1. Spirit Fanfics >
  2. Blood On The Dance Floor >
  3. Can't Buy Me Love

História Blood On The Dance Floor - Can't Buy Me Love


Escrita por: SaySay

Notas do Autor


Oi, amores da minha vida!!! ❤️ Voltei rapidinho, não é? Era pra ser mais rápido, capítulo era pra ter saído quarta, mas não deu, perdão!!

Acabei agora, e tive que postar às pressas se não não sairia hoje, então sem revisão.

NOTAS FINAIS, créditos!!!

Boa leitura!!!

Capítulo 21 - Can't Buy Me Love


Antes

Ela escolheu acreditar que aquele mal estar foi por causa da falta de sol. Sua energia estava fraca, ela estava fraca. Como seu trabalho naquele dia era cavar buracos enormes, sua energia tinha que ser maior. Kori sentiu aquela sensação estranha de novo, e agora não sentia mais suas pernas, elas estavam bambas, e a ruiva não conseguia se manter em pé. Pode escutar a gritaria de alguns prisioneiros que estavam trabalhando ali, estavam todos a sua volta, tentando fazer com que ela se levantasse. Sua visão estava borrada, piscou algumas vezes ao sentir algumas gotas de agua cair sobre seu rosto pálido. Iria chover. 

Kori despertou quando sentiu o aroma forte adentrar suas narinas. Abriu os olhos e pode ver a bela jovem de olhos dourados, sorriu de leve ao vê-la, gostava tanto de Aya, era sua melhor amiga. 

-Aya...-levantou-se com cuidado, sentiu pontadas fortes na cabeça e na barriga.

-Kori, você está melhor?- perguntou ela, preocupada.- Você está a horas desacordada. 

-Ham....O que aconteceu comigo?

-Você desmaiou. Se lembra de algo? 

-Lembro-me de sentir-me mal e depois minha visão ficar escura.- Aya suspirou.

-Sentiu enjoos ultimamente?- Kori que estava com a cabeça baixa levantou espantada, sabi o que Aya estava insinuando, e queria acreditar que só fosse uma mera coincidência.

-Aya, eu não estou...- a moça de cabelo prata a interrompeu.

-Sentiu alguma vez enjoo?- perguntou mais uma vez.- Sua menstruação está normal?- Kori se encolheu, fazia alguns meses que sua menstruação estava irregular, acreditava que era por causa do stress que estava passando desde que chegou naquele lugar. 

-Sim. Não. - respondeu para as duas perguntas. Sim, para os enjoos, e não para a menstruação em dia.

-Kori...- ela pode ver as lágrimas se formarem nos olhos da amiga. Kori por dentro estava desesperada, mas por fora em choque. Tinha pensado nessa possibilidade algumas vezes, mas sentir que podia ser mãe, não tinha caído a ficha. 

-Eu não estou...- disse lentamente, enquanto encarava o chão cinza da enfermaria. -Não pode acontecer.

-Kori, pode sim!- podia notar a voz trêmula de Aya. Algumas lágrimas correram pelo belo rosto da ruiva, imaginando um ser em seu ventre, um ser que foi concebido por um ato violento, e não por amor. Seu filho, sangue do seu sangue, e sangue do sangue de um monstro. Sentiu seu corpo se contorcer, arrepiar-se, em pensar no que estava acontecendo. O que seria dela se aquilo fosse verdade? 

-Não estou.- repetiu para si mesma.- Não posso estar.- Mesmo ela sempre sonhando em ser mãe, não era assim que imaginava, não teriam filho com um monstro asqueroso, não ter um bebê em uma prisão, correndo o risco de ser escrava também. Não queria isso para seu bebê.

-Vamos torcer que não, Kori.- Aya se aproximou e pegou a mão da amiga, sentiu a mão gélida e tremida da ruiva. 

-Se por acaso eu estiver...- Aya negou com a cabeça, reprimindo o choro. -Eu vou cuidar dessa criança. É meu bebê.

-não vai, Kori. -Soluçou a moça.- Eles tiram a criança do colo das mães depois que nasce. 

Kori desviou a atenção do chão e encarou Aya, com os olhos arregalados e desesperados. Com o reflexo, pôs uma das mãos sobre sua barriga, com o ato de proteger o ser que estava lá dentro. 

-O que?- perguntou assustada.

-Já aconteceu várias vezes. -Aya apertou os olhos ao lembrar de várias mães tendo seus bebês tirados de seus braços. Lembrar do desespero delas, ao ver seus filhos sendo levados sabe se lá para onde. 

-Para onde eles os levam?

-Ninguém sabe. Não sei se vão para algum orfanato ou família em cidadela, outro planeta ou...Mortos.

Kori se sentiu tonta. Não sabia se era mãe Ainda, mas tinha certeza que cuidaria do seu filhote, como uma leoa.

-Não podem tirar meu bebê! - Disse como uma mãe enfurecida, que faria de tudo para segurança de sua criança.- Ele não é só meu! Infelizmente! Mas o pai é p desgraçado que mantém esse lugar! 

-Kori, não grite!- falou baixo, apertando a mão da moça para ela se acalmar. Mas tentativa em vão.

-Ninguém tirará meu bebê! -se levantou em ato de determinação.

-Você nem tem certeza que tem um bebê aí dentro! 

-Eu sinto! E vou lutar por seus direitos!- suas mãos formaram um punho.- Ele é herdeiro de Cidadela também. 

Aya se assustou com o tom de voz da ruiva. Kori sentia seu olho é corpo esquentarem, e seu coração gritar. 

 

Atual

Dick não sabia o que estava acontecendo, sentia sua pele queimar, necessitando do contato pela pele dela. Colocou a mão sobre o rosto dela, sentindo a mesma se arrepiar, seus corpos estavam próximos um do outro, os rostos quase colando. Ele podia sentir o aroma gostoso natural dos cabelos de Kori, aquele cheiro parecia estar grudado nele, em sua mente. Ele a olhava com ternura. Kori, por sua vez, estava esperando pelo próximo ato de Dick, acreditava que o rapaz estava apenas acariciando-a, um ato de carinho. Oras, não sabia como as coisas funcionavam na Terra.

O herói não tirava os olhos da boca dela, e ela não tirava os olhos dele, observava o jeito que ele olhava seus lábios. Ele se aproximou aos poucos, com calma e cuidado, não queria assusta-la. Grayson podia escutar e sentir a respiração de Kori, com a mistura do ritmo de seu coração, que estava agitado. Se aproximou mais ainda, agora estavam mais próximos, seus narizes fazendo carinho um no outro, e seus lábios se encostando. Ele iria dar o último passo, tomar sua boca rosada. 

-Asa...- ela disse, o impedindo de fazer o que ele tanto queria. Se afastou um pouco, mas Ainda tinha sua mão sobre o rosto delicado da moça, e ela tinha uma de suas mãos sobre o peito do rapaz, sentindo o coração do mesmo.

-Dick.- disse quase em um sussurro, sem a encarar, o mesmo olhava para o chão. 

-O que?- sussurrou de volta.

Me chame de Dick, esse é o meu nome verdadeiro, e não Asa Noturna.- ele a olhou de lado, e ela fez o mesmo, encontrando o olho azul do rapaz. 

-Dick?- sorriu.- Amigo Dick? Achei que ficou legal. - o mesmo riu. 

-Me desculpa.- pediu, mas sem se desgrudar dela, parecia que a pele dela grudava sua mão. 

-Eu te impedi por conta de Matt. -ele contraiu os lábios formando uma linha. Ele sempre desconfiou que tinha algo entre a ruiva e o moço de olhos verde água. Não era ciúmes, ou inveja, Dick não gostava de Kori como uma paixão, só que desde o dia que conheceu ela, e depois das tardes que passaram juntos, Dick podia sentir a necessidade de ter a presença dela. Principalmente depois de jurar a ela que a ajudaria, e jurar para si mesmo que a protegeria. E Dick nunca fez o cara apaixonado, nunca tinha se apaixonado por alguém. 

-Desculpa, eu realmente não sabia que vocês tinha alguma coisa.

-Bom, eu acho que temos.-disse tímida.

-Acha?

-É! Quero dizer, talvez temos algo.- ela parecia meio confusa. Não tinha conversado Ainda com o rapaz sobre a relação dos dois, mas esperava que essa conversa fosse iniciada logo. 

Dick balançou a cabeça, pensativo. Kori desviou sua atenção do rosto do rapaz e olhou para o horizonte, e algo chamou sua atenção, algo grande, redondo e iluminado. Tocou algumas vezes de leve no peito de Dick para chamar sua atenção.

-Olha lá, amigo!- disse animada. - O que é aquilo? - ele virou o rosto, soltando o rosto dela, e viu de que se tratava. Uma roda gigante. 

Ele começou a andar, levando a moça junto. A mesma não estava entendendo, e Dick estava com um sorriso no rosto. Ele não tinha a levado para conhecer o parque, e no topo da roda gigante dava para enxergar melhor a linda cidade de Jump City. 

-O que está fazendo?- perguntou rindo.- Onde está nos levando?

-Não quer conhecer a roda gigante?- ela se encantou com o nome do objeto enorme e encanador. Deu alguns pulos de alegria, e agarrou agarrou o braço do amigo. 

O parque estava um pouco deserta, o que era estranho, já que era uma noite de sexta-feira. Avistou a roda gigante e foi em  sua direção, eles eram os únicos na fila- depois de pagar- entrar em uma das "casinhas", e o moço que cuidava dos motores ligou a roda. Kori parecia uma criança, ela mexia sem parar os pés, seu sorriso era enorme, e dava risadas curtas de ansiedade.

-Daqui dá para ver melhor a cidade. -comentou Dick.- E a parte mais bonita dela. 

Ao chegar em cima, a roda gigante parou, não porque não estava quebrado, e sim porque Dick havia pedido ao homem que controlava o brinquedo, já que não tinha ninguém no brinquedo além deles, e para poderem observar a vista. Kori inclinou-se e encarou a lua, aquela que estava linda naquela noite. 

-Escolher entre a lua e o sol é algo muito de difícil para mim.-comentou Kori, ao observar a lua, seus olhos brilhavam. Dick se inclinou ficando perto da moça.

-Eu gosto da noite.- disse ele.- Prefiro a lua. -a olhou.- Sua luz deixa seu rosto mais iluminado. Mais lindo.- aproximou-se mais uma vez. Sabia que o que estava fazendo era errado, tentou uma vez e foi impedido, mas uma força o puxava de uma maneira que ele não sabia identificar. Colocou a mão sobre o rosto macio de Kori, e se aproximou mais um pouco, deixando seus rostos bem mais próximo. Dick se perdeu nos olhos verdes da mulher, foi a primeira coisa que ele viu depois de conhecê-la. Lembrava como foi sua surpresa ao vê-la acordar, e depois ser tomado com aquela energia dos olhos dela. 

Dick piscou algumas vezes, e reparou no que estava fazendo, algo muito errado. Não podia, tinha que controlar aquela força. Aquela atração. Se afastou, não podia mais sentir o bafo quente da moça bater em seu rosto. Estava com vergonha, estava se sentindo uma pessoa idiota. Abriu a boca para pedir desculpas, mas foi interrompido, interrompido por uma boca macia, e doce. Kori havia feito o que ele queria, e que no fundo, ela também queria. Ela passou os dedos delicados e longos pelos cabelos preto noite do rapaz, fazendo com que seus corpos chegassem mais perto um do outro. Dick acariciava o rosto dela, e a outra mão apertavam a cintura da mesma. O beijo começou calmo, que ao longo dos segundos, passou a ser mais urgente e feroz. O corpo dos dois estavam arrepiados, deus corações batiam tão rápido que faziam a mesma sintonia. Os dois queriam ficar ali, horas e horas, mas não podiam necessitavam de ar, não só do lábio um do outro.

Encostaram a testa uma na outra, e se encararam, conseguiam visualizar o brilho do olhar de cada um. A junção do verde e azul nunca foi tão perfeita.


Notas Finais


A cena do beijo foi inspirado na vida amorosa do melhor shipp da vida! Vitheus! Dois pombinhos que fazem muita química e física juntos! Ah, é claro, Box! Os filhos deles vão ser tão fitness! Não terão colesterol, que lindos!
Vic, não me mata por esse crédito! 🌝❤️


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...