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História Balas e Beijos - Quantos picles cabem em um pote?


Escrita por: twlipa

Notas do Autor


Oi, tudo bem, tudo bom?¿

Rssssssssssss cada s é uma lágrima, manas. Essa fic, inicialmente, é inspirada em um conto da autora Tammy Falkner, minha esposa hihihihi. Mas, eu mudei muitas coisas, e não é nada igual a não ser pelo concurso e pá. Tem lemon, o primeiro lemon da minha vida, que me fez ficar MUITO insegura.

Eu tava ficando louca, pra dar com a cabeça na parede, mas finalizei e gostei (pelo menos um pouco).

E, quem betou manas? Isso mesmo, a linda da @cryout, a beta topzera do site, que me ajudou muito no lemon e na fic. Obrigada.

Enfim, boa leitura!

PS: Pra terem uma ideia, do tom de rosa que o Luhan tem no cabelo, é a cor que ele pintou "recente", não tão recente mais assim, mas vocês devem lembrar. Sehun tem tatuagens, e em alguma parte da fic tá mostrando isso. Tem rimming rsrsrsrsrs, quem gosta bate palma, quem não gosta paciência! Luhan tem a personalidade muito fofinha, estilo pessoas que queremos guardar num potinho.

PS²: Gostaria de agradecer pelo trabalho magnífico feito na nova capa, pela @hobiix que fez uma capa linda e que eu me apaixonei no momento que vi! <3

Capítulo 1 - Quantos picles cabem em um pote?


 Balas e beijos

Por cchankai

 

ㅡ Eu não acho que seja uma boa ideia. ㅡ Sehun se pronunciou, sentado de um modo desleixado sobre a cama do amigo. 

 

ㅡ Não é como se eu estivesse leiloando a minha virgindade pra quem pagar mais. ㅡ O de cabelo rosa disse, passando o protetor labial na boca de modo lento e até mesmo provocativo, na concepção do Oh. 

 

É como se você estivesse leiloando sua virgindade. ㅡ Sehun não deixou de pensar; vários estudantes idiotas cheios de hormônios a flor da pele contando balas em um pote de picles, chutando o número próximo só para beijar seu garoto. Certo, não era seu, mas era como se fosse e pronto. E agora, vendo Luhan ali, se arrumando pra um babaca ㅡ que não era ele ㅡ beijar os lábios que ele tanto almejou por 3 anos seguidos, era como um tiro no peito. 

 

E o Xiao era lindo. As pernas estavam longas por conta da calça justa e preta, as deixando mais sexy’s, se possível. Os lábios gordinhos e vermelhos pelo brilho labial de morango, e eles lhe diziam: Olha pra mim, Sehun, seu filho da puta idiota! Nunca vai conseguir me tocar. O cabelo sedoso e cheiroso arrumado de um modo despojado, deixando o seu baixinho tão bonito. 

 

E pra piorar a situação do moreno, Luhan acabava por cheirar o líquido viscoso do gloss de morango, fazendo um biquinho. Sehun acaba por gemer desgostoso, caindo para trás e fitando agora o teto. Não posso com isso. Ele pensava que era uma verdadeira sacanagem o rosado fazer isso com ele. 

 

ㅡ Não precisa ficar assim, Sehunnie. ㅡ Luhan disse, escalando a cama e ficando deitado ao lado do moreno, deixando a perna direita sobre as pernas do outro. ㅡ É só um beijo. Meu beijo irá ajudar vítimas de violência doméstica! 

 

O beijo que eu queria ganhar. 

 

ㅡ Hm. ㅡ O Oh resmungou ainda com o olhar fixo no teto de gesso branco, querendo não perder as estribeiras assim que olhasse para Luhan. ㅡ E se for um babaca que cheira mal? ㅡ Ele perguntou, olhando o amigo de soslaio, tendo a visão de um sorriso divertido enfeitando o rosto bonito e delicado.

 

ㅡ E se for um cara legal, que cheira igual você? ㅡ Luhan disse meio minuto depois, segurando a barra da blusa de moletom negra do melhor amigo. Percebendo que os rostos estavam próximos, tão próximos, que podia sentir a respiração do moreno contra o sua bochecha. ㅡ Se eu tiver sorte, ele pode até ter tatuagens. ㅡ Disse, levando o olhar pra outro canto que não fosse o rosto do Oh. 

 

Meu bem, se você quer um cara que cheira igual a mim e tenha tatuagens, é melhor me beijar. ㅡ No mesmo tempo em que Sehun disse, Luhan ergueu o rosto, deixando eles mais alguns milímetros próximos. ㅡ Acho que se eu te beijar, não vou conseguir parar nunca mais. ㅡ Sussurrou, mordendo o lábio inferior e deixando o mesmo entre os dentes, tendo a linda visão de um Luhan corado com a aproximação e de bônus, a declaração sussurrada. 

 

Prove. ㅡ Luhan disse; as palavras sussurradas chocando-se contra o rosto do Oh, este que estremeceu levemente com a provocação. 

 

ㅡ Diz pra mim o que você quer que eu faça, eu o farei. ㅡ O moreno pronunciou em um tom rouco, deixando a ponta de o próprio nariz alinhar-se contra o de Luhan, que mordeu o lábio inferior com força devido ao toque leve. 

 

Eu quero beijar você. ㅡ Fora necessário apenas uma frase, para que Sehun sentisse o coração fazer cosplay de tambor, de tão forte que batia. Sentia sua caixa torácica pedir arrego, e até mesmo ele pedia. Os olhos castanhos que antes encaravam as outras orbes desceram vagarosamente, fitando os lábios vermelhos e molhados do amigo, esses que o chamavam de uma forma nada culta. 

 

Um baque alto da porta sendo aberta, e um ser escandaloso entrar já falando alto os tirou da aura gostosa que os envolviam, fazendo Luhan se levantar rápido e Sehun se sentar, puxando uma das diversas almofadas da cama para o colo. Os dois que entraram de supetão se olharam cúmplices e um sorriso maldoso nascera em seus rostos. 

 

ㅡ Nossa, cara. Foi mal. ㅡ A voz rouca do ruivo reverberou pelo quarto, ainda com o sorriso nos lábios, deixando Luhan mais sem graça, se possível. ㅡ Se vocês quiserem, eu e o Bae saímos e voc-

 

ㅡ NÃO! Quero dizer, não, tá tudo bem. ㅡ Luhan se apressou em dizer, sentando na cadeira da penteadeira novamente, começando a arrumar o cabelo em uma forma de disfarce. Sehun se levantou, puxando o moletom para baixo, sendo cumprimentado por Baekhyun com um aceno e um toque de mãos do Park. ㅡ Você vai? ㅡ Luhan se virou pro melhor amigo, tendo a sua atenção. 

 

E ver você beijando outro? Não mesmo. ㅡ Tenho muita roupa pra lavar. ㅡ O moreno disse, balançando os ombros de leve e viu o olhar do amigo se entristecer pela resposta. 

 

ㅡ Só, pelo menos vá pra curtir a feira de jogos, vai ter comida. ㅡ Tentou uma última vez, sorrindo mínimo pro mais alto, este que sorriu de volta assentindo de leve. 

 

Não foi preciso mais palavras, apenas olhares entre os amigos, estes que eram olhares enviesados e sem graças, os deixando envergonhados. O Oh puxou o ruivo mais alto pelo braço, quando Baekhyun pediu que eles saíssem para que Luhan pudesse terminar de se arrumar. 

 

Assim que fechou a porta atrás de si, o Park lhe direcionou um sorriso cheio de segundas intenções pelo que tinha visto minutos atrás. O moreno soltou uma risada nasal, revirando os olhos pela idiotice do amigo. 

 

Porra, vocês tem uma tensão sexual gigante. ㅡ O ruivo disse, passando o braço pelo pescoço do mais baixo que si, soltando uma risada alta. ㅡ Até poderia comparar vocês dois comigo e o Bae, mas eu e meu namorado tínhamos muito mais tensão sexual do que eu vi naquele quarto, e olha que não foi pouca! 

 

ㅡ Certo, Chanyeol. Já sei que você vai dizer que entre você e seu namorado existe muita tensão sexual, eu vejo isso. ㅡ Seria muita sacanagem eu participar do concurso? 

 

ㅡ Não, mano. Seria sacanagem se você soubesse da resposta e participasse mesmo assim; de uma forma roubada, tá ligado? ㅡ O ruivo mais alto disse sem maldade alguma, já o Oh sorriu de modo maldoso, levando o amigo a negar com a cabeça repetidamente. ㅡ Não, você não vai fazer isso, né? 

 

ㅡ Park Chanyeol, você é um gênio.

 

 

《♡》

 

 

ㅡ Então você quer ganhar o concurso onde o Luhan está leiloando seus lábios? ㅡ Kris perguntou enquanto caminhavam pelos corredores extensos do supermercado, procurando pelas coisas exatas. Já tinham o pacote de balas, faltava apenas o pote de picles. ㅡ É um belo plano, vou te ajudar e o Park também vai. 

 

ㅡ Ei, achei o pote de picles, vamos. ㅡ O ruivo apareceu no mesmo instante em que fora citado, carregando na mão um pote médio dos legumes verdes e enlatados. Eles foram até o caixa e Sehun sacou vinte dólares do bolso, a única nota "grande" que tinha, mas era por uma boa causa. Eles entraram no carro ㅡ um pouco pequeno para os três ㅡ de Chanyeol, dando partida de volta pra universidade, enquanto conversam entre si e discutiam quem comeriam os picles. 

 

ㅡ Eu gastei vinte dólares nessa merda, vocês vão comer junto comigo. ㅡ Sehun disse, abrindo a tampa verde do pote de vidro e retirando dali um dos diversos picles, apontando o legume pros rostos desgostosos dos amigos. 

 

ㅡ Eu não gosto, boa sorte Chanyeol. ㅡ Kris disse de modo rápido, levantando da cadeira giratória e jogando os cabelos negros pra trás. O Park apenas suspirou, tirando a sua parte de picles que comeria, deixando o resto para Sehun. 

 

Enquanto comiam, Kris ficara encarregado de pegar o pote, lavar e ir colocando as balas no recipiente, contando quantas iriam ter. Eram muitas balas, e o mais difícil era não perder a conta, afinal eram tantas gomas coloridas que sua cabeça ficava confusa aos poucos.  

 

ㅡ Então, meninas, ao todo são 204 balas. ㅡ Kris diz, jogando o pote já fechado de balas sobre a cama de solteiro do quarto, ao mesmo tempo em que sentava o corpo na cadeira giratória e a fazia girar até onde estavam os outros dois, que pareciam enjoados pelos picles. 

 

ㅡ Esqueci de um detalhe. ㅡ Sehun disse, arrotando sobre o punho fechado e colocando a mão no estômago. ㅡ Céus, eu nunca mais como picles. Enfim, algum de vocês tem dinheiro? ㅡ Ele pergunta puxando o gorro preto, bagunçando os fios negros e lisos. 

 

ㅡ Você não vai me fazer gastar as minhas economias pelo chinês! Eu guardei dinheiro durante três meses pra levar o Baekhyun num restaurante italiano. ㅡ Os outros dois encararam Chanyeol como se ele fosse uma mão fechada e o ruivo suspirou alto, grunhindo. ㅡ Contribuirei com vinte dólares, e só! 

 

ㅡ Eu tenho quinze aqui. ㅡ Kris disse, colocando as notas sobre a cama onde os dois estavam sentados, sendo seguido por Chanyeol e os últimos dez dólares de Sehun. ㅡ Cara, você vai comprar muitas fichas com essa grana! 

 

 

《♡》

 

 

 

Luhan queria gritar, queria quebrar algo, queria beijar Sehun! Eles estavam tão próximos de findar o ato e juntar os lábios, e naquele momento Luhan se sentia nas nuvens. Sentia-se como se estivesse no lugar certo e perto da pessoa certa.

 

Era difícil, tão difícil ter Sehun por perto, mas ao mesmo tempo tão longe. Ele achava que o peito fosse explodir de tantas sensações que sentia. Queria que Sehun percebesse que o sentimento era recíproco, ele sabia que tinha recusado o mais novo, mas ele não sabia do que sentia e nem o tamanho do tal sentimento. Tinha até mesmo pedido desculpas pelo fora que deu em Sehun, ele só queria estar mais preparado. E quando ele soube que carregava o mesmo sentimento que o melhor amigo, soube que era hora de contar, mas parecia impossível, já que o universo inteiro parecia contra. Droga. 

 

ㅡ Fala. Agora. ㅡ Baekhyun disse com a mão na cintura, batendo o pé direito sobre o chão, querendo a explicação do amigo. 

 

ㅡ Não tem nada pra falar, Baekhyun! O que você viu é a resposta. ㅡ Luhan disse cruzando os braços sobre o peito, fitando seu reflexo no espelho, realmente nervoso pelos acontecimentos anteriores. ㅡ Sehun não me beijou e eu não o beijei, e agora estamos numa tensão fodida. 

 

ㅡ Sei disso, Luhan. Mas ele gosta de você. ㅡ O loiro disse, andando pelo quarto. Mexia nas roupas do moreno mais alto e até mesmo cheirava os perfumes que tinham dentro do guarda-roupa. ㅡ E você gosta dele! Qual é a dificuldade de ficarem juntos? Droga, estamos morando em um país livre. 

 

ㅡ Baekkie, eu já sei de tudo isso, eu o quero, quero muito. Mas, não depende somente de mim. ㅡ O mesmo acabou por dizer baixo, indo até o moletom sem touca posto sobre um canto da cama, vestindo a peça e indo até a saída do quarto. ㅡ Você acha que ele vai? 

 

ㅡ Conhecendo Chanyeol como eu conheço, acredito que ele irá levá-lo. ㅡ Dizendo isto, os dois saíram do quarto, entrando em outro assunto a pedido de Luhan, que não queria conversar sobre Sehun, não no momento. Ambos chegaram até onde teria o concurso das balas e outros que ajudariam outros tipos de pessoas carentes. Luhan procurou em todo o local pelo amigo, não o encontrando e preferindo acreditar nas palavras do Byun. 

 

 

《♡》

 

 

Com as fichas compradas ㅡ que foram muitas ㅡ, os três colegas seguiram pelo campus da universidade a pé, já que a feira de concursos iria ser próxima à faculdade. Ao chegarem lá, se depararam com muita gente, e seria realmente difícil encontrar Baekhyun e Luhan no meio da multidão. 

 

Eram muitas barracas com diversos tipos de entretenimento, indo de comida a jogos numa tacada só. Eles optaram por não gastar mais dinheiro, já que eram duros e guardavam o pouco de suas economias. Sehun colocou o gorro novamente, levantando as mangas do moletom, e os outros dois andavam ao lado do mais novo. Quem os via, provavelmente se sentia acanhado, já que os três eram próximos, altos, e mantinham uma carranca séria. 

 

ㅡ Achei o Baek, Luhan deve estar junto. ㅡ Chanyeol apontou, andando apressado até onde o namorado se encontrava. O mais baixo estava de costas, ajudando na montagem do palco do concurso “Balas e Beijos”. O ruivo abraçou o namorado, deixando beijos na bochecha do mesmo, enquanto que os outros dois reviraram os olhos com tanta melosidade. 

 

Mas, Sehun não perdeu muito tempo olhando o casal; a sua visão se prendeu no corpo pequeno que apareceu diante a si em questão de segundos. Mesmo que tenha visto o amado mais cedo, não conseguia parar de se deslumbrar diante tamanha beleza. Ele sorria de modo largo para uma garota que ajudava na organização do evento, e esse sorriso era tão deslumbrante quanto a beleza do chinês; Era O sorriso para o Oh. Depois de tanto tempo ao lado de Luhan, sabia cada um dos sorrisos que o mais velho possuía, e este era o seu favorito. Mostrava todos os dentes alinhados e brancos do mais velho, e ele franzia os cantinhos dos lábios de uma maneira tão fofa. Claro que Luhan não gostava quando o Oh falava de seu sorriso, mas Sehun gostava de falar e admirar o mesmo. 

 

E ele logo teve o olhar retribuído, o mesmo sorriso direcionado a si de uma maneira tão fácil, que por dentro Sehun derreteu. O moreno abriu o seu melhor sorriso para o outro, este que fazia seus olhos diminuírem de tamanho, e sabia que este era o que Luhan gostava. O mais velho pronunciou um “Você veio” sem som, e Sehun apenas disse “Deixei pra lavar as roupas mais tarde”. Viu que Luhan riu, balançando a cabeça negativamente enquanto voltava sua atenção para os seus afazeres. 

 

Sehun foi até onde estava ocorrendo o sorteio com suas fichinhas, anotando o número correto das balas e colocando na caixa de acrílico posta para aqueles que participariam do concurso. Juntamente com Chanyeol e Kris, ele colocou todas as fichas compradas dentro da caixa, voltando a ficar de frente para o palco onde havia algumas pessoas aglomeradas, a espera do final do concurso. 

 

Tinham muitos rapazes, assim como também havia moças, e todos esperavam a resposta final. Sehun colocou as mãos no bolso, prestando atenção na garota que antes conversava com Luhan e falava do propósito do concurso. Ela fez um pequeno discurso, tempo o suficiente para que alguém fizesse a contagem e decidisse qual foi o número exato ou o mais próximo. 

 

ㅡ Temos o vencedor. ㅡ A voz da loira ecoou por todo o local onde ocorria a feira, ganhando a atenção de todos os presentes. Por certos minutos, Sehun se sentiu nervoso e as palmas de suas mãos começaram a soar aos poucos. ㅡ E o nome do vencedor é… Oh Sehun, que acertou o número exato! Suba no palco e garanta seu prêmio! ㅡ Sehun recebeu vários tapinhas nas costas enquanto caminhava e o burburinho ficava pra trás, já que a feira não havia parado e nem terminado. Ele subiu no palco, indo até onde Luhan estava. 

 

O mais novo levou ambas as mãos até a cintura delgada de Luhan, a trazendo para si com um puxão. Luhan, pelo susto da ação, levou as mãos aos ombros do mais alto, arregalando os olhos levemente. O moreno roçou os lábios contra os do mais baixo, os pressionando de vez e logo iniciando, finalmente, o beijo. 

 

Ao pedir passagem com a língua ㅡ que foi inicialmente cedida ㅡ, Sehun sentiu como se fogos de artifício invadissem seu estômago, e a cada movimento do beijo os fogos estouravam com mais facilidade. O beijo se sucedeu calmo, mas ao mesmo tempo apressado, como se a necessidade de ambos fosse enorme. 

 

Luhan puxou de uma forma leve os cabelos negros, suspirando entre o beijo quando teve o lábio inferior mordido e em seguida chupado de uma forma despudorada. Teve de segurar a vontade de gemer baixinho, seria um grande mico se o fizesse, mas se conteve a apenas suspirar e puxar os fios sedosos do mais alto. 

 

Tiveram que se separar quando a moça ㅡ que ainda estava ao lado ㅡ, soltou um pigarro seguido de uma risadinha. Sehun se colocou do lado de Luhan, segurando a mão do mais baixo e entrelaçando os dedos, uma forma de mostrar que estavam juntos; de alguma forma, mas estavam. 

 

A garota terminou de falar e a multidão ia se dispersando aos poucos, uns estavam normais pela perda, já outros iam embora aos resmungos. Quando os dois desceram do palco improvisado, ainda com as mãos unidas, foram recebidos com sorrisos maliciosos e risadinhas nasais dos amigos. Luhan apenas sorriu de modo envergonhado, encostando a cabeça do peito do amigo, agarrando a barra do moletom do mesmo. 

 

Resolveram aproveitar a feira, brincando entre si e se divertindo com os diversos jogos que algumas barracas ofereciam. Eles não tinham muito dinheiro, então a maioria das fichas foi comprada por Baekhyun e Luhan, já que Kris avisou que iria se encontrar com a namorada e não poderia participar do encontro de casais. Luhan se sentia bem e ao mesmo tempo envergonhado, pois entre ele e Sehun existiam apenas olhares e parecia que a tensão sexual que carregavam ainda estava ali e de uma forma maior. Eles não estavam caminhando com as mãos juntas; por mais que quisessem, ambos não cediam por vergonha. 

 

A noite havia caído de uma forma rápida, e com ela a iluminação da feira com luzes coloridas e improvisadas de uma forma muito bonita. Havia muitos casais e pessoas que se beijavam sem compromisso perto das diversas barracas, deixando Sehun e Luhan com vontade de quero mais daquilo que aconteceu mais cedo. Decidiram que já estava tarde, visto que algumas barracas começaram a serem desmontadas. 

 

Chanyeol e Baekhyun se despediram dos outros dois, alegando que eles iriam embora para poderem descansar ㅡ meio que eles sabiam qual era o descanso dos dois ㅡ, deixando o casal não oficial andando sozinhos de volta para os dormitórios. Não houve trocas de palavras, apenas sorrisos tímidos e o vento mais gélido contra os corpos mais próximos que antes. 

 

Ao chegarem diante do quarto de Luhan, este citado encostou-se à porta, brincando com os dedos de uma forma envergonhada. Sehun observou o mais velho, percebendo que este estava nervoso por algo, talvez não quisesse a mesma coisa que si. 

 

ㅡ Bem, você está entregue. ㅡ O moreno começou, tirando o gorro da cabeça e o guardando no bolso do moletom, levando a mão esquerda até o emaranhado de cabelos escuros. ㅡ Acho que posso ir agora, boa noite Lu-

 

ㅡ E-Espera Sehun. ㅡ O acastanhado agarrou o pulso do mais alto, trazendo o mesmo para mais perto de si, subindo a mão do pulso até o pescoço de Sehun de um modo lento, que mesmo estando com o moletom o Oh sentiu sua pele arrepiar-se com o toque. E a mão do mais velho não parou no pescoço; as pontas dos dedos fizeram um leve carinho na derme, logo arrastando a mão para o rosto macio do mais novo que suspirou com o toque. ㅡ Você deve ficar. Ficar comigo. ㅡ Luhan sussurrou contra os lábios finos do Oh, este que levou as mãos até a cintura fina do mais baixo e apertou a carne com vontade, juntando os lábios mais uma vez no dia. E pela segunda vez, sentiram os corações acelerarem os batimentos conforme o ato se iniciava; era tão bom ter os lábios juntos, era como se os lábios fossem conhecidos muito antes do concurso.

 

O beijo agora era apressado, e envolvia todos os sentimentos sentidos, desde o começo do dia até o momento do concurso. As línguas se exploravam de uma maneira nada casta, os deixando até mesmo com pouquíssimo fôlego. Sehun procurou pela maçaneta da porta, ainda sem desgrudar os lábios, e isso se sucedeu quando entraram no quarto e quando Luhan teve o corpo prensado contra a porta já fechada. 

 

Descolaram os lábios por questão de segundos, fitando um o rosto do outro, os lábios já inchados apenas por este beijo, e a respiração levemente ofegante não foi o suficiente para que parassem, não agora. As bocas se chocaram novamente, o beijo mostrando mais o lado sexual, aflorando a tensão que havia mais cedo. O moreno mais alto levou as mãos à bunda do mais baixo, apertando a carne por cima da calça jeans e tendo como resposta um gemido baixinho de Luhan; e gostou tanto de ouvir aquilo, que apertou as nádegas seguidas vezes, recebendo os mesmos resmungos que antes. 

 

Caminhou às cegas pelo quarto, parando quando chegou enfim na cama, a qual se sentou, trazendo o corpo menor para seu colo. Teve que conter um gemido, pois a bunda de Luhan chocou-se contra o seu membro com certa pressão. Levou os lábios ao pescoço do mais velho, beijando e mordendo a derme de forma calma, não se esquecendo de chupar alguns pontos específicos e sendo agraciado com resmungos do amado. 

 

As mãos pequenas de Luhan foram até a barra do moletom negro, segurando tanto a t-shirt, como o tecido grosso, puxando ambos para cima e tendo a visão completa do físico de Sehun. Este era magro, contendo poucos gominhos na barriga, os quais ele sempre achou atraente. Jogou as peças para algum canto, logo deslizando a mão sobre o peito e abdômen do moreno, depois forçando os ombros do mais alto pra trás, fazendo-o deitar sobre a cama. Abaixou o tronco levemente, deixando os lábios colados na pele clarinha e macia do mais novo, deixando beijos e chupões por onde passava, parando assim que havia chegado abaixo do umbigo, abrindo a calça e a retirando juntamente com os tênis. 

 

Sentou sobre as coxas do mais novo, tirando o moletom e a t-shirt que usava, sendo observado por Sehun que parecia maravilhado com o corpo acima de si. Luhan sorriu de modo pequeno, levando a mão até o volume que a cueca vermelha escondia, alisando toda a extensão e sentindo a mesma crescer sobre a palma da mão, se excitando também com isso. Mesmo na hora impura, Luhan sentia o sentimento que guardou por tanto tempo se aflorar mais, se possível, o deixando meio inerte mesmo no momento, mas não deixou de focar no que acontecia entre os dois. 

 

Levou as mãos até a barra da cueca, puxando-a devagar e tendo a visão do membro duro do outro. Trouxe a mão até o falo pingando pré-gozo, massageando a extensão de modo lento e torturante para Sehun, que gemeu rouco com o toque, prevendo que a intenção do outro era deixá-lo ainda mais duro. Os movimentos do mais velho foram ficando mais rápidos e a pressão envolta do membro aumentou, fazendo Sehun gemer alto e rouco.

 

Luhan deslizou para baixo, o suficiente para que seu rosto ficasse perto do pênis de Sehun que agora pingava pré-porra em abundância; deslizou o polegar sobre a cabeça rosada, espalhando o líquido viscoso que saía da fenda. A língua rosada de Luhan deslizou por toda a extensão, parando diante da glande, a qual envolveu com os lábios e chupou com força moderada, fazendo Sehun gemer alto. 

 

Os movimentos de vai-e-vem começaram lentos, aumentando o ritmo aos poucos. A ponta da língua do mais velho começava a esfregar as veias em protuberância, levando o falo até o fundo de sua garganta, gemendo rouco quando a cabeça do pênis tocou sua garganta de forma desprevenida. Acabou por retirar o falo da boca, procurando respirar melhor. Tendo se recuperado do possível engasgo, voltou a envolver o pênis túrgido do outro na boca, iniciando os movimentos de antes, deixando-os até mais rápidos e mais precisos. 

 

Sehun se contentava em apenas gemer e segurar os cabelos castanhos do outro, os bagunçando. Luhan ergueu o olhar até o mais velho, colocando as mãos no quadril do mais novo, indicando que ele estocasse em sua boca. Sehun grunhiu alto, agarrando os cabelos do mais velho com mais força, iniciando os movimentos do quadril, jogando a cabeça pra trás com o prazer que recebia; teve que se segurar para não fechar os olhos, principalmente por ter a visão maravilhosa do mais velho o olhando daquela forma. O moreno não ficava diferente no turbilhão de sentimentos surgindo em si – mesmo que soubesse há muito tempo o que sentia –, era como um sonho. 

 

Por tanto tempo sonhou com um mero beijo, e agora tinha o prazer de ter o outro para si daquela forma, sem pudor algum. 

 

Resolveu que se continuasse naquilo, gozaria logo, então os cabelos do mais velho foram segurados sem exercer força alguma, dando a mensagem de que Luhan devia parar. Deslizou o membro pra fora da boca, fazendo um som parecido como “poop”. Sehun grunhiu baixinho novamente com a visão do mais velho; os lábios mais inchados e vermelhos, as bochechas coradas e o cabelo antes arrumado, agora despontando para os lados.

 

As posições foram trocadas, tendo Sehun por cima. Luhan se ajeitou sobre a cama, puxando o mais novo para um beijo, este que continha mais pressão e pressa. A língua de Luhan fora chupada, e este não conseguiu segurar o gemido. Sem quebrar o beijo, o Oh abriu a braguilha da calça do outro, puxando-a para baixo com dificuldade, visto que esta era justa na parte das coxas e canelas. Quando finalmente retirou a peça, jogou-a em algum canto, vendo a cueca cinza mais justa no corpo do outro que, em um lugar específico, a mesma se encontrava úmida. 

 

Merda, você é lindo pra caralho. ㅡ O Oh sussurrou, levando os lábios até o peito desnudo do mais velho, envolvendo o mamilo direito do mais velho na boca, esfregando a língua ali, ora chupando com força o suficiente para que deixasse o local avermelhado. Levou os dedos até o mamilo esquerdo, estimulando o pequeno broto na mesma intensidade que sua boca fazia no direito. Não passou muito tempo naquele local ㅡ mesmo que os gemidos que Luhan soltava fossem maravilhosos de se ouvir ㅡ, mudando a rota dos lábios para o abdômen lisinho do outro, beijando todo aquele local com calma, mordendo algumas partes ali e aqui e parando quando o queixo encostou sobre a barra da cueca. 

 

Ergueu o corpo minimamente, retirando a peça de modo rápido, salivando quando a sua visão fixou no membro rosado e pingando pré-porra abaixo de si; preferiu não devolver as provocações que lhe foram dadas, envolvendo o falo na boca de uma vez. O ritmo dos movimentos continuou rápido e com precisão, tendo gemidos mais altos como recompensa. O gosto do mais velho se fazia presente no paladar do mais novo, este que apreciava o gosto que, de longe, não era nada ruim. A cada chupada Luhan soltava gemidos mais altos, apertando os lençóis da cama com força. 

 

— Você é tão bom com isso, Sehunnie. — A frase foi sussurrada de uma maneira quase sofrida, fazendo-o grunhir ainda com o membro dentro de sua boca. Estava enlouquecendo. O Oh deixou as bochechas côncavas, intensificando os movimentos e os deixando mais precisos. Luhan tentava continuar com os olhos abertos, mas era impossível; mesmo que a visão do Oh lhe chupando fosse tentadora, as pálpebras se fechavam sozinhas e o peito subia e descia de forma rápida, e os gemidos transpassavam o prazer e os sentimentos que reverberam no corpo, na alma e na mente. 

 

Sehun massageou as bolas devagar, contrariando os movimentos da boca e, assim que o membro do outro deslizou para fora da boca do moreno, o mesmo separou as pernas do garoto, tendo a visão da entrada enrugada e avermelhada que parecia piscar para si. Porra, e o Oh tinha certeza que a cada vez que a entrada se comprimia, era obra de Luhan querendo cometer assassinato no meio da foda. 

 

ㅡ Sehun, não olhe assim. ㅡ O pedido fora de modo baixinho e acanhado, Luhan corava com o olhar que o Oh direcionava para aquele lugar tão secreto. As suas pernas estavam flexionadas de modo que deixasse toda aquela área exposta, e Luhan sentia aquela área a mostra queimar com os olhares pervertidos que o Oh lançava para si e para a sua entrada. 

 

O rosado prendeu a respiração com o que veio a seguir; ele abaixou o tronco até que seus lábios tivessem um centímetro longe daquela área, a qual se comprimiu quando ele soltou uma lufada de ar. A língua foi colocada para fora e foi levada até a entrada do mais velho; Esfregou o músculo na entrada de Luhan diversas vezes e até mesmo chupou o local. As mãos do mais novo seguraram as coxas roliças do mais velho, apertando-as com vontade enquanto penetrava o músculo molhado para dentro da cavidade apertada e quente; isso fez Luhan arquear as costas, gemendo de modo alto e longo, levando a mão direita quase que imediatamente até os fios negros do mais novo e os puxando com força, tentando de alguma forma de controlar o prazer que sentia. Sehun tinha que fazer aquilo, e se não fizesse não seria ele realmente. 

 

Sehun suspirava quando a entrada se comprimia envolta de sua língua, deixando os movimentos por muitas vezes difíceis. Retirou a língua dali, levando o polegar até o períneo, pressionando o dedo ali porque sabia que era um lugar sensível caso tivesse o toque de maneira certa, e teve a certeza quando Luhan grunhiu, colocando a palma da mão sobre a boca. 

 

Afastou-se em seguida, fitando a entrada agora que piscava com mais facilidade, sendo retirado de sua visão quando Luhan estendeu-lhe um frasco de lubrificante. Abriu a tampa, despejando uma boa parte do líquido viscoso em três de seus dedos, levando-os até o lugar um pouco mais avermelhado que antes e forçou dois dos dígitos ali, sentindo a respiração se tornar mais ofegante quando seus dedos foram sugados para dentro do canal. 

 

 

Luhan apenas controlava os gemidos com a mão que cobria a boca, e mesmo assim acabava por soltar murmúrios e frases sem o sentido algum. Sentia os dedos do Oh se esfregarem contra suas paredes internas de modo intensivo, e ele acabava por levar a mente para quando fosse o membro dele ali, no lugar de seus dedos. E isso o fazia gemer baixinho, e a cada vez que o moreno o alargava com os dígitos, seu coração vibrava de uma forma enlouquecedora. 

 

Luhan rebolou o quadril de modo leve contra os dedos do mais novo, soltando um gemido rouco quando este passou a movimentar os dedos de forma torturante e lenta. O Oh curvou os dedos levemente, pressionando o lugar que achava certo, tendo a certeza assim que Luhan gemeu alto e um tanto fino e passou a pressionar aquele local com mais frequência, sendo agraciado com mais gemidos manhosos e altos do mais velho. 

 

Parou com os movimentos assim que soube que o acastanhado estava pronto, retirando os dedos de dentro do outro e pegando novamente o lubrificante. Despejou grande parte em si, espalhando o líquido viscoso com alguns movimentos de vai-e-vem lentos, gemendo baixinho. Um lado do moreno queria desmaiar, mas o outro se manteve são, não era a hora certa de querer bancar o fanboy — porque, puta que pariu Xi Luhan, Oh Sehun te venera! 

 

Guiou o falo até a entrada avermelhada pelos movimentos de minutos atrás, penetrando somente a glande e sentindo o aperto grande envolta de si. O local era realmente apertado, e a cada vez que se enfiava dentro dali sentia-se no paraíso. Em poucos segundos, se encontrava totalmente dentro do canal apertado, soltando o ar entre dentes, grunhindo baixinho quando sentia Luhan se comprimir novamente. As mãos pequenas de Luhan foram até a cintura do outro, apertando o local com força, rebolando de encontro ao membro de Sehun, este que revirava os olhos e buscava o ar de forma desesperada; não que ele fosse ter um ataque cardíaco enquanto finalmente tinha o mais baixo para si, nu e querendo de forma sedenta também, a mesma coisa que esperou por anos. 

 

O Oh saiu por completo, penetrando de uma vez só e rápido, gemendo alto quando o aperto em si aumentou e o mais baixo fincou as unhas no local que segurava, gemendo manhoso novamente. Era tão quente e apertado. O quadril do Oh ganhou velocidade e força, e este arremetia numa intensidade considerável. As coxas roliças estavam envolta da cintura de Sehun, e este segurava a carne com força do mesmo modo em que estocava. 

 

— Você é tão apertado e quente, Lu. Tão gostoso. – Luhan foi agraciado com as palavras sussurradas ao pé do ouvido quando Sehun se curvou, apoiando as mãos em cada lado da cabeça de Luhan, estocando agora mais lentamente, querendo sentir as diversas sensações que Luhan estava lhe proporcionando. 

 

As mãos pequenas do mais baixo deslizaram pelas costas tensionadas do mais novo, raspando as unhas curtas por ali. Gemia de modo manhoso, quando não encostava os lábios na derme suada do mais novo, chupando a pele a fim de abafar os gemidos altos que soltava. Não era apenas sexo, era amor e sexo, e essas duas palavras andavam juntas e de mãos dadas. Não importava o fora que levou anos atrás, ou se depois que fizesse isso Luhan não o quisesse mais ou qualquer outra coisa; Se sentia realizado por receber somente isso, eles passaram por muitas coisas juntas e se conheciam muito bem, e uma possível negação de ambas as partes estava fora de cogitação. Os corações de ambos batiam juntos, na mesma intensidade só por estarem juntos, e bateriam da mesma forma se estivessem fazendo outra coisa. Eles se amavam, e não era preciso sexo para demonstrar tamanho amor.

 

O quarto era uma loucura de sentimentos. O único som que se fazia presente era dos corpos se chocando e dos gemidos nada baixos dos dois. O suor brotava sobre as peles, deixando o quarto abafado. O calor era gostoso, e eles queriam sentir desse calor mais vezes. O peito explodindo por emoções que sempre estiveram ali, guardadas, mas sempre estiveram. 

 

Luhan trocou a posição novamente, ficando por cima novamente. O membro do mais alto ainda estava dentro de si e pareceu ir mais fundo com a nova posição. Gemeu de modo esganiçado, apoiando as mãos sobre o peito do mais novo, iniciando um movimento de sobe e desce lento, que pegava ritmo aos poucos. As mãos do Oh foram até a cintura delgada do castanho, ajudando-o nos movimentos, ora impulsionando o próprio quadril, ora fazendo Luhan rebolar contra si. 

 

— Você é tão bom, Hunnie, e vai tão fundo. – O choramingo de Luhan era, de longe, fodidamente excitante e fazia os pelos de Sehun se arrepiarem, este que gemeu o nome do amado de forma longa e baixinha, querendo que só ele ouvisse. Os olhares se encontraram e continuaram a se encarar, e o rosado se debruçou sobre o Oh, apoiando o peso do corpo sobre as mãos, que ficaram pousadas no colchão. 

 

O mais velho enterrou os dentes no lábio inferior do outro, o puxando e em seguida chupando-o como uma forma de desculpas caso tivesse o machucado. As línguas se encontraram fora da boca, e Luhan chupou o músculo alheio de modo lento, sentindo as estocadas seguirem este rumo. Teve de respirar fundo antes de findar o espaço indesejado entre os lábios, iniciando um beijo que liberava todos os sentimentos que neles cresciam. O Oh cessou os movimentos do quadril por pouco tempo, apenas pra apreciar e retribuir aquele beijo, que não era igual a nenhum que trocaram hoje: era diferente e amoroso de uma forma que só eles entendiam. 

 

As fisgadas em seu abdômen se tornaram mais fortes e frequentes quando Luhan intensificou os movimentos novamente, fazendo ambos gemerem alto entre o beijo. O Oh deixou a mão esquerda pousada sobre a coxa branquinha do amado, e a direita foi para o quadril, onde ali pressionou os dedos com força, imaginando que talvez a derme ficasse marcada. 

 

Luhan parou com os movimentos quando Sehun passou a estocar, deixando a cabeça tombar para trás e fechou os olhos, sentindo a quentura conhecida apossar-se de si, juntamente com os espasmos tão conhecidos. O corpo convulsionou levemente assim que soltou o liquido branco para fora, gemendo mais alto que todas às vezes anteriores, a mente ficando branca por alguns segundos, só sentindo o membro do outro fazer movimentos agora mais precisos, querendo chegar ao seu próprio ápice. 

 

Os espasmos de leves foram passando para fortes assim que o aperto em volta de si intensificou, deixando difíceis os movimentos de Sehun, este que gemeu de modo longo quando, enfim, teve seu tão esperado orgasmo. Ficara inerte por longos segundos, tendo a visão embaçada por alguns momentos; o calor que antes se apossava de si diminuía gradativamente, e os movimentos antes rápidos jaziam lentos, quase parando. 

 

Luhan caiu sobre o peito de Sehun, ofegante e ainda de olhos fechados. Os dois apenas tentavam recuperar o fôlego perdido, aproveitando da presença um do outro. Quando enfim as respirações seguiam normalmente, Sehun se retirou de dentro de Luhan, este que se mostrava pensativo, apenas se remexendo um pouco quando sentiu o vazio significativo em sua entrada. O coração dos dois não parecia menos calmo do que antes, parecia até mais agitado que anteriormente. Sehun se sentia nas nuvens, como se estivesse visto Jesus Cristo; e Este tinha dado uma fortuna sem fim. Mas, não era nenhuma dessas opções, e sim ainda melhor; tinha Xi Luhan entre os seus braços, respirando de modo lento, e, cara, ele estava nu. Céus, Sehun estava sonhando!

 

Os dedos magros seguiam os desenhos que o mais novo tinha nos braços, deixando a derme arrepiada. Já Sehun, fazia carinho nos fios rosas do mais velho, sentindo o cheiro de xampu ainda emanar deles. O silêncio não era incomodo; muito pelo contrário, era necessário para que ambos pensassem com calma o que havia ocorrido. Tinham muitas coisas para falar, muitas coisas para se conversar e verdades a serem faladas, e aquele parecia o momento certo. Mas, ambos estavam esperando um ao outro para se pronunciarem, porém nenhum se pronunciava. 

 

ㅡ Como conseguiu acertar o número exato? ㅡ Luhan colocou um fim no silêncio, tendo o tom da voz elevado para o divertimento. Ele sabia que não era impossível adivinhar o número exato, mas também não eram assim tão fácil. 

 

ㅡ Eu chutei. ㅡ Sehun disse com um sorriso divertido nos lábios, ainda esfregando o couro cabeludo do outro. 

 

ㅡ É uma pena que eu saiba quando você mente. ㅡ O castanho disse, mordendo o peito do outro levemente e obtendo uma risada como resposta. ㅡ Desembucha! 

 

ㅡ Hm… Digamos que... Eu dei os meus jeitos. Qual é, sou muito bom em exatas! ㅡ O moreno falou ainda com resquícios de riso no tom da voz.

 

ㅡ Aham.  ㅡ O outro apenas disse isso, voltando aos desenhos pretos colocados na pele branca do Oh. Abriu um sorriso largo, erguendo a cabeça e apoiando o queixo sobre o peito de Sehun, tendo a atenção do mesmo. ㅡ Sabe, eu não queria ter te rejeitado antes, você reconhece que eu sinto muito, mas… Eu agora sei como é. Tudo isso, que você sente. 

 

ㅡ Espere. Você sabe como eu me sinto? Lu… ㅡ Sehun disse num suspiro forte, parando com os movimentos. 

 

ㅡ É sério Hun, eu gosto de você. Gosto de você, droga. Eu sei que não é tarde demais pra eu reconhecer esses sentimentos, pois você gosta de mim do mesmo modo que eu. ㅡ Após despejar as palavras que significavam importantes para si, escondeu o rosto no peito desnudo do outro, tendo como resposta outro suspiro, mas este parecia aliviado. 

 

ㅡ Você demorou pra caralho! ㅡ Disse o moreno, recebendo um soco nada forte como resposta, rindo baixinho. ㅡ Agora é sério. Como você percebeu que eu sou a sua metade? Somos namorados? 

 

ㅡ Mas é claro que sim, você achou que íamos continuar nessa lenga-lenga? ㅡ O mais velho disse de modo abafado, por estar com o rosto enfiado no peito do outro, recebendo uma risadinha enviesada de Sehun seguida de um abraço meio desajeitado. 

 

 

 

 

No fim, tudo se encaixa como almas gêmeas, cara metade, o sal que falta na minha pipoca, o cubo de gelo que falta na minha coca; Sehun e Luhan. Nada fica fora do lugar ou bagunçado, quando o destino de cada coisa citada é ficar junto. 

 

Poderiam passar anos, mas nada fazia os dois esquecerem o motivo de estarem juntos: picles, beijos e balas. 

 

 

 

F I M

 

《♡》


Notas Finais


E, chegamos ao fim!

Bom, quem chegou até o final, eu agradeço de coração, vocês são lindxsssssss. ❣


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