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História Black Widow - What the hell was that?


Escrita por: amysilva4

Notas do Autor


Boa leitura!

Capítulo 7 - What the hell was that?


Apartamento do Nick – 12:59 

Demi Pov. 

A primeira coisa que senti ao acordar foi a dor de cabeça. Abri os olhos lentamente, agradecendo a deus pelas cortinas fechadas que cobriam a janela e impediam que a luz do sol me atingisse. Vi que ainda estava com as roupas da noite passada, mas meus sapatos tinham sido retirados e depositados ao lado da cama. Depois de esfregar os olhos e me espreguiçar eu levantei da cama, e senti o cansaço da noite anterior me atingindo.  

Eu geralmente estava acostumada a beber, mas sabia que tinha extrapolado na festa. Infelizmente a quantidade de bebida não foi suficiente para que eu esquecesse de tudo que aconteceu, apenas algumas partes. Eu me lembrava da minha conversa com Gaby ao chegar na festa, me lembrava de ter estado com Allison e principalmente das coisas que senti ao estar com ela, de como meu corpo reagiu aos seus toques... 

- ei, bom dia – Nick surgiu na porta do quarto de hóspedes onde eu estava, segurando um copo de água e um comprimido. 

- bom dia – falei enquanto ia até ele e pegava os itens de sua mão, tomando a aspirina – obrigada. Fiz alguma besteira que não me lembro? 

Ele riu levemente, aquele riso bobo e infantil que me fazia lembrar de quando éramos mais jovens e nossa única preocupação era conseguir ingressos para os shows que queríamos ir. 

- apenas se aproximou da Allison de maneira bem mais íntima do que eu me aproximei do Jason. Depois te trouxe pra casa. 

Assenti, e comecei a ir até o banheiro. 

- temos planos pra hoje? - perguntei. 

- não... - falou ele pensativo – acho que Miley quer que a gente vá pra casa dela à noite, mas a Olivia volta pra cidade agora depois do almoço então não sei se vou. 

- ok, vou pra casa descansar um pouco e você me avisa mais tarde se decidir ir. 

Depois de ir ao banheiro eu peguei minhas coisas, dei um beijo na bochecha de Nick como forma de despedida e então saí de seu apartamento, indo até minha moto que estava estacionada em sua garagem.  

Durante todo o caminho até minha casa eu tentei não pensar em Allison, mas minha mente continuou me traindo enquanto se lembrava de flashes da noite passada. Me lembrei de como beijar ela tinha sido incrível, como sua pele era macia ao meu toque, como o mundo parecia ser esquecido enquanto ela estava por perto. E, por mais que eu tentasse não me lembrar, uma pequena parte da minha cabeça ficava se perguntando como teria sido se os amigos dela não tivessem nos interrompido. Teríamos ido até o fim? E, mais importante: eu teria gostado? 

Quando finalmente cheguei em minha casa decidi tomar um banho e em seguida me joguei na cama. Por algum tempo eu fiquei apenas olhando para o teto e pensando na vida, em como a minha vida tinha chegado àquele ponto, mas me cansei daquilo e resolvi pegar meu celular. Havia duas mensagens, uma de Lily e outra de um número desconhecido. Resolvi ver a de Lilly primeiro, que era da noite passada. 

L: Já to sentindo falta dos seus gemidos, Dems   22:45 

Quer vir aqui em casa essa noite?   22:46 

Revirei os olhos e respondi com "talvez outro dia". Lily era gata, e eu não podia negar seu talento na cama, mas eu não estava nem um pouco interessada em ter algo com ela. Nós duas acabávamos nos vendo nos eventos importantes que aconteciam na cidade com frequência, por isso eu sabia que seria difícil ignorá-la pra sempre, mas seu jeito grudento já estava me irritando. Resolvi ver a outra mensagem: 

Desconhecido: hey, espero que tenha gostado da festa ;) 

Percebi imediatamente que era Allison e adicionei seu número, em seguida pensei em algo para responder. Não sabia se deveria flertar com ela ou não e no final, acabei indo por impulso: 

D: adorei 

Pena que não conseguimos terminar nossos estudos né 

Em menos de um minuto já havia uma resposta dela. 

A: acho que podemos resolver isso... 

D: como? 

A: uma noite inteira estudando, só eu e você. 

Sorri de forma maliciosa. 

D: quando? 

A: amanhã à noite. 

Pensei um pouco. Eu sabia que não deveria, mas uma parte de mim estava imaginando que talvez, se eu finalmente saciasse esse desejo estranho que tenho dela, então talvez minha mente ficaria mais livre e poderia finalmente voltar a me concentrar no plano que eu tinha. 

D: e seus pais? 

Só de pensar em Samuel, o pai de Allison, meu estômago já embrulhava e era como se minha mente liberasse vários sentimentos ruins que eu tinha dentro de mim, mas era importante que ele não estivesse lá, pois sabia que ele ao menos me se lembraria de mim como a agente do FBI que eu costumava ser. 

A: disseram que vão ficar fora mais um dia. 

D: até amanhã então. 

Sorri para mim mesma, me sentindo nervosa e ansiosa ao mesmo tempo. Allison não mandou mais nenhuma mensagem, por isso chequei algumas redes sociais e depois deixei o celular de lado, indo assistir um filme em que acabei dormindo. 

Quando acordei já era quase 15h da tarde, por isso fui comer sobras de pizza que ainda tinham na geladeira. Já fazia muito tempo que eu não tinha uma rotina de almoço ou jantar, ou mesmo me controlava sobre o que comer. Minha vida era feita de bebidas, delivery de comida chinesa e pizza, e sobras de algumas coisas que Miley ou Nick faziam. O único motivo de eu ainda estar em forma eram os treinos de Jiu jitsu que eu tinha começado quando ainda tinha 18 anos e não parei desde então, além de algumas corridas que eu fazia durante a semana, além das artes marciais que eu treinava algumas vezes por mês. Tentei me lembrar da última vez que me sentei em uma mesa, com comida de verdade, e me doeu lembrar quem estava comigo em minha memória. 

Flashback on 

- hora do almoço, mi amor – falei no ouvido de Wilmer, abraçando-o por trás enquanto ele lia alguns papéis do caso mais recente que ele estava investigando. 

- você cozinhou? Devo chamar os bombeiros? - falou ele rindo, e dei um leve tapa em seu ombro, mesmo não conseguindo evitar o sorriso em meus lábios. 

- minha mãe deixou lasanha pra nós - falei e o puxei para se levantar do sofá.  

Ele pegou os pratos, talheres e copos, os colocando na mesa e eu peguei a travessa com a lasanha que eu tinha acabado de tirar do forno. Em seguida Wilmer se sentou, e antes que eu pudesse sentar na cadeira ao seu lado, ele me puxou para sentar em seu colo, me fazendo rir. 

- não vai me deixar comer, Valderrama? - perguntei sorrindo e dando um selinho em seus lábios. 

- quero você aqui comigo – falou ele enquanto usava o garfo para pegar um pedaço da comida, que ele em seguida levou até minha boca. Depois que comi, ele continuou a falar – e depois que terminarmos você vai ser minha sobremesa. 

Não consegui evitar o rubor nas bochechas e Wilmer ficou satisfeito com aquilo. Já estávamos casados a quase 2 anos e juntos a mais de 4 anos e mesmo assim ele ainda conseguia me fazer corar como quando nos conhecemos. 

- como está indo seu caso? - perguntei, para me distrair e parar com o sorriso ridículo, depois que ele finalmente me deixou sentar em minha cadeira e começamos a comer de verdade. 

- não sei – falou ele, parecendo frustrado – achei que tinha uma pista, mas novamente não deu em nada. Parece que toda vez que chego perto de alcançar o William, algo acontece e ele some novamente. 

Segurei sua mão por cima da mesa, com um olhar de empatia. Como tínhamos o mesmo trabalho eu conseguia entender perfeitamente a frustração que era quando um dos cretinos continuava fugindo de nossas mãos. 

- isso é uma merda, mas você é um dos melhores investigadores de Nova York, mi amor. Ele pode fugir e se esconder mas uma hora ou outra você pega ele – falei, para em seguida beber um pouco do suco de maça, e quando ele assentiu, ainda um pouco resignado, continuei – e então, depois que pegar ele, vamos comemorar de uma forma muito especial. 

A expressão dele mudou, agora certa malícia no olhar. 

- ah é? - ele ergueu as sobrancelhas. 

Assenti, sorrindo.  

Flashback off 

Senti vontade de chorar.  

Às vezes eu sentia tanta raiva por terem tirado ele de mim que tudo o que eu queria fazer ela bater e atirar nas pessoas, provocar o ódio e a tristeza em todos para que eu não fosse a única a me sentir assim. Mas as vezes a saudade era tanta que só havia espaço para chorar e chorar até que eu não aguentasse mais, até que as lágrimas se acabassem, até que minha mente estivesse em branco e meu corpo tão entorpecido pela dor que eu sentisse que não poderia respirar e acabasse dormindo de exaustão. 

Larguei a pizza que estava no prato, ainda pela metade. Meu estômago estava embrulhado e eu sabia que se tentasse comer naquele estado acabaria vomitando. Resolvi que ficar em casa sozinha só me faria pensar em Wilmer, por isso resolvi sair. Nick provavelmente estaria com a chata da Olívia, e Joe provavelmente estava ocupado com Sophie, planejando o casamento, por isso resolvi ir até a casa da Miley, que provavelmente estaria jogada na cama vendo Grey's Anatomy, sua mais antiga obsessão. 

Coloquei rapidamente um moletom cinza e calça preta, peguei minhas chaves e meu celular, e então saí de casa. Como Miley morava perto, foi rápido chegar em sua casa. O dia estava relativamente bom, ainda frio, mas sem neve ou chuva, por isso foi agradável mover meu corpo um pouco e deixar que o frio ajudasse minha mente a clarear um pouco. Quando cheguei no prédio dela usei meu par de chaves para abrir a porta, e como eu previa ela estava jogada no sofá. Na mesinha de centro haviam papéis do que pareciam ser alguns casos de roubo, mas tais papéis estavam sendo totalmente ignorados por ela, sua atenção totalmente direcionada à série que assistia. 

- falei pra vocês só virem à noite – falou ela, sem ao menos tirar os olhos da tela. Mesmo as palavras parecendo bravas, havia um sorriso em seu rosto. 

- como seu eu me importasse com o que você fala – revirei os olhos, rindo, e desviei de uma almofada que ela jogou em minha direção. 

Fui me sentar ao seu lado e acabei bem próxima dela, com seus braços ao meu redor. Eu não sabia como, mas Miley sempre sabia quando eu estava tensa e querendo chorar, e ela sabia que na maioria das vezes eu não queria falar sobre o assunto, apenas precisava de alguém para estar ao meu lado, para eu sentir que existia alguém que se importava comigo. Nick também me ajudava quando eu estava assim, mas ele não era tão perceptivo quanto Miley. 

Ficamos em silêncio, as duas assistindo Meredith Grey, o namoradinho dela McDreamy e as tretas do hospital. Eu não assistia regularmente a série, mas foi bom para me distrair. Quando finalmente dei por mim, o sol já tinha se posto e Nick estava entrando no apartamento, trazendo pacotes do Burguer king com ele. 

Eu ainda estava triste, mas Nick e Miley, mesmo que por pouco tempo, sempre conseguiam me fazer sentir um pouco feliz, um pouco menos como se o peso de todo o meu passado estivesse sobre meus ombros. 

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Dia seguinte  

Mansão Young – 21:07 

Allie Pov. 

- você precisa ir embora – falei enquanto empurrava Marilyn pela porta do meu quarto enquanto ela ria. 

- calma, calma – ela estava colocando o casaco vermelho que eu tinha dado de presente à ela no último natal – sua amante nem chegou ainda. 

- é, mas quando ela chegar não quero você aqui – falei, rindo também. 

Entreguei sua bolsa à ela e caminhamos lado a lado pelo corredor e pelas escadas até chegar na porta principal, onde o Uber que ela tinha pedido esperava. 

- amanhã você vai me contar tudo – falou ela. 

- claro que vou – sorri com malícia. 

Depois que ela saiu, respirei fundo e tentei acalmar meus nervos. Qualquer pessoa que me visse pensaria que eu era uma virgem pela ansiedade e nervosismo que eu estava sentindo. Alguma coisa em Demi, em seu jeito de falar, de se vestir e de agir, alguma coisa nela despertava sentimentos em mim que eu nem sabia existir. Eram coisas novas e estranhas, e se por um lado eu me assustava, por outro minha pele quase fervia de emoção por todo aquele mistério que era Demi e os sentimentos que nos rondavam.  

Provavelmente é pura atração - falei para mim mesma – depois de uma noite com ela meu corpo e minha mente se acalmam, e minha vida volta ao normal. 

Subi novamente a grande escadaria que levaria aos quartos e ao passar pelo do meu irmão abri a porta, tendo certeza de que ele tinha saído para fazer sei lá o que com sei lá quem, e então voltei ao meu quarto, indo até o espelho para checar novamente minha roupa. Eu estava usando uma calça preta e uma blusa cor de vinho com um decote em v que deixava meus seios maiores e mais proeminentes. A roupa não era assim tão extravagante, mas deixava claro o que eu queria. Meus cabelos estavam soltos, em ondas mais modeladas por causa do babyliss e em meus lábios havia um batom com o mesmo tom da minha blusa.  

Depois que terminei de me olhar no espelho, me sentei na beirada da cama e peguei meu celular. Fingi que estava me distraindo olhando o Instagram, mas quando a campainha tocou tive que me controlar muito para não sair correndo pelo corredor e pelas escadas.  

- hey – falei, tentando ao máximo parecer sedutora, ao abrir a porta. 

Demi usava um jeans claro e um casaco grande preto por cima de uma blusa também preta. Carregava uma bolsa marrom, seus cabelos também estavam soltos, e ela sorria de forma maliciosa pra mim. 

- olá, Allison – falou ela enquanto entrava depois que dei passagem. 

- vem, vamos para o meu quarto – falei, a puxando pela mão. 

Assim que entramos no quarto eu me perguntei se iríamos tentar fingir que aquilo era casual e tentar conversar antes ou mesmo ligar a tv, ou se iríamos simplesmente ir direto ao ponto. Senti que minha pergunta silenciosa foi respondida quando Demi largou sua bolsa no chão do quarto e me pressionou contra a porta recém-fechada do quarto, selando imediatamente nossos lábios em um beijo quase desesperado, com uma de suas mãos segurando firme minha cintura e a outra segurando meu rosto, enquanto sua língua penetrava minha boca, me explorando por completo.  

Depois que minha surpresa passou eu a beijei de volta, minhas mãos indo automaticamente para seus longos cabelos castanhos, puxando-os de leve sempre que ela mordiscava meu lábio inferior para pegarmos um pouco de ar. Nossos corpos estavam colados um ao outro, uma de minhas pernas entre as pernas dela, e minha língua também explorando sua boca, que agora não tinha mais gosto de álcool, mas ainda sim era tão boa quanto eu me lembrava, os lábios macios e convidativos.  

- porra, você é muito gostosa – sussurrou ela, quando paramos novamente por causa do ar. 

Aproveitei a oportunidade para tirar seu casaco e então a levei pra minha cama, fazendo com que ela se deitasse ali e subindo por cima dela. Suas mãos agora passeavam por minhas costas enquanto nossos lábios voltavam a se grudar, como se fossem imãs. Ficamos nos beijando pelo que pareceram horas, Demi parecendo não estar com pressa alguma de passar suas mãos por meu corpo, mesmo ele ainda estando coberto.  

Senti as coisas começarem a esquentar quando sua mão que estava em minhas costas entrou por debaixo na minha blusa, tocando diretamente minha pele. Por alguns segundos ela apenas acariciou a área, mas em seguida começou a puxar o tecido para cima e a ajudei a retirar totalmente minha blusa. Eu estava usando um sutiã preto e sabia que meus peitos eram até grandes, por isso não foi surpresa que Demi tivesse parado de me beijar apenas para olhá-los. Suas mãos tocaram a área coberta pelo sutiã, apertando levemente e então ela se levantou um pouco, beijando a área não coberta, e até mordendo de leve. Sorri, deixando o prazer me consumir, e estava tão absorta em nossa bolha de prazer, que infelizmente não notei a porta se abrindo. 

- hey, Allie voc... o que?! - era o meu pai falando, e minha mãe logo atrás dele. 

- merda – murmuramos eu e Demi ao mesmo tempo. 

Tentei me cobrir, pegando minha blusa que tinha caído próxima a um dos travesseiros, mas não estava ajudando muito e eu já estava irritada. 

- vão embora! – gritei para os meus pais, ruborizando. 

Eu não sabia pelo que deveria ficar mais envergonhada: meus pais me pegarem na cama com outra pessoa de sutiã ou por como olharia para Demi no dia seguinte depois de meus pais nos pegarem juntas como se tivéssemos 15 anos. Me cobri o máximo que deu, e Demi se sentou na cama, assim como eu. Meus já estavam saindo do quarto, mas antes que a porta pudesse fechar meu pai viu Demi, e por algum motivo e parou de se mover. Fiquei confusa, mas estava tão irritada com a situação que aquilo só me deixou pior. 

- PAI, VAI LOGO EMBORA! - gritei. 

A porta se fechou, e o silêncio tomou o quarto. Respirei fundo várias vezes e então olhei para Demi, que parecia paralisada de choque. 

- hey, me desculpe. Eu... eu não... - suspirei e balancei a cabeça, ainda não acreditando na cena. 

- tudo bem – falou Demi se levantando da cama. 

Algo em seu olhar e sua expressão havia mudado, e eu não sei porque, mas não parecia ser apenas por termos sido pegas em uma situação obviamente íntima. Como em nossa pressa nem tínhamos tirado os sapatos, ela simplesmente colocou o casaco e pegou a bolsa, indo até a porta. 

- espera, eu vou com você - falei, colocando minha blusa de volta o mais rápido que consegui. 

Ela pausou, com a mão na maçaneta, parecendo paralisada novamente. 

- é melhor não, você já está com problemas – falou ela se virando, para em seguida abrir a porta e sair. 

Primeiro pensei em fazer o que ela dizia, afinal eu realmente estava com problemas e não importava minha idade, eu sabia que levaria um sermão enorme dos meus pais. Mas em seguida meu instinto me fez querer sair do quarto. Abri a porta, e o corredor estava vazio e silencioso. Caminhei lentamente, e estava prestes a descer pela grande escadaria quando parei, e me escondi sob as sombras, me afastando da parte central.  

Meu pai segurava o braço de Demi de uma maneira que parecia dolorosa, encostando-a contra a parede, e minha mãe estava ao seu lado, de braços cruzados. Nunca havia sentido medo dos meus pais, mas naquele momento senti um calafrio percorrer meu corpo ao ver a postura deles, ameaçadora. 

- ... e nunca mais apareça na minha casa, entendeu? - falou meu pai, em tom de ameaça. 

Demi não falou nada, apenas o encarou com um olhar que eu nunca tinha visto nela: frio e cheio de ódio. Passaram-se alguns segundos de silêncio e então meu pai a soltou, e ela caminhou até a porta. Quando a grande porta da entrada se fechou, indicando sua saída, o silêncio se instalou na sala. 

Que merda foi essa? - foi tudo que consegui pensar. 



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