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História Behind the Backstage Season 2. - Eu apenas não te esqueci um pouco.


Escrita por: opslety

Capítulo 12 - Eu apenas não te esqueci um pouco.


Fanfic / Fanfiction Behind the Backstage Season 2. - Eu apenas não te esqueci um pouco.

 

Capítulo oito - Eu apenas não te esqueci um pouco.
Los Angeles, CA, EUA – Quarta-feira
21 de Junho de 2017
POV Justin Bieber

Cheryl havia recebido os buques há pouco tempo de acordo com o carregador de flores. Eu não sei porque havia mandado aquilo, sinceramente. Sua ultima mensagem dizia claramente que Cheryl queria distancia de mim, mas não pude evitar. Deixei que as flores fossem entregas e confesso que esperei por uma resposta de Cheryl. Eu não tive coragem de respondê-la depois do seu pedido. Entendi aquilo como uma quase-súplica e permaneci longe do celular desde então. Acredito fortemente que eu a sufoquei e me sinto péssimo por isso.

― Voltamos à estaca zero, Justin?

― O que? ― pergunto, imerso a pensamentos.

― Eu falo, falo e você continua distraído pela presença de Cheryl Scott nos seus pensamentos?

Suspiro derrotado.

― Desculpa, Hai. Pensei que fosse passar, mas... ela respondeu uma mensagem minha.

A última parte soa como um sussurro. Hailey arregala os olhos, sentando-se perto de mim na cama bagunçada pelas roupas. Eu explico, por cima, um pouco do porquê Cheryl havia me respondido e Hailey parece tensa ao pensar nisso. Não questiono o porquê. Prefiro, mil vezes, viver com a ilusão a ouvir da boca dela que era melhor que eu desistisse.

― Certo, continue dizendo o que você havia começado.

― Eu estava dizendo que...

Forço uma cara de paisagem, como se novamente estivesse imerso a pensamentos. Hailey para na hora, soltando um grito agudo e profundamente alto. Eu começo a rir, puxando ela pela cintura até que ela caísse na cama ao meu lado. Hailey continua rindo, desesperadamente, enquanto eu cutuco suas costelas.

― Pede arrego.

― Eu não! ― sua risada aumenta conforme eu desço as mãos para a barriga. Hailey se contorce. ― Arrego, arrego!

― Agora diz: Justin Bieber é o homem mais lindo desse mundo.

― Eu prefiro morrer de cócegas!

― A decisão é sua. ― as roupas que estavam sobre a cama foram arremessadas para o chão, enquanto eu cutucava Hailey na velocidade mais rápida que conseguia movimentar meus braços. Hailey se contorcia na cama e alguns passos ecoaram no corredor. Eu não me importei, sabendo que era provavelmente a empregada. O riso alto de Hailey preencheu o quarto, enquanto ela gritava por socorro e tentava a todo modo reestabelecer a respiração ofegante.

― Socorro, p-por favor! ― mas logo ela era interrompida por uma crise histérica de risos. Eu sorria com aquilo, fitando sua forma despreocupada de rir. Quando nem eu conseguia mais respirar, soltei Hailey da cama pulando para fora, evitando que ela me atacasse também.

― Certo, vocês dois. ― a voz de Scooter fez com que eu assustasse. Hailey e ele começaram a rir, de forma exagerada. ― Justin, você precisa terminar essa mala. Amanhã você não terá tempo! Vim chamar os dois para almoçarem comigo, mas acredito que pedir comida aqui será melhor.

― Você é um anjo que caiu do céu, Scooter Braun. ― Hailey levanta da cama, após minutos tentando recuperar o folego. Ela abraça Scooter pela cintura, apenas deles terem alturas muito próximas. ― Vou ligar para aquele restaurante que vocês dois gostam, enquanto isso, Justin Bieber trate de arrumar essa mala.

Reviro os olhos para Scooter, procurando o celular na bagunça. Hailey acompanhou Scooter, que decidiu de última hora que ambos buscariam a comida no restaurante, como uma forma de me deixarem sozinho para terminar aquela merda de mala. Procuro as músicas mais escutadas de acordo com a Billboard e deixo que elas toquem livremente pelas caixas de som instaladas nas paredes do quarto, enquanto separo tudo.

Para viajar, opto por uma calça jeans preta com rasgos no joelho e blusa de manga preta lisa também. Deixo elas no canto do quarto, procurando entre as peças amassadas, aquelas que eu realmente levaria para viajar. Calça jeans lisa, camiseta branca justa. Calça jeans rasgada oversized, camisetas brancas largas e casaco branco também. Uma camisa da The People Vs., mais uma calça e blusas de manga comprida porque na cidade faria frio.

Fechando a mala, eu jogo alguns produtos dentro de uma mala de mão, principalmente remédios para dor de cabeça e estomago, resultantes da ressaca monstro que eu com certeza terei. Jogo tudo junto no canto do quarto, indo para a sala quando o cheiro de comida preenche o quarto.

Fecho os olhos enquanto caminho para a sala e vejo as comidas postas sobre a mesinha de centro. Graças a Deus não havia cerimonia entre eles e podíamos comer no chão do apartamento assistindo alguma série besteirol. Hailey escolheu nossa favorita do momento: Brooklyn nine-nine. Scooter revirou os olhos quando a série começou, mas Hailey e eu riamos a todo instante. Quando Scott foi atender o telefone no terraço, Hailey pausou a série olhando para mim.

― Eu acho que vamos dormir no mesmo quarto no hotel. Isso não vai ser bom, se Cheryl estiver lá, não é?

Torço o lábio.

― É... eu acho que não.

― Então você vai arrumar um padrinho bem gosto para mim.

― Vai sonhando. ― pisco para ela.

― Vocês não vão dormir no mesmo quarto. ― a voz de Scooter nos interrompe. ― John e Sophia escolheram o que é chamado de Villas. É quase que um chalé, de luxo e bem decorado. Vocês irão ficar em um com dois quartos. Eu e Yael também, por causa das crianças. Os quartos possuem vista para o mar. Nós estamos nas Villas do sul. É relativamente longe do local do casamento, mas possuem carrinhos para nos direcionar lá. Nós podemos alugar carros lá também.

― Você conhece lá? ― eu pergunto.

― Sim. Quando Yael e eu casamos, a gente havia ido lá para visitar. Mas optamos por não casar lá.

― O sonho de Cheryl é se casar lá. ― eu murmuro, mais para mim do que para eles.

― As villas tem com dois quartos possuem uma suíte máster e uma suíte com duas camas, mas podemos ligar lá e pedir para que transforme os dois quartos em suítes iguais, com apenas uma cama.

― É, eu faço isso. ― Hailey se levantou, já com o telefone em mãos.

― Onde Cheryl ficará? ― eu questiono, baixinho.

― Eu tenho um mapa da organização do casamento, só um minuto. ― Scooter pega a pasta de couro que estava sobre o sofá e a abre, revelando vários papeis. Ele procura por um mapa do lugar e ao encontrar, abre o papel amassado. ― Como você pode ver, John ficará aqui. Sophia tem um quarto separado, no Salão da Noiva. Eles possuem um quarto luxuoso para a noiva lá. Em seguida, tem o quarto dos pais de John e em seguida, dos pais de Sophia. Aí começamos com os padrinhos. O primo de John, a mulher e os três filhos. Há mais dos quartos para os padrinhos que não conhecemos. Então tem o meu, o seu e aí temos os da Sophia. O quarto de Cheryl é... ao lado do seu.

Scooter para de falar porque sabem que eu só gostaria de ver aquilo. Fico apreensivo automaticamente sabendo que aquilo era algum tipo de armação de Sophia, quem havia feito o mapeamento do casamento. Hailey volta e eu imploro para que Scooter fique em silencio.

― Eles vão fazer o que pedimos. Falaram que organizarão do jeito que foi solicitado.

Eu sorrio para Hailey, enfiando um punhado de folhas verdes na boca. Scooter e ela entram em um assunto relacionado ao casamento e eu me deixo viajar no assunto enquanto eles tagarelam sobre aquilo.

Mais tarde, eu fui para o compromisso do dia. Haveria um evento na loja Burberry e eu estrelaria a próxima campanha, por isso marquei presença. Mais tarde, fui para a academia e fiz uma sequência leve. Por fim, coloquei o terno azul marinho que Hailey havia escolhido para combinar com o vestido que ela usaria nessa noite.

Assim que saio do quarto, já pronto, envio uma mensagem para Hailey avisando que eu iria busca-la. Borrifo o perfume forte no corpo e confiro mais uma vez o cabelo, procurando as chaves: escolho o Porsche. Quando acelero para fora do prédio, sigo pelas ruas com calma até o apartamento recém-alugado por Hailey. Ela está dentro do prédio e não há fotógrafos ali, para nossa sorte.

Quando Hailey sai, observo o vestido dela. A parte de cima era dourada e contrastava com a de baixo, que era azul no tom do meu terno. Eu lanço um sorriso para ela, dizendo que estamos patéticos, mas ela diz que isso sim é uma amizade mesmo. Acabamos postando uma foto no Instagram, usando a mesma cor de roupa. Hailey colocou na legenda “isso sim é uma amizade” e as curtidas caíram em peso.

Mais uma vez, nós estacionamos na frente do salão onde a festa ocorria. O canal de entretenimento E!, cobriria o casamento de John, por isso, os apresentadores já estavam na entrada quando chegamos. Haviam alguns apresentadores de várias etnias, como se aquilo fosse o Oscar. Eu não sabia em que momento o casamento de John havia tomado essa proporção, mas o mundo estava acompanhando isso.

Assim que o segurança abriu a porta para mim e outro para Hailey, os flashes dispararam mais ainda. Ela envolveu seu braço no meu e juntos, caminhamos em direção a porta. Não paramos para entrevistas, mas acenamos para todos que estavam ali chamando por nós. A decoração do lugar seguia um padrão igual da última vez. A fixação de Sophia por flores seguia o mesmo nível que a de Cheryl, então acredito fortemente que Scott tenha alguma relação com essa decoração.

― Que bom que chegaram! ― a voz dos noivos soa ao mesmo tempo. Hailey e eu sorrimos para eles, mantendo os braços entrelaçados. Não demora para que John me envolva em seus braços e Sophia faça o mesmo com Hailey. Após os cumprimentos, seguimos em direção à mesa dos padrinhos de John. Apesar de Hailey não ser madrinha de Sophia e nem minha acompanhante formal, naquela noite, ela se sentou conosco.

― O jantar será servido em breve. ― Sophia anuncia e sai com seu vestido branco esvoaçante. Eu e Hailey permanecemos na mesa sentados, enquanto conversávamos com Scooter e o primo de John, que tinha três filhos. Yael e as crianças perambulavam pelo salão, mas não demoraram a parar para conversar com alguém. Ah, claro. esse alguém precisava ser Cheryl fucking Scott.

A princípio, eu encaro Cheryl de forma assustadora. Porém, ao notar que ela percebeu, saio da mesa dizendo a Hailey que iria ao banheiro. No meio do percurso, desvio o caminho para as escadas que me guiariam até o terraço. Lá, o ar frio me invadiu no momento em que abri a porta azul. Apesar disso, a sensação de liberdade me fez respirar mais fundo ainda, observando a incrível vista que o salão tinha. De todas as cidades do mundo, Los Angeles estava entre as minhas três favoritas.

Imerso a pensamentos, não escuto o mundo exterior. O barulho dos carros quase não se é notado, nem o cantar dos pássaros, nem mesmo a música que tocava no andar de baixo onde a festa acontecia. Muito menos o barulho de saltos que ecoou até alguém parar ao meu lado. Observo de relance a pessoa, fechando os olhos em seguida.

Eu estou delirando?

― Veio em busca de ar também? ― sua voz é baixa e contida. Eu concordo com a cabeça, sem saber se é ou não uma miragem. Notando o meu silencio, afigura ao meu lado continua. ― Não é justo que você me mande milhares de mensagens pela madrugada mas que pessoalmente não tenha coragem de olhar para mim.

― Eu não sei se você é real. Isso pode ser imaginação, um efeito colateral dos remédios que eu tomo.

― É, eu sei. Eu poderia facilmente ir embora e deixar você se questionando para sempre se isso aconteceu ou não.

― E por que não vai?

― Eu não sei te responder.

Cheryl suspira, fitando a imensidão da cidade comigo. A ideia de ela estar ao meu lado conversando comigo me deixa confuso. Ela me fita de relance e relaxa os ombros segundo depois. Por alguns minutos, me pego hipnotizado por ela. Cheryl murmura algo, que é indecifrável para mim. Eu não entendo o que ela diz, apenas balanço a cabeça evitando manter contato visual com ela. Não sei dizer se Cheryl está ali mesmo. Isso é efeito do remédio, eu tenho certeza.

― Obrigada pelas flores. ― sua voz é tão baixa, que fico receoso sobre o que eu ouvi.

― Não há de quê. ― respondo, no mesmo tom. Eu me viro de costas para a cidade, escorando o corpo no muro que havia ali e finalmente encarando Cheryl. A simplicidade que ela carregava a deixava ainda mais bonita do que o imaginado. Antes que eu pudesse falar qualquer coisa, ela faz o mesmo. Agora, sentada ao meu lado, Cheryl relaxa as mãos sobre o colo e fecha os olhos, parecendo cansada.

― Justin? ― uma terceira voz nos chama a atenção. Cheryl assusta e por reflexo, afasta o corpo do meu. Scooter está parado na porta, me encarando com uma expressão confusa. ― O que você está fazendo aí?

Sem falar nada, Cheryl se levanta do batente e segue em direção a porta, de cabeça baixa. Eu estou confuso demais para erguer os olhos para Scooter e dessa forma, fito o chão. Ele se aproxima de mim, escorando o corpo ao lado muro. Eu ergo o olhar, fitando a porta por onde Cheryl havia passado e pensando se eu estava louco ou não. 


Notas Finais


LINK DA PLAYLIST: http://bit.ly/CHERBIEBER

Capítulo com um diazinho de atraso porque ontem eu voltei da praia, mas logo peguei estrada de novo para ir à outra cidade. Espero que vocês tenham gostado do capítulo, que é o último do ano! Feliz ano novo, obrigada por tudo o que passamos juntos esse ano com as duas temporadas de BTB.


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