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História Best Mistake - Novos amigos?


Escrita por: Ptumblr

Notas do Autor


PORNO!
PORNO!
PORNO!

Próximo cap: 13/02

DESCULPA OS ERROS

Capítulo 56 - Novos amigos?


Fanfic / Fanfiction Best Mistake - Novos amigos?

Ela continuava calada, quieta mas não tirava aquela expressão preocupada. Esperando que ela finalmente falasse algo, me irrito e tiro a mão dela do meu ombro.

— Quem é você?— Volto a repetir, ainda mais irritada.— Eu falei com você, me responda.

Ela parecia assustada comigo e tentou se aproximar mas eu me afastei.

Sentia meu sangue fervendo mas não era por causa dela, mas mesmo assim não conseguia me controlar. Senti minhas veias saltando e gritei mais uma vez. O olhar confuso e um pouco assustado daquela mulher de cabelos curtos e casaco estranhos me fizeram sentir raiva, mas eu não sabia o motivo. Eu já a vi, em algum lugar e mesmo não lembrando e nunca falando com ela,eu sentia raiva.

— Mery!

Ouço a voz do Jimin chamar pelo meu nome e então ele corre em nossa direção mas para ao ver que a senhora em minha frente havia se virado para ele. Ele move os labios e mesmo não saindo nada, tenho quase certeza que ele disse “mãe”. Meus olhos explodiram em lágrimas quando nossos olhos se encontraram e decidida a não ve-lo mais, paro o primeiro táxi que para. Entro e assim que digo o endereço da universidade, levo um susto ao ver que Jimin batia na porta para que eu saísse. Ele tentava abrir a porta e eu consegui ver seus olhos e nariz vermelhos, ele estava chorando e desesperado, mas eu apenas ignorei e ergui a cabeça.

— Por favor, apenas vamos logo.— Peço para o taxista e ele apenas obedece.

Limpo as lágrimas com a manga do suéter e respiro fundo. Tenho que me controlar, repito isso para mim mesma em sussurros, segure suas emoções. Ouço meu celular tocar, era Jin mas eu preferi desligar o celular e assim que o táxi parou, pago o homem e saio do carro, mas eu não entrei. Eu não queria olhar para aquele quarto, não queria ter que fazer nada e apenas com alguns trocados no bolso, caminho em direção a uma loja de conveniência.

Eu me sentia tão perturbada com todos os acontecimentos recentes e só de lembrar da cara do V ao ouvir Hoseok falar tudo aquilo, me sinto cansada. Eu sentia raiva por eles terem me acusado daquela forma, por não terem confiado em mim ou por me deixarem falar. Meus amigos me expulsaram, beatriz me mandou embora, V está magoado comigo e Hoseok me odeia.

Eu não me sinto culpada, quero dizer, eu não fui muito madura em ter beijado V na frente de todo mundo apenas para provar que eu era realmente uma vaca estúpida. Mas o que eu quero dizer é que ao contrário do que Hoseok acha, eu nunca tive a intenção de separá-los para ficar com V.

Taehyung estava mal, todo mundo viu e era tudo culpa do Hoseok e da forma como ele estava se comportando. V não merecia sofrer por causa dele, ele estava cada vez pior por causa do Hoseok. Meu objetivo era fazer com que isso acabasse, que Hoseok decidisse o que faria. Ele estava errado, mas eu também tenho culpa e provavelmente, quando Jimin souber disso tudo ficará ainda mais bravo comigo e provavelmente tentará me esquecer.

Eu merecia aquilo?

Ao ver que estava próxima da loja de conveniência da universidade, ouço meu celular tocar. Era mãe e eu recuso as seis primeiras ligações, mas em momento algum deixo de me sentir surpresa por aquilo está acontecendo. Não vejo ou falo com minha mãe desde que ela me expulsou de casa mas resolvo antender ao ver uma mensagem dela me ameaçando vim me buscar.

— Alô!— Digo e espero que ela diga algo.

— Oi.

Ela bebeu? A voz dela estava um pouco embriagada.

— Mã...— Respiro fundo.— Você bebeu?

— Isso importa agora?— Como a maioria das vezes, o tom de voz dela era debochado.— Aonde está?

— Não está meio tarde para me ligar?— Pergunto, um pouco ignorante talvez mas ela merecia aquilo.— O que você quer?

Ela não responde. Minha “mãe” não respondeu mais e então ouço o som de algo sendo quebrado, provavelmente ela derrubou algo. É estranho, minha mãe não costuma beber.

— Eu sou uma mãe tão ruim para você me tratar assim?

Reviro os olhos.— Você é minha mãe agora? Não foi você que disse que eu não era mais sua filha?

Ela resmunga algo mas eu não consigo entender, provavelmente ela estava falando em japonês.

— Você deveria me perdoar.— Ela diz e então ouço seu suspiro.

— Você não me pediu desculpas, então não tenho o que perdoa.— Falo e vejo que apenas eu estava naquela rua e pouco iluminada.— Por que está bebendo?

— Eu sei que sou injusta com você as vezes, mas filha...— Ela suspira.— Eu me preocupo com você.

— É mesmo é?— Uso o tom debochado que ela costumava usar comigo.— Bom pra você, mas agora está tarde e eu realmente preciso desligar.

— Tudo bem.— Ela fala e me sinto aliviado pois ela não insistiu em encher meu saco.— Apenas durma bem essa noite e se esforce em seus estudos, eu amo você… filha.

Reviro os olhos e desligo antes de entrar na loja de conveniência. Não enrolo, caminho até o corredor com bebidas alcoólatras e pego uma garrafa de vodca. A ligação da minha mãe realmente me pegou de surpresa, mas afastei-a dos meus pensamentos e caminho até o caixa. Não irei perder meu tempo tendo que criar outro problema. Minto sobre a minha idade para a atendente e pego a sacola, voltando para o dormitório. Vejo o carro do Jimin estacionado na frente do dormitório e me surpreendo. Caminho em direção ao meu quarto mas ele não estava em minha porta, suponho que esteja dentro do quarto.

Abro a garrafa de vodca e antes de entrar, dou dois goles. O gosto era muito forte e desceu rasgando minha garganta. Tomando coragem, seguro a maçaneta e então sinto alguém abrir a porta e então Jimin segura meu pulso e me puxa para dentro do quarto e tranca a porta.

— Porque não entrou de uma vez? Você me deixou ansioso.— Ouço ele falar e então ele passa a mão no cabelo e respira fundo.— Aonde esteve? Quando cheguei você não havia...— Ele vê a garrafa de vodca em minha mão.— Está querendo ficar bêbada?

Ele não parecia bravo comigo, nem um pouco. Jimin estava agindo como se nada de errado tivesse acontecido. Me sento em minha cama e coloco a garrafa no chão.

— O que você quer comigo? Veio aqui para me humilhar? Quer jogar mais algumas “verdades” na minha cara assim como Hoseok?— Digo, e tento manter o sentimento de desprezo em cada palavra que sai da minha boca.— Está aqui para dizer o quanto foi bom sair com aquela garota? Jimin, o que você quer aqui? Por que veio atrás de mim?

— Você nunca vai esquecer isso?— Ele pergunta e revira os olhos.— Esquece essa garota.

— Vá embora do meu quarto.— Peço.

— Não, eu não vou.— Ele fala e se aproxima de mim.— Eu fiquei sabendo de tudo, Eunji me contou tudo e caramba, não quero te ver triste por causa do Hoseok.

— É mesmo é?— Digo num tom debochado e ele suspira, provavelmente perderá a paciência em breve.— Saia do meu quarto e me odei como os outros. Me deixe sozinha.

— Não estou te odiando. Eu também fui um idiota e me odiaria ainda mais se deixasse esse quarto com você desse jeito.— Ele suspira.— Mery, por favor vamos esquecer isso tudo. Podemos voltar e tentar novamente se você quiser, podemos tentar de novo.

Ergo o olhar e respiro fundo. O que farei a seguir me dói o coração, me faz suar, me faz suspirar, me deixa triste.

Me levanto daquela cama e acarecio a nuca do Jimin indo até as bochechas. Ele me olha com aquele olhar confuso e inocente, aposto que estava tentando adivinhar o que eu estava pensando, no que eu estava planejando.

Nenhuma palavra saiu das nossas bocas mas assim que me aproximei, ele fechou os olhos e abriu um pouco a boca e então nos beijamos. Esvaziei toda minha mente ao beija-lo, ao acariciar seu rosto de forma suave e tranquila, sinto uma gota de lágrima escorrer em meu rosto. Jimin afasta os lábios e ao me observa, ele lambe os meus lábios e os morde. Gemendo por causa das mãos dele que apertavam minha cintura, ele começa a beijar meu pescoço. Envolvo a cintura dele com minhas pernas e jogo minha cabeça para trás.

Ele não me pergunta o motivo do meu ato tão repentino, ele apenas sente aquilo e sorri com satisfação.

Me sinto tão ruim por está fazendo aquilo mas ao mesmo era tão bom.

Eu amo você.— Ouço o sussurro dele em meu ouvido e então sua mão quente e macia caminha até meu sutiã, apertando meus seios.— Mery!

Ansiosa para aquilo acabar logo, o empurro e vejo ele abrir ainda mais o sorriso ao ver eu tirar minha blusa e então meu sutiã.  Jimin parecia tão animado e surpreso ao ver adiantar o “trabalho” que logo tirou a blusa.

Caminho para mais perto de Jimin e o faço deitar. Aprecio a bela imagem que é ve-lo revirar os olhos e solta um gemido assim que passo roço e prensso a ereção dele com minhas mãos, Jimin geme e então me puxa para me beijar.

— Porra, eu te amo pra cacete.— Ele xinga de uma força um pouco agressiva, mas aquilo saiu como se fosse uma confissão e eu ri daquilo.

— Repete.— Peço, num tom provocativo.

Ele abre os olhos lentamente e morde os lábios.— Eu amo você. Amo você pra cacete.

Aquilo foi o bastante, eu só queria manter aquelas palavras em minha mente por tempo infinito.

Beijo seus lábios e vou descendo por sua barriga até chegar na calça dele que logo acabou parando em cima da cama da Eunji. Vejo o volume em sua cueca e dou um leve sorriso e o beijo, sentindo ele pegar em minha mão e guia-la até sua cueca. Acariciando-o, ouço um gemido escapar daqueles lábios rosados.

— Você está me deixando louco.— Ele fala baixinho e penetro minha mão dentro da sua cueca, ele sorri.— Eu estou te odiando agora.

Abro um sorriso.— Você não me amava a um minuto atrás?

— Você está me torturando.— Sua voz soa como um sermão, como se ele estivesse brigando comigo mas era tão divertido.

Estou?

Começo a massagear a cabeça do pênis dele, fazendo movimentos de vai e vem.

— Mery!— Ele fala meu nome e sinto o pau dele ficar cada vez mais ereto.— Isso é tortura.

— Você não gosta de ser torturado por mim...— Ele abre os olhos.— Chimchim?— Ele morde os lábios.— Vamos lá, não seja tão precoce. Estamos começando.

Acelerei meus movimentos e vejo ele jogar a cabeça para trás e então deitar a cabeça no travesseiro. Ele geme, morde os lábios, tenta manter contato visual mas no fim apenas apreciava o meu toque sobre ele e eu gostava daquilo. Me afasto por um momento e então Jimin se senta e de boca aberta ele me vê tirar a última peça de roupa antes de avançar nele novamente.

Segurando minha cintura ele me deita no lugar que estava deitado e então envolvo minhas pernas em suas costas enquanto sinto ele beijar meu pescoço e chupa-lo, passando sua língua naquela região e caminhando até para as minhas partes mais baixa. Gemo de prazer.

— Oh Chimchim!— Gemo e então Jimin abre minha pernas e sinto meu corpo estremecer só de senti-lo apertar minhas coxas. Arfo ao sentir ele inserir dois dedos aparentemente húmidos em mim. Ele os retira e então beija a parte de cima da minha vagina antes de finalmente chupar e lamber meu clitoris.

Agarro os lençóis daquela cama e sinto meu corpo reagir ao prazer que ele estava me proporcionando. Agarros os fios loiros dele os puxo mas eu não queria que aquilo acabasse nunca mais.

Quando começo a sentir que estou quase lá, ele para e ouço o som de plástico e logo depois vejo Jimin colocar a camisinha. Ele deita suas costas na parede então me puxa para o seu colo, colando seu pênis de forma ereta para que eu possa sentar em cima dele.

Segurando-me em suas coxas e as apertando, começo a quicar em cima. Jimin passa a lingua entre os lábios por causa dos lábios secos e então me puxa pelo queixo, me beijando.

Ele deixa um gemido escapar de sua boca e um xingamento, nos fazendo rir ao mesmo tempo. Agarro sua cabeça e encosto nossas cabeças e logo a sensação do coração dispara e o meu corpo cada vez mais cansado se aproxima. Eu estava próxima do orgasmo e pelo revirar dos olhos do Jimin, é provável que ele também.

Quando finalmente chego lá, com o coração disparado e o corpo cansado, jogo a cabeça para trás e então Jimin começa a beija-lo e então sinto o liquido quente dele em minhas pernas. Ele me beija, sinto sua língua e sorriu ao beija-lo, eu estava feliz mas aquilo foi mudando com o tempo. Cada vez mais, a cada segundo em meu relógio na parede eu começava a me sentir triste pois faria em breve algo que me machucaria mas por um momento sou tirada desses momento e sinto os lábios do Jimin sobre os meus enquanto ele aperta minha bunda. Ainda em seu colo, ele se levanta e eu abraço o corpo nu dele enquanto ele nos leva até o banheiro aonde tomamos um breve banho. Sem mais malícias, sem provocações. Apenas beijos, abraços e o meu shampoo na cabeça dele.

Eu queria aproveitar aquele momento com ele. Dependendo da reação dele e da minha daqui a uns dias, é provável que eu nunca mais passe por isso.

— Fecha a merda dos olhos Jimin. Vai entrar shampoo na porra do teu olho caralho.— Digo enquanto tentando impedir que o shampoo escorra até os olhos dele, os mesmo que ele insistia em manter aberto.— Parece criança.

Dou tapas em seu braço e então ele segura meu pulso e me abraça.

— O-O que está fazendo?— Pergunto, um pouco nervosa, admito.

— Estou feliz.— Ele fala mas tenho medo de perguntar o porque.— Voltamos…

Engulo o seco mas não consigo falar nada, colocando a cabeça dele debaixo do chuveiro, cubro seus olhos e ele abre um sorriso. Lavo sua cabeça, massageando seu corpo cabeludo e quando terminamos de tomar banho o Jimin é o primeiro a sair do banheiro para se vestir. Encaro meu rosto naquele espelho embaçado, tentando arrumar palavras que convençam Jimin a desistir de mim ali e ainda essa noite. Mas como?

É fato que eu tenho me distanciado de meus estudos, minhas notas e meu desempenho caíram bastante e eu não culpo meus “amigos” por isso como minha mãe faz mas venho pensando nisso a um bom tempo. Já que aqueles que se diziam meus amigos se afastaram de mim e Jimin e eu meio que terminamos de vez, mesmo que tenhamos transado a alguns segundos atrás, assim que sair desse banheiro senti que deveria pedir tempo.

Talvez eu tenha que me distanciar, de todo mundo… Do Jimin.

— Por que está me olhando como se fosse a última vez que me verá?— Ele solta uma risada sem graça e coloca os fios molhados para trás. Ele estava tão sexy com aquele cabelo molhado que por um minuto perdi o fôlego.— Anime-se, daremos certo dessa vez.

— Essa é a questão.— Digo e vejo ele vestir a calça e então me olhar confuso.— Não daremos.

— Do que está falando?

Cruzo os braços.— Jimin, acho que não estou pronta...— Digo, mas vejo que ele ficou ainda mais confuso. Ele sabia do que eu estava falando mas provavelmente não queria aceitar.— Acho que estou gostando de alguém.

Ele ergue as sobrancelhas. Sinto minha consciência pesada por ter dito aquilo. Mentir para ele sobre aquilo e daquele jeito também me afetou, até mais que ele se bobear.

— Mery...— Ele dá um passo a frente seu solta uma risada desconfortável.— Acabamos de transar e agora você está me dizendo que… Está brincando comigo?— O tom dele fica serio e consigo ouvir suas veias saltando do pescoço dele. Jimin estava bravo.— É algum tipo de brincadeira?

— Eu acho que não amo mais você, Jimin.— Digo, mas nem ele se convenceu disso.

Ele riu, riu alto por sinal.— O que?

— Do que está rindo? Estou falando sério.— Mantenho a expressão séria.

— Acabamos de transar. Você disse que me amava a alguns segundos atrás. Você está brincando comigo? Foi desafiada, é isso? Cadê as câmeras.

Ele olha ao redor.

— Eu pareço está brincando com você?— Pergunto, seria e então ele me encara.— E antes que diga o que não sabe, eu não disse que te amava enquanto transamos. Muito pelo contrário. Foi você que disse que me amava.

O rosto dele estava vermelho, ele estava puto, muito bravo comigo e tentou se acalmar mas não estava dando muito certo.

— Quem é?— Ele pergunta, me encarando nos olhos.

Desvio o olhar.— Não interessa.

— Não interessa? — Ele dá mais um passo a frente.— Porque sinto que está mentindo?

Provavelmente porque eu não consigo mentir em situações como está mas eu tentando ao máximo me manter seria para convece-lo.

— Jimin, acho que devemos dá um tempo.— Digo e então respiro fundo, eu podia sentir a dor que era dizer aquilo, era de cortar o coração.— Eu não acho que vamos dá certo. Sabe, eu tenho me sentido tão cansada ultimamente lidando com os meus problemas e os problemas dos outros, eu só preciso de um tempo de paz e...— Ele me interrompe.

— É o Taehyung-hyung?— Ele pergunta, sério.

Reviro os olhos.— V é gay, esqueceu?

Ele ergue as sobrancelhas.— Ele não parecia nada homossexual quando te beijou.— Suspiro. Não vou me irritar com isso.— É aquele amiguinho do Baekhyun que te comprimentou no restaurante? Vocês pareciam bem íntimos.

— Você me ouviu quando eu disse que me sentia cansada e que precisava de um tempo só pra mim?— Pergunto, mas é óbvio que ele não ouviu e aposto que ele não me ouviu dizer isso também.

— Preciso saber quem é o cara.— Ele fala.— Me diga quem é ele.

— Pra que? Vai fazer alguma diferença se eu contar?— Ele dá um passo à frente mais uma vez e então encosta seus lábios nos meus, mas eu não correspondi ao beijo.— Eu preciso de um tempo.

— Não. Não.— Ele repete.— Aigoo, não é isso. Você não está gostando de um cara, você está mentindo pra mim.

— Eu realmente preciso me concentrar em coisas mais importantes agora.— Digo e dou um passo para trás.— Meu desempenho caiu tanto ultimamente que nem me pareço mais com a garota esforçada no começo do ano. Eu preciso me forçar Jimin, preciso me concentrar nos estudos.

— E quem disse que você tem que se afastar dos teus amigos pra isso?

— Amigos?— dou risada.— Meus “amigos” me julgaram injustamente e praticamente me expulsaram.

— Então é isso? Está magoado por causa disso?

Reviro os olhos.— Não. Bom, eu só preciso ficar só, preciso me esforçar para ter um bom desempenho pelo menos no curso de psicologia.

— Ei, eu também preciso. Todo mundo precisa mas acho injusto você ter que isolar de tudo só por causa disso, ainda não me convenci de que você está mesmo gostando de alguém.— Ele tenta pegar em minha mão.— Eu posso te ajudar com isso, sabe disso não é?

— O problema é que eu não quero sua ajuda. Que droga Jimin, apenas aceite isso e vá embora.— Peço, me segurando para não chorar na frente dele.— Não torne isso ainda mais difícil.

— É isso o que quer?

Suspiro e abaixo a cabeça.— Preciso me afastar de vocês… de você. Preciso fazer novos amigos… Preciso que você saia por essa porta e comece a me ignorar a partir de amanhã. Apague meus contatos e me evite.

Ele prensa meu corpo com a parede, segurando meu queixo. Eu não tinha coragem de olhar na cara dele e mada-lo embora daquele jeito, eu não queria mas sentia que era preciso.

— Você quer que eu vá? Levante a cabeça, olhe nos meus olhos e me mande embora.— Ele fala baixo, mas logo depois seu tom aumenta.— Me mande embora, Mery.

Respiro fundo, sugando todo o ar ao meu redor para criar coragem.

— Me mande embora.— Ele grita, segurando meus ombros.

Ergo a cabeça, encarando os olhos castanho escuro dele. Meu coração gritava para que eu não fizesse aquilo, ele se arrastava e implorava  mas meu cérebro dizia que aquilo era o certo. Desde o começo eu só tenho seguido meu coração, eu fiz de tudo, tudo o que ele queria mas naquele momento eu tomaria um rumo diferente e pela primeira vez seguiria meu cérebro.

Tchau, Jimin.

Ele piscou algumas vezes, provavelmente acreditou que eu não seria capaz de manda-lo embora mas eu fiz.

Sai do meu quarto.— Peço. Minha voz saiu tão fria, tão seca.

Jimin assinti algumas vezes e começa dá alguns passos para trás antes de me dá as costas e abrir a porta do quarto e ir embora sem ao menos me dizer um adeus.

Caio no chão ouvir o som alta da porta sendo fechada e abraço meus joelhos. Sinto uma enorme vontade sair por esse quarto e pedir que ele não vá, que não me deixe mas e não faço. Permaneço naquele chão, permaneço naquele quarto.Sabe aquele nó na garganta que dá quando você tenta engolir o choro? Sabe aquela dorzinha de cabeça que dá quando você acaba de chorar?

Meu coração dói mas eu me esforço para não pegar meu celular e ligar para Jimin.

— Aish. Me sinto inútil.— Grito para mim mesma e levo um susto ao ver a porta se abrir devagar, mas não era o Jimin.

Eunji que estava acompanhada, entra no quarto e arregala os olhos ao me ver sentada naquele chão mas ela não diz nada.

— Você está bem?— Pergunta a namorada da Eunji cujo o nome ainda me intriga. Não respondo e me levanto, ajeitando a toalha em meu corpo. — Você se machucou?

Nego com um movimento com a cabeça e rapidamente pego algumas roupas para me vestir no banheiro. Nem desviei o olhar para Eunji, eu não tinha coragem.

— Ela estava chorando?— Ouço a voz da namorada da Eunji enquanto eu vestia minhas roupas intimas.— Ela está com o corpo cheio de marcas.

— Não se preocupe com ela.— Fala Eunji.— Ela ficará bem.

— Ela não parecia bem. Você não deveria ir falar com ela?

Visto a calça do pijama.

— Por que eu deveria?

Aquilo só piorou tudo pois até Eunji estava contra mim mas eu não me deixei abalar por causa daquilo. Visto a parte de cima do pijama e saio do quarto. Eunji que abraçava sua namorada me ignorou o tempo todo e eu fiz o mesmo com ela, me deito em minha cama e pego meu celular para fingir que não estava me sentindo terrivelmente desconfortável com aquilo.

Após alguns minutos exclusivos da pegação das duas, Eunji pega uma das cópias da porta do quarto e coloca em seu bolso.

— É provável que eu não durma aqui hoje então não se preocupe com isso.— Ela fala e pega seu casaco.

— Por que eu me preocuparia com você?— Retruco.

— Tanto faz.— Ela segura na mão da namorada.— Vamos logo.

E então as duas saem do quarto e eu tranco a porta.

As primeiras duas horas tento me concentrar no conteúdo que comecei a estudar na biblioteca mesmo que metade dos meus livros estejam com eles, ainda sobrou alguns em meu quarto.

Meus cabelos ainda estão úmidos do banho, e de vez enquanto me pego pensando em toda aquela situação e a ligação da minha mãe bêbada volta a me perturbar. Tantos e tantos problemas.

Me sinto cansada depois de um tempo e então desligo a luz com a esperança de cair no sono, mas não deu certo. O celular tava escondidinho debaixo do travesseiro. E é exatamente quase três da manhã, quando eu tenho aquela maldita insônia, que eu penso em te ligar. Ou penso que você poderia me ligar. Penso em mandar mensagem para V mas me lembro que ele provavelmente me odeia, penso em manda mensagem para Ana mas ela deve está dormindo ou ocupada e provavelmente também me odeia. Penso em todos os meus amigos e até em ligar para Namjoon mas estava tarde e ele me detesta. Não tenho mais amigos, não tenho mais família, o que eu tenho afinal?

Devo me concentrar nos estudos. Me concentrar em mim, apenas em mim. Eu só preciso de um abraço, daqueles que esmagam, que nos protege dos nossos pesadelos. Mas eu não tinha ninguém para fazer aquilo então naquela madrugada eu mesma fiz, me abracei mas foi difícil me concentrar pois o cheiro do cabelo do Jimin ainda estava na fronha do meu travesseiro.

“Tenho que seguir em frente”. E com aquela frase em minha cabeça eu adormeço.

Abro os olhos e percebo que já havia amanhecido. Meu despertador não parava de tocar e então eu o desliguei e me levantei.

É hoje, os testes começam hoje e me sinto tão ruim por não ter me esforçado mais, por não ter estudado e me aprofundado mais por causa dos meus problemas pessoais. Tomo um banho rápido e me arrumo para sair já com alguns livros em mãos, eu pretendia estudar antes de entrar já que eu ainda teria algum tempo antes do horário para entrar. Pego uma bolsa para guardar alguns livros e saio do meu prédio vendo o carro do Jin estacionado na frente do meu prédio e logo depois a janela abaixa mas me surpreendo ao ver que era o Namjoon.

Fico alguns segundos o encarando antes de me virar e sair andando, tento evita-lo ao máximo dando passos largos e colocando meus fones de ouvido. Suspiro quando percebo que ele não está mais me seguindo ou chamando por mim.

Sigo meu rumo com os meus fones de ouvido ao máximo. Apressada, nem compro um café e corro direto para o local aonde aconteceria as provas  e testes.

Sentada na escada que estava pouco movimentada do corredor aonde aconteceria tudo, começo a revisar. Não queria ir pra cantina e ter que me encontrar com V ou com Eunji, muito menos com Hoseok e Jimin.

Concentrada e faltou alguns minutos, eu estava começando a suar de nervoso enquanto universitários passavam por mim correndo para saber em que sala fariam os testes, por sorte eu já sabia. Minha sala era uma das últimas e eu já estava no corredor pronta para ser a primeira a entrar. Tento manter a calma, me concentro e afasto todos os pensamentos inúteis.

— Hey...— Ouço alguém me chamar finjo não ouvir.— É Mery não é?

Levanto a cabeça vendo duas garotas com suéteres em tons claros de azuis. Supresa, aponto para mim perguntando se estavam falando comigo e uma delas sorri pra mim e balança a cabeça.

— O que faz aqui sozinha?— Pergunta a garota de suéter mais escuro e cabelos cinzentos, ela tinha uma aparência tão angelical. Já a vi pelos corredores e algumas vezes com algumas garotas da equipe de ginástica e beisebol da faculdade, caso não esteja enganada ela é bolsista e joga beisebol.

— Ela parece ocupada Sana, acho melhor irmos.— Fala uma garota de franja e tingidos de loiro. Ela tinha um corpo maravilhoso e percebo que ela percebeu meu olhar sobre suas curvas mas não ficou tão intimidada, ela até sorriu para mim.

— Bom, na verdade eu estou. Estou estudando.— Digo, um pouco sem graça.

A tal Sana abre um sorriso, mas aparentemente ela se sentiu desconfortável.— Entendi. Boa sorte nas provas e testes.

Assinto não demonstrando tanta animação um garoto e uma garota surgem do nada. O garoto, alto e magro, abraça a tal de Sana de lado e sorri ao me ver observando ele, desvio o olhar para os livros.

— Olá.— Ouço a voz grossa do garoto, e só depois me dou conta que ele estava falando comigo.— Parece concentrada. Boa sorte nas provas.

Abro um sorriso desconfortável.— Obrigada!

— Deixem a garota em paz. Vamos Han, tenho que tomar algo antes que eu desmaie.— Fala a garota de cabelos cinza, ela puxa o garoto pelo braço e logo todos saem da minha frente me deixando só.

Não deu nem tempo de estudar mais um pouco pois o sino logo começa a bater e logo os universitários começam a subir as escadas. Rapidamente arrumo minhas coisas na bolsa e caminho em direção a minha sala.

Sou a primeira a entrar e com a esperança de revisar só mais um pouco, volto a me concentrar enquanto aos poucos as pessoas começam a entrar. A professora é a ultima a entrar e com uma pasta nas mãos ela começa a explicar as regras e como funcionaria.

Nada de celulares ou olhares desconfiados.

Após quase dois tempos tentando finalizar uma prova, eu finalmente terminou e logo depois termino as outras três e mais uma dissertação sobre o livro que eu havia feito.

Assim que coloco a prova em cima da mesa, sou liberada. Respiro muito fundo ao sair daquela sala mas eu ainda tinhas mais dois testes para fazer pela manhã sobre o curso de psicologia e mais alguns sobre materiais adicionais que só aconteceria pela tarde.

Desço as escadas indo direto até a cantina para comprar uma garrafa d'água. Faço o meu pedido a mulher que me atendia e enquanto ela pegava minha garrafa d'água sinto um perfume e consigo identificar de quem era mas não tenho coragem de virar o rosto.

— Um refrigerante, por favor.— Ouço a voz dele. Era ele, Jimin e fecho os olhos com forças e abaixo a cabeça.

Me forço ao maximo para não encara-lo mas é quase impossível. Quando Jimin encostou-se na bancada, o observo pelo canto do olho. Ele sorria para alguém e assim que desviei o olhar percebi que ele sorria para uma garota que passava por nós. Engulo o meu saco e respiro fundo, me forçando a não fraquejar naquele momento.

Estava começando a se tornando insuportável está ali então rapidamente dou o dinheiro para a moça e pego minha água. Sinto uma enorme vontade de chorar ao ver Jungkook, Ana e V sentados na mesa. Ao passar pela porta, sinto algumas lágrimas escorrerem mas me contenho e limpo meu rosto antes de entrar no banheiro para urinar.  

Faltando apenas dez minutos para os últimos testes daquela manhã, corro para o quarto andar e então entro na sala quase vazia. Nem o professor tinha entrado ainda. Ao abrir o livro para decorar mais alguns pontos importantes do livro, palavras chaves, percebo uma presença entrar na sala.

Taehyung. Nossos olhos se encontraram por um momento mas logo depois ele desvio e se sentou o mais longe possível de mim e logo depois dele a garota e o garoto que havia visto mais cedo entrarem e se sentaram perto de mim.

— Como acha que se saiu nas provas?— Ouço o garoto falar e me surpreendo pois ele estava falando comigo.

— Eu com certeza fui ótima, nasci pra isso...— Falava a garota de rosto gordinho que eu 

não lembrava o nome e franja.— Nasci para ser ótima em tudo o que faço.

O garoto solta uma risada debochada da amiga e então percebo que V olhava em nossa direção. Desvio o olhar.

— Então, Mery, como acha que você foi?— Ele volta a me perguntar.— Você ficou em segundo lugar da ultima vez não é?

Assinto.— Não estou confiante, não estudei o suficiente.

— Você se sairá bem, tenho certeza disso.— Ele fala e toca meu ombro, mas retira ao mão de mim ao perceber que eu me senti incomodada com o ato.—  Se quiser Jihyo te dá cola.

E em seguida a garota de franja e rosto redondo me dá uma piscadinha e sorrir.

Eu ri.

— O truque é ser discreta. Se formos discreta, a gente consegue.— Ela fala tão animada que parecia que me conhecia a muito tempo.

— Obrigada mas eu acho que não será necessário.— Digo, confiante.— Creio que consigo uma nota boa. Estudei a noite toda.

— Sério?— Eles me olham espantados.— Literalmente? Você é um robô?

Dou risada.— Digamos que o suficiente. Eu fui dormi tarde.

— Não sei como você consegue porque sinceramente, não nasci para essa vida de dor e sofrimento. Estudei só três horas e fui assistir meus doramas.

O garoto revira os olhos.— É por isso que você é tão burra. Se estudasse mais e sofresse menos por doramas idiotas, seria como Mery. Todos deveríamos ser como Mery.  Mery ficou em segundo lugar da ultima vez, lembra?

Eu dei risada mas no fundo me senti triste pois Jihyo me fez lembrar um pouco do V e Hoseok. Porra, já me vejo chorando muito essa noite.

— Eu estudei muito pouco.

O garoto revira os olhos.

— Aposto uma jantar com direito a costela de porco que você vai passar com uma nota maravilhosa.— Ele fala, sorridente e Jihyo.— E eu, Han, uma boa pessoa como sou, pagarei pelo jantar.

Arregalo os olhos. Ele estava me chamando para um encontro? Como assim?

— Vai me comprar aquele churros que prometeu?— Pergunta Jihyo, animada.— Você vai com a gente, não é? Sana arrota muito quando sai com a gente mas não liga pra ela não, é normal.

Suspiro, aliviada. Por um segundo achei que ele tivesse me chamado pra sair.

— Você virá com a gente?— Perguna Jihyo e então vejo que o professor havia acabado de chegar.

— Se eu tirar uma nota boa… Talvez.— Abro um sorriso para os dois.

A conversa acaba e eles viram-se para frente e eu também e com um sorriso no rosto.

Alguns minutos depois entrega os testes, me concentro em responder todas as questões com total atenção. Quando não sabia de uma passava para a outra e assim que erguia a cabeça percebia a cola que Jihyo passava cola para Han de uma forma não tão discreta ao meu ver, mas discreta o suficiente para o professor não ver. A cena era engraçada mas eu não os dedurava.

Eles parecem ser legais.

Termino os dois testes em um tempo favorável mas Jihyo e Han terminaram antes que eu. Coloco os teste em cima da mesa e saio com minha bolsa nas costas, para minha surpresa Jihyo, Han e mais algumas pessoas estavam na escadas. Senti vontade de ir até eles para conversarmos, ou sei lá. Eu precisava de novos amigos, isso é fato mas eu não sabia como faria isso então apenas passei por eles fingindo que não os conhecia e quando cheguei no segundo andar, ouço uma voz feminina me chamar e então me viro vendo Sana correr ao meu encontro enquanto Jihyo, Han e mais uma garota que eu não sabia quem era caminhavam em minha direção. Até pensei que fosse engano mas só tinha nós naquele corredor.

— Aonde está indo?— Pergunta Sana. Sempre sorridente e animada, ela deve ser bem eletrica.— Vamos comer, quer nos acompanhar ou você vai se encontrar com o seu namorado?

— Namorado?— Ouço Jihyo perguntar e Han dá um beliscão no braço da garota.— Qual o seu problema?

— O Park Jimin, idiota. Você deu em cima dele ano passado mas ele vomitou em você porque estava muito bêbado.— Fala Han me fazendo rir.

— Vocês namoram mesmo?— Pergunta a garota com o corpo maravilhoso.

Sinto um desconforto enorme me percorrer naquele momento.

— Na verdade terminamos.— Digo.— E na verdade eu estava indo estudar mais um pouco, tenho que fazer mais algumas provas hoje a tarde.

— E eu achando que tu namorada aquele garoto de sorriso quadrado...— Fala a garota de cabelos tingidos de loiro que eu ainda não sabia o nome.— Acho que o nome dele é Taeyeon.

— Taeyeon não é o nome de um kidol?— Pergunta Han.

Jihyo se vira para Han com uma cara confusa.

— Taeyeon é uma kidol, ela é do grupo "Girls' Generation".— Fala Jihyo.— Você é tão burro e estúpido. Vai estudar.

— Acho que a ela estava falando do Taehyung, um dos amigos da Mery.— Falo, ainda rindo da pequena discussão do Han e Jihyo.— V é gay, nunca namoramos. Éramos apenas amigos.

— Eu sabia que ele era gay, por isso fiquei confusa.— Diz a garota nos fazendo rir.

— Gente...— Jihyo chama nossa atenção e olha ao redor, como se estivesse vendo se alguém estava ali além da gente.— Eu odeio esse sutiã.

— Tira então.— Fala Han e então Jihyo revira os olhos.

— Meu peito está no meu joelho direito. Está me incomodando tanto.— Ela murmura, desesperada.

— Vai pro banheiro e arruma.— Falo.

— Tá muito longe.— Ela fala e então me puxa para mais perto e repete o mesmo com os outros.— Han feche os olhos, não quero você falando dos meus peitos como da ultima vez.

Han revira os olhos e então fecha os olhos.

— Mery, você levanta minha blusa e Momo olha ao redor para vê se alguém está chegando.— Pede Jihyo.

— E eu?— Pergunta Sana.

Você admira.

Eu fiquei totalmente perdida. Como assim?

— Vai logo, antes que alguém chegue.— Pede Momo.

Jihyo esperava que eu levantasse a blusa dela mas eu estava tão desconfortável e corada com aquilo que nem soube o que fazer.

— Vai logo.— Grita Jihyo e então coloca minhas mãos nos seios dela.— Levanta essa merda.

Respiro fundo e então levanto a blusa dela e viro o rosto enquanto ela arrumava os peitos. O pouco que vi foi o suficiente para concluir que…

— Porra que peitão.— Deixo escapar e ouço Han ri daquilo enquanto Jihyo terminava de colocar os seios no lugar.

Quando terminou, ela se cobre e então respira fundo e sorri.— Eu me sinto nas nuvens agora.

Rimos, inclusive eu ri daquilo.

— Vamos logo comer, eu estou com fome.— Fala Jihyo que então puxa Sana pelo braço e então descemos as escadas indo até a cantina.

— Ela sempre faz isso?— Pergunto a Han me referindo a Jihyo e os seus seios maravilhosos.

— Ela faz isso porque gosta de chamar atenção.— Ele fala fazendo uma careta.— Ela colocou silicone ano passado e desde então tem feito de tudo para todo mundo admirar aqueles seios dela. Uma vadia não acha?

— Eu ouvi isso seu idiota.— Grita Jihyo. Han e eu rimos daquilo.

Como são admiráveis as pessoas que nós não conhecemos bem. Nós conhecemos essa manhã e eu ja me sinto super intima, já até vi o seios de uma garota e eles tem me tratado como se eu fosse uma amiga de infância e o melhor, nenhum deles pareciam interessados nos meus outros amigos ou na minha relação com o Jimin. Quando disse que tinha terminado, ninguém demonstrou interesse e eu gostei. Algumas pessoas só me conhecem por causa do meu ex-relacionamento com Jimin e outros por causa do site, eles não. Até se lembraram do meu segundo lugar e eu fico feliz com isso.

Não sei o que esperar, mas eu fiquei feliz por um momento. Descemos as escadas chegando até o refeitório e de repente por um momento, sinto meu mundo parar ao ver aquela mesa aonde eu sempre me sentava. Meus amigos, todos eles estavam lá, todos no mesmo lugar e dessa vez, só dessa vez eu não estava indo em direção a eles.

Respiro fundo e acompanho meus “novos amigos”— Se é que ja somos totalmente amigos, afinal eu os conheci hoje.— até a cantina e Momo me compra o almoço e vamos nos sentar. Não nos sentamos mito longe da minha mesa antiga mas percebi que alguns dos meus amigos olhavam para a nossa direção de forma suspeita.

Talvez estejam falando de mim.

— Eu sinceramente acho que deveria colocar um piercing no mamilo.— Ouço Jihyo falar e assim como o resto, rimos.— Eu não ficaria ainda mais sexy?

— Você é feia.— Fala Han e Jihyo dá língua para ele de um jeito infantil porém fofo, alias, ela é muito fofa.

Desvio o olhar, voltando a encarar minha antiga mesa e tento não me sentir péssima ao ver Jimin sussurrar algo no ouvido de uma garota e em seguida olhar pra mim, viro o rosto rapidamente e começo a beber meu suco.

— Eu realmente realmente...— Han é interrompido e então olho na mesma direção que ele e vejo a mesma garota que estava com Jimin caminhar em nossa direção, mas ela não veio falar comigo.

— Olá.— Ela sorri.

Aquele ‘olá’ foi para Han, por isso ficamos calados.

— O-Olá!— Ele gagueja.

— Eu te vi ontem e...— Ela morde os lábios, um ato bem vulgar vindo dela. Sinceramente, não estava sexy.— Qual o seu nome gatinho?

Ele pisca algumas vezes e respira fundo, nervoso.

— Han. — Ele responde.— Meu nome é Han.

E então, o deixando sozinho a garota some e então vemos ela caminhar até a mesa do Jimin e então sussurrar algo no ouvido dele.

— O que acabou de acontecer?— Pergunta Sana, tão surpresa quando Jihyun.— Uma garota bonita acabou de dá em cima do Han?

Meu celular vibra. Era uma mensagem do Jimin.

>> 01:02 <<

Me encontre no banheiro em vinte minutos.

Olho na direção dele mas ele estava conversando com Eunji.

Resolvo responder.

>> 01:02<<

Não.

Dois minutos depois…

>> 01:04<<

Não vai? Eu vou ai agora te pegar e te forçar a falar comigo do meu jeito, então acho bom colaborar comigo.

>> 01:05<<

O que você entendeu quando eu disse para ficar longe? ME DEIXA EM PAZ.

>> 01:05<<

Conte até cinco…

Rapidamente desvio o olhar em direção a mesa dele e vejo ele se levantar e abrir um sorriso.

— Mery? Tudo bem?— Pergunta Momo.

Engulo o seco e rapidamente pego o meu celular e mando uma mensagem para Jimin. Medo do que ele planejava fazer, eu prefiro resolver isso com ele a sós do que ter que aturar mais um problema na minha vida.

>> 01:06 <<

Me encontre no banheiro em vinte minutos.

 


Notas Finais


Antes de qualquer coisa gostaria de deixar um aviso aqui ok?
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Eu me sinto extremamente irritada quando vejo pessoas divulgando suas fanfics nos comentários da minha. Serio, não quero ser chata mas existe outras formas de vc divulgar aquilo que você gosta de fazer. Evia no privado amor, ou me envia e se eu gostar eu até divulgo aqui. Serio isso me deixa muito irritada, então nem pense em fazer isso.
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OUTRA COISA:
Motivo da demora dos capitulos:
→ Estou tendo dificuldades para dormi. (Insonia)
→ Quando a data de entrega está perto e eu não to nem na metade do capitulo eu fico muito ansiosa, tanto que nem consigo pensar direito para criar o capitulo, eu realmente entro em panico. Não é culpa de vcs, é minha culpa. Eu sei que não tenho exatamente um obrigação aqui pois autoras melhores que eu passam meses sem postar, mas é algo comigo. Quando eu não consigo cumprir algo, eu acabo me perdendo e atrapalhando tudo então ME DESCULPEM.
→ Minhas aulas voltaram e na terça e quinta terei aula integral, ou seja, so vou ter tempo de estudar e dormi mesmo. Mas vou me esforçar para conclui a fanfic até as coisas piorarem.

► QUERO AGRADECER O SEGUNDO LUGAR. Meu deus, juro que chorei de emoção quando vi minha fanfic em segundo lugar, serio. OBRIGADA!!!
Daqui a pouco estamos com 900 favoritos e depois 1,000
GENTE MUITO OBRIGADOOOOOOO

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Mas e ai, oque acharam? Gostaram?
Espero q sim
eu quero dedicar esse pornozão a minha amiga Nicoly que me perturbou demais para q eu fizesse ele.
Espero que goze de amor e alegria Nicoly

AMO VOCÊS E OBRIGADA POR TUDO ♥


Próximo cap: 13/02 (Se eu termina antes, eu posto)


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