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História Beta - Capítulo Sete


Escrita por: bearcute

Notas do Autor


desculpem a demora, socrro hbshjbjhs

Capítulo 7 - Capítulo Sete


— O que a gente tá fazendo aqui mesmo? — Yuta perguntou.

 

— Viemos falar com o meu tio. — ri. — Obrigado, tio Yugyeom.

 

— Eu não vou deixar vocês aqui, estou esperando. — ele disse e eu sorri agradecendo enquanto saía do carro. — Cuidado, por favor.

 

— Seus pais sabem disso?

 

— Seus pais sabem que o Hansol já transou com você?

 

— Cala a boca. — ele me empurrou. — E não, eles não sabem, mas eu estou para sair de casa.

 

— Yuta.

 

— Os pais de Hansol falaram que me aceitam, eu não vou continuar naquela casa onde eu não posso ser eu mesmo. — ele disse e eu sorri. — Eu quero ser feliz e se eu quebrar a minha cara com o Hansol, foda-se, eu vou aprender com isso.

 

— Tô tão orgulhoso, neném. — suspirei e ele riu. — É aqui nessa casa.

 

— Pode bater. — Yuta disse e eu bufei.

 

— Jaemin. — Mark disse assim que abriu a porta. — Entra.

 

— Os seus pais estão? — ele negou. — Quando voltam?

 

— Amanhã, eles foram resolver alguns assuntos da loja deles. — disse e olhou para Yuta. — Olá.

 

— Oi.

 

— Então pega uma muda de roupa, tranca tudo e vem comigo.

 

— O que? Por quê?

 

— Você vai conhecer seu irmão.

 

-x-

 

— Isso não está certo. — Mark reclamou.

 

— Você é uma mistura horrível dos seus pais. — Yugyeom disse sobre mim e eu ri. — Jaemin o menino não podia ter saído de casa daquele jeito.

 

— Eles só voltam amanhã, calma. — disse e ele estacionou o carro. — Obrigado, tio.

 

— Você pode me levar, Yug? — Yuta perguntou e o mais velho assentiu. — A gente se fala mais tarde, Jae.

 

— Tchau, e você vem. — puxei Mark para fora do carro. — Se anima, você vai conhecer os meus pais.

 

— Eu nem deveria estar aqui, você sabe disso. — ele disse olhando ao redor. — Jaemin...

 

— Vem, eles devem estar fazendo o jantar, demoramos demais.

 

— Você nem quis saber se eu queria vir. — ele reclamou e eu ri.

 

— Você quer, tá bem na cara. — disse antes de abrir a porta.

 

— Você pode até estar certo, mas deveria perguntar.

 

— Para um alfa fodão como os meus avós querem, você é bem medroso. — ri o puxando. — Pais, cheguei!

 

— Onde você estava? Você deveria ter ido com o Jeno na faculdade. — Jimin apareceu e olhou para Mark. — Park Jaemin!

 

— Esse é o meu tio. — ri falando para o meu pai. — Mark.

 

— O que foi? — Jungkook disse entrando na sala. — Quem é esse?

 

— E depois me perguntam porque eu não sou educado. — resmunguei. — Esse é Mark, dêem oi para ele.

 

— Você não fez isso. — Jungkook passou a mão pelo rosto. — O que eles vão dizer quando souberem que esse menino está aqui?

 

— Eu falei isso pra ele. — Mark disse baixinho.

 

— Eu já disse que pra um alfa você é mole demais. — murmurei.

 

— Venha. — Jimin apontou para mim. — Agora para o seu quarto, vamos conversar.

 

— Mas pai!

 

— Park Jaemin!

 

Olhei para Mark que estava sem jeito, Jungkook se aproximou dele e sorriu sem graça, estendeu a mão – que mesmo sem jeito Mark segurou.

 

— Venha aqui pra cozinha, está com fome? — ele perguntou e Mark assentiu. — Depois vamos levá-lo de volta pra casa.

 

— Jaemin. — abaixei a cabeça seguindo para o quarto com Jimin.

 

-x-

 

— Você sabe que isso foi errado, não sabe? — Jimin perguntou sentando na beira da cama.

 

— Eles estão viajando e eu só pensei que o pai poderia falar com o Mark, eles são irmãos e o senhor viu como ele é todo... ah pai! — resmunguei me jogando na cama.

 

— Você sabe que não foi o certo mesmo que na sua cabeça seja outra coisa. — ele suspirou. — Eles poderiam sim se conhecer, mas você sabe que o Mark segue os pais, ele não vai ficar calado ou os pais podem descobrir. Jaemin, não quero ver eles perto do Jungkook.

 

— Eu quero que o Mark não aja como eles querem, você entende? — perguntei sentando e ele assentiu. — Então eu pensei que o pai poderia falar com ele.

 

— As vezes é bom só aconselhar e deixar que as suas palavras levem a pessoa a pensar. — Jimin disse sério. — Você deve colocar na cabeça dele aquele momento de duvida, se o que os pais dele falam ou não é certo ou não. Você não precisa fazer ele mudar de uma noite pro dia, apenas coloque a duvida na mente dele e ele mesmo vai descobrir.

 

— Não posso dar nem um empurrãozinho?

 

— Não, filho. — ele suspirou. — Ele precisa querer ver o que está na frente dele. Vivemos em uma sociedade onde as coisas estão mais livres, lógico que ômegas ainda sofrem, betas ainda são excluídos. Mas é bem melhor do que uns anos atrás e ele vai perceber que o jeito que foi educado não é o melhor.

 

-x-

 

Assim que meu pai terminou de falar, ele saiu do quarto, eu não fiquei ali e saí logo depois indo para a cozinha, bem devagar me encostei na porta e ouvi algumas risadas.

 

— Não é como se fossemos diferentes. — escutei Jungkook falando. — Eu apenas queria ser mais livre, entendeu?

 

— Eu sei que eles me ensinam coisas que para eles são o certo, eu sei disso. — Mark disse. — Mas, eu gosto de ser assim, sabe? As vezes é um pouco chato, mas já é algo do meu jeito.

 

— Eu entendo. Eu espero que você fique bem, Mark.

 

— Obrigado.

 

— Se um dia você precisar de algo, pode vir falar comigo que eu te ajudo, ok? Eu, meu marido e Jaemin estaremos aqui por você. Podemos não ter laços de sangue, mas eu sinto que você faz parte de mim mesmo indiretamente.

 

— Obrigado de novo, e não se preocupe, eu não vou contar a eles que vim aqui.

 

— Você pode vir mais vezes. — disse entrando na cozinha e Jungkook me olhou em repreensão.

 

— Jaemin, teremos outra conversa. — Jungkook disse e eu olhei para Mark.

 

— Não mandei me trazer. — Mark murmurou.

 

— Eu mesmo o incompreendido nessa família. — reclamei.

 

-x-

 

— Tá grávido? — perguntei e Jeno assentiu rindo. — Meu deus, e agora?

 

— Mais um na família sem falar palavrão. — ele disse deitando ao meu lado na cama. — Hoseok tá feliz demais.

 

— Imagino. — ri baixinho.

 

— Você não me contou sobre o tal Mark. — Jeno lembrou. — No que deu?

 

— Ah, ele conversou com o Jungkook e depois foi embora, simples assim. — suspirei. — Acho que semana que vem quando os pais dele viajarem ele vai vir aqui.

 

— Hm.

 

— Je, ontem a Yuji perguntou sobre você quando fui na faculdade entregar meus documentos. — disse me virando para ele, e ele fez o mesmo. — Você sabe que ela gosta de você não sabe?

 

— Ouvi falar, mas você sabe que eu não ligo pra isso. — ele riu. — Tô realmente focado em outras coisas, cara.

 

— Mas ela me disse que você pode gostar dela.

 

— Como assim?

 

— Ela veio com um papo de que eu posso ser beta e ser seu amigo, mas ela como ômega te consegue mais rápido. — revirei os olhos.

 

— Ela o que?

 

— Te acalma aí porra.

 

— Que vaquinha! — Jeno disse e eu ri. — Coisinha estranha.

 

— Jeno, meu amor, xinga.

 

— Para com isso.

 

— Imagine você no sexo e não xingando. — ri mais alto.

 

— Para idiota. — ele  bateu no meu braço. — Besta.

 

— Mas então, só comentei mesmo o que ela falou.

 

— Ela poderia ser a ômega mais linda do mundo, eu sempre vou preferir você. — ele disse me olhando. — Como amigo, claro, você sabe.

 

— Jeno, você gosta de mim?

 

— É claro, somos amigos. — ele riu sem graça.

 

— Não assim, idiota. — murmurei. — Gostar de... como alfa gosta de um ômega, no meu caso beta.

 

— Eu já vou. — ele disse se levantando. — A gente se vê amanhã, vai lá em casa com seus pais.

 

— Ei Jeno. — chamei antes que ele saísse do quarto. — Eu gosto de você viu, não só como amigo. Fica a dica. 


Notas Finais


então né dbvsjhdbv
meu foco ainda é acabar nos 12 caps, então espero que vocês continuem acompanhando até lá.
e sobre o ultimo extra de Ômega, vai sair lá para o começo de agosto.
beijos


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