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História Between Notes and Stars - Climão e revelação


Escrita por: yams_loves

Notas do Autor


Eii cheguei! Queria dizer que eu fui muito doida em perguntar da frequência da história e não postar ontem haha sorry. Eu tive um leve surto de "quero sair um pouco dessa tecnologia toda" e então não postei, mas estou aqui, hoje.
Bem, quero dizer que eu sou doidinha por esse cap haha então espero que gostem, boa leitura! ;3

No capítulo anterior: Estávamos na casa do Tsukki, sozinhos...

Capítulo 8 - Climão e revelação


Autora: 

Yamaguchi entrou na casa vazia, seguindo Tsukki. Estava cheio de vergonha, nem parecia o mesmo da noite anterior. Kei o chamou para a cozinha lhe oferecendo algo para beber, estavam com sede de tanto conversarem na volta. Tadashi concordava com todos os movimentos de Kei, muito quieto. 

-O que você tem? Fiz algo idiota pra te deixar assim? -o loiro perguntou confuso, ao perceber o comportamento estranho do amigo. 

-Não! Não é nada. -o sardento respondeu, tentando esconder seu nervosismo, enquanto Kei enxia um copo de água. 

Assim que terminou de o fazer, o loiro se dirigiu ao amigo. 

-Calma, não vou fazer nada contigo. -Tsukki falou sorrindo calmo, se aproximando do outro. -Ou nada que você não queira... 

Era apenas para entregar a bebida, mas se tornou algo mais. O mais alto aumentou os passos, até ficar a poucos centímetros de distância de Tadashi, com o copo d’água na mão. O menor estava encostado sobre a bancada, observando fixamente a aproximação do outro.  

Então sentiu o coração bater freneticamente e parar, a boca secar e os olhos pesados por não piscá-los, até sua mão ser tocada pela mão do loiro, em um toque suave e quente de sua pele. Ele levou seu olhar aos olhos do loiro. “Que olhos...” pensou vendo aquela imensidão caramelo. Tsukki, que também o encarava, conduziu a mão do outro até o copo, sem desviar o olhar.  

Até sua mente ser acordada, subitamente, se dando conta do que acontecia no momento. Seu corpo, seu rosto, tão próximos ao do outro, os olhares se fitando, as bocas entreabertas, sem obter uma resposta concreta, e o clima quente ao redor dos dois. Então, Kei virou as costas para Yama em um movimento rápido e vergonhoso, deixando o copo em sua mão enquanto se afastada do mesmo. 

“O que foi aquilo?” os dois se perguntavam. 

Yamaguchi virou o líquido de uma vez, sentindo a frescura descer sua garganta e umedecer os lábios, estava com mais sede ainda. 

-O-obrigado... mas acho melhor eu ir. -o moreno falou, entregando o objeto ao amigo, ainda mantendo uma certa longitude. 

Sem nenhuma contraposição, Tsukki assentiu com a cabeça e o acompanhou. Os dois se despediram em frente à casa. Sem abraços. Toda aquela cena já tinha proporcionado muita emoção. 

 

P.V. Yamaguchi 

Que clima era aquele? Na noite anterior, naquela manhã... nem sabia mais o que estava acontecendo. Saí da casa de Kei e fui para o meu apartamento. Eu não tinha muito o que fazer naquele dia. 

Assim que cheguei, peguei meu celular e me joguei na cama, ainda compassando minha respiração. Céus, parecia que eu tinha corrido uma maratona; ofegante, encalorado e vermelho. 

Eu precisava de alguém para conversar. Rodei minha agenda de contatos, até para na letra S. Sugawara-senpai -eu ainda o considerava um senpai por seus bons conselhos-, era com ele que eu precisava conversar. 

Yama: “Oie, Suga! Podemos conversar? Não quero te atrapalhar, mas acho que preciso da sua ajuda.” _11:43. 

Enviei sem pensar duas vezes. Passados poucos minutos, obtive uma resposta. 

Suga: “Olá, querido! É claro que sim, venha até minha casa hoje às 14h.” _11:47. 

Suga era um cara incrível, sempre disposto a ajudar, e foi com seu olhar atento que lhe permitia bons conselhos, que se formou em Psicologia. Tinha seu próprio consultório, era um ótimo profissional. Ele respeitava a profissão de Daichi e, aparentemente, tinha uma boa relação com Ikejiri. 

Mas quando combinamos de conversar, era mais como amigos. Em casa, com um café ou um chá, conversas do cotidiano. E no momento, ele era o único que me entenderia. 

Fiquei deitado na minha cama até o horário combinado. Confesso que estava entediado, mas não havia nada o que fazer a não ser aguardar o momento certo para poder conversar com alguém. Nem almocei, estava sem fome, apesar de coisas parecerem rodar no meu estômago.  

Enfim, ajeitei meu cabelo, e fui para a casa de Suga e Daichi. 

Fui bem pontual e, como sempre, o mais velho me recebeu muito bem, com um sorriso e os braços acolhedores, abertos. Entramos em sua casa e eu me sentei no sofá, com Sugawara na poltrona à minha frente. 

Iniciamos uma conversa bem normal de amigos, com “Tudo bem?” e “Como tá o fulano?”, até que ele tocou no assunto. 

-O que te trás aqui meu amigo? 

-Eu... eu reencontrei o Tsukki. -eu disse calmamente, o olhando. 

-Ele te magoou de novo? Ah! Não é possível?! -Koushi falou em um tom de raiva. Ele sabia de tudo que acontecera entre Kei e eu durante os anos, ou melhor, o que não havia acontecido. Eu sorri de leve com sua fala alterada. 

-Não. Não foi nada ruim. -eu falei, tranquilo. -Nos encontramos sem querer. Ele tinha sofrido uma tentativa de assassinato, eu o ajudei. Ontem jantei na casa dele com a família Tsukishima e hoje... bem, hoje nós fomos tomar café na padaria do Daichi. 

-Meu Deus. Quase morto? Prenderam o maldoso que fez isso? -ele indagou surpreso com a ocasião. 

-Eu nem sei. Acho que não gostam muito de falar do assunto. -eu estava cabisbaixo, sem entender o que eu estava sentindo. -Além disso, Kei pediu desculpa pelo que ele fez durante esse tempo todo, e eu senti o arrependimento em sua fala. 

-Então vocês estão voltando a ter contato? -Suga me perguntou com um sorriso suave. 

-Acho que sim. -acabei pensando no que aconteceu na cozinha do Tsukki. -Até demais... 

-O que aconteceu que te deixou assim, Yama? Sei que foi o Tsukishima, mas o que tá rolando? -ele perguntava, como um verdadeiro psicólogo e seu paciente, mas acima de tudo, como um amigo que me conhecia bem. 

-E-Eu não sei o que tá rolando, mas eu queria saber. Eu sentia saudades, e agora, ele está aí. Eu acho que é mais que isso... saco! -eu falei, como se caísse a ficha do que realmente estava acontecendo comigo. Levei minhas mãos ao cabelo, passando pelos meus próprios fios em busca de calma, enquanto a cabeça produzia pensamentos e sentimentos. -Gosto de estar com ele. Ele parece também gostar. Nós trocamos sorrisos, e eu me sinto bem o vendo. Nem sei como reagiria se acontecesse aquilo tudo de novo... 

-Tadashi... Não torne isso ruim, você está apenas... -antes que Koushi pudesse acabar, eu o interrompi. 

-Apaixonado?! 


Notas Finais


Yeaah, será, Tadashi?!
Desculpa se esse foi uma pouco mais curto e mais objetivo, mas espero ter passado a emoção da cena hehe e se o título deu uma expectativa não alcançada, juro recompensar... haha

Mas agora sobre o meu surto; digamos que ele foi super positivo, pois eu peguei um caderno qualquer e minha imaginação fluiu adoidada. Então quero dar um gostinho a vocês de que eu possa trazer, em breve, one shot's muito bem elaboradas pro perfil, começando com os dois casais dessa história *w*

Então é isso, obrigada por lerem, se quiserem, amarei ler comentários do cap, até breve! ^3^


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