História Between Faces - Son, say hello to Justin!

- Scarlett Russell Pov. –

Depois da agitada e criminosa noite de ontem, tive que acordar cedo por conta de uma ligação do Lou, estranhei um pouco no começo já que ele nunca foi de ligar, então aparentemente a coisa deveria ser bem séria.

- E aí, Lou?

- Scar, como estão as coisas?

- Tudo...na boa – Preferi omitir a parte da ocultação de ontem. – E aí?

- Bom...não tão boas assim...

- O que houve?!

- Lembra-se do Bieber?! O maldito?!

- Infelizmente, esse sobrenome me assombra todas as noites. – Respirei fundo.

- Lembra-se do Mattew? O Húngaro? Que andava com a gente antes de se mudar para Angeles?!

- Lembro, cara bacana. – Sorri simples. – Por que?

- O irmão dele está morto, e ele tem certeza que foi o tal Bieber.

- Puta merda... – Arregalei meus olhos. – E quando foi isso?!

- Ontem à noite, o corpo dele foi encontrado num rio boiando, o cara está possesso e pedindo nossa ajuda, ele quer a cabeça do Bieber.

- Mas...como ele pode ter tanta certeza que foi esse desgraçado?! – Perguntei confusa.

- Bom, ontem à noite Mattew invadiu uma das boates do Bieber e acabou com a porra toda, então é óbvio que o cara ia querer se vingar, não é?

- Entendo.... Mas...com que ele quer que o ajudamos se somos uma gangue Londrina?!

- Temos grande influência nos EUA por mais que Harry tenha morrido, conhecemos e ainda negociamos com o pessoal daí, pegamos drogas e o caralho a quatro, e como o cara sabe da merda que esse Bieber fez com o nosso pessoal, claro que tem ideia de que queremos vingança!

- Fechado, vamos ajuda-lo. – Disse rapidamente. – Topo qualquer coisa para ter a cabeça daquele cara rolando no meu tapete.

- É assim que se fala. – Pude ouvir a risada de Tomlinson do outro lado da linha. – Bom, era só isso mesmo Scar, volta logo que eu estou com saudades. – Sorri com seu comentário, Lou era mesmo maravilhoso.

- Te amo, bom trabalho. – Ele apenas riu e desliguei em seguida.

Analisei as informações por mais algum tempo, era realmente uma ótima chance de mata-lo, eu teria que ver aquele cara morto, se não acho que nunca conseguiria seguir em frente.

Tomei um banho rápido de banheira, vesti um jeans agarrado e uma blusa branca de manga longa, coloquei saltos e óculos escuros, afinal, infelizmente hoje é dia de cronograma da minha querida amiga Lily Young.

Assim que saí do meu quarto, Lily e Carlie já estavam tomando café com minha mãe e meu pai na cozinha, gritando e sendo escandalosas como sempre, ri daquela situação.

Ed veio correndo e grudou na minha perna, seu típico costume, afaguei seus cabelos e beijei sua bochecha suja de geleia, ele riu.

- Mamãe...fiz um desenho para você! – Ele voltou correndo para a sala e me trouxe um papel todo sujo de geleia, melando minha mão. – Olha aí, eu, você, vovó e vovô, tia Lily, tia Carlie, tio Lou, tio Liam, o Bear, tio Niall, tio Zayn, tia Gigi... – E a lista foi longa para aquele bando de palitinhos desenhados no papel, Edward estava todo orgulhoso, me fazendo sorrir.

- Está lindo meu anjinho...fez um lindo trabalho! – Acariciei seus cabelos cacheados e bagunçados, o deixando com seus desenhos e indo até a cozinha, cumprimentei minhas amigas e em seguida meus pais, que riam de alguma coisa.

- E aí...James fez a maldita piada do pavê para o garçom! – Mila disse em meio a risadas e a olhei sem entender porra nenhuma. – Meu Deus...nunca passei tanta vergonha naquele primeiro encontro!

- Aí caralho, é a história de como vocês começaram a namorar? – Disse com cara de nojo, meus pais e as meninas riram. – Me poupem disso, por favor...

- Mano, seus pais são os melhores! – Lily quase berrou enquanto ria, revirei os olhos.

- Ouvi essa história durante 16 anos, acredite, não é tão legal assim! – Mordi uma parte da torrada e ri daquela idiotice.

- Pelo menos seus pais ainda contam essas histórias caretas! Meu pai já está no sexto casamento Scarlett, preferia mil vezes ouvir essa história do pavê do que das namoradas novas dele. – Lilien revirou seus olhos, rindo.

- Seu pai é muito legal Lily, não fale assim dele. – Meu pai se intrometeu. – É um ótimo homem, apesar do fraco por garotas mais novas... – Minha mãe meteu um tapa na cabeça dele, James grunhiu de dor e as garotas riram.

- Cala essa boca, James! – Mamãe disse baixo.

- E aí? Preparada para meu fabuloso cronograma?! – Lily bateu palmas, só consegui esboçar um sorriso. – Vish...com essa animação aí vai ser foda....

- Vamos lá Scar! Vai ser legal! – Carlie tentou me animar, dei de ombros.

- Tudo bem, tudo bem! Vou tentar me animar, juro! – Levantei os braços, sorrindo. – Nós vamos ou não?!

- Agora. – Lily se levantou na mesa arrumando seu macacão jeans. Carlie colocou seus óculos escuros e nos despedimos rapidamente dos meus pais, peguei Ed no colo e prometi a ele que sairíamos no final da tarde, ele sorriu e concordou, meu filho era tão compreensivo com as coisas que por ser só uma criança chegava a me assustar as vezes!

- Mamãe te ama...– Sussurrei em seu ouvido.

- Ed ama mamãe. – Ele deu sua risada gostosa, meu coração se aqueceu com aquilo.

Ed é tudo para mim, absolutamente tudo.

***

 

Só para variar Lily fez questão de nos levar para 346742256 lojas e comprar até pés de pato como recordação de Angeles, essa puta deve ser consumista, pelo amor de Deus!

- Lily, já chega vai... – Implorei por misericórdia, me sentando em uma das cadeiras do calçadão de Angeles, morta de cansaço. – Precisamos comer!

- Exagerada do caralho. – Lilien bufou, largando suas milhões se sacolas no chão. – Onde querem comer?! Já vou avisando para baterem pratão porque a tia aqui ainda quer comprar muita coisa! 

- SUSHI GEN! – Carlie e eu gritamos ao mesmo tempo, era o melhor restaurante comida japonesa dessa cidade sem dúvidas!

- Adoro esse. – Lily acrescentou. – Levantem vadias, essas sacolas aí não vão ser carregadas sozinhas não! – A idiota entregou 300 sacolas para cada uma de nós e meti uma na cabeça dela, Lily me deu um tapa no ombro enquanto ria e começou a andar em direção a um taxi, fazendo um breve sinal para que ele parasse.

- Ela é tão dondoca que chega a me dar náuseas...

Sussurrei para Carlie, que riu alto.

- Eu ouvi essa, filha da puta. – Lily gritou na nossa frente, me mostrando o dedo do meio.

 

***

- Alô? Chaz! Oi!

Lily mordeu o lábio inferior ao pronunciar o “Chaz”, era uma tarada mesmo.

- Já está ardendo de vontade de dar! – Disse enquanto me matava em mais um tofu, Lily me arremessou um guardanapo amassado e Carlie riu, comendo outro pedaço de sushi.

- Hoje? Depende amor, que horas?

Lily se arrumou toda na cadeira entusiasmada como sempre, chamando de amor? Já estão íntimos, não é?

- Muitos íntimos mesmo! – Carlie leu minha mente ao dizer aquilo, fizemos nosso toquinho enquanto Lily nos mostrou outra vez o dedo do meio.

- Tudo bem.... Eu aviso ela, pode deixar! – Vi sua piscada nada discreta para mim. – Ordens do Justin né, saquei... – Ela riu maliciosa. – Nos vemos lá então, beijo...

- Vamos onde? – Carlie perguntou curiosa, revirei os olhos.

- Não vou em lugar nenhum, vou sair com meu bebe! – Respondi simples, terminando meu prato.

- Ah não! NÃO COMEÇA SCARLETT! SEUS PAIS FICAM COM ELE! – Lily deu um berro, neguei com a cabeça.

- Não Lilien, eu sou mãe! Você precisa se lembrar disso as vezes. – Revirei meus olhos e seguimos alguns segundos em silêncio. – Minha vida não é mais assim.

- Cala a boca! – Lily bufou. – Não é só porque você tem o Ed que não pode mais se divertir, e além do mais, seus pais estão levando ele para tudo que é buraco dessa cidade e ele está amando!

- Isso é verdade Scar, Edward está mais alegre do que nunca. – Carlie acrescentou, terminando seu prato e soltando um arroto que fez eu e Lily a encararmos assustadas. – O que foi? Gente eu tenho gastrite!

- Enfim, gente, preciso passar algum tempo com ele e é isso. – Eu estava firme, não cederia as maluquices de Lily hoje. – Meu filho precisa de uma mãe presente, e eu sinto que não estou sendo...aliás...nem sei se já fui algum dia. – Desabafei, as meninas me encararam em silêncio. – Tudo sempre foi com o Harry, ele sempre resolveu tudo, deixou a família junto e eu...não sei como continuar isso sem....ele. – Senti as lágrimas vindo, mas as contive.

- Nunca mais diga isso, Scarlett Russell. – Lily se sentou ao meu lado revirando seus olhos. – Você é a mãe mais incrível desse mundo, cuida do Ed e faz tudo certo, eu sei que o Hazza faz falta, mas...estamos aqui agora, você não está sozinha. – Juntamos nossas testas e senti os braços de Carlie em minha cintura.

- Eu não quero falhar com ele. – Disse baixo, Lily me ouvia com atenção. – Não quero ser uma mãe ruim, ele é perfeito demais...

- Você não vai falhar, porra! – Carlie me chacoalhou por trás, rindo. – Você é a Scarlett! Sempre faz tudo certo! – Até eu ri dessa.

- Acho que chegamos a uma conclusão. – Lily pegou seu celular e começou a digitar algo.

- O que vai fazer? – Perguntei baixo.

- Desmarcar o que íamos fazer e fazermos algo muito mais legal, ficar com aquela praguinha fofa... – Lily sorriu sozinha com aquilo. – Vamos ser apenas nós três e nosso bebe hoje, tudo de mais importante para mim! – Eu sorri simples, a abraçando.

Não sei o que seria de mim sem Lily, de verdade.

- Vocês são demais. – Fizemos um abraço triplo, rindo.

 

***

- Ele é tão lindo filha... – Eu havia comprado um simples colar com uma pequena esmeralda para a minha mãe, um presente e acho que...de certa forma um pedido de desculpas por desaparecer por tanto tempo.

- Eu te amo. – A abracei rapidamente, minha mãe estranhou minha reação. – Só queria agradecer e tentar...pedir desculpas.

- Não faça isso, nunca. – Mila me repreendeu. – Aquela maravilha sentada no meu tapete e assistindo desenhos agora é a melhor coisa que você poderia ter feito por mim e por seu pai.

A abracei de novo, sorrindo. Minha mãe sempre sabe o que falar.

- Mãe...sujei minha blusa! – Ouvi a voz do Ed lá da sala e não pude não rir. – Derrubei suco de morango nela...

- E quem foi a imbecil que te deu suco de morango, Edward?! – Encarei Lily que estava sentada no sofá, a vagabunda apenas deu de ombros, rindo.

- Vamos? – Carlie desceu as escadas, pronta.

- Amém princesa! – Lily se levantou do sofá dando uma última olhada no espelho do corredor. – Vamos logo, minha bunda está doendo de tanto esperar naquele sofá!

Rapidamente peguei uma camiseta extra do Edward na minha bolsa e o vesti, tentei dar um jeito em seus cabelos encaracolados mas acabei desistindo, eles eram lindos demais para ficarem presos.

Me despedi rapidamente de mamãe já que papai estava no jornal trabalhando na coluna dessa semana, coloquei Ed no banco de trás do carro e o lotei de cintos de segurança, Lily encarava tudo de rabo de olho, rindo.

- O que foi? – Disse assim que sentei no banco da frente, estranhando. – Do que tanto você ri?!

- Foi lá que deixamos o defunto, Scarlett... – Ela riu, fiz uma cara de nojo.

Arh...

- NÃO ENCOSTA EM NADA AÍ FILHO! – Dei um grito que fez Carlie dar um pulo no banco de trás, começando a rir. – Meninas, falando em mortos, preciso contar sobre algo que Louis me disse hoje...

***

Chegamos rapidamente ao parque Santa Monica ainda conversando sobre o tal cara morto pelo maldito Bieber, aquilo estava mesmo me intrigando, não sei porque...

Desci Ed do carro e aquela coisinha começou a correr e pular sem parar, tudo graças ao suco cheio de açúcar que a filha da puta da madrinha dele o deu para tomar, ainda mato a Lily...

- Chega pirralhinho. – Lily o puxou pela manga da camiseta, me fazendo rir. – Onde desliga a sua cria, hein Scarlett?!

- Ed quer ir na montanha russa! – Ele saiu correndo na nossa frente e parando na fila do brinquedo, sorrindo de orelha a orelha.

- Ed não tem idade para ir na montanha russa! – Revirei os olhos e o tirei da fila.

- Mãe, deixa! – Ele reclamou, até as feições do rosto eram iguais ao Harry, me perdia no rosto dele quase todo tempo... – Por favor...

- Porra... – Resmunguei baixo. – Vamos então Edward!

- Você faz tudo que ele quer! – Carlie riu enquanto comprava um algodão doce. – E depois diz que não é uma puta mãe foda...

- Carlie falando palavrão? – A provoquei. – Que mudança Los Angeles está fazendo em você?!

Carlie estava pronta para me mandar a algum lugar não muito bom quando vimos algo, ou melhor, algumas pessoas que andavam em nossa direção...Ah.Meu.Deus.

COMO ASSIM?!

- Lily... – A puxei pelo braço, Lilien riu. – O que ele está...

- Se não vamos até a diversão, a diversão vem até nós. – Ela deu de ombros, meti um tapa em sua cabeça, sem acreditar nisso.

Lilien, você é uma filha da puta das grandes.

Justin, Chaz, Ryan e o tal Nolan pararam bem na nossa frente, todos com aquele ar de criminalidade, extremamente bem vestidos, Chaz segurava um algodão doce e deu para Ed assim que o viu, o cumprimentando.

- O que você... – Encarei Justin que mantinha seu sorriso sacana nos lábios ao mesmo tempo que me encarava de cima abaixo, e Deus, ele estava lindo...

Justin vestia um jeans claro, uma camiseta de basquete dos Lakers e seus supras, estava de óculos escuros e uma corrente de ouro no pescoço, estava de relógio... e bom... estava maravilhoso.

Ele era tão diferente do Harry, em tudo, mas me atraia tanto...

Não sei nem como explicar isso!

- E aí? – Ele sorriu lindamente para mim.

Não era o momento mais apropriado para meu ficante conhecer meu filho e vice-versa, mas graças a merda da Lily, vai ter que ser agora mesmo.

- Bom...filho, diga oi ao Justin. – Disse sem graça e meu Ed foi prontamente cumprimentar Justin, que fez um toquinho com ele.

- E aí carinha? – Justin bagunçou os cabelos dele, sorrindo.

Todos eles cumprimentaram Ed e Nolan já foi pegando ele no colo, fiquei surpresa, mas pelo jeito os dois se amaram, foi instantâneo!

- Nolan tem um irmão caçula, por isso adora pirralhos. – Justin me puxou pela cintura, me roubando um selinho. – Quantos anos ele tem?

- Sete mês que vem. – Disse baixo.

- Teu filho é lindo. – Justin mordeu meu pescoço e depositou um leve beijo no mesmo. – E a propósito, esse teu vestido está me tentando para caralho...

Ele realmente não se importou com o fato de eu não ter contado sobre o Ed, isso me surpreendeu bastante, não esperava essa reação de um cara como Justin, mas...

- Meu filho está aqui, se acalma! – Beijei seu maxilar rapidamente, ele riu. – O que vocês estão fazendo aqui?!

- Tua amiga contou que não ia rolar de vocês saírem com a gente hoje, e nos mandou vir para cá se quiséssemos ver vocês. – Revirei os olhos, está para nascer alguém mais sem-vergonha que Lilien Young!

- Entendi... – Ri baixo, o puxando pelo pescoço.

- Então Ed, agora você vai na montanha russa com a tia Lily e o tio Chaz porque a mamãe tem que fazer uma coisa bem importante com o tio Justin! – Lily riu enquanto dizia aquilo e puxava meu filho com ela e o Charles, balancei a cabeça negativamente.

- Se meu filho voltar com um arranhão eu mato os dois, ouviram?!

Disse com seriedade, ambos concordaram com a cabeça e levaram Ed até a fila do brinquedo ao mesmo tempo que meu filho não parava de pular de felicidade.

- Ué, cadê a Carlie?! – Me afastei levemente de Justin e consegui ver seus cabelos curtos e esvoaçantes ao lado de um par de olhos azuis já conhecidos, Ryan. – Mas o que...

- O filho da puta é rápido. – O dono dos olhos cor de caramelo ao meu lado riu, me fazendo rir também. – Além do mais, tua amiga é mó gostosinha, eu pegava fácil... – Justin mordeu o lábio inferior ao dizer isso, o encarei indignada!

- Oi?! – Me soltei dele e Justin me puxou de volta, rindo. – Está de brincadeira?!

- Só porque temos um trato não quer dizer que eu esteja cego, Scarlett. – Justin revirou os olhos, me puxando para ele.

- Tarar minhas amigas já é demais para mim! – Dei um tapa em seu braço, sorrindo.

- Ainda não acredito nessa merda... – Ele riu, dando de ombros. – Eu devia estar drogado, puta que pariu mesmo.

- Do que está falando?! – Perguntei.

- Do nosso trato, caralho. – Justin me encarou de um jeito que senti meu corpo todo estremecer, ele logo acendeu um cigarro e o tragou rapidamente.

- Nem eu acredito que fiz isso... – Balancei a cabeça negativamente.

- Tanta gostosa para eu foder por aí... – Ele provocou, sorrindo para variar.

- Se quiser podemos desfazer o trato nesse momento.

Revirei os olhos, entrando na brincadeira.

- Nem ouse, porra. – Justin ficou sério de repente, me puxando com possessão contra seu corpo e apertando minha cintura. – Você agora pertence a mim, e eu mato qualquer arrombado que tentar encostar em você nessa cidade, já está avisada...

Ata Justin, vai nessa.

- Engraçadinho você... – Rocei meu nariz no dele. – Só que não sou sua propriedade Justin, não sou uma das vadias com quem você devia sair, não se esqueça disso...

- Não brinque comigo Scarlett, devia saber que eu sempre ganho no final. – Justin piscou, me puxando para um beijo um tanto quanto possessivo, ele era muito intenso, já tinha notado isso. – É assim que funciona comigo... – Senti beijos por meu pescoço, Deus...se não estivéssemos em público...

- Justin, para. – O afastei de leve enquanto a desgraçado ria. – Meu filho está aqui, não quero que ele veja isso de jeito nenhum!

- Saquei, você é uma mãe perfeitinha. – Sua mão subiu até meu rosto, acariciando meu lábio ao mesmo tempo que ria. – Não quer que ele te veja com outro cara que não seja o pai dele, estou certo?

- Mais ou menos isso. – Disse simples.

- E onde está o pai dele? – Justin perguntou, meu coração falhou uma batida.

Não que eu não confiasse em Justin, é só que...

Eu ainda não confiava nele.

- Londres. – Respondi rapidamente.

- E o que ele faz? – Ele me encarou como se me avaliasse, sorri levemente.

- O que você faz? – Devolvi a pergunta, Justin riu.

- Você é muito esquiva, gatinha. – Suas mãos voltaram a me prender, encontrei seus lábios que agora tinham gosto de nicotina com facilidade, mordi de leve sua língua, rindo.

- Acho melhor nós irmos para um lugar mais...reservado. – Mordi seu lóbulo, as mãos de Justin me apertavam cada vez mais, como se eu fosse fugir a qualquer segundo.

Ele entendeu o recado e andamos rapidamente até a parte da frente do parque, precisamente o estacionamento á beira mar, agora a noite já havia caído e o lugar estava ainda mais bonito, as luzes dos brinquedos estavam frenéticas e eu me sentia uma verdadeira adolescente fazendo esse tipo de coisa, mas era como se eu não conseguisse evitar.

Esse cara ainda vai me levar a insanidade, ah se vai.