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História Better Call Sakura! - Os novos uniformes


Escrita por: Braunjakga

Notas do Autor


Sakura retorna de Tóquio imensamente chateada e desconfiada do marido e da cunhada, mas Makoto lhe prepara uma surpresa…

Capítulo 75 - Os novos uniformes


Sakura chegou em casa, recebeu e deu um abraço desconfiado no marido e em Meiling, exceto no seu pequeno Sholong, que dormia no berço. Sakura temeu que Zhang tivesse feito algo para o pequeno e se preocupou muitíssimo; ele bem que poderia ter aparatado no apartamento e causado um estrago imenso ou sequestrado a criança.

Tomou um banho, jantou silenciosamente a comida chinesa de Meiling. Percebendo a mudança de tom de Sakura, ela ouviu as explicações da amiga e de Shoran sobre o passado de Zhang e os dois negaram que tivessem qualquer coisa a ver com ele, com a organização e o ataque. Shoran contou a sua versão dos fatos do incidente que teve com Makoto e como aquilo o impediu de viajar para a final da liga dos campeões da ásia em Jeonju, na Coreia e como ficou furioso com o oficial de polícia. Sakura repreendeu o marido, junto com Meiling e Shoran ficou calado, ele não poderia ter feito isso, diziam elas.

Shoran perguntou das cartas e Sakura disse que elas estavam em um lugar seguro agora, mas não revelou os novos poderes que possuía nem para Shoran e nem para Meiling, era o sigilo que Makoto pediu para que ela guardasse, pois Zhang grampeara a casa uma vez. Shoran, contrariado, aceitou o que Sakura disse e não tocou mais no assunto. Na verdade, foi a recomendação que Robert, Sonomi e Kero deram para ela, pois ela não sabia qual dos dois estava colaborando com a organização. Precisaria saber da verdade para voltar a confiar na família.

Shoran disse para a mulher que o importante era a segurança de Sakura e Sholong acima de tudo, Meiling confirmou e a casa Li foi descansar, se preparando para o dia seguinte, pois Makoto lhe ligara e queria lhe mostrar uma surpresa.

Amanheceu e Sakura correu para a delegacia. Estava feliz, apesar de toda a tensão no dia anterior. Estaria com as cartas e, para a felicidade ser completa, precisava parar de desconfiar da família, do marido. Chegou com Kero no bolso na delegacia, foi até a seção de crimes paranormais e tomou um susto. Os ternos azuis-marinhos dos oficiais de polícia haviam mudado para a cor preta e ganharam bordas nas mangas e nos vincos e o blazer das mulheres ganharam leves e discretos babados brancos, cheios de detalhes. A única vez que vira uma costura assim foi em uma revista de moda e sabia bem o dedo da costureira que costurava assim.

Correu até a sala do Superintendente Makoto e o viu acompanhado por uma fisioterapeuta em sua cadeira de rodas. A moça sorriu para ela quando entrou e disse que a sessão de fisioterapia havia acabado. Ele também estava vestindo o mesmo terno com bordas nos vincos e reparou que o soutache, a tira onde vai o nome dos oficiais de polícia, estava diferente, feito em acrílico em vez de tecido e estava mais destacado, com letras em romaji em vez de kanjis. Sakura arregalou os olhos, Kero saiu do bolso, e a cardcaptor perguntou:

– Makoto-san! Os uniformes mudaram hoje e eu não tou sabendo disso ainda… não seria só semana que vem que aconteceria a mudança?

– Isso era uma surpresa. Mudamos hoje mesmo e não avisamos ainda. A mudança foi um idéia minha pra fazer uma surpresa pra você. – Makoto pegou dois pacotes que estavam encima da mesa e entregou para Sakura. – Toma; esses são os seus e do Kero, foram os primeiros que chegaram.

– Oba! Vai ter terno pra mim! Finalmente me reconhecem como agente também! Kero voou por toda a sala com a novidade.

Sakura tocou nas caixas e sentiu um choque de medo e excitação atravessar o peito e percorrer o corpo. Sentia que sabia o que a aguardava. Só uma pessoa tinha as medidas do Kero e poderia fazer uma roupa para ele. Makoto pediu para que ela corresse até o vestiário para os dois se trocarem e foi isso que fizeram.

Chegando ao vestiário, Sakura e Kero abriram seus pacotes separados um do outro. Os dois descobriram (mas apenas Sakura recebeu as peças de roupa femininas) blazers, calças, meias, camisetas curtas de botão, jaquetas de inverno, saias sociais, um chapéu semiesferoide das oficiais de polícia, um quepe, tudo aos pares, todos pretos, exceto as camisas de botões que eram azuis e a faixa do braço do departamento de crimes paranormais, que não mudou a cor amarela. Dentro do seu pacote havia duas cartas também, em ambas estavam escritas “apenas quando vestir o novo uniforme”. Sakura se vestiu e olhou admirada para aquilo. Era tudo sob medida. Guardou o resto das roupas em seu armário, pegaria novamente na saída.

Ficou olhando mais uma vez no espelho cada detalhe, o soutache, os babados discretos, as bordas, os botões. Estava atônita. Kero voou até a mestra. Ficou uma graça com o terninho, o microdistintivo e o quepe especialmente feito para ele. Não tinha mais dúvida, tinha certeza. Rasgou furiosamente a primeira cara, com a caligrafia de Makoto e leu:

 

Saíram os novos uniformes. Queria ter dito antes que a Daidouji venceu a licitação para produzir as fardas, e quis fazer uma surpresa. Se você olhar no outro lado da etiqueta que está na gola, você vai ver o fabricante. Essa farda foi feita sob medida, para você, direto das mãos da chefe do ateliê. Aproveite!

 

– Makoto.

 

Sakura abriu o armário de novo, pegou a camisa de botões e viu o nome da fabricante “Ateliê Daidouji”. Kero instigou a cardcaptor a abrir o segundo envelope e viu, com uma caligrafia conhecida, um segundo envelope cor de cerejeira, escrito:

 

Para a agente Sakura, a agente mais corajosa de Osaka!

 

Abriu um segundo envelope e descobriu apenas um curto bilhete; ela esperava uma carta. No bilhete, estava escrito:

 

Eu estou sempre te observando, Sakura, não importa a distância entre nós, pelos meios mais improváveis. Continue a me acompanhar pelas revistas e a comprar meus CDs; eu sei que esse último foi meio deprimente, e prometo fazer músicas mais felizes na próxima! (Hehehe! Olha só eu fazendo propaganda do meu trabalho!); É um prazer fazer essa farda pra você e uma tristeza não poder te acompanhar pra te filmar combatendo esses caras (Perdi tanta coisa…), quem sabe um dia a gente se reencontra, mas até lá, acaba com a raça deles por mim, você e o Kero-chan!

 

Adeus…

 

A tinta da última palavra estava borrada, como se uma gota tivesse caído nela e as lágrimas de Sakura trataram de deixar ilegível a última palavra. Secou rapidamente as lágrimas, amassou com tudo o bilhete nas suas mãos, e queimou o bilhete com toda a confusão de emoções que sentiu na hora, sem querer, com toda a pressão que fazia. Só restou uma fina cinza que escorreu pelo chão do vestiário. Sakura se encostou na parede azulejada do vestiário e permitiu que seu corpo deslizasse até o chão.

– Se ela estivesse me filmando… talvez eu não fosse tão violenta…

– Tem personalidade ela; pode deixar que eu vou acabar com eles sim… Tomoyo. – Kero socou a pequenina mão enquanto olhava para os tímidos raios de sol da manhã que atravessavam a pequena janela do vestiário.


Notas Finais


Bem, gente, desculpa pela demora das postagens desses últimos capítulos e da falta de notas finais nos outros (hehehe! Se ninguém diz nada como eu posso escrever notas? hehehe!), Esses últimos capítulos foram bem densos e eu precisava dizer muita coisa antes de terminar essa história, esclarecer muitos detalhes (que não cabem em apenas 999 palavras) antes de continuar "Finalmente Juntas". O fim está chegando, só faltam mais dez caps. Os últimos caps vão ser densos, com mais de 999 palavras, mas vai explicar muita coisa. Quem ajudou Zhang esse tempo todo, Meiling, Syaoran ou outra pessoa? #medo hehehe! Promeit um fim chocante e não vou mudar, não vou mesmo! hehehe! Espero que tenham gostado...


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