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História Between ghosts and demons - What am I?


Escrita por: TheJuliett

Notas do Autor


Hey! Voltei! Nem demorei tanto assim, hihi :) Gente, eu anuncio agora o início das TRETAS *--* As tão famosas, divas e esperadas tretas <3 Obrigada, obrigada mesmo pelos nove comentários do capítulo anterior, obrigada também por gostarem das minhas saliências, e sejam bem-vindas todas as novas leitoras :D 60 favoritos, cara? Eu não dava nem 20 '-' OBRIGADAAAA <3 Então aí vai! Boa leitura minhas divas *3*

Capítulo 26 - What am I?


Fanfic / Fanfiction Between ghosts and demons - What am I?

* Anuncio a volta de Oliver Sykes, muhahaha :s 

Emma's Pov

Eu gelei. Gelei dos pés a cabeça, cada membro do meu corpo pareceu começar a pesar de repente o triplo de seu atual peso. Eu me senti mal, não sabia exatamente o porquê, mas tão logo descobriria. Na verdade, o meu romance secreto com Marilyn deveria continuar oculto, o motivo? É simples. Ricky o odeia, Twiggy mal sabe de sua verdadeira identidade, juntos eles formam a liga anti-Marilyn, e eu tenho certeza absoluta de que farão de tudo para colocar na minha cabeça que ele é encrenca. Como se eu já não soubesse disso, mas caramba! Ninguém consegue mandar no coração. Sem falar que eu não quero ter inimigos! Mas ao que tudo indica ao escolher ficar do lado do capeta maior ainda vou arranjar muita encrenca, e isso não vai ser bom. 

"E-eu só vim avisar mesmo. Já estava de saída". Twiggy corou até a alma e se apressou a caminhar até a porta. Eu me enrolei rapidamente na toalha cor de caramelo enquanto começava a repassar rapidamente os passos de como voltar a respirar. "Emma, você vai me perdoar, mas eu não vou sair daqui sem te dizer isso". Twiggy se virou para mim de repente. Eu estremeci e olhei fundo em seus olhos castanhos. "Por quê está fazendo essas coisas?". Ele me encarou com um misto de raiva e preocupação. "O que quer dizer com 'essas coisas', Twiggy?". Franzi o cenho. "Se envolver com gente que não deve". Ele não teve vergonha de falar, mesmo sabendo que Marilyn ouvia tudo. "O que eu faço ou deixo de fazer não lhe diz respeito". Eu queria ter sido mais gentil, mas as palavras saltaram para fora de meus lábios como que na velocidade da luz. "Você tem razão, na verdade eu nem deveria ligar para você. Afinal, o que é você? Uma simples garota que caiu de paraquedas em nossas vidas e desestabilizou toda a harmonia desta casa, você é nossa ruína, Emma. Mas eu sou inútil é claro, eu lhe dei apoio, lhe ofereci a minha mão. Eu aprendi a gostar de você, Emma. E então o que você faz? Você mente para mim! Assim como todo mundo aqui! O que está acontecendo? Por quê tem um roxo estranho no seu pescoço? Por quê vocês agem como se eu pertencesse à outro mundo?". Ele despejou. Eu tentei raciocinar um pouco antes de responder qualquer coisa. "Twiggy, isso é complicado. Não é algo fácil de se lidar". Eu bem sabia disso. "Ah, é? Então o problema está em mim? Eu não sou forte o bastante para lidar com isso? E você, Marilyn, Ricky... Até Ricky que chegou aqui depois sabe de tudo! E ninguém me conta!". Ele deu de ombros. "Eu gostaria de poder contar, mas eu não sei se posso". Cochichei. "É Marilyn? Eu sei que ele está ouvindo tudo e quero mesmo que ouça! Você não é bom para ela. Por quê tem tanto medo dele? Vai viver com medo?". Twiggy riu cínico. Suspirei. "Twiggy... Ouça com atenção. Eu vejo gente morta. Eu vejo minha mãe já morta, e vejo espíritos vagando por aí como se fossem pessoas normais. Recentemente eu descobri que posso falar com eles, e minha mãe, Berta me alertou que minha alma corre perigo. Aparentemente, algumas entidades celestes acham que eu sei de muita coisa, e eles me querem morta. Marilyn, ou seja, a espécie de Marilyn é a minha única salvação. Ricky está aqui por isso, ele quer me proteger. Você não pode ajudar, eu sinto muito. É por isso que não contamos a você, porque não há nada que possa fazer, e quanto menos pessoas envolvidas nessa história melhor. Eu não quero que se machuque, eu me importo com você. Eu fiz isso pela nossa amizade". Disse solene. "Emma, eu posso não ter entendido quase nada do que você disse, mas eu sei que é sério. E mesmo eu não podendo fazer nada, posso lhe afirmar que estarei sempre ao seu lado. Mas vou lhe dizer uma coisa a mais: eu não vou deixar você se aliar à Marilyn, ele não é sua salvação, querida. É sua ruína". E dizendo isso ele deixou o quarto. 

Isso me fez cair em devaneios. O que Twiggy sabia? Por quê ele parecia estar convicto de que Marilyn me traria coisas ruins? Marilyn estaria mesmo falando a verdade? E se esse contrato de sangue tivesse outro significado para os demônios? Eu morreria? Tantas perguntas, mas só havia um meio de obter resposta. Não com Ricky, não com Twiggy e não com Marilyn. Com Berta. Mas como fazer para invocá-la? Eu não sabia. Estava perdida e dividida em meio a dois tipos de amor. Eu amo Marilyn de uma forma mais carnal, eu o desejo. Eu amo Twiggy como o grande amigo que ele é. Que tipo de amor prevalece? Eu me sentei na cama e fiquei encarando minhas mãos, o esmalte vermelho escarlate perdendo a cor. "Emma? O que você tem? Até parece que acreditou naquelas bobagens de Twiggy, uh?". Marilyn sentou-se ao meu lado. "Eu não sei. Estou confusa". Olhei fundo em seus olhos. "Com a relação a quê?". Ele suspirou. "Ele disse que você é a minha ruína e parecia saber bem do que estava falando. Por quê? Por quê se Berta diz que você é minha salvação?". Eu bufei frustrada. "Tudo bem, aqui vamos nós. Emma, existem dois lados da moeda nessa história. Um: está certo de que agora seu corpo resistirá a transformação, vamos ser um só. Existe um elo que nos liga: o sangue; Dois: você não é normal, e isso não é uma ofensa. O que estou querendo dizer é que mesmo sendo humana você é capaz de se comunicar com espíritos e bem... Isso apenas demônios ou criaturas celestes são capazes de fazer. Você não é uma criatura celeste, caso contrário, quando eu mordesse você o veneno seria rejeitado e você morreria na hora. E eu não sinto a alma de um demônio em você. Este é o problema: não sei o que você é. E nem os arcanjos e anjos da morte. Eles tem medo da ameaça que você pode representar...". Ele parou para estudar meu rosto. "Está certo que agora eles não virão imediatamente à sua procura, o seu rastro será ocultado pelo meu cheiro. Você será confundida com um demônio. Mas é apenas uma questão de tempo, eu creio. Os anjos da morte não são estúpidos. Mas o tempo quem determina não sou eu e nem eles, é desconhecido. Vai depender de como o seu corpo reagirá à transformação". Ele assentiu. "Mas... O que isso quer dizer?". Franzi o cenho. "Eu disse. Você é anormal, já nasceu com dotes sobrenaturais. Em um humano o efeito da minha mordida causaria um enjoo tão forte que você ficaria desacordada por alguns dias. Mas quando eu mordi você, nada aconteceu. Você sentiu a tontura por alguns minutos, mas já estava bem logo em seguida. Isso não seria normal em um mortal. O que nos leva a pergunta crucial: o que é você? E o que vai se tornar depois da transformação?". Ele soou sombrio. "Você não tem nenhuma hipótese do que eu possa ser?". Indaguei. "Tem uma pequena coisa, mas essa coisa não é boa. E é melhor você não ser". Ele riu. "O que é?". Eu suspirei, mais problemas. "Um híbrido. Metade anjo, metade demônio". Ele informou com seriedade. "O que isso quer dizer?". Eu quase pulei em cima de Marilyn. "Quer dizer que você seria mais poderosa do que todas as entidades sejam elas celestes ou infernais. Você seria uma ameça para o equilíbrio do mundo sobrenatural e teria de escolher um lado. Demônios ou anjos. Isso resultaria em uma grande caçada. Se você se aliasse aos anjos os demônios a caçariam; se se aliasse aos demônios, os anjos a caçariam. De qualquer modo, teria de viver o resto de sua vida se escondendo". Ele me encarou. "E você acha que eu sou um híbrido?". Eu gelei. "Eu não sei, Emma. Eu realmente não sei. Mas as suspeitas são fortes. Um híbrido só nasce a cada um milênio, e eles necessitam ser exterminados ou presos em algum lugar aonde não possam representar qualquer ameaça. Porém muitos deles vivem escondidos pelo mundo. Se você for um híbrido ou qualquer outra coisa, eu não poderei deixá-la, temos o contrato de sangue. Portanto, fique calma. Eu estarei sempre aqui para protegê-la, não era isso o que você queria?". Os olhos dele escureceram um pouco. "Está me dizendo que só o fez por pena?". Esbravejei. "É só o meu jeito teimoso de negar que me preocupo com você, Emma". Ele admitiu sem graça. "Ah". Eu relaxei um pouco. "De qualquer forma, ao final desta semana o seu verdadeiro padrão irá se manifestar e então nós saberemos o que você é". Ele disse solene. "Eu vou sentir alguma coisa?". Indaguei. "É provável que se sinta mais forte, os sentidos se apurarão, e as outras coisas que não sabemos mostrarão o que é você". Ele deitou a cabeça em meu ombro. Eu respirei fundo. "Marilyn?". Chamei. "Uh?". Ele ergueu uma sobrancelha. "Eu te amo". Corei. "Eu sei disso, inútil". Ele deu um tapinha em minha cabeça e eu resmunguei um 'ai'. "Não. Isso é um aviso. Se estiver me enganando, eu aprender a usar qualquer tipo de poder estranho que vou ganhar nesta semana e te caçarei até no Inferno". Deixei claro. "Em geral eu gosto de garotas violentas, mas devo admitir que este estilo não combina com você, Emma. Prefiro o seu jeito impertinente de me encher de perguntas com a mais pura inocência". Ele deu de ombros. "Tudo bem então. Mas meu aviso não deve ser ignorado". Reforcei. "Emma, eu desisti de ser livre por você. Não há prova maior de que estou do seu lado". E dizendo isso ele se atirou em cima do travesseiro e se pôs a fechar os olhos. Eu deitei ao lado de Marilyn e encarei as curvas perfeitas de seu rosto infernal. E foi a primeira vez que desejei ser um demônio, só para que não precisássemos viver nos escondendo de tudo e de todos. 

***~***~***~***~***~***~***

Dia seguinte... 

Acordei com uma dor de cabeça terrível e quando coloquei os pés para fora da cama tombei com tudo. "Hey, tudo bem?! Emma! Tudo bem?". Marilyn se materializou ao meu lado. "Foi só um pequeno tombo. Eu estou legal, vou ficar bem. Tenho que ir para a escola". Sussurrei. "Claro, você vai para a escola, às três da tarde". Marilyn ironizou. "Como assim? Três da tarde?". Eu berrei as palavras fazendo com que minha própria cabeça latejasse. "Calminha aí, eu não sou surdo. Sim, já passa das três da tarde, eu pensei em acordar você, mas parecia estar imersa em seu sono então não fiz nada". Ele me encarou com cautela. "Minha cabeça dói". Choraminguei. "Eu diria para tomar um comprimido para a dor, mas como está passando por uma fase de transformação, o remédio pode alterar em algo. Lamento, mas vai ter que aguentar a dor". Ele suspirou. "Eu consigo, eu acho que consigo". Sussurrei para mim mesma. Fiz força para levantar e quiquei para fora do quarto sendo seguida por Marilyn. "Vá fazer suas coisas, se ocupe com algo a mais. Você não me seguia antes, pode continuar me ignorando. Eu preciso ficar sozinha". Pedi. "Emma, você tem que se lembrar que eu sinto o que você sente, por mais que a dor não me atinja com tamanha intensidade, eu também estarei mais vulnerável nesses dias". Ele informou. "Então se tranque no quarto como sempre fez. Eu quero ficar sozinha". Esbravejei. "Mal agradecida. Cuidado para não pegar o meu humor também. Que seja". Ele me deu as costas e eu continuei descendo às escadas devagar. 

Atingi a cozinha cerca de dois minutos depois. Surrupiei um pouco de água e biscoitos e então me assentei no sofá da sala. Então quando mordi um pedaço do biscoito meu estômago se retraiu e eu senti uma imensa vontade de vomitar. Corri para o banheiro e vi toda aquela gosma nojenta sair. Que beleza! Então agora sou privada até mesmo das refeições?! Vi Ricky sentar ao meu lado na sala e então soube que coisa boa não vinha. "Emma, está tudo bem?". Ele estava se fazendo de bonzinho? "Estou um pouco enjoada e com dor de cabeça, isso é tudo". Declarei. "Está estranha, eu não consigo ver o seu padrão". Ele pareceu falar consigo mesmo. Olhei para o lado para me certificar de que não havia mais ninguém ali. "Ricky, você sabe como eu faço para invocar um espírito?". Indaguei. "Eu achei que soubesse, afinal você os vê. Eu não sei, na verdade, eles vem naturalmente até mim". Informou. "Obrigada mamãe, então vai ser do jeito difícil mesmo". Bufei. "Do que está falando, Emma? O que aconteceu? Por quê você cheira esquisito? Por quê não consigo ver seu padrão?". Ele me atirou um monte de perguntas. "É complicado, Ricky". Bufei. "Não, não é. Na verdade, é meio óbvio e eu não sei como não notei antes. Você está passando por uma transformação. Ele te mordeu, não foi?". Ricky me lançou um olhar sério. "Foi. E você não pôde impedir, sou uma aberração! Feliz?! Vai gritar comigo agora? Vai dizer que não passo de uma criança? Eu prefiro que me poupe de tudo isso". Berrei. "Na verdade, eu já saí da mansão ontem à noite sabendo que você iria ignorar completamente a minha ordem. E quando começou a chover então... Eu tive certeza. É previsível, Emma. Está em sua natureza quebrar as regras, eu não estou nem um pouco surpreso". Ele bufou. "Eu sei que te decepcionei, Ricky". Suspirei. "Eu queria que fosse eu, Emma. Eu a fazer o contrato com você, eu seria capaz de protegê-la para sempre, mas ele... Ele é perigoso, ele não é confiável". Ricky me encarou com cautela. "Eu sei, e já me cansei de ouvir isso". Marchei para longe dali. 

***~***~***~***~***

Já sentada em minha cama apoiei o notebook sobre as pernas e abri o site de busca. Digitei lentamente: Como se comunicar com entidades sobrenaturais. E pressionei o botão Enter. Li algumas informações irrelevantes e então atirei o aparelho longe, com raiva. O que eu tinha de fazer para vê-la mais uma vez? Fechei os olhos e chamei mentalmente por seu nome. Berta, Berta, Berta. Nada. Ouvi um barulho na minha janela e levantei sobressaltada, apoiei o corpo no parapeito da janela e olhei ainda desencorajada para baixo. Vi Oliver ali plantado. Olhei mais uma vez a fim de me certificar de que aquilo não era apenas uma miragem e então me apressei à descer a escadaria. 

"Emma". Ele sussurrou meu nome. "Oliver?". O encarei. "Eles vieram atrás de você!". E então ele colocou as mãos sobre mim e tentou me golpear com garras que surgiram de repente no lugar de suas unhas. 

Acordei suando. 

Eu olhei em volta e percebi que havia adormecido em cima do notebook. Respirei fundo. Por quê diabos sonhei com Oliver? O que ele tinha a ver com essa história. Então ali pairando em frente à minha pessoa estava o espírito de Berta. Eu gelei. "Mãe?". Chamei. "Eles estão ficando bravos, Emma. Os anjos da morte. Eles querem você desesperadamente". Ela disse. "O que eu sou, mãe? O que eu tenho que eles tanto querem?". Berrei desesperada. "Emma, é perigoso". Ela sussurrou. "Eu sou um híbrido, mãe?". Indaguei. "É pior do que isso". Ela informou. "Diga logo". Eu implorei. "Você é fruto de um relacionamento proibido. Eu fui possuída pelo próprio Satanás no Mundo Inferior". Ela disse. Eu paralisei. 

"Emma, você é um demônio sangue puro. Nível 11". Ela despejou. 


Notas Finais


E então? Tretas! O que é um demônio nível 11? O que Oliver tem a ver com tudo isso? E Twiggy? E Ricky? Essas e mais respostas no próximo capítulo! Por favor, deixem seus comentários :) Beijão de feijão divas *3*
P.S. Eu imagino a Emma como sendo a Nadia Esra (da foto do capítulo) :3


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