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História Blood On The Dance Floor - Rhythm Hot


Escrita por: SaySay

Notas do Autor


Oi, meus amores! Tenho até vergonha de dar as caras depois de UM mês, meu Deus, UM MÊS! Vocês já sabem a desculpa, é aquele meu inimigo me atacando, tá lindo! Não é só os titãs ou a Kori e o Prince que tem inimigos, não! Eu também tenho, nome dele é tempo, acredito que seja de muitos também. E gente, para vocês terem uma noção tive 4 semanas de provas SEGUIDAS!! Ou seja, estava tenso!

Desculpem! Entendo se vcs me odiarem, mas amo vocês , okay? ❤️

[capitulo sem revisão]

Boa leitura!

Capítulo 20 - Rhythm Hot


 

Antes

 

Os últimos dias estavam sendo os mais escuros, não tinha sinal do sol, apenas das nuvens cinzas e o céu escuro, deixando aquele planeta mais sombrio. Kori odiava aquele lugar, desde que chegou sua vida mudou, era infeliz ali, se perdia cada dia, perdia o que ela era à cada dia. Porém, depois que conheceu Condé um pouco da Kori antiga tinha voltado. Suas conversas diárias deixava-a alegre, viva, renovada. Queria que todos ali dentro sentisse a mesma sensação. Mas sua alegria não estava completa, o jeito que tinha tratado Prince a perturbava de culpa, se arrependia todas as vezes que sorria, fechava os olhos e se perdia nos pensamentos. Não queria ter sido grossa com seu aor maior, seu irmão, aquele que sempre teve ali perto dela, aquele que nunca a decepcionou. Ela iria consertar o que tinha feito, e não ficaria chateada se Prince não aceitaria seu pedido de desculpas. 

 

Almoço! – estava anciosa para esse grito, não aguentava mais trabalhar e ainda mais que não tinha sol, o que a deixava desanimada e com o corpo mole. Saiu da área de plantação e foi direto para o refeitório. Hoje não tinha conversas e almoço com Condé, já que o mesmo teve que sair da prisão por uns dias. Logo avistou Prince, sentado em uma mesa grande, sozinho. Kori sorriu ao ver o irmão, ele já estava recuperado, e parecia escrever algumas coisas em um pedaço de papel. 

– Oi.– saudou ao chegar perto dele, sentando-se de frente para ele.

– Oi, Kori.– sorriu, como ela adorava aquele sorriso que só Prince conseguia dar. Ele não estava chateado com Kori, só queria enteder o que ela tinha, sabia que tinha algo de errado com a mesma, e isso tirava seu sono. – Como você está, maninha? 

– Prince, queria te pedir desculpas.– foi direto ao ponto. Estava entalado na sua garganta e coração. Podia ver que ele não estava bravo ou chateado, mas tinha que ouvir sair da sua boca que ele perdoava ela.

– Kori, não tem o que se desculpar.– disse depois de negar com a cabeça. – Você não fez nada.

– Claro que fiz! Eu fui grossa com você, injusta. Eu não deveria ter falado daquele jeito com você.– Prince suspirou fundo.

– Você queria conversar, ter uma amizade com Condé, não deveria ter me intrometido. – suspirou de novo.– Eu só queria te proteger. Nem sabemos o que esse sujeito é de verdade.

– Eu sei, eu sei. Mas se ele não for de fato o que eu penso que ele é, está bem, sou eu que vou quebrar a cara. E vou permitir que me diga: Eu te avisei! – ele riu.

– Não vou fazer isso. – pegou mais um pouco do conteúdo que tinha no prato, algo que parecia purê, mas claro que não era. 

– Ok, então você me perdoa?

– Kori, eu já te disse que não tem o que desculpar.– repetiu.– Mas se insisti, só te ''perdoo'' se me contar o que está acontecendo com você.– Kori sentiu seu corpo ficar tenso.

– Como assim?– se fingiu de desentendida. 

– Você sabe o que quero dizer.

– Não, não sei.

– Tudo bem, serei mais claro.– arrumou a postura.– Você anda muito estranha, toda vez que tento me aproximar de você você se afasta, e quando aquele nobrezinho se aproximou você...

– Prince, desculpa. É que estou tentando acordar para a realidade, ver que não estou sonhando.

– É isso mesmo? 

– Sim, claro!– ele não tinha acreditado, claro que não, já estava preparado para essa resposta. Sabia que ela não responderia, mas não custava tentar. A ruiva iria dizer alguma coisa, porém foi interrompida, Kori não se sentia bem, sua visão foi tomada por um vulto preto, sua cabeça dóia, e aquela comida azeda que Prince ingeria fazia seu estômago se embrulhar. Colocou a mão sobre o rosto, e apoiou os cotuvelos sobre a mesa. 

-Kori, está bem?- perguntou preocupado, apavorado. 

-Estou.- respondeu. Aos poucos sua visão começou a voltar ao normal, seu enjoo foi diminuindo, mas sua cabeça ainda latejava.– Vamos mudar de assunto. O que está rabiscando aí?

 

Ele demorou para responder, estava procurando vestigios no rosto de Kori que a pudesse entregar, ele tinha que ter certeza que estava realmente bem.

– Quando estava na enfermaria e quando ajudei Aya com algumas coisas aqui na prisão, pude observar algumas coisas.

– Como?

– Como por exemplo, paredes quebradas, salas desprotegidas, algumas portas abertas. Estou tentando armar um plano. Preciso da ajuda de Matt.

– Matt?– Kori sentiu seu coração palpitar e seu corpo formigar.

– É. Só que não sei como. – olhou pensativo nos olhos da jovem. – Mas tenho algumas coisas em mente.

 

Vamos, cambada! – gritou um guarda na porta do refeitório, Kori suspirou frustrada. 

 

– Vamos logo!

Kori se levantou e se despediu do irmão, indo em direção oposta. Prince estava trabalhando nas construções que estavam sendo feitas na prisão, algo para deixa-la mais protegida. O que era ruim para uma fuga, e bom para quem estava constuiando as tais armadilhas e cercas.Porém, tinha algo em mente, algo que sempre teve. Ele iria fugir dali, nem que fosse a última coisa que fizesse.

 

Atual

 

A noite de sexta-feira estava agradável, uma boa noite para se divertir, e era isso que as meninas fariam naquela bela sexta-feira. Donna esperou esse dia a meses, já que estava em missão e não podia se divertir. Ela, Zatanna e Barbara se arrumaram a tarde toda, e ajudaram Kori e Rachel, já que uma não fazia nem um mês que estava na terra e, consequentemente, não fazia ideia das vestimentas "adequadas" para uma balada noturna. E Rae, aquela que mais deu trabalho, a mesma não gostava de nada do que ofereciam, apagava o batom da boca e tirava o delineador, que borrava deixando  sua cara preta, e fazer as meninas bufarem zangadas, uma felicidade para mulher de cabelos roxos, ela rezava para que as três garotas em cima dela desistissem de tentar arruma-la. Porém, para sua infelicidade, isso não aconteceu. 

  

Lá de fora já conseguiam escutar o som abafado da música, o ritmo era dançante, o que animou as três garotas. 

 

-Preparadas para a noite de piranhagem?-perguntou Donna, mexendo os ombros como se estivesse dançando a dança do ventre. As outras em resposta levantaram os braços animadas, e caminharam até a entrada da balada. Kori se encantou, nunca tinha visto um ambiente tão animado assim, todos ali mantiam um sorriso enorme no rosto, todos dançavam, bebiam. Pareciam felizes. 

 

-Eu amo essa música, vamos!

 

Donna pegou a mão de Kori e a levou para o meio da pista, e Zatanna fez o mesmo com Rachel. A música que tocava tinha o toque animado, o que fazia qualquer um ali começar a dançar sem se dar conta. Donna foi a primeira a começar a dançar, logo as outras a acompanharam. Rachel cruzou os braços e olhou para um sofá vermelho no canto da grande sala, e foi para o mesmo, para ter a oportunidade de sentar e tentar relaxar com aquela música alta. Kori, por sua vez, estava se sentindo bem, ver suas amigas felizes e as outras pessoas também fazia com que seus lábios formassem um lindo sorriso. Mas não estava completa, se sentia mal também. Se sentia mal por estar feliz e bem, tinha outros que deviam estar ali também, tendo a mesma sensação. Não se referia a Prince, Matt e os restantes dos Titãs, se referia à aqueles que ainda estavam em Cidadela, aqueles que estavam sendo forçados a trabalho escravo e presos em um local asqueroso. Mas respirou fundo e fechou os olhos, ela tinha que se manter firme, na terra agora, e depois pensar naqueles que ela deixou para trás. Nem teve tempo para voltar à terra com seu coração bondoso, e já foi tomada por três garotas loucas por uma dança empolgante. Ela se permitiu dançar com elas -de um jeito desajeitado.

-Eu não sei dançar! -falou quase gritando, para Donna escuta-la, a música estava alta demais.

-Não importa. A melhor dança é a que vem do coração.- respondeu Donna.

-Donna, pegue uma bebida.-disse Barbara, lhe entregou um copo de bebida alcoólica, a deixaria mais doida do que já é. E não demorou muito para isso acontecer, já que a mesma ficou mais solta, seus movimentos ficaram mais quentes.

-Ela está bem?-Kory se assustou. A mulher a sua frente já descia e levantava.

-Sim!-riu Barbara. Kori olhou novamente desconfiada. 

-Não é melhor chamar um médico? -perguntou inocente.

-Ela está bem, Star. -ela confirmou com a cabeça e viu as outras duas se juntar no monte, a ruiva a chamou para companha-lá na dança quente, mas antes da mesma responder, viu a amiga receber a atenção de um rapaz alto e moreno. Sorriu tímida, desejando que os dois se dessem bem naquela noite. Não estava muito afim de dançar, então achou melhor procurar por Rachel. Quando se virou, avistou os meninos que deveriam estar na torre jogando vídeo-Game e conversando sobre como eram demais. 

-Oi, Star!- Cumprimentou Cib, com um sorriso gentil no rosto. Ele mal conhecia Kori, mas a tratava como uma Irmã, como fazia com as outras.

-Oi, gente.-colocou uma mexa atras da orelha. 

-Maninho, olha aquela roda de mulheres!-apontou Garfield. Ele estava com um sorriso malicioso, estava animado, e fazia questão de demonstrar para o mundo que ele estava bem e o "Garoto selvagem" como os chamavam nas casas noturnas, estava de volta. E saiu andando como um cara descolado, e piscando para todas que encontrava no caminho. Victor riu e seguiu o amigo.

-Olha quem está aqui!-Zatanna se aproximou, pegou a mão de Prince e sorriu meiga. -Vamos dançar? -ele olhou para Kori e a mesma incentivou o mesmo a ir, não o machucaria relaxar um pouco e esquecer o passado nem que fosse por uma noite. Ele cedeu e foi. 

-Eu vou beber algo.- Disse Matt. Kori concordou e disse que iria atras dele depois. A mesma olhou para o amigo de óculos, e percebeu que o mesmo não estava muito animado para estar ali.

-Vejo que não está muito animado.- ele a olhou.

-Não mesmo.-riu.- Eu poderia estar em casa, investigando. Mas meus queridos amigos me forçaram a vir. -ela se espantou.

-Estão te forçando a ficar em um lugar que não quer?! Não sabia que na terra isso também acontecia!

-Star, não é isso! -balançou a cabeça, se xingando por dizer palavras que a moça não entendia o segundo sentido dela. -Eles pediram educadamente para eu vir, mas não estava muito afim, e insistiram até eu aceitar. 

-hmm. Eu acho que entendi. -Dick sorriu, olhou para a pista agitada e olhou novamente para a ruiva. -Quer dançar? 

-Dançar? -olhou pensativa.- Eu acho que sim.-respondeu tímida.

-Acha?- perguntou travesso. Ela pensou mais um pouco.

-Vamos dançar!- pegou a mão do rapaz e o levou para o meio da pista. A timidez da menina ia se perdendo aos poucos, principalmente quando estava com Asa Noturna. 

-Eu não sei dançar.- avisou Dick, sorrindo. Ela estralou a língua e riu.

-Eu também não. -fez careta.- Mas Donna disse que a melhor dança vem do coração!

-É, ela tem razão.- olhou para o lado e viu sua irmã dançando. -Ela tá dançando a boquinha da garrafa!? 

E ela estava, com uma garrafa de bebida ela descia e subia. Dick começou a gargalhar e Kori o acompanhou, ela estava vendo o quanto Donna era doidinha. 

As luzes coloridas faziam com que Dick pudesse observar mais o rosto da bela moça a sua frente, ele nunca negou que a Tamareana era linda, mas com aquelas luzes batendo sobre ela, pode observar como as luzes realçavam a ruiva. Grayson se sentia cada vez mais atraído pela beleza dela, e quando encontrava os dois pares de esmeraldas, era sua derrota. Gostava da companhia dela, se sentia vivo e alegre perto da moça, algo raro do rapaz sentir. Felicidade. 

Pode sentir suas costas pegar fogo, olhou de relance para trás e pode ver Matt observando os dois dançar. Limpou a garganta e olhou para a moça animada.

-Star, eu vou me sentar em algum lugar e beber, ok?

-O que? Por que? - ele pode notar a expressão triste de Kori.

-Parece que Matt não está gostando muito da nossa dancinha.-levantou os ombros. Ela olhou Matt, suspirou ao ver ele desviar o olhar. Matt não fazia muito o cara ciumento, então não deu muita importância, sabia como o amigo, ou qualquer coisa que eles fossem agora, e sorriu para Dick.

-Ele não é ciumento. Fica tranquilo.- confirmou.

-Vocês tem alguma coisa? -soltou sem notar.

-Não sei.- demorou para responder. O último momento que estavam juntos, deram seu primeiro beijo depois de muito tempo. Aquele beijo foi o que Kori esperava tanto, mas depois do momento eles não se falaram mais, parecia que Matt a evitava, e ela o evitava. Como da primeira vez que tudo aconteceu. Kori sempre presumiu que a relação deles não deu certo pelo fato de evitarem tanto.

Ravena bufava no canto do salão, estava tentando lembrar quando havia aceitado o convite de ir para aquela balada. Chegou na conclusão que não tinha aceitado, foi praticamente vindo a força. Suspirou imaginando o próximo capítulo do livro que estava lendo, o livro que Mutano tinha lhe dado. Quando voltou ao mundo real, percebeu que estava olhando o local onde se encontrava o esverdeado, corou e virou a cabeça. Mas o que ele fazia ali? Uma pontada no coração de Ravena fez com que ela mesma se assustasse com o movimento rápido que estava fazendo ali dentro do seu peito. Ao respirar fundo umas quatro vezes, ela olhou novamente para o local, rezando para que fosse uma miragem causada por algo que bebeu ou comeu. Para sua infelicidade, ou felicidade, ele estava lá, dançando como se estivesse em um festival de Just Dance e com uma mulher- muito bonita, diga-se de passagem- passando as mãos pequenas sobre os braços e peitoral de Mutano.

Virou o corpo de lado e olhou em direção para o bar. Não queria ficar vendo aquela cena, odiava afetos em público, e principalmente ver alguém com quem convive no mesmo teto. Qualquer um dia diria que aquilo era sinais de ciúmes, já Rachel negava a si mesma, preferia dizer que era apenas surpresa, surpresa por ver um colega -que nos últimos dias estavam próximos, como amigos- estar quase aos beijos com uma desconhecida. Sabia a fama que Logan tinha na cidade, mas nunca tinha visto as provas disso, e agora sim. 

Sentiu uma mão tocando seu ombro, resmungou virando-se.

-Mutano, se veio inventar uma desculpa esfarrapada, perdeu seu tempo.- arregalou os olhos quando viu que não era Mutano, seu rosto esquentou.

-São o verdinho não! 

-Donna.-suspirou.-O que faz aqui? Por que não está lá dançando que nem uma louca?

-Porque não consigo.

-E por que não?-perguntou sem paciência.

-Bom, minha convidada está aqui sozinha, morrendo de ciúmes! -sentou-se do lado de Ravena.

-Ciúmes? Do que? 

-Do meu maridinho. Que é mais seu do que meu.-piscou e riu.

-Olha eu não estou, está bem! -Cruzou os braços.

-Tá bom, então por que não foi embora Ainda?

-como?- Donna revirou os olhos e sorriu.

-Rae, você está aqui, no tédio, odeia música alta, dança, felicidade e pessoas. Tem o poder de se teletransportar e Ainda fica aqui. 

-Você quer que eu vá? Eu vou!

-Você não quer ir.-sorriu vitoriosa.- Ainda mais depois de ver o Logan ali, com a loira. -Ravena bufou impaciente, virando-se para o lado de novo.- Raezinha, levanta daí, por favor, e vá dançar você do lado do Garfield! 

-Não! Me deixa em paz! -se levantou.-Quer saber? Eu vou embora!

-A você não vai!-pegou o braço da moça que começou a caminhar para fora da casa noturna.- Vai lá! 

-Não quero!

-Rachel Roth, eu não estou pedindo, estou mandando! -Roth riu.

-Não se esqueça que está falando com a filha do demônio.

-O que é o demônio perto do que posso fazer? -Donna suspirou e tentou mais uma vez.- Eu duvido!- Ravena cerrou os olhos e bateu os pés no chão, fazendo careta.

-Eu acho que o Garfield fica melhor comigo.- Donna sorriu maliciosa.- Dançando, quer dizer! 

-Também acho. Agora vai!- ela lhe entregou um copo com bebida, que Ravena desconhecia, só pode ver que era colorido. -Pegue essa bebida para tomar coragem.

-De quem é isso? Seu que não é, você não bebe.

-Por isso que tô te dando.- deu de ombros. Rachel pegou a bebida e hesitou, não era uma mulher de 22 anos que bebia, mas as palavras de Donna soaram para seus ouvidos como um desafio, o qual ela iria cumprir. Virou o copo médio bebendo todo o líquido azul, fazendo uma careta em seguida, a bebida desceu queimando, mas ela tinha gostado do gosto. 

Devolveu o copo para a moça e caminhou em direção ao centro da pista lotada. Encanto caminhava chacoalhou os cabelos roxos ondulados, e chegou perto do "garoto selvagem" e da moça ao seu lado. Aproveitou a música contagiante e pode deixar-se levar pela música, com movimentos sensuais, passando as mãos delicadas sobre o corpo e cabelo, e lançando um olhar sedutor. Mutano logo parou de dançar para observar sua colega de equipe, impressionado. Nunca tinha visto Ravena, a mais quieta, a garotas de segredos, agindo daquela maneira, aquilo que ela só poderia fazer por não estar 100% sóbria. 

Sorriu quando viu A moça o chamar para mais perto com o dedo indicador, com um jeito sedutor. Não perderia essa chance, não sabia o que estava acontecendo, se Ravena tinha sido abduzida e aquela fosse uma impostora, não queria saber, só aproveitar. 

-Ravena...-iria dizer algo, mas foi interrompido por ela, que pôs seu dedo sobre os lábios do rapaz.

-Não fala nada, não! Só dance, garoto fera! -sorriu malicioso ao escutar como o chamou. Aquela definitivamente não era ela, pensou ele. 

Ravena pegou as mãos do rapaz e envolveu-as sobre sua cintura, em seguida repetiu os movimentos sensuais de antes. 

Zatanna por sua vez, também estava se divertindo com a presença de outro alguém. Prince permitiu-se esquecer tudo, que nem sua Irma fez, pelo menos naquele instante. Estar ali com Zatanna, uma figura incrível aos olhos verdes do rapaz, era algo relaxante, animador e até hesitante. Esquecer por uma noite seu passado para ele era difícil, porém, aquela noite estava sendo diferente, sua mente parecia estar apenas em um lugar, e não em vários. 

Zatanna estava em uma aproximadamente perigosa, na qual Prince nunca achou que ficaria tão próximo assim de uma mulher outra vez, não tão rápido. Depois de um suspiro fraco, ele lembrou que tinha que esquecer, uma vez, de tudo e todos. E ele estava com Zatanna agora, para aproveitar a noite. Sorriu para a moça que sorria para ele desde o momento que o viu entrar na balada, era nítido que ela nutria algum sentimento pelo ruivo, é Prince não queria a alimentar de esperanças, Ainda estava muito machucado, seu coração Ainda em cacos, que parecia não se juntar tão cedo. 

Ele segurou a mão da morena e fez carícias, a moça logo se surpreendeu e olhou para o encontro das mãos entrelaçadas, e se permitiu sorrir. 

-Está muito linda embaixo destas luzes, sabia?-disse ele, carinhoso. 

-Obrigada.-respondeu tímida. -Digo o mesmo.-ele riu. As várias luzes da balada se formaram em uma só, em uma com a tonalidade mais romântica. Zatanna sorriu de orelha a orelha, iria aproveitar aquela hora. Ela se aproximou devagar para envolver Seus lábios nos dele, porém, foi surpreendida, o rapaz ruivo já tinha tomado a iniciativa. Começou calmo e depois esquentou, carícias pelos corpos, cabeça e pescoço. Ele tinha conseguido esquecer de tudo. 

Barbara se aproximou de Matt que estava sentado no balcão, aproveitando as bebidas que o barman oferecia-o. Ele já tinha tomado bebidas fortes, mas se surpreendeu com as da terra. 

-Sozinho por que? 

-Não sei.- deu uma olhada em Kori, aquela que estava se afastando da pista acompanhada por Dick. Voltou seu olhar para Barbara.

-Eles são amigos.

-Eu sei. -ela reparou na voz e rosto abatido de Matt. Ela por um momento se perdeu nos olhos de Matt, eram verdes água. 

-Olha, eu também gosto do Asa Noturna, e eu reparei na convivência dos dois ultimamente...E aceitei desde primeira. -disse ela.- Tem que aceitar também.

-Nunca tive ciúmes dos dois. Pelo contrário, sempre apoiei a amizade deles, ou de qualquer pessoa com ela. 

-Isso é bom! -sorriu.- O que te incomoda, Então? 

-Eu a amo. E sinto que também me ama.-deu uma pausa, para pensar.- Ela só está...Diferente...Não é a mesma. 

-O que ela e Prince passaram naquele planeta não é algo fácil. É evidente que as pessoas mudem. -colocou a mão sobre o ombro dele.

-Tem razão.-arrumou a postura e suspirou.- E tenho que estar do lado dela para tudo que ela precisar. 

-Sim, tem razão. Mas não agora. -disse ela, notando que o homem iria atras dos dois que tinham saído da casa noturna. -Vamos dançar? Beber? 

-Beber! -ela aceitou rindo, estava torcendo para ele escolher aquela opção. 

Já lá fora, Kori e Dick conversavam e riam sobre o que estava acontecendo lá dentro. Saíram por estarem rodeados de gente se beijando, algo constrangedor para os dois, já que eram os únicos a não estarem na pista para se pegarem. E Kori queria tomar um ar fresco. Ela pode ver o irmão beijar sua nova amiga, A ruiva estava muito feliz com a cena que viu de longe, a tempos que torcia para a recuperação do irmão a esse respeito. 

Se encostou na parede e olhou o céu. Kori tinha amado tudo na Terra, mas sua parte favorita com certeza era o céu, nunca tinha visto ao assim em nenhum lugar, nem em seu planeta. Dick se encostou também na parede preta da balada.

-Esse seu é lindo. -comentou.- Não acha, amigo Asa?

-Acho. -Se perdeu nas estrelas. -É o que mais gosto na terra.

-Eu também!-falou animada. Conectados.*

Ele riu, e depois permaneceram em um silêncio, confortável. A brisa da noite estava gostosa, e os dois queriam aproveitá-la.

-Sente falta?- perguntou Dick.

-De meu planeta?-ele confirmou num resmungo.- Todos os dias. Dos meus pais. Amigos. Povo.-encarou os pés.

-Eu sei como é. _-comentou sem a encarar, já ela o olhou.- Sinto falta dos meus pais, da minha cidade, do lugar onde eu fazia evento, escola, amigos....De quem eu era...Mas estava escrito, o destino nos levou a isso, é temos que aceitar.

-Não só aceitar, Amigo, viver, tentar ser feliz também. -deu seu melhor sorriso para Asa, ele tinha se perdido com aquele brilho nos olhos dela e no sorriso, na sua opinião foi o melhor sorriso que ela deu, mesmo tendo uma pontada de tristeza. Ele  aproximou-se dela com cuidado, hipnotizado com aqueles olhos que se realçavam com a luz da lua. Queria sentir a pele de Kori. Não sabia o que estava sentindo, mas parecia que ela era um ímã que o puxava. Dick sempre gostou de física, mas hoje ele não sabia calcular o que estava acontecendo com a lei da gravidade desses dois corpos. *

 


Notas Finais


*conectados é uma referencia a algumas autoras (que amoooo)!!

*A lei da física vai para uma moça apaixonada 🌝 (Luazinha)


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