1. Spirit Fanfics >
  2. Better Man >
  3. The man that used to smile at me

História Better Man - The man that used to smile at me


Escrita por: JC_Oliver

Notas do Autor


Olá! Sentiu a minha falta? Ou falta da fic? Espero que sim u.u
Eu sinto que devo explicações minhas caras leitoras, mas não gostaria de expôr a minha vida pessoal aqui. Mas infelizmente eu garanto que houveram coisas, que me afastaram um pouco da escrita. Eu me sinto bem mais estável emocionalmente agora, então! Cap novinho em folha, espero que ainda leiam ela kskska

Boa Leitura! Xx

Capítulo 47 - The man that used to smile at me


Título do Capítulo: O homem que costumava sorrir para mim


Anne Eliott's P.O.V

Me sentei ao lado do loiro, fitando suas lágrimas que molhavam seu rosto avermelhado. Luke aparentemente se lamentava por algo, resmungando palavras quase sem nexo para mim. Resperei fundo, observando seu estado. 

Vai ser sempre assim Luke?- indagei em um sussurro, ele levantou seu olhar, encarando atentamente meu rosto. Eu entrelacei meus dedos, os fitando incomodada. Esta não era a primeira vez que eu teria que cuidar dele, embreagado. E naquele momento eu me questiomava, se esta também seria a última vez. Luke segurou as minhas mãos, enquanto mantinha suas pupilas azuis grudadas em mim. Eu desviei meu olhar para seu rosto, ele ainda parecia se martirizar.

Não, não! Eu prometo meu amor que esta é a última vez, eu prometo que vou ser um homem melhor.- Luke disse segurando firme as minhas mãos, eu apenas assenti. 

Escutamos barulhos nas escadas, a luz do ambiente fora acesa e Calum nos fitava coçando os olhos. Eu olhei para ele e o moreno fitou Luke, cruzando os braços.

Eu sabia que voltaria- Calum disse com a voz rouca. Ele encarou Luke e caminhou até nós, ainda com seus braços cruzados. Fiquei em alerta, enquanto Luke o encarava.

Eu devia puxar as suas orelhas Hemmings!- ele advertiu e apontou para as orelhas do loiro. Luke tapou suas orelhas com as mãos. Calum bufou e eu chamei sua atenção. 

Calum...- falei e ele me encarou, Luke se encolheu atrás de mim. O moreno revirou os olhos e nos encarou, mas logo ele focou sua visão em Luke e seu estado atual. O loiro voltou a  segurar a minha mão.

Espero mesmo que se torne um homem melhor Luke, que não faça a Ann passar por esses momentos várias e várias vezes, que a respeite como se deve, pois ela merece mais do que um bêbado com lágrimas e ressentimentos.- Calum disse, encarando os olhos azuis do Luke, sem hesitar nas palavras. O loiro pareceu prestar a devida atenção nas palavras dita pelo amigo mais velho. Eu analisei suas palavras, enquanto Calum subia as escadas. 

E espero que se lembre que daqui algumas horas temos que estar na gravadora- Calum pronunciou, parando de subir as escadas. Luke se virou para encará-lo, o loiro assentiu e Calum voltou para seu quarto, enquanto eu fitava o chão, pensativa. 

Ele está certo, me perdoa Ann, por ser um babaca e fugir como um covarde quando mais precisava do meu apoio.- Luke se manifestou, falando baixo e com sua voz arranhada. Eu voltei a minha atenção à ele, que se sentou e segurou meu rosto entre suas mãos. Eu mordi meus lábios, nervosa e estressada com toda aquela situação.

Tudo bem Luke, descança pois logo você tem que ir para a gravadora- comentei, tocando a lateral do seu rosto. Luke assentiu e se aninhou no sofá, ele me puxou para que eu me deitasse também, assim o fiz, sem reclamar. Honestamente, eu estava cansada demais naquela noite, senti os braços do loiro me envolverem, ele aconchegou seu rosto no meu pescoço, enquanto se rendia ao sono. Eu mantive meus olhos abertos, relutante e pensativa. 

Eu processava tudo o que aconteceu, enquanto sentia a respiração do loiro, chocando-se contra meu pescoço, me dando leves arrepios. Me rendi ao cansaço, fechando meus olhos e relaxando meu corpo, Luke me mantia em seus braços, apertando a minha cintura um pouco forte, como se temesse, quando acordasse, não me ter por perto.

Eu adormeci, pensando em Luke, em mim e no nosso bebê. Idealizando os possíveis cenários para nós, como uma família.

[...]

Nate Williams's P.O.V

Eu estava parado atrás daquela janela de vidro, enquanto assistia os médicos e enfermeiros tentarem controlar o meu irmão. Jack gritava zangado, enquanto eles amarravam seus braços, impedindo-o de atacar mais alguém. A enfermeira o furou no pescoço, injetando em suas veias um calmante. Em poucos segundos meu irmão mais velho já se acalmava. Eu apertei forte a bandeija em minhas mãos, quando os olhos verdes de Jack, me encontrou. 

Ele ficou me observando, assim como eu fazia com ele. Vi seus olhos amolecerem e o efeito do calmante agir em seu organismo. A última pessoa que ele vira, antes de adormecer fora eu, enquanto os enfermeiros e médicos deixavam seu quarto. As pessoas trajadas com jaléco me fitaram, eu engoli a saliva parada em minha garganta, me prontifiquei em voltar a caminhar, até o refeitório. A voz fina da Lana me chamou, fazendo-me parar de caminhar. Me virei para ela, enquanto a loira com seus habituais óculos grandes, corria até mim, sorridente.

Senhor Williams, tenho boas notícias- ela disse e parou na minha frente. Eu esperei que ela me contasse as boas novas, a loira riu e endireitou seus óculos de grau.

Seu quadro esta estável!- ela exclamou e me entregou um papel, tirando das minhas mãos a bandeija, repousando-a na mesa, alí perto. 

Vaguei com meus olhos pelo papel, lendo tudo que tinha alí. Sorri grande ao ler que meus resultados foram bons, a enfermeira sorriu comigo, aparentemente feliz pela minha conquista.

Eu tenho alta? Eu estou bem?- perguntei eufórico, a loira assentiu e aplaudiu. Eu analisei mais uma vez aqueles resultados, me certificando. 

Sim senhor, está fora da reabilitação- Lana disse, ainda sorrindo. Fitei seu sorriso e a abracei apertado, surpreendendo-a. Em todos esses dias nessa clínica, Lana sempre estava ao meu lado, me examinando e me guiando, para que em um futuro próximo, eu pudesse me livrar das drogas. Eu analisei o rosto da loira, que estava próximo ao meu, naquele momento. Suas orbes esverdeadas me observava. Enquanto eu viajava em pensamentos.

Minha mente estava voando, listando novamente todos os planos que criei, durante as noites não dormidas naquele quarto. Haviam noites em que meu corpo pedia persistentemente pelas drogas, enquanto Lana estava lá para me acalmar. Ela me pedira que eu criasse planos, para quando eu tivesse alta da clínica, pudesse realizá- los. 

Me desculpe senhor Williams- escutei a voz baixa da Lana, eu observei seu rosto de perto, mas logo ela se afastou. Ajeitando seus óculos e voltando à sua casual posição. Eu sorri sem graça.

S-sua alta saí amanhã de manhã, boa noite senhor- ela disse ainda baixo, com suas bochechas avermelhadas. Escutei seus passos apressados se afastando de mim. Segurei aquele papel mais uma vez, me sentindo feliz em anos. 

Quando eu passasse por aqueles portões pela manhã, seria a minha segunda chance. Eu iria embora de Sydney e levaria comigo a esperança de uma nova vida, uma onde eu tomaria as escolhas certas, onde eu poderia ser um homem melhor.

[...]

Calum Hood's P.O.V

Quando o despertador tocou, eu logo me dispus à levantar. Eu estava animado para a nossa primeira vez em um estúdio. Caminhei até o banheiro e fiz todas as higiene matinais. Deixei meu quarto em pouco minutos, enquanto passava meus dedos pelos fios de cabelo, arrumando-os. 

Desci as escadas silenciosamente, tendo a visão da Anne e do Luke, dormindo no sofá abraçados. Ann tinha os seus fios de cabelos todos no rosto, enquanto Luke a abraçava. Respirei fundo e caminhei até eles. Me agaixei perto da Ann, tirando cuidadosamente os fios de cabelo do seu rosto. Luke se mexeu um pouco, mas ainda dormia. Me levantei e fui até a cozinha, preparar um forte café para a ressaca do Luke. 

Minha mente relembrava da forma babaca em que Luke tratou a Ann. Ela acabara de contar que estava grávida, e esta notícia não pegou apenas ele de surpresa, mas à mim também. Senti minhas veias saltarem quando Luke incinuou a imprudente ideia de dar o bebê à uma adoção. Se Anne não tivesse lhe dado um tapa, eu mesmo faria isso. 

Eu quebrava os ovos, jogando-os na frigideira, enquanto pensava em tudo isso. Minha cabeça estava em outro mundo, enquanto eu agia no piloto automático, revirando os ovos, na panela quente.

Quando ouvi Luke dizer que seria um homem melhor, para a Anne, eu analisei seus atos. Eu imaginei também se ele realmente era bom para ela. Anne é muito especial para mim, e eu gostaria de ter a certeza, que meu amigo é o cara certo. 

Anne é como uma irmã para mim, e eu gosto muito dela, eu só quero protegê-la. 

Calum? Calum está queimando os ovos- escutei uma voz ecoar ao meu lado. Fechei meus olhos e logo os abri, me ligando à realidade e escutando Anne me chamar. A morena repousou sua mão sobre a minha, me arrepiando.

[...]

Anne Eliott's P.O.V

Calum?- chamei ele, pois seu olhar parecia um tanto vago para mim. Suas orbes castanhas se voltaram para meu rosto, ele sorriu levemente e arregalou os olhos, ao ver seus ovos tostados. Eu ri da cena.

Droga!- Calum resmungou e rapidamente desligou o fogo, fazendo bico ao ver seus ovos queimados.

Em que mundo você estava? Terra chamando Calum!- falei e estalei os dedos em frente ao seu rosto, fazendo o moreno rir. Sorri para ele.

Eu acho que pensei um pouco demais- ele comentou e se virou para o lixo, jogando seus ovos queimados fora. Vi Luke entrar na cozinha, coçando os olhos. Calum o observou e apontou para a garrafa de café.

Forte o bastante para a sua ressaca Hemmings- Calum disse e riu baixo. Eu tirei a frigideira das suas mãos, repousando-a no fogão e pegando mais ovos.

Deixa comigo desta vez- comentei, recebendo um aceno do moreno.

Dá pra falarem mais baixo?- Luke se manifestou, pegando uma caneca no armário e nos encarando, sua voz saíra rouca.

Estamos falando baixo!- exclamei e quebrei alguns ovos. Calum se sentou e serviu para sí mesmo o leite, analisando demais o Luke. 

Luke Hemmings, mal humorado e de ressaca, nosso dia de sorte Ann- Calum falou e eu ri, fazendo com que Luke nos encarasse mal humorado, segurando sua cabeça e resmungando de enxaqueca. 

A campainha sôou e Calum logo se levantou, indo abrir a porta. Olhei para o poste loiro, que tapava os ouvidos, resmungando.

Ash, Mike!- escutamos Calum saudar os dois, Luke desviou sua atenção para eles, assim como eu, enquanto preparava os ovos mexidos. Ashton e Michael entraram na cozinha, nos fitando. Logo atrás veio Calum. 

Cumprimentei os dois e os convidei para o café, enquanto Luke escondia seu rosto em seus braços, lutando para beber o café em sua caneca. 

Parece que alguém teve uma ótima noite não é?- Ashton perguntou debochado, fitando Luke e se sentando ao lado do poste loiro. Ri baixo.

Sem sermão papai- Luke disse sarcástico, levantando sua cabeça para encarar o mais velho. O loiro bebeu o café restante em sua caneca. Enquanto eu servia à eles o café da manhã. 

Isso não foi um sermão ainda, Hemmings- Ash disse, cruzando seus braços e o fitando. Luke bufou e desviou sua atenção para os ovos em seu prato. Eu me sentei entre Mike e o Cal, que se mantinham calados.

Vamos tomar o café logo, pois vocês têm que ir para a gravadora em poucos minutos- falei e comecei à comer meus ovos. Ashton assentiu assim como Calum e Michael. 

Comemos em silêncio, pois cada barulho parecia incomodar aos ouvidos do poste loiro. Vez ou outra Ashton o observava, calado. O semblante dele demonstrava que ele tinha coisas para dizer, mas decidiu se calar. Ao menos naquele momento.

Ashton como sempre, agia como um pai. Eu sorri pensando nisso.

[...]

Ashton Irwin's P.O.V

Já havíamos chegado na gravadora. Michael ainda olhava para todo canto, admirado com o ambiente. Reparei em Calum, ele estava na maioria das vezes, com os olhos grudados em Luke, como se o analisasse. Pensei em chegar nele, para questioná-lo, mas fomos chamados por Scott, o nosso produtor.

Rapazes! Bem vindos como vão? Ansiosos?- Scott indagou animado, nos levantamos e eu cutuquei Luke com meu cotovelo, pois o loiro fez uma careta, assim que Scott se pronunciou.

Estamos sim senhor!- Mike disse, na mesma animação. Sorri em agradecimento para ele.

Vamos! Eu quero começar a gravar vocês tocando, longo dia, preparados?- o produtor questionou e nós assentimos, menos Luke. Observamos ele.

Sim senhor- o loiro disse, assentindo e colocando suas mão na cabeça, logo em seguida. Respirei fundo.

Sigam-me, por favor- Scott disse e assim fizemos. Entramos na sala atrás daquela janela de vidro. Scott falava conosco sobre o primeiro teste, enquanto mais dois caras entraram, nos cumprimentando. Eric e Kevin, eles nos ajudariam com os equipamentos e a gravação. 

Me sentei atrás da bateria que tinha alí, enquanto Mike, Calum e Luke pegaram seus instrumentos. Scott pediu primeiramente que tocassêmos She Looks So Perfect. Concordamos e os acordes soaram, tirando uma grande careta de Luke. Bufei mais uma vez.

Para! Stop!- Scott disse, paramos no mesmo instante. Luke coçou suas têmporas, observando o homem que entrava na salinha em que estávamos. 

Rapaz por favor, Luke cante mais alto- ele disse repreendendo o loiro. Os olhos de Calum e Michael me fitaram, como se pedissem que eu dissesse algo. 

Me desculpe senhor, é que eu ainda não estou acostumado com tudo isso- Luke se defendeu, aparentemente convencendo o homem, que assentiu. 

Tudo bem, pausa de dez minutos, enquanto Kevin e eu ajustamos tudo- Scott disse e assentimos. Saí de trás da bateria, segurando o pulso do Luke, que me encarou.

Tá, eu sei eu vou cantar mais alto- Luke disse e me fitou. Olhei debochado para ele, cruzando meus braços.

Claro! Aliás você está assim pela ressaca, que bom começo Luke- falei, encarando seus olhos azuis. Ele se manteve calado.

Eu sei Ash, foi mal! Isso não vai se repetir, eu estou levando isso a sério- ele disse e bateu em minhas costas, assenti apenas. 

Espero que esteja mesmo, pois esse é o que queríamos não é? Temos um contrato para cumprir irmão- falei e bati em suas costas também, sorrindo levemente para ele e saindo da sala, para beber água. 

[...]

Anne Eliott's P.O.V

Pela manhã, enquanto eu deixei meu celular carregando, eu arrumei a casa do Calum. Enquanto vez ou outra me via perdida em pensamentos. Eu via a minha vida de uma forma diferente agora, depois da minha descoberta. Eu seria mãe e tudo o que eu pensava era no bem estar dessa gestação. Me sentei no sofá, ligando meu celular e recebendo as inúmeras mensagens do meu pai, obviamente ele notou a minha ausência. Então minha mãe provávelmente distorceu a história, como ela sempre fazia.

Mandei o endereço da casa do Calum, quando li a mensagem do meu pai, perguntando sobre mim e onde eu estava. Sequei algumas lágrimas que escorreram, teimosas. A foto da Cindy apareceu no visor do celular, em uma chamada. Prontamente atendi, querendo alguém para desabafar. 

Me deitei no sofá, escutando alguns conselhos da loira. Conversei com ela, tirando todas as minhas dúvidas e apenas para distraír a minha mente. 

Os garotos passariam o dia todo na gravadora, enquanto eu me sentia sozinha em casa. Adormeci enquanto pesquisava mais sobre gravidez no notebook do Calum. Eu ainda me sentia cansada.

[...]

As batidas abruptas na porta me despertou. Me sentei depressa no sofá e encarei a porta branca. 

Anne? Filha você está aí?- escutei a voz do meu pai. Rapidamente eu me levantei, correndo até a porta, girando a maçaneta e a abrindo. Encarando a pessoa à minha frente. Abracei desesperada ele, enquanto tocava seu rosto, que estava molhado por lágrimas. Estranhei.

Filha...- ele disse e eu encarei seus olhos castanhos e marejados. 

Pai? O que houve?- perguntei, observando-o. Permiti que ele entrasse em casa, mas o mesmo se negou. Chorando na minha frente. 

Sua mãe Ann, ela sofreu um derrame, ela está no hospital agora- meu pai disse, com a voz rouca e travada. Mordi meus lábios nervosa, negando com a cabeça sem saber o que pronunciar. 

Não... Não pai...- foi tudo o que disse, enquanto senti minhas lágrimas escorrerem pelas minhas bochechas. 

Eu vi meu pai chorar mais uma vez, o homem que costumava sorrir para mim

Um homem com a alegria inabalável. Que neste momento, chorava em meus ombros. 

Senti meu choro travar na garganta, enquanto escutava os soluços do meu pai. 


Continua...





Notas Finais


Alguém aí?

Sentiu saudades? Estou devolta fake betches!

Comente ok? Não me deixe sem esse prazer de ler seus comments

Bjs! Jhenn


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...