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História Be my Immortal - Be My Undead


Escrita por: BunBunny

Notas do Autor


Olá meus bebês~
Sinto muito por toda a demora, again, mas tenho uma boa notícia!
Finalmente consegui comprar meu PC!!! E agora ficou muito mais fácil postar e atualizar fanfics, e vou dar um mix inteiro para vocês hoje <3
Eu sinto muito pela demora, não só em Be My Immortal, mas em minhas outras fanfics também, porém agora tentarei ser uma pessoa mais responsável e atualizar mais regularmente~

Obrigado a quem continua comigo e a quem não abandonou esse meu bebê <3
Obrigado também àqueles novos leitores que começaram a dar uma chance a Be My Immortal <3

A fanfic já está chegando aos 400 favoritos gente e isso é tão... uau! Muito obrigado mesmo, vocês me fazem uma pessoa mais feliz a cada dia ~

Bom, nesse capítulo teremos a adição de novos personagens, e tudo vai rolar mais ao redor de alguns personagens que PARECIAM serem de fundo, mostrando que eles realmente não são kkkkkk
Infelizmente não tem Yoonseok nesse capítulo pessoal, mas são pequenos sacrifícios que eu tenho de fazer para dar continuidade à história ><

Espero que vocês tenham uma boa leitura!

Capítulo 16 - Be My Undead


“Pode me dizer como conseguiu esses machucados, Sr. Jung?” O médico perguntou verdadeiramente interessado enquanto passava uma bolsa de gelo pela barriga do Jung que tentava não se concentrar na dor, sua pele já estava roxa e queria saber como ele conseguiria fazer suas aulas práticas daquela forma se até respirar parecia ser tão difícil.

“Alguns idiotas da faculdade encurralaram meu irmão, eu só o defendi.” Respondeu seco, soltando um suspiro dolorido quando o doutor passou a compressa em um local particularmente mais dolorido.

“Muito corajoso da sua parte.” O médico disse com um sorriso pequeno, se afastando e estendendo uma toalha para Hoseok. Uma enfermeira entrou com um envelope na mão e entregou ao homem antes de se retirar, Hoseok estava distraído com seus machucados, mas Namjoon, que entrou como acompanhante, o observava atentamente, constatando sem muito tempo que aquilo em sua mão era um raio X.

“Bom, Sr. Jung, como eu suspeitava você tem uma leve fratura em uma costela, como não é nada grave não há necessidade de internação, você poderá ir embora em algumas horas, vou receitar alguns medicamentos e indicações para o tratamento em casa, porém vou reforçar logo aqui, sem movimentos bruscos, e muito repouso.”

“Mas a minha faculdade-“

“Eu entendo que você tenha obrigações, mas sua recuperação será muito mais rápida se você não aumentar essa fratura. Entendido?” Falou esperando que Hoseok concordasse consigo, mas ele parecia ainda um tanto dividido em aceitar tais restrições. Namjoon porém, já sem paciência, concordou com o doutor dizendo que ficaria de olho no moreno e mais aliviado ele saiu da sala, dando privacidade aos dois amigos.

“Por que fez isso?” Hoseok perguntou irritado, jogando a toalha de lado e cruzando os braços, encarando o Kim com certa raiva, seus lábios em um formato engraçado e fofo de triângulo demonstrava todo o seu desgosto, que para o vampiro não passava de pura birra.

“Para o seu bem.”

“Você não pode me vigiar vinte e quatro horas por dia, Namjoon, tem mais alguém que precisa da sua atenção agora.” Falou com desdém virando o rosto para o lado oposto ao que Namjoon estava, um beicinho enorme no rosto. O loiro apenas suspirou antes de se aproximar e sentar-se na cadeira ao lado da cama.

“Por que você está com tanta raiva dele?”

“Porque eu não quero ver você chorando de novo! Eu não quero ver você triste daquele jeito de novo Joon, você é como um irmão para mim também, eu só não- eu não quero que ele te magoe novamente...” Sua fala surpreendeu Namjoon, não pelo que disse em si, mas por ter cedido tão rapidamente, achava que o Jung fosse jogar mais algumas boas rodadas de sarcasmo em sua cara, mas ele não parecia estar disposto a isso. Namjoon sorriu.

“Ele não vai, hyung, eu prometo a você.” Falava fazendo carinho nas cabelos escuros de Hoseok, vendo-o finalmente se virar para ele, seus lábios ainda apontavam para baixo com o seu desagrado e seu beicinho tremia levemente, mas passou a prestar atenção no Kim.

“Como tem tanta certeza?”

“Porque eu o ouvi, ele não me traiu, não propositadamente.” Respondeu tristemente lembrando-se de seu moreno que ainda dormia em sua cama no quarto que dividia com o Jung, tão molinho e machucado, com medo de sair na rua e dar de cara com seu progenitor ou qualquer um que tenha algum dia se aproveitado de seu corpo, recusando cuidados mais profissionais e deixando apenas o Kim tocar seu corpo.

“Está me dizendo que o forçaram a fazer isso? Namjoon...”

“Eu não deveria te dizer, Hoseok, não sou eu quem deve revelar esse tipo de coisa, mas desde que você só vai parar de critica-lo depois de saber o porquê de termos voltado, eu não tenho escolha, não é?” Hoseok conseguia entender bem o desgosto em sua voz, mas se manteve firme em sua postura teimosa.

“Sim, pode ir falando.” Pediu autoritário, seu biquinho ainda maior, Namjoon apenas revirou os olhos e imitou a posição do Jung antes de começar a falar, não tudo, apenas seu problemas com o pai, deixando de fora o abuso sexual para apontar o físico e psicológico, ocultando como o encontrou, mas dizendo que o viu muito mal e machucado quando tentou fugir de casa. A esse ponto toda a pose de superioridade de Hoseok havia murchado e ele encarava suas mãos em cima do colo com os olhos cheios, estava sendo um idiota.

“Isso é tudo o que posso dizer, mas acho que já é o suficiente, certo?” Perguntou sarcasticamente, sua irritação era visível, o que só fez o Jung se encolher mais e se sentir ainda mais culpado, fazendo as lágrimas que se esforçava para se segurar, começarem a cair, o que não foi despercebido pelo Kim que amoleceu completamente com a visão. “Não chora Hobi...”

“Eu estava sendo um idiota.”

“Tenho que concordar.” Namjoon tentou soar brincalhão mas apenas fez com que lágrimas mais grossas começassem a descer. “Tudo bem! Está tudo bem, não chore ok? Eu te perdoo Hobi, você é como um irmãozinho para mim também, não consigo ficar muito tempo chateado com você.”

Falava afagando os cabelos castanhos, vendo Hoseok fungar baixinho e limpar seu rosto com as costas das mãos, recebendo uma pequena ajuda do Kim que não aguentava mais vê-lo daquela forma.

“Eu não sou seu irmãozinho.” Murmurou com um biquinho, Namjoon ainda ficou esperando a continuação de sua frase por alguns segundos antes de era vir. “Eu sou seu hyung, Nam. Então sou o irmão mais velho.”

Namjoon riu nasalado e beijou a têmpora do moreno, concordando com ele e desculpando-se por ter esquecido, mesmo que só estivesse brincando com o Jung, afinal, ninguém além de Yoongi – e agora Seokjin – sabia sua verdadeira idade.

 

[...]

 

Jimin acordou sentindo-se estranhamente sufocado, com um medo e tristeza que não era comum para si sentir, reparando ao olhar para aquele em seus braços que Jungkook estava inquieto durante o sono e agora parecia ter um pesadelo, Jimin ainda assim não entendia, mas se sentiu com certa obrigação... não, tentação, ele era tentado a acalmar o mais novo, e sem pensar muito mais ele o fez.

Abraçou Jungkook mais apertado, meio sem jeito ainda assim, desde que o costume de demonstrar esse tipo de afeição com alguém que não fosse Yoongi, ainda o perturbava, mas não foi desconfortável como achou que seria, era na verdade muito fácil mesmo que o moreno fosse um pouquinho maior.

Jungkook quando subconscientemente sentiu Jimin lhe rodeando o corpo fora automaticamente se aconchegar contra ele, como se pudesse se esconder de seus pesadelos nos braços do ruivo, e Jimin viu como lentamente ele começou a se acalmar, sorrindo pela sensação estranha de medo começar a lhe deixar.

Quando já satisfeito e vendo que o Jeon não acordaria mais aquela noite, tratou de se levantar para ir embora, se afastando calmamente para não acordá-lo, beijando levemente a testa de Jungkook, deixando uma mensagem em seu celular antes de descer pela janela mesmo. Ele só sabia que precisava voltar para casa e tomar um bom banho antes de começar a pensar no que diabos havia acabado de acontecer.

Quando chegou no apartamento Yoongi parecia procurar por algo, pronto para sair, certo desespero em seus passos indo de um lado ao outro, revirando algumas almofadas e xingando baixinho, até gritar animado e se jogar no sofá com algo entre os dedos. Jimin estranhou, mas não disse nada, seguindo direto para o banheiro ou pelo menos tentando.

“O que tem de errado com você?” Yoongi perguntou ao ruivo que parou a dois passos da porta, se virando para Yoongi com uma sobrancelha erguida em pura confusão.

“Não sou eu quem deveria perguntar isso, hyung?” Seu tom era divertido, mas ele estava intrigado, ele também sentia ter algo errado consigo.

“Você está diferente.” Constatou se levantando e indo até o vampiro, olhando-o dos pés a cabeça e parando em seu pescoço, seus olhos se arregalaram e os movimentos foram automáticos quando uma mão foi à gola do moletom de Jimin e a outro aos seus cabelos, puxando-o para o lado e revelando na pele uma grande marca preta. Era uma borboleta. “Jimin...”

A feição espantada de Yoongi fez com que Jimin engolisse em seco antes de se afastar de suas mãos, massageando o local tentando sentir o que quer que fosse que o mais velho tanto olhava assustado, mas nada estava errado, sua pele continuava perfeita ao toque, resolvendo ver pelo espelho do banheiro que não estava assim tão longe e quase gritou de susto. Era uma marca, como uma tatuagem, uma borboleta preta que cobria toda a curva de seu pescoço.

“Que porra é essa?!” Gritou tentando tirar com as unhas a mancha preta em seu pescoço, arranhando sua pele de modo que sangrasse, sua força sendo o suficiente para se alto machucar, mas foi rapidamente parado por Yoongi. “Me solta! Eu tenho que tirar essa coisa horrorosa!”

“Jimin se acalma!” Yoongi quem gritou dessa vez, puxando as duas mãos do vampiro e o fazendo lhe olhar. “Isso não é culpa de ninguém além sua, idiota! Como pôde? Nem contou a ele o que é antes de fazer a ligação!”

“Que ligação? Ta louco?” Yoongi não sabia se Jimin estava se fazendo de idiota ou se apenas se sentia tão nervoso que não conseguia raciocinar direito.

“Você não reconheceu?” Yoongi perguntou guiando-o lentamente de volta ao sofá, soltando suas mãos e vendo-o agarrar os cabelos antes de balançar a cabeça negativamente. “Você não sabia que Jungkook era sua alma gêmea?”

Yoongi achou seriamente que Jimin fosse desmaiar naquele momento, mas tinha certeza que preferia essa reação quando viu o ruivo começar a negar com a cabeça com certo desespero, não era por não saber que o Jeon era aquele a quem estava destinado, mas sim pelo que fez. Estava tão concentrado em seus pensamentos que mal sentiu Yoongi lhe segurar as duas bochechas com as mãos, parando seus movimentos.

“Se acalma, ou ele vai sentir o seu desespero.”Jimin não teve tempo de questionar, apenas tentou respirar calmamente para voltar a si, soltando os cabelos e deixando as mãos caírem pesadamente sobre as pernas.

“Como você sabe tanto, hyung? Nunca foi ligado a ninguém! Não tem como isso ter acontecido comigo...” Falava sem olhar o mais velho, Yoongi riu nasalado e passou a mão pelas costas de seu dongsaeng em um carinho reconfortante.

“Nosso pai contou muitas histórias.”

Jimin entendeu na mesma hora.

“Eu não queria me ligar tão cedo...”

“Você tem 721 anos, Jimin.”

“E você quase mil e ainda ta solteiro, hyung, eu não sirvo para isso, sabe? Eu não... eu não sei se consigo ser de uma pessoa só.” Explicou meio sem jeito, mas era a pura verdade.

“Em primeiro lugar, não estou solteiro, ainda não tive oportunidade e você sabe bem.” Explicou dando um olhar afiado ao Park que confirmou um pouco envergonhado, desculpando-se. “Em segundo lugar, você já é de uma pessoa só a muito tempo, Jimin, só você não percebia que a sua conexão com Jungkook era muito maior do que qualquer pessoa que você já tenha ido para a cama até agora, tanto é que a marca está ai agora por uma razão.”

“Não sei do que está falando.” Jimin falou mal humorado, afastando as mãos de Yoongi de seu corpo, não era possível, não podia ser, ele não poderia ter feito isso com Jungkook.

“Quando foi a ultima vez que foi trabalhar?” Yoongi perguntou com uma sobrancelha erguida enquanto mantinha os braços cruzados no peito, então Jimin se tocou que Yoongi estava certo. Fazia muito tempo, diassemanas, desde que foi jogar com Jungkook naquela lan house. Seu olhar surpreso para o mais velho o denunciava e o Min riu. “Almas gêmeas estão destinados a ficarem juntos, Jimin, não importa o quanto você tente fugir, quando se encontram, já é tarde demais, vocês se ligam sem fazer a real ligação, as almas se entrelaçam de uma forma que é impossível ignorar e mesmo que não se sinta preso de forma ruim a ele, ira se sentir mal em ficar com alguém ao já tê-lo conhecido.”

“Mas... mas eu não posso! Eu- ele nem sabe o que sou, hyung, parece uma criança e é tão bobinho que acha que meus olhos mudam de cor por causa de uma lente de contato!” Yoongi riu, de gargalhar, vendo as bochechas de Jimin ganharem uma cor avermelhada pela raiva. “Não é engraçado! Eu errei!”

“Eu sei, mas isso não é novidade.” Yoongi deu de ombros e Jimin murchou, estava assustado, arrependido e muito triste por ter metido Jungkook naquilo sem deixa-lo a par do que estava fazendo, agora estavam ligados. “Uma ligação quando é feita, nunca mais será desfeita, vocês podem sentir o que o outro sente, e, se a relação for muito, muito boa, podem até ouvir os pensamentos uns dos outros.”

“Isso é insano...” Murmurou levantando-se, bagunçando seus cabelos ruivos e tentando se acalmar, mas foi nesse exato momento que uma rápida mistura de sentimentos o fez cambalear, Yoongi chegou a estender as mãos para segura-lo mas não foi preciso, mas aqueles sentimentos não vinham dele. Começou com um susto, então veio o medo, decepção, raiva e muita tristeza. Yoongi arqueou uma sobrancelha ao ver Jimin começar a chorar, não entendendo o que estava acontecendo. “Eu preciso ir.”

“O que houve?” Yoongi perguntou e Jimin apenas o olhou feio antes de sair batendo a porta, deixando o loiro para trás com um gato entre as pernas tentando morder seus dedos, ele já tinha se acostumado com Taetae e o gato acabou se acostumando mais com ele que o próprio dono. “Seu dono é um idiota.”

Sua resposta foi um simples miado que ele aceitou como uma concordância do felino.

 

[...]

 

Jimin sabe que correu muito até chegar a casa de Jungkook, subindo no galho mais baixo de uma arvore próxima a sua janela antes de pular no batente e se impulsionar para cima, olhando para dentro em tempo de ver o moreno dar um pulo e um gritinho assustado que soou de forma extremamente fofa para o vampiro.

O Jeon estava sentado meio torto na cama e Jimin entendia bem o porque, mas decidiu não fazer nenhuma piada no momento dada a seriedade da situação se a confusão de sentimentos em seu interior queria dizer alguma coisa, engolindo em seco ao ver o olhar surpreso do mais novo se transformar em raiva, puxando o travesseiro no qual ele deveria estar dormindo e jogando na cara do Park que se desequilibrou e acabou caindo do segundo andar com as costas no gramado. Outro turbilhão de sentimentos o invadiu e ele quis na mesma hora arrancar mais uma vez aquela marca de seu pescoço quando a pressão em seu estômago quase o fez vomitar.

“Jungkook se acalma por favor...” Ele pedia alto o suficiente para que o menino na janela, enrolado nos lençóis conseguisse ouvi-lo. Podia sentir seu medo e arrependimento.

“Você está bem?” Ele perguntou timidamente e Jimin sorriu malvado.

“Claro que não! Acho que quebrei uma costela...” Falou dramaticamente, gemendo no final da frase e sentindo o arrependimento do mais novo aumentar ainda mais, vendo-o se afastar da janela as pressas e em menos de um minuto aparecer no quintal só com sua cueca do homem de ferro, se ajoelhando ao lado do Park com os olhos já cheios, foi a vez de Jimin se arrepender, se sentando rápido e roubando um beijinho dos lábios vermelhos do Jeon. Jungkook não demorou a perceber que aquilo era tudo fachada.

“Idiota! Imbecil! Escroto! Eu fiquei preocupado seu filho da-“ Ele foi impedido de falar mais uma vez pelos lábios do ruivo que segurava firmemente mas sem muita força os pulsos de Jungkook que tentava ainda lhe socar. “Não vem achando que seus beijos vão me acalmar não, babaca!”

Suas falas contradizem o que sentia e Jimin sentia isso muito bem, então lentamente voltou a colar seus lábios aos dele, calmo, brincando com sua boca com pequenos beijinhos, mordendo de leve e, enfim, sentindo-o deixar de teimosia e devagarinho começar a corresponde-lo, abraçando seu pescoço quando o ruivo soltou suas mãos, as levando para a cintura do moreno e o puxando para seu colo.

“Desculpa ter preocupado você ‘lil bunny.” Falou dando um ultimo beijinho em Jungkook e se afastando, vendo o beicinho chateado que ele fazia. “Por que estava tão triste?”

“Eu não estava triste.” Teimou, as bochechas se colorindo levemente de vermelho. “Eu estava com raiva porque eu acordei e você não estava na cama comigo...”

Seu tom era tímido e tão tristinho que Jimin sentiu seu coração se apertar, abraçou o Jeon com força e fez carinho em seus cabelos, beijando seu pescoço de levinho e ouvindo-o fungar. Ele não devia ter saído, se esquecia do fato de que Jungkook não era só mais um, que ele era uma criança parcialmente inocente que tinha apenas acabado de perder sua virgindade, Jimin queria se bater por ser tão idiota por vezes.

“Me desculpa Jungkookie, eu devia ter te acordado, dizer que precisava sair, mas tudo bem, eu resolvo isso depois.” Falava docemente, segurando a cintura do moreno com uma mão enquanto a outra apoiava-se para levantar, sentindo-o enlaçar sua cintura com as pernas e se agarras a si de forma adorável.

“Eu ‘tô com frio...” Murmurou aconchegando-se mais no ruivo que tratou logo de entrar na casa com o Jeon ainda em seu colo, se guiando até o quarto que agora já sabia de cor. “Minha bunda dói Jimin...”

Jimin suspirou, tantas, tantas pessoas com quem ele poderia ter terminado, tantas pessoas que sua alma podia ter se ligado, acabou com um bebê mimado e manhoso, teimoso e cheio de distúrbios sentimentais, Jungkook seria uma prova que ele teria de estudar muito para passar.

 

[...] 

 

Jackson gostava de se considerar um bom amigo, quando eles precisavam ele estava sempre a disposição para ajudar, e quando não precisavam ele também estava lá para encher o saco.

Então quando Jinyuong apareceu aquele finzinho de madrugada, logo quando seu chefe está lhe mandando fechar a espelunca, com o rosto vermelho e cambaleando de um jeito que era impossível não perceber o quão bêbado estava, Jackson ficou branco de preocupação antes de seu próprio rosto se pintar de vermelho, mas o seu sendo de pura raiva.

Uma coisa que Jackson aprendeu com o tempo e a vida é que não se deve beber sozinho, pelo menos não até o ponto em que Jinyoung se encontrava naquele momento.

"O que aconteceu com você?" Perguntou indo até o menino mais novo, passando uma mão por sua cintura enquanto sentia ele se jogar contra seu corpo.

"Só bebi um pouquinho." Falou meio enrolado rindo logo depois quando tropeçou e quase levou os dois ao chão, arrancando uma cara feia do Wang.

"Não podia ter bebido esse pouquinho aqui onde eu podia ficar de olho em você?" Perguntou, a dificuldade em ter que levar o menino até um dos quartos no andar de cima enquanto ele tropeçava em cada degrau começava a deixa-lo irritado, mas ainda assim se forçou a continuar até jogar Jinyoung na cama.

"Você não é minha babá!" Falou irritado tentando se levantar, mas caindo de volta no colchão. Jackson o observou por alguns segundos até vê-lo se jogar de costas na cama, escondendo o rosto com as duas mãos e começando a tremer, logo todo o silencioso quarto foi substituído por seus soluços sofridos.

Jackson suspirou, infelizmente conhecia bem essa historia, já viu a mesma cena se repetir pelo menos mais uma vez só aquele mês e ainda era dia dez.

"Você tem que parar com isso Jinyoung, ouve seu hyung pelo menos uma vez na vida e larga o Jaebum de uma vez, ele não te merece!" Terminou com raiva, apertando os punhos para não se descontrolar e acabar socando alguma coisa no quarto.

Mas não conseguiu se parar mais quando viu o Park negar com a cabeça, batendo os punhos cerrados na primeira coisa que viu pela frente, não se importando se os cacos do vaso lhe perfurassem a pele naquele momento, Jinyoung porém quando ouviu o som alto se levantou assustado, os vestígios do álcool em sua rede sanguínea deixando-o zonzo e desorientado, mas consciente o suficiente para entender que algo havia sido violentamente quebrado.

"O que você 'ta fazendo?!" Brigou tentando puxar a mão do loiro que apenas se afastou, passando a mão pelos cabelos e manchando-os um pouco com seu sangue. "Jackson..."

"Não vem com Jackson para cima de mim Jinyoung! Olha o que esse cara tá fazendo com você!"

"Isso não é nada! Ele disse que não vai fazer de novo!"Jinyoung gritou de volta, fingindo não ver o sorriso sarcástico sem um pingo de humor.

"Ah claro, como ele falou nas outras trocentas vezes que fez a mesma coisa" Respondeu balançando a cabeça negativamente, rindo mesmo sem vontade.

"Dessa vez é 'pra valer! Ele me disse com todas as palavras que não faria mais! Eu o amo e acredito nele!" As palavras, aquelas que fizeram e sempre faziam o Wang desistir de argumentar, não pelo significado forte por trás delas, mas pelo impacto que elas lhe causavam cada vez que Jinyoung dizia aquilo, sendo uma constante bem dolorosa.

Mas ninguém mandou ele se apaixonar pelo melhor amigo idiota.

"Quem foi dessa vez?" Perguntou tentando respirar fundo para se acalmar.

“Não é da sua conta...” Jinyoung falou desviando o olhar no mesmo instante, abaixando a cabeça e brincando distraidamente com as mangas longas de seu casaco.

"Quem foi, Jinyoung?" Jackson perguntou novamente, agora muito mais impaciente, e encolhendo-se ligeiramente intimidado ele respondeu.

"Youngjae..." Murmurou tão baixo que se o quarto não estivesse no completo silencio Jackson não poderia ter ouvido, e por um momento não quis. "Eu... eu os peguei juntos, o Youn estava... merda... era a nossa cama Jack..."

"Você não o ama, Jinyoung, você está obcecado por ele, mas você não precisa dele, e eu vou acabar com isso agora." Falou por fim, indo para a porta, mas sendo parado pelo mais novo que o encarava com olhos arregalados e cheios de medo.

"O que vai fazer?" Perguntou temeroso, seu lábio inferior tremia ligeiramente e as lágrimas ainda teimavam em descer, as pernas estavam bambas e ainda não conseguia pensar muito coerentemente, mas não podia deixar Jackson sair daquele jeito. Ou achou que não podia.

"Eu cansei dessa situação, vou dar um basta nisso." Falou se soltando do Park e saindo do quarto.

"Onde vai?" Seu chefe perguntou, quando viu-o descer as escadas e agarrar seu capacete atrás do balcão.

"Eu tenho que fazer uma coisa agora, mas eu volto antes do senhor sair para fechar a boate." Prometeu fazendo uma pequena reverência, vendo o homem suspirar e manda-lo embora de uma vez com a mão, Jackson agradecia internamente ter um chefe tão bom.

Foi só quando saiu de dentro do bar para buscar sua moto que Jackson viu a chuva leve que caía aquele fim de madrugada, seu relógio batia 04:12 e o sol parecia que não daria as caras aquele dia, o que deixava o clima ainda mais melancólico para a situação.

Pôs a chave, deu a partida e logo ele não era mais do que um borrão na pista, o farol ligado mostrava a rua sem qualquer outro automóvel e mesmo que os respingos de chuva obstruíssem um pouco sua visão e torrente cada vez mais forte começasse a deixar a rua perigosamente escorregadia ele não conseguia desacelerar, sua mente estava ocupada com a visão do rosto molhado pelas lagrimas da pessoa que gostava secretamente, Jinyoung era um idiota por aceitar tudo o que Jaebum fazia, mas não conseguia deixar de ama-lo.

Ele daria um basta, já estava cansado de ver o Park sofrer, e se na conversa que teria com o Im ele não decidisse se ficaria com Jinyoung ou com os varios putos que arrumava pelos cantos da faculdade, a coisa realmente ficaria feia.

Tão distraído quanto estava, ultrapassando sinal após sinal, nem se importou em ir adiante no ultimo que indicava a luz vermelha meio fantasmagórica no escuro, não achou que viria algum outro veículo tão desesperado quanto ele aquela hora.

Então ele sentiu o impacto, a dor, e tudo ficou completamente escuro.

 

[...]

 

Jinyoung acordou assustado, as batidas fortes atrás da porta quase fizeram seu coração sair pela boca, mas recuperando-se um pouco foi abrir apenas para ver o dono da boate que seu melhor amigo trabalhava bem ali, logo lembrando-se parcialmente do que havia acontecido aquela noite. O homem olhou-o de cima a baixo antes de procurar dentro do cômodo por companhia, relaxando consideravelmente sua postura ao ver que apenas ele estava ali.

"Ta na hora de ir moleque."

"Sim senhor, me desculpe senhor, eu irei sair agora mesmo. Jackson está la em baixo?" Perguntou e então viu as feições do homem voltarem a ficar tensas e logo passar para triste, Jinyoung tinha um pressentimento muito ruim sobre isso.

"Um amigo do Jackson me ligou agora a pouco, disse que ele sofreu um acidente de moto e estava no hospital." Falou balançando a cabeça negativamente como quem repreendia os atos jovens da nova era, mas Jinyoung não prestava atenção nisso, e sim na notícia que fez seus olhos se arregalarem e todo o sangue ser drenado de seu rosto.

"O que?" A pergunta não passava de um simples sussurro inaudível para o homem que teve que segura-lo antes que ele caísse no chão quando suas pernas fracas ficaram impossibilitadas de sustentar seu peso, e assim que foi colocado na cama sentiu seu celular vibrar no bolso da calça, pegando apenas para ver uma chamada em andamento e outras três perdidas de Mark.

"Finalmente!" O homem falou alto, a voz embargada fazendo arrepios desconfortáveis subirem por seu corpo. "Jackson sofreu um acidente Jinnie... o hospital me ligou e eu vim ver como ele estava mas ele... ele não aguentou Jinnie, eu não sei o que fazer..."

Jinyoung também não sabia, mas seu corpo começou a responder sozinho e as lágrimas eram apenas impossíveis de conter.

 

[...]

 

Quando abriu os olhos e respirou fundo Jackson percebeu que não sabia onde estava, claro que a escuridão o ajudava nisso, mas não era o que realmente o incomodava naquele momento. Não tinha ideia de onde estava ou o que havia acontecido, não sentia mais a dor esmagadora de antes, mas o frio começava a se tornar cada vez mais insuportável.

Tentou levantar as mãos e se apoiar apenas para descobrir estar em um local tão apertado que era impossível se erguer. Sua respiração trancou por um segundo e então começou a hiperventilar, estava preso, em um local desconhecido, no escuro e morrendo de frio, mas seu desespero só piorou ao descobrir que estava nu, coberto apenas por um fino lençol.

Com um pouco de esforço conseguiu mover suas mãos até acima da cabeça, tocando o que parecia ser uma parede de metal, descobrindo ao tatear tanto quanto era possível alcançar que tudo ao seu redor era feito daquilo. 

Engolindo em seco se empurrou para frente até seus dedos do pé tocarem o mesmo metal frio, xingando baixinho quando não sentiu nada que pudesse ser ao menos remotamente parecido com uma tranca, então ele empurrou, uma, duas, e quando seu desespero se tornou impossível de controlar mais ele chutou o metal que finalmente se abriu.

Sem perder tempo ele se arrastou tão rápido quanto lhe era permitido no pequeno espaço e no momento que seus pés tocaram o chão ele sentiu; podre, nada mais definia melhor o cheiro que sentia, mas ainda mais forte que isso o cheiro de sangue começava a entorpecer sua mente e na mesma hora se virou para o lugar de onde vinha e um homem alto vestido de branco olhava horrorizado em sua direção.

Jackson conseguia ouvir sua respiração como se ela estivesse soprando em seu ouvido, ouvir seus batimentos cardíacos como se o peito do homem tivesse colado ao seu, sentir o cheiro de seu sangue mesmo nem uma pequena marca da substância manchasse sua roupa perfeitamente arrumada e limpa. Isso foi mais que o suficiente para fazer o Wang achar por um minuto estar completamente louco.

Fechando os olhos e sacudindo a cabeça tentou afastar o pensamento absurdo do quão bom era aquele cheiro, parecia tão fresco e fazia sua boca salivar, o som do coração batendo rápido apenas fazia tudo mais tentador e quando finalmente tornou a olhar para o homem não conseguia enxergar nada além de vermelho, sentir o puro e suculento odor de sangue fresco e ouvir o mais lindo som das batidas frenéticas de um coração saudável.

Jooheon tinha se formado a pelo menos seis meses como médico legista em uma das diversas faculdades prestigiosas de Seul, começou a trabalhar no hospital a uma semana e usava de exemplo para executar seu trabalho as aulas práticas que teve em seu curso, lembrava-se muito claramente de todas que teve e em nenhuma delas uma pessoa que deveria estar morta abriu um dos compartimentos de conserva de corpos e saiu parecendo completamente ilesa quando a algumas horas atrás parecia ter sido passada em um triturador.

Ele não tinha documentação quando foi encontrado então estava ali esperando para ser reconhecido, chegou de madrugada ainda com vida mas não resistiu aos ferimentos e acabou falecendo, ou todos achavam que ele faleceu, pois de pé ali olhando para ele era um homem que parecia esbanjar da mais pura e completa saúde, o que deixava tudo ainda mais surreal.

Assim que o homem pisou no chão Jooheon já estava quase saindo pela porta, suas pernas tremiam seus olhos lacrimejavam e parecia que seu coração criaria um buraco em seu peito de tão rápido que batia com o medo que estava sentindo ao sentir o olhar fixo da pessoa em si.

Pelo que pareceu cinco segundos o homem parecia completamente lúcido, então sua boca começou a cair lentamente e se o Lee não estivesse mesmo ficando completamente louco, viu seus dentes começarem a se alongar de forma animalesca, assim como seus olhos que do negro natural começaram a ganhar um tom vermelho que lembrava muito claramente ao legista como sendo sangue.

Jooheon ainda se beliscou, com tanta força pelo nervosismo que quase arrancou a própria carne, mas desistiu de pensar que aquilo era apenas um pesadelo muito real quando o homem deu um passo em sua direção. Talvez seu grito não tenha sido muito masculino mas ele nem se importou muito desde que o homem caiu de joelhos segurando com força seus ouvidos para tentar abafar um pouco do som que ecoava na sala parcialmente vazia, foi sua oportunidade de sair e trancar a sala, usando de toda a sua força de vontade para não apenas correr e desaparecer do país, bem longe daquela criatura.

Quando recuperou ao menos um pouco de sua respiração ele se virou de frente para a porta e meio trêmulo se levantou nas pontas dos pés para olhar pela janelinha se o que tinha lá dentro não era apenas algo criado de sua mente ou o tal demônio que sua tão querida mãe lutava tanto contra quando ia à igreja.

No momento que olhou para dentro do necrotério os olhos vermelhos sangue se fixaram aos seus, mais sedentos e raivosos que antes, tão perto que ele só teve tempo de respirar uma única vez antes de sentir uma mão no colarinho de seu jaleco. Por um momento acho que estaria morto, então viu que não era para frente que ele era puxado e sim para trás, tudo aconteceu tão rápido que ele nem teve tempo de discernir quando ele foi parar nos braços de Minhyuk, só vendo que alguém passou rápido pelo seu lado e entrou na sala, fechando a porta logo em seguida.

"O que ‘ta acontecendo aqui?" O mais velho perguntou tentando levantar o Lee que não sentia mais suas pernas e se deixava apoiar completamente pelo enfermeiro, pelo menos até perceber que algum louco entrou dentro do necrotério com aquele monstro lá dentro.

"Oh meu deus... oh meu deus! Hyung temos que tirar aquele cara de lá!" Ele tentou correr até a porta mas Minhyuk o segurou antes que ele pudesse se aproximar de lá ao ver alguns respingos de sangue mancharem a pequena janela da porta. Um silêncio tenso se fez entre os dois Lee e um arrepio subiu por suas espinhas.

"O que porra ‘ta acontecendo aqui Jooheon?" Perguntou em um sussurro assustado e o mais novo, tirado de seu choque, já ia começar a chorar quando ouviu o chamado um tanto suave para a situação vir de dentro da sala.

Respirando fundo o Lee mais velho se aproximou, pulando assustado ao sentir o legista se agarrar a seu braço e tentar impedi-lo, mas ignorando-o ele abriu lentamente a porta do necrotério, vendo duas pessoas no chão, o loiro que havia trazido para reconhecer um corpo segurava firmemente um homem enraivecido enquanto olhava para cima com um sorriso que em outra situação Minhyuk consideraria tímido.

"Eu sei que vocês não estão entendendo nada e vão entender muito menos o meu pedido, mas será que podem me arrumar umas três bolsinhas de sangue? O negativo por favor."

 

[...]

 

Sendo um enfermeiro Minhyuk pensa que quando alguém pede sangue, é para uma transfusão, claro, então ele levou tudo muito bem preparado para o homem louco que mais parecia um cão raivoso embaixo do homem que, se ele se lembrava bem, se identificou como Namjoon na recepção.

Ele não podia esquecer também que a pouco tempo atrás esse mesmo homem estava morto, nem que ele destruiu um compartimento ferro, trancado a chave, com um único chute. No fim Minhyuk se perguntou porque estava fazendo aquilo, ele poderia perder seu emprego? Não sabia, estava tão desnorteado com o que estava acontecendo que não sabia mais o que fazer, só que se desobedecesse aquele loiro coisa boa não iria acontecer.

Então quando ele entrou no necrotério mais uma vez e começou a preparar todo o equipamento para a transfusão, Namjoon arrancou a bolsa de sangue de sua mão e colocou na frente do homem, Minhyuk nem pôde registrar o que estava acontecendo, em dois segundos a bolsa estava completamente vazia e Namjoon puxava a segunda, colocando na boca do homem e finalmente o soltando lentamente, logo pegando a terceira e ultima e dando enfim na mão do outro loiro que voltava lentamente a si.

A primeira coisa que Minhyuk pensou assim que toda aquela cena surreal terminou é que ele não viveu tempo o suficiente para ver alguém beber sangue como se tomasse água depois de passar um mês no deserto.

"O que porra acabou de acontecer?" O Lee mais velho perguntou desde que Jooheon ainda estava em choque, agarrado a seu braço com tanta força que, pela forma na qual seus dedos formigavam, ele havia trancado sua corrente sanguínea.

"Você pode trancar a porta por favor? Eu vou explicar tudo, mas ninguém mais pode saber." Namjoon tentou falar não ousando se aproximar dos dois humanos que pareciam prontos para ter um ataque cardíaco.

"Você é louco? Não, esqueça, deu para notar bem que sim; mas eu não sou! Eu não vou me trancar e a Jooheon com você e esse... essa coisa aqui dentro!" O mais velho falou se colocando na frente do legista, tentando esconde-lo com seu corpo.

"Ok! Ok, eu entendi, se acalme por favor." Namjoon falou calmamente estendendo as mãos como quem queria acalmar um animal selvagem. "O meu nome é Kim Namjoon, e esse aqui é Jackson Wang."

"Não me importo, não quero saber o nome de vocês, quero saber por que esse cara bebeu sangue como se fosse água!" Namjoon suspirou e olhou tristemente para Jackson que ainda se deliciava com os últimos vestígios de sangue, uma pequena névoa de loucura ainda o impedindo de discernir o que estava acontecendo ao seu redor.

"Jackson é um vampiro." Namjoon falou simplesmente, voltando a olhar para os dois humanos. Todos ficaram em silencio por alguns segundos então o Kim acrescentou. "Eu também sou um vampiro, então soube como lidar com a situação."

"Jooheon vai chamar a polícia, esse cara andou fumando algo que com certeza não era cigarro."

"Eu falo a verdade!" Namjoon falou irritado, impedindo o menino atrás de Minhyuk fazer o que lhe pediu.

"Isso não existe cara! O quão bêbado você está?" Perguntou no mesmo tom que o Kim, esperando que ele dissesse enfim que tudo não passasse de uma pegadinha de muito, muito mal gosto, mas quando Namjoon continuou firme no que dizia, Minhyuk decidiu entrar na brincadeira. "Se acredita tanto assim que é um vampiro, então prova."

O tom debochado do humano fez os pelinhos de Namjoon se ouriçarem e o sangue ferver, ele cerrou os punhos com força e se esforçou para controlar sua raiva antes de sorrir de lado para os dois Lee. Minhyuk tinha certeza que ele apenas piscou, e que isso não seria tempo o suficiente para uma pessoa norma conseguir se aproximar dele da distância em que estavam. Namjoon olhava diretamente em seus olhos com íris vermelho sangue, tão sério quanto a situação o obrigava a ser, e Minhyuk sentiu medo, o real medo que fazia suas pernas perderem as forças e seu rosto perder a cor.

"Eu não estou mentindo." Namjoon falou calmamente e o enfermeiro viu, seus grandes caninos cresciam afiados lentamente

"Oh meu deus..." Sussurrou tentando se afastar e levando Jooheon junto até baterem contra a parede. "Por que você não está louco que nem o outro? Você vai tentar chupar o nosso sangue? Transformar a gente em vampiro também? Porra eu sou muito novo 'pra morrer, cara!"

"Você não vai morrer, eu não vou te transformar nem chupar o seu sangue, e Jackson não está louco, ele acabou de se transformar, não tem controle ainda do que faz." Explicou calmamente, dando as costas para os dois humanos e indo até o Wang, puxando o lençol que estava no chão e jogando-o por cima de seu corpo ao ver que ele finalmente começava a acordar para o que estava acontecendo a sua volta.

Jackson olhou para si mesmo, suas mãos sujas de sangue e seu corpo completamente nu antes de olhar em volta para tentar descobrir onde estava e o que estava acontecendo, entendendo ainda menos ao ver Namjoon ali olhando para ele como se tivessem acabado de chutar seu cachorrinho.

"Quem morreu?"


Notas Finais


JACKSON É UM VAMPIRO
Gente, ninguém esperaria por isso e.e
De qualquer forma, eu tenho que parar de lançar essas bombas em vocês, vão acabar ficando desacostumados e pedir mais quando a fanfic chegar num ponto mais soft
De qualquer jeito, é isso~
Quem poderia ser o vampiro que transformou Jackson E Namjoon se supostamente todos os vampiros de puro sangue deveriam estar mortos?
Difícil saber por enquanto já que Taehyung está morto ú.ù

Bom pessoal, é isso, o que vocês acharam? Tem alguma ideia do que pode ter acontecido? O que acharam do primeiro surto do Jackson após a transformação? Se eu tivesse no lugar do Jooheon eu tinha feito xixi nas calças, namoral e.e

Obrigado pela leitura meus amores e até a próxima <3


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