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História Better Man - I'll stay


Escrita por: JC_Oliver

Notas do Autor


Mds gente! Esse cap tá um nenémzinho juro ^-^

PODEM BABAR EU DEIXO! ❤❤❤ LUKANNE GENTE!

OK sem mts spoilers

Boa Leitura! Xx

Capítulo 8 - I'll stay


Título do Capítulo: Eu vou ficar


Anne Eliott's P.O.V

Eu acordei mais cedo que o despertador, que normalmente apitava as 6:30 da manhã. Eram quase 5:40, quando eu acordei, perdi o sono, que na realidade quase não tive. 

O desconfortável incidente com Calum e minha mãe, não saía da minha cabeça. Eu não sabia como agir agora, quando o visse novamente. 

Me levantei sem ânimo, fui ao banheiro e fiz a monotônia matinal. Quando voltei ao quarto já tinham se passado 20 minutos. Eu estava atônita. 

Vesti algo simples, e deixei meu cabelo solto mesmo, pois eu não estava no meu melhor momento. Quase nunca tinham coisas que me deixavam aérea, mas quando acontecia, eu fazia tudo no piloto automático.

Desci as escadas o mais silencioso possível. Eu esperava profundamente, que minha mãe ainda estivesse dormindo. Eu estava de mau humor com ela, eu estava ressentida pelos acontecimentos da noite passada. 

Bom dia filha, acordou cedo?- sua voz manhosa atravessou meus ouvidos.

É claro, eu sou muito azarada! Me esqueci desse fato. Que merda vida? Que merda.

Me sentei e peguei as torradas com geléia. Eu fiquei o café todo fitando a mesa de madeira, que no momento, era bem mais atraente que a mulher à minha frente.

Vai mesmo me ignorar?- ela perguntou, me oferecendo suco de abacaxi.

Pisquei lentamente, ainda com o olhar fixo na mesa.

Tudo bem Anne! Me ignore, mas não venha chorar no meu ouvido, quando aquele marginal partir o seu coração- ela disse, jogando os talheres com raiva na mesa, levantando-se e saindo da cozinha, com seus passos duros ecoando pelo ambiente.

Não era para eu estar brava? 

Eu realmente não entendo minha mãe. 

Me levantei, indo pegar minha bolsa no sofá, pensando em ir para o trabalho, mesmo eu estando adiantada. Qualquer coisa era melhor que dividir o mesmo lugar que a minha mãe. Pelo menos no momento.

[...]

Hoje era sexta- feira, e nesse dia tinha ensaio com a banda do Ash. Ele me dissera antes que os ensaios eram na quarta e sexta. Então pelo menos hoje, eu teria uma dia divertido.

Além do mais, aqueles quatro caras e dia de ensaio, eram sinônimos de diversão para mim.

Peguei o ônibus e segui meu percurso para a loja do Ashton.

[...]

Luke Hemmings's P.O.V

Eu estava agora no bar do Joe. Saí do hospital ontem e fui pra casa, mas acontece que toda aquela informação me atormentava. Minha mãe estava lidando com mais um túmor, lidando com o ininterrupto avançamento do câncer cerebral. 

Essa era a razão pela qual eu pedi aquela quantia enorme para Nate. Ou eu pagava o tratamento para ela, ou ela então seria derrotada por essa maldita doença sem cura. 

Os remédios, os tratamentos e a estadia naquela clínica particular, não eram nada baratos. Por isso eu devo à Nate, eu estava desesperado. 

Quando ela foi diágnosticada com câncer, eu senti que ia perdê-la, mas então eu pesquisei, e encontrei a clínica do Dr. Ernest, que infelizmente era particular. Mas eu acalmei minha mãe, dizendo que ela ficaria bem e que aquilo iria ser removido dela. Eu menti eu sei, mas eu soube que tinha um tratamento, soube que tinha uma chance, mesmo que quase nula. Então eu liguei para Nate, ele me emprestou toda a grana, mas disse que iria cobrar. Naquele momento nada mais importava, nada além da vida da minha mãe. 

Eu disse que pagaria, então aceitei o dinheiro dele, começei a pagar a clínica e os tratamentos. Só que eu pensava que ela saíria de lá em breve, eu tinha esperança. 

Sentimento esse que se esvaiu, quando recebi a notícia de Ernest, o segundo túmor apareceu. Agora eu ainda tenho que continuar pagando os tratamentos, e eu vou pagar.

Ainda tenho parte do dinheiro que Nate me dera. Eu  vou pagando, e conseguirei mais grana com os shows, que irei atrás de lugares para tocar. 

Meus pensamentos estavam borbulhando, eu desci mais um copo de vodka pela garganta, enquanto pensava em tudo isso. 

Dia ruim?- Joe me tirou dos pensamentos, com tal pergunta.

O fitei por breves segundos.

Meses ruins- confessei, pedindo mais um copo da bebida ardente.

Vai com calma rapaz!- ele me advertiu, enchendo o copo em minhas mãos.

Dei de ombros e bebi mais um shot.

Eu precisava me distraír um pouco, ou então eu elouqueceria. 

Me dê uma garrafa inteira dessa vodka... Eu cansei de ficar aqui sentado- falei, chamando a atenção de Joe.

Ele negou com a cabeça.

Não acho uma boa ideia sair bêbado e ainda com mais uma garrafa em mãos- o senhor grisalho disse, me fitando com preocupação.

Bufei.

Eu quero uma garrafa! E o senhor não pode negar me vender uma, já sou de maior- falei, cruzando os braços e fazendo bico, como uma criança faria, quando se teve seu pedido recusado.

O velhinho deu de ombros e foi pegar minha vodka.

Batuquei os pés no chão de azuleijo. Impaciente pela sua demora.

Aqui está, rapaz- ele disse, entregando-me a garrafa enrolada em um saco de papel.

Valeu- agradeci, sorrindo amarelo e saindo do bar à passos largos.

Deixei a garrafa no banco do passageiro, e dei no pé dalí, indo até a loja do Ashton.

[...]

Ainda faltavam uma hora e meia para a loja abrir, eu não tinha outra opção, além de esperar. Caminhei até o beco alí perto, que dividia o espaço entre a loja do Ash, e a loja ao lado. 

Me sentei entre as caixas de papelão, segurando minha vodka entre os braços. Eu me sentia tão sozinho, eu não tinha ninguém para desabafar, então virar uma garrafa de vodka era a única opção. Eu jamais seria capaz de enfiar meus amigos nessa furada. Por esse motivo eu escondia deles, eu não contei sobre o câncer, não contei sobre a dívida e muito menos que agora estava entregando drogas para o Nate Williams. 

Dei um belo gole naquele líquido, pensando em tudo o que me rodeava nesse momento. 

A segunda dose desceu rasgando minha garganta. 

Quando eu já tinha bebido mais da metade, sentia minha cabeça girar, a minha visão tava embaçada e várias memórias se chocaram contra minha mente, tudo de uma vez. Fazendo assim minha cabeça latejar.

A memória mais feliz, foi nessa que eu tentei focar.

"Era Natal de 2017, estavámos minha mãe, eu e meus tios e tias. Lembro-me do sorriso singelo da minha mãe, ao me ver decorar a árvore de Natal, ela me dizia que eu parecia uma criança. Eu me lembro de estar feliz, porque naquele Natal se comemoravam também mais um ano de casados dos meus pais. Acho que as bodas de prata, não sei bem disso... Ela estava tão feliz".

Mas agora o casamento virou divórcio, meu pai foi embora com outra mulher. Uma mais jovem, com mais energia e disposição. E quando ele soube do câncer, pediu que o processo de separação matrimonial saísse logo, pois assim ele não teria nenhum empecilho com minha pobre mãe.

Covarde! 

Apertei meus olhos, impedindo as lágrimas de caírem, eu não queria chorar. Me levantei cambaleando e joguei aquela garrafa de vodka com raiva na parede. Os cacos se espalharam no chão, e minhas pernas fraquejaram.

Minha visão estava toda embaçada, eu me apoiava na parede, para não cair no chão.

Luke?- escutei uma voz dizer meu nome, eu estava tão bêbado que nem reconheci quem era. 

Senti meus joelhos baterem no chão, causando-me uma dorzinha. 

Puta Merda!- falei embolado, tentando me levantar, o que não deu certo.

Luke? O que houve?- escutei uma voz doce, a maneira como essa pessoa falava soava como uma melodia para mim. 

Sorri involuntáriamente.

[...]

Anne Eliott's P.O.V

Eu estava adiantada. Teria que esperar Ashton chegar, para abrir a porta. Atravessei a rua, com cuidado e me deparei com aquela placa com os letreiros vermelho vibrante, que sempre me chamava a atenção. Sorri sozinha, pois pelo menos eu tinha o emprego que queria. 

Segundos depois meu sorriso desapareceu, quando escutei um barulho de algo se quebrando. Curiosa como eu sou, segurei firme na alça da minha bolsa e segui a origem do barulho. Me deparei com um Luke, escorado na parede. 

Luke?- o chamei, esperando que ele se virasse completamente para mim.

Dei alguns passos até ele, quando o mesmo caiu de joelhos no chão.

Puta Merda!- ele disse com a voz embolada.

Ele estava bêbado?

Luke? O que houve?- perguntei, chamando-o e caminhando até ele, apressadamente.

Luke tentou se levantar, mas isso não deu muito certo. 

O loiro me encarou, com seus olhos azuis agora lacrimejando e sorriu para mim.

Quem é?- ele perguntou, se apoiando na parede, para ficar ereto.

Segurei Luke, quando o mesmo quase caiu pra frente, em cima de mim. 

Sou eu! Anne... Luke o que aconteceu?- perguntei, apoiando minhas mãos em seu peito, para assim deixá-lo mais firme, para não cair novamente.

Ãhn? Anne? O que faz aqui?- ele perguntou, sua voz era rouca e toda embargada.

Cheguei mais cedo para o trabalho. Luke, sério! O que tá acontecendo?- perguntei novamente, esperando receber sua resposta agora.

Eu bebi porra! Não tá vendo?- ele indagou grosseiramente, passando a mão pelos cabelos e resmungando algo que eu não entendi.

Revirei os olhos. Bêbado e grosso ao mesmo tempo, eu devia abandonar ele aqui mesmo e vazar? Ou devia ajudar esse idiota?- me questionei em pensamentos.

Luke por quê quebrou a garrafa?- perguntei, olhando os distroços pelo chão.

Por raiva! Pelas vozes...- ele disse em um sussurro, me deixando confusa.

O encarei por alguns segundos, seu rosto estava perto do meu, e algumas mechas do seu cabelo caíam sobre seu rosto, que estavam em um tom avermelhado, provávelmente pela bebida em excesso.

O quanto você bebeu Luke?- perguntei baixo, tirando algumas mechas que caíam sobre seu rosto, deixando o mar azul que eram seus olhos mais expostos.

Sei lá! Anne você fala demais, por favor me leva pra casa, eu quero minha cama- ele disse, fazendo bico, como uma criança.

Olhei para o estado de Luke. Suas olheiras profundas debaixo de seus olhos, me indicavam o cansaço nele. O cheiro de puro álcool e o fato de que, Luke mal conseguia andar sozinho.

Eu não poderia deixá-lo assim, Luke precisava de alguém para ajudar ele. E eu iria cuidar dele. 

Assenti, mordendo os lábios, nervosa.

Vamos- falei, apoiando seu braço em meu ombro. Peguei meu celular do bolso e tentei equilibrar Luke, para não derrubá-lo.

Pedi um táxi, que logo chegaria onde estávamos.

Caminhei com Luke até a calçada, que por sua vez, tropeçava nos próprios pés e ria de sí mesmo.

Eu tentei não cair, aliás, Luke era bem mais alto que eu.

Entramos no táxi e eu pedi o endereço para Luke, que enrolou nas palavras. Depois de muita insistência, conseguimos o endereço e finalmente partimos.

Luke ria de qualquer coisa, desde os vultos na janela, até mesmo dos carros, que ele dizia serem ferraris super velozes.

Eu ria também do seu jeito engraçado.

Vamos Luke, vamos pra casa- eu falei, cutucando ele, que agora babava no banco traseiro do táxi.

Chegamos? Eu quero a minha cama Ann- ele disse, fazendo beiço e cara de sono.

Vamos Luke- falei, sorrindo sem mostrar os dentes.

Paguei o taxista e caminhei com Luke até a porta da sua casa. Não pude deixar de reparar no lindo e impecável jardim que a casa dele tinha. 

Cadê a chave?- perguntei para ele, que me olhou confuso, pensando por um tempo.

Ah! Tá no meu bolso- ele disse, pegando a mesma e tentando girar ela na fechadura.

Porcaria! Entra logo- ele disse bravo, pois ele perdia para a chave, que sempre saía para fora da fechadura.

Me dê isso- falei, tirando a chave da sua mão, bruscamente.

Girei-a na fechadura, abrindo a porta em seguida.

Essa chave tá de brincadeira!- ele reclamou, por eu ter conseguido abrir a porta e ele não.

Entra logo- o chamei, puxando ele pelas mãos.

Cadê minha cama? Eu quero minha cama- ele disse, andando em círculos, procurando pela cama.

Deve tá lá em cima, vamos- falei, puxando ele pelos braços.

Estávamos até que conseguindo subir as escadas, mas claro, Luke tinha que tropeçar e me derrubar junto.

Você viu isso? Viu o buraco que se formou no chão?- Luke perguntou, me olhando assustado. Eu até poderia rir dele nesse momento, se não fosse lastimável.

Vi sim!- concordei apenas- Já sumiu, vamos pra cama garotão- falei, voltando a apoiá-lo em meus ombros.

[...]

Finalmente chegamos no quarto dele.

Cama!- ele exclamou, se jogando esparramado na mesma.

Eu ri.

Olhei ao meu redor, o quarto era em um tom pastel. A cama de casal no centro, algumas prateleiras pretas cheias de CD's e um computador com sua guitarra e violão ao lado. 

No lado esquerdo tinha uma porta, que eu deduzo ser o banheiro.

Voltei meu olhar para Luke, que estava de bruços na cama, todo esparramado.

Me aproximei dele. Tirei seus coturnos, me sentando na ponta da cama. 

Você é tão linda sabia?- escutei Luke perguntar, sua voz rouca e baixa me deixou arrepiada.

Senti meu rosto esquentar, ao ouvir estas palavras vindas dele. 

Me levantei e fui ajeitar os travesseiros confortávelmente para ele. Luke me observava com os olhos moles.

Vamos! Descança um pouco grandão- falei, sorrindo para ele, que sorriu devolta e se aninhou nos travesseiros.

Me afastei dele.

Anne?- ele me chamou, quando eu ia sair do seu quarto.

Sim?- perguntei, esperando ele falar algo.

Promete que não vai me deixar sozinho? Que vai ficar aqui até eu dormir?- ele perguntou, sua voz sôou tão manhosa como a de uma criancinha. 

Seus olhos azuis me fitavam, esperançosos, como uma criança pedia quando tinha medo do trovão.

Sorri largamente para o loiro.

Eu prometo que vou ficar- falei, e Luke sorriu grande, fechando os olhos e adormecendo.

Me sentei na poltrona que tinha alí, e fiquei o observando pegar no sono. 


Continua...





Notas Finais


MDS LUKANNE 😂 o q acharam desse shipper? Uh?

Comentem! N se esqueçam ❤

Até o próximo cap! (Eu sei q esse saiu meio tarde, mas meu celular tava uma porcaria aí demorou um pouco)

SORRY PELOS ERROS DE ORTOGRÁFIA, ESPERO N TER COMETIDO NENHUM
-Jhenn


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