. Era seu primeiro beijo, porque nunca chegara a se confessar para Neji Hyuga — também, talvez fosse nova demais para tentar algo assim.

De toda forma, preferiu a calmaria de um tocar de lábios. O medo de fazer daquele gesto um pesadelo, lhe deixou alerta. A princípio, sentiu apenas o frígido metal em contanto com seus lábios, e também os lábios quentes de Sasuke.

Quando se separaram, Sasuke tinha seus olhos abertos, atentos ao rosto dela. Sakura sentia suas bochechas infladas e quentes e, por um momento, ela pensou em se afastar. Mas, com um movimento que a deixou bem mais perto dele, definitivamente em seus braços, Sasuke a impediu.

— É o seu primeiro beijo?

— Pensei que fosse óbvio.

— Tudo bem, então. — ele murmurou, soprando contra os lábios dela. — Nós podemos treinar um pouco.

Era uma sensação indescritível. A sensação do primeiro beijo. Primeiro parece que você vai cair, depois você fica nesse loping infinito, porque o chão nunca chega de fato. É uma sensação desesperadora, mas há um certo Q de masoquismo que a fez gostar dessa desesperadora sensação.

Então, são apenas lábios dividindo um momento de sucção. Sakura começou a entender o processo: Sasuke prendia seus lábios por um momento, e então era a vez dela. E aqueles barulhinhos instigantes, pareciam deixar a situação mais intensa.

Após isso, vinha a parte difícil: quando Sasuke colocou a língua levemente, ela não conseguiu saber o que fazer. E com o riso dele sendo suspirado em seus lábios, a situação pareceu ser ainda mais vergonhosa.

— Ei, com calma. — ele murmurou, fechando os olhos.

Sakura não sabia o motivo de ter mantido os seus entreabertos. Era instigante vê-lo de olhos fechados, tão entregue aquele beijo. Sakura queria ver, e isso tornou a situação do beijo de língua um pouco menos difícil. A ponto, é claro, de ficar um pouco mais intenso e rápido conforme uma mão acariciava o queixo dela e a outra o braço desnudo.

Quando enfim se separaram, Sasuke parecia cansado, com os olhos caídos e ofegante.

— Caralho, Sakura. — ele passou a mão pelo cabelo meio comprido, passando a língua pelos lábios molhados. — Temos que treinar mais um pouco, mas isso foi muito bom.

Ela acenou, esfregando os lábios. O que pareceu ser uma tentação forte demais para Sasuke, que a beijou de novo, da mesma forma que a fez esfregar as pernas e soltar um suspiro um pouco mais alto — e totalmente inconsciente.

Ela se sentia quente. E beijar alguém com um piercing no lábio, era muito bom.

— É melhor eu ir embora. — ele murmurou contra os lábios dela, ainda que em seguida tenha a beijado de novo. — Não quero assustar você.

— Depois de tudo o que disse, acha mesmo que eu posso me assustar?

— Ainda existem muitas coisas sobre mim que podem assustar você, Semana Santa. — ele riu, um pouco sombrio para o gosto dela, se afastando dela num movimento rápido e puxando sua blusa para colocá-la de novo.

Sakura não queria que ele percebesse o quanto estava frustrada, para não dizer chateada. Estava começando a achar a ideia de tê-lo em seu quarto muito boa, antes dele se afastar.

— Se você fizer essa carinha chateada, eu com certeza não vou aguentar. — ele se inclinou novamente, já vestido em sua blusa, segurando o queixo dela. — Estou aqui do lado, e nós vamos nos ver amanhã.

— Vamos mesmo?

Ele pareceu momentaneamente surpreso com a pergunta, os olhos, no entanto, brilharam em extase.

— No que depender de mim, nós sempre vamos nos ver de agora em diante. Boa noite, Semana Santa.

Logo depois, o barulho da chuva caindo no chão começou a retumbar abafado lá fora. Mas Sakura não se importava, embora o cheiro de terra molhada fosse nostálgico. 

Como uma adolescente boba, ela ficou sorrindo e tocando os lábios deitada em sua cama olhando para o teto de seu quarto. E imaginando, nas batidas ansiosas de seu coração, quando poderiam repetir aquele beijo.



Notas Finais


EU AMEI ESCREVER ESSE CAPÍTULO
EU AMO UM SASUKE
E EU AMO UM SEXO QUENTE E JUVENIL
KEDE?
Até amanhã!

Música: For You, Rita Ora.


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