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História Best Mistake - Felicidades


Escrita por: Ptumblr

Notas do Autor


PRÓXIMO CAP: 3/10/16

Capítulo 30 - Felicidades


Fanfic / Fanfiction Best Mistake - Felicidades


Minha respiração segue em sua direção, úmida e fantasmagórica, mas nenhuma palavra a acompanha.
— E-Eu…
Hyeri me interrompe, sorrindo. Tão simpática que quero que facas sejam arremessadas em sua direção a cortando em vários pedacinhos.
— Aconteceu alguma coisa?— Ela pergunta, não para mim, mas para Jimin que mesmo sem dizer nada, continua com seus olhos em mim ainda sem expressão alguma.— Jimin?
— Er… — Ele finalmente se move, desviando o olhar a Hyeri que continua ali parada, nos encarando com um olhar confuso.— Mery, está com fome? 
O encaro, ainda mais confusa quanto Hyeri que ergue as sobrancelhas ao perceber que foi ignorada por Jimin.
Eu não estou com fome. Que merda ele tem na cabeça?
— Não eu...— Jimin se levanta, segurando minha mão. Não pude deixar de notar o olhar de Hyeri em nossas mãos, a encarando.— Jimin, eu acho melhor eu ir embora.
Foi pra isso que vim aqui? Para dizer tudo o que disse e então descobrir que ele estava na verdade com Hyeri em seu banheiro. Não duvido nada que eles tenham feito sexo. Aposto que eles estavam juntos. Por que eu fui tão burra em ter falado tão abertamente com ele sobre como estava me sentindo no momento. Eu só achei que mesmo tendo sentimentos por ele, ele era meu amigo e eu precisava ser aberta com ele sobre esse tipo de coisa. Mas vejo que deveria ter guardado para mim.
Com certeza Hyeri ouviu, e com certeza me sentirei ainda pior por isso sempre que há ver. Deveria ser algo entre mim e o Jimin.
— Vamos, vamos comer.— Fala Jimin, ignorando completamente o que eu havia acabado de dizer.
— Eu posso ir também?— Escuto Hyeri dizer, tão alegremente.
Jimin pega seu boné no chão e o casaco, me arrastando para fora do quarto.
— Vamos, Mery.
E então fecha a porta do quarto.
— Não vai chamar Hyeri?— Pergunto com um toque de ironia na frase. 
Eu realmente fiquei surpresa e decepcionada por ve-la ali no mesmo quarto que ele.— Me solta...— Peço. Ele continua me puxando com seus passos largos, quase correndo pra fora daquele lugar. Eu quase não conseguia acompanhar o ritmo dele, tropeçando e quase caindo algumas vezes.— Jimin, vou da na sua cara.
Assim que passamos pelas portas da fraternidade sinto o vento frio em meu rosto. Logo, logo choveria. Conseguia ver as nuvens carregadas se aproximarem.                         
 — Aonde estamos indo?— Pergunto, quase sem fôlego. As mãos do Jimin suam e ficam cada vez mais escorregadias.
— Qualquer lugar, estamos indo para qualquer lugar.— Ele responde, sem olhar pra mim.
— E aonde fica esse lugar?
— Aonde quisermos…
E aquilo foi tudo. Apenas deixei ele me guiar para o tal “qualquer lugar”. Só espero que nesse lugar Hyeri não esteja. Mal conheço e já estou cheia dela e daquele cabelo curto e rosto delicado. Eu quero muito que ela morra. Vou tirar minha habilitação só pra atropelar ela com o meu carro.
E então saímos andando pelas ruas do campus. Tudo muito bem iluminado pelo visto. Pensei que iríamos pegar o carro dele mas não, passamos direto e sem dizer uma palavra. Andávamos de mãos dadas ao som dos nossos corações batendo e das nossas respirações.
As ruas muito bem iluminadas pelo visto. Universitários sentados aquela hora da noite, conversando, caminhando, se pegando. Enquanto Jimin segurava firme em minha mão me levando sei lá pra onde. Acho que eu nem ligava muito para aonde estávamos indo, eu estava bem, estava com ele.
Vinte e cinco minutos de caminhada e nada, estávamos em absoluto silêncio.
— Jimin...— o chamo, puxando sua mão para trás indicando que precisava parar. Ele para, solta minha mão e me encara.— Estou cansada...— Respiro fundo— Me deixa pelo menos tirar o sapato.
Ele não diz nada e nem espero por uma resposta. Tiro os saltos e então ele os tira da minha mão, voltando a segurar minha mão novamente, mas dessa vez caminhamos devagar.
— Sabe… — Comecei.— Eu realmente quero saber para onde está me levando…
Ele enrola seus braços em minha cintura, me abraçando de lado.
— Gosta de sorvete?
A noite nunca esteve tão fria e ele quer tomar sorvete?
— Está muito frio para se tomar sorvete Chimchim.
Digo. Ele ri.— Nunca se é tarde demais para tomar sorvete, Mery.
Eu ri baixinho daquilo.
— Então é para onde está me levando? Vamos tomar sorvete?
Ele assenti.— Não só sorvete, mas reman também. Nunca se é tarde demais para tomar sorvete e ramen.
— Vamos tomar algo frio e depois algo quente? Com o frio que está, vamos acabar morrendo.
Ele ri.— Vou está com você, existe forma melhor de morrer?
— Existe.— Digo, ele me encara.— Morrer dormindo deve ser menos doloroso…
— Aposto que Yoongi vai morrer assim.— Brinca Jimin, me fazendo gargalhar.
— Que errado.— Ele ri, apertando minha cintura de leve enquanto caminhamos pela calçada naquele frio. — Então, aonde vamos encontrar uma soverteria que vende sorvete e ramen a essa hora?
Ele suspira.— Conheço um comércio noturno… Ele fica um pouco longe…
— Vamos até lá então. Já estamos aqui mesmo.
Ele abre um sorriso, beijado minha testa em seguida. 
Há manchas brancas no chão onde os caracóis se esconderam durante a noite. Essa rua é cheia de surpresas depois de uma tarde chuvosa. Mas o que deixa essas marcas? penso. Que parte do caracol faz essa mancha ficar branca assim?
O mercado não fica muito longe, mas já chego cansada, e por alguma razão, Jimin não parava de cantarolar alguma canção estranha e terrivelmente irritante durante todo o caminho até o pequeno comércio noturno. E assim que chegamos, o reconheço. Ja passei por aqui diversas vezes. É um lugar pequeno e abarrotado de coisas, o que me irrita. Queria que eles tirassem os corredores e mais corredores de cerveja para abrir espaço para coisas mais úteis. A quantidade de bebidas alcoólicas aqui são absurdas.
— Aqui tem cheiro de cigarro...— Resmungo, fazendo Jimin ri baixinho.
O homem com o rosto enrugado no caixa nos encara com certa desconfiança enquanto traga o maldito cigarro. Ele nos observa de longe enquanto Jimin analisa os sabores de sorvete, pensativo. O cara continua nos vigiando... Não sei o que ele tanto vigia.
Não vamos roubar moço, pare de nos encarar tão profundamente. Estou ficando com medo.                         
— Chocolate ou morango?— Pergunta Jimin, erguendo o olhar a mim. 
Encolho minhas mãos dentro do casaco, o encarando.
— Menta com chocolate.— Respondo, ele sorri e tira quatro sabores diferenciados de picolé. Aposto que ele não conseguirá comer tudo isso, está frio demais para se chupar picolé.
Caminhamos lado a lado entre as pequenas pratilheiras cheias de salgados e sabores diferentes de ramen. As prateleiras entulhadas me oprimem enquanto dou voltas em torno dela, são tantas coisas diferentes.
— Estou em dúvida...— Murmura Jimin, mordendo os lábios.— Shoyu ou Misso?
— Tsukemen.
Ele ri.— Sempre do contra.
Ao pegar os ramen, vamos até o caixa, colocando tudo em cima do balcão de madeira. O homem de rosto enrugado levanta as sobrancelhas e começa a passar os produtos pelo caixa. Mantenho a cabeça erguida, observando ele colocar os produtos no saco plástico, mas minhas bochechas estão quentes. Ao nos dá o valor que devemos pagar, Jimin volta para as pratilheiras e volta com uma barra de chocolate ao leite e a jogo no caixa. Tirando o dinheiro da carteira, Jimin paga o homem e então saímos do estabelecimento.
— Quando vamos conversar sobre o que houve hoje no seu quarto?— Pergunto, tentando de alguma forma não deixar cair no vestido que nem se quer é meu. Beatriz me emprestou e não quero ter o problema de mancha-lo com picolé de menta com chocolate.
Ele suspira enquanto caminha alguns passos a frente de mim.
— Vestido legal...— Ele murmura.É óbvio. Ele não quer falar sobre o assunto, mas eu quero e precisamos ter essa conversa.— De quem é o casaco?
— Jimin é serio...— Começo, mas ele para e passa as mãos sobre o cabelo, irritado.— Eu… Que merda…                         
— O que você quer que eu diga? Não tem o que dizer.— Ele fala, explodindo praticamente. Coloca as sacolas na calça e fica ali, me encarado com a pouca iluminação em seu rosto enfurecido.— Você gosta dele, não é? Ele provavelmente gosta de você também. É isso que acontece quando pessoas se gostam, Mery. Elas ficam juntas, namoram. 
— Mas...— Ele me interrompe.
— Não estou dizendo que fiquei feliz com sua decisão. Porra, você está namorando. Por que diabos eu ficaria feliz com essa merda? — Ele grita, surta enquanto passa as mãos tremulas por conta da raiva em seus fios escuros.— Mas que porra eu posso fazer? 
— Eu não sei… Eu...— Reviro os olhos.— Eu só queria ver você porque me sentia sem chão, me sentia confusa. Precisava antes de tudo conversar com você na esperança das coisas se acalmarem. Somos amigos seu merda, é isso o que os amigos fazem, eles ajudam.
— Ajudar? Ajudar com que? Você está namorando um cara que mal conhece. Está saindo com ele em menos de um mês, Mery. Não se conhecem direito, saíram algumas vezes e já estão namorando. Isso é burrice.
É isso? Ele vai mesmo jogar isso na minha cara?
— Pelo menos ele tomou iniciativa. Podemos não nos conhecer a tanto tempo, mas posso ver o quanto ele deseja que isso tudo se torne duradouro.
Ele ri, debochando do que eu disse. Tão idiota.
— Bobagem.
Reviro os olhos. — Pelo menos ele tomou a iniciativa, fez algo que você deveria ter feito a meses atrás antes de jogar tudo pro ar e fingir que nada havia acontecido. — Ele fica sério, me encarando.— Estávamos quase lá, Jimin. Muito próximos. E então você decide que nunca deveria ter acontecido e acaba com tudo.
— O que? Vai jogar na minha cara agora?
Dou de ombros.— Algum dia teria que fazer isso, então porque não agora? Não é mesmo? Estamos sozinhos aqui… Porque não jogar logo a merda no ventilador e esperar que algo aconteça?
Ele revira os olhos ao pegar as sacolas do chão, voltando a caminhar enquanto me deixa ali parada no nada.
— É isso? Vá então.— Grito— Você sempre faz isso mesmo. É covarde. Não sabe lidar com os problemas e simplesmente os ignora, dá as costas.
— Por que você sempre estraga os momentos bons? Porque simplesmente não deixa acontecer?— Ele grita, se virando.
— Eu sou o problema agora?— Riu, sarcástica.— Me polpe Jimin. Quer saber, vá embora. Volte para Hyeri e aquele rostinho perfeito. Vocês estão se pegando não é? Fala mal do Beak, mas olha para você e Hyeri. Não faz nem uma semana e já transou com ela, aposto que transaram no banheiro. Por isso ela estava tomando banho no seu banheiro, não é? Você me dá nojo.
Ele gargalha alto.— Está com ciúmes dela?
— Estou. Sempre estive com ciúmes de você, e admita para você mesmo, você também tem ciúmes de mim, só que não admite. Sabe porque? Por que você é um covarde. Eu pelo menos admito. Eu gosto sim de você, eu sinto ciúmes sim de você, eu quero você sim. Mas você prefere não admitir e precisa usar drogas para falar algo tão simples e natural.— Ele se aproxima, deixando as coisas caírem no chão.— Tenho nojo do que está se tornando, Park Jimin.
— Podemos por favor não brigar agora?
Reviro os olhos, passando direto por ele.
 Tenho contido minha raiva, na maior parte do tempo, pelo menos, durante todo caminho de volta para meu dormitório. Mas está cada vez mais difícil pois Jimin sempre tenta puxar assunto, ou tenta chamar minha atenção.
Eu acabei de fuder com toda minha noite. Estaria tudo bem se não tivesse ido ver Jimin. Estaria tudo bem agora se eu tivesse ficado no dormitório.
É como se eu tivesse voltado no tempo, sempre apertamos na mesma tecla, mas no final, sempre estamos juntos.
Subo o primeiro degrau da escada e então sinto sua mão gelada segurar meu pulso. Me viro, ainda aborrecida.
— Não vamos fazer isso de novo, não é? Você e eu brigamos, então a gente se vê amanhã e briga um pouquinho no refeitório e tal, depois voltamos e eu te chamo para beber e ficamos bem.— Ele suspira, cansado.— Podemos resolver tudo agora e continuar com a nossa amizade?                         
— Estou brava Jimin...— Ele revira os olhos e me puxa para um abraço.
— Pode colocar sua raiva de lado por um momento e apenas ficar perto de mim?
O encaro, seria e então ele sorri.— Hyeri ainda está esperando por você em seu quarto.
— Quer saber o que realmente aconteceu?— Ele pergunta, eu concordo com a cabeça.— O chuveiro dela quebrou, então eu sugeri que ela fosse usar o meu e então você apareceu. Acredite ou não, nunca transamos. Somos amigos, ou conhecidos, ela é apenas uma garota divertida para mim.
Não sei se devo acreditar nele. Mas quer saber? É a merda da vida dele e ele faz o que e com quem quiser.
O abraço forte.— Jimin, será que fiz a escolha certa?
Ele beija minha cabeça, me apertando um pouco mais.— Se você estiver feliz com isso, então é a escolha certa.
— Você é como um irmão para mim, sabia?
Ele me solta, fazendo uma careta.
— Incesto não é pecado?
Eu caio na gargalhada, sentindo meu rosto corar ao ver ele sorrir.— Você é um idiota. O que faremos agora?
— Eu não sei...— Ele se senta na calçada ao lado da sacola enquanto termina de chupar seu picolé de morango.— Como foi o pedido? Foi formal?
Me sento ao seu lado no chão, colocando minha cabeça em seu ombro.
— Comemos, e então ele perguntou se eu queria ser a namorada dele.— Respondi, suspirando.— Foi tudo tão rápido que por um segundo achei que tinha escultado o último batimento do meu coração.
— Vocês se beijaram depois que ele fez o pedido?— Pergunta Jimin, nego com a cabeça.—  Aonde ele te levou?
—  Jung Sik Dang.—  Respondo. Jimin arregala os olhos me fazendo rir.—  Os pais dele são os donos daquele lugar.
—  Meu Deus.—  Ele murmura.—  É um bom restaurante.
—  Lá é bem caro, isso sim.
Rimos.
— Acha que ele gosta de você?
Dou de ombros.—  Nunca falamos como nos sentimos um pro outro, mas acredito que sim. Ele é um cavalheiro, é romântico, é fofo, é lindo. 
Jimin revira os olhos.—  Ele nem é tudo isso. Ele é magro e muito alto, tem rosto muito fino e o cabelo dele é oleoso.— Eu ri daquilo.—  Ele não é tão perfeito assim. Aposto que ele faz xixi e não lava a mão.
—  Você é mau.
—  Estou brincando.—  Ele enrola seus braços em minha cintura, me abraçando.— Ele parece ser legal. Espero que fique feliz com ele.
Porque será que senti uma certa dor ao ouvir aquilo vindo dele? Jimin não sorria ou não demonstrava nenhum sentimento de alegria enquanto me dizia aquelas palavras, ele apenas me encarava sério. Ele não parecia feliz em dizer que queria que eu fosse feliz com Baek. Ele parecia triste.
— Está falando sério?
Ele abre um sorriso no canto dos lábios.
—  Nunca estive falando tão serio em toda minha vida.                         
 


Notas Finais


( EU FIZ UM DISCURSO ENORME E QUANDO FUI POSTAR O SITE BUGOU E N FOI)
OOOOOOOi tudo bom ctg?
Tudo bom
tudo bom
Eu amo mt vcs cara, serio. A fic tá crescendo e chegamos a 73 comentário, eu n esperava por isso. PUTA MERDA!!!
Como devo agradecer vcs pq com palavras, sinto q n é suficiente.
SERIO
O cap tá pequeno? Tá.
mas prometo q o próximo será bem menor </3

PROXIMO CAP: 3/10/16



Quero agradecer a todos aqueles que apoiaram a fic desd começo e mesmo q tenha chegado agr, espero DE TODO CORAÇÃO que continue gostando e apoiando. Essa provavelmente será uma das ultimas fic que escreverei(TALVEZ ATÉ A ULTIMA) pq né, n vou passa minha vida toda fazendo e com certeza, vou me lembrar dos comentários e do amor q vcs tem por Best Mistake... Ai vou chora... Mas enfim...
OBRIGADA!!!


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