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História Blowing Feelings - Mamas home


Escrita por: featollg

Capítulo 41 - Mamas home


- Caramba, eu vou congelar. – Cruzei as pernas e ele me abraçou por trás, puxando a coberta até quase o meu pescoço. Justin beijou meu rosto e mordiscou quase a minha bochecha. Ele deu vários beijos pausados na região e encostei com a cabeça em seu peitoral.

- Não vai não. – Acariciou minha perna esquerda com os dedos e fui me aquecendo.

– É tão bom estar aqui com você, nesse frio. – Falei toda trêmula e ele me apertou forte.

- Eu não sei. - Falou feito criança e encostei com a cabeça em seu peitoral. Ele me abraçou forte e assim ficamos por alguns segundos, um completo e sereno silêncio. Suspirei fundo e ele beijou meu rosto. - Você ainda está com muito frio?

- É... sim. - Dei os ombros e cruzei as pernas de frente para ele. Justin acariciou meu rosto com os dedos da mão esquerda e colocou meu cabelo para trás. Mandei um beijo para ele, que se aproximou e trocamos um selinho. 

- Me diz por que você não quer transar hoje.

- Eu não disse que não quero. Eu só, sei lá, queria ir com calma. Nós acabamos de nos reconciliar.

- Entendi, mas não compreendo.

- Só uns dias.

- Uhum. - Respondeu olhando-me torto e sorri para ele.

- É sério. 

- Pelo menos passaremos essa última noite juntos antes de voltar para os Estados Unidos. - Falou ao dar os ombros e assenti. - Oral conta?

- Não. - Eu pensei em dizer que sim, mas creio que não seria necessário. 

- Eu não deveria te deixar mandar na nossa relação.

- Nós temos uma relação?

- Eu tenho. Você tem? - Assenti sorrindo para ele e dei-lhe um selinho. Justin me beijou lento e acariciei seu couro cabeludo com as unhas. Ele adorava quando eu fazia isso. Fui com as mãos leves na cabeça dele e continuamos nos beijando. Mordi seu lábio de leve e fui intercalando os beijos com selinhos. Estávamos calmos. 

- Eu gosto tanto da sua companhia, sabia?

- Olha, eu disse que você precisava valorizar as pessoas que te amam, mas você não precisa fingir. Só maneirar. - Dei um tapa no braço dele. 

- Você acha que eu estou fingindo?

- Um pouco. Sei lá, você não é assim.

- Ok. Então eu paro. Eu não estava fingindo. - Cruzei os braços e afastei-me um pouco dele. Justin riu e beijou meu pescoço. Não reagi. 

- Ah, amor, para. Eu só fiz um comentário. 

- Você não acreditou em nada do que eu fiz até agora? 

- Claro que sim, mas isso não é muito o que você faz. Por isso eu falei.

- Hm.

- Para com isso, Kate. - Falou ao limpar a garganta e acariciou minha coxa. - Você fica tão linda quando está bravinha. Seu olhar fica ainda mais sério e sua boca toda encolhida é fofa. - Acabei sorrindo sem querer.

- Justin...

- Você riu. Braveza. Eu amo você. - Piscou para mim e não olhei para ele. Apenas encostei em seu corpo e ele me apertou forte.

- Eu também amo você, palhaço. - Ele gargalhou e sua risada era tão boa de ouvir. Lembrei do dia em que nós dois choramos feito crianças abandonadas quando terminamos. Isso é um pouco insano. - Essa sua cama é super confortável. - Pulei sentada e ele riu. - Não é?

- Sim. Eu gosto bastante.

- Dá até pra pular. - Bati coma bunda na mesma várias vezes pulando baixo e ele continuou rindo. - Por que você está rindo?

- Você é engraçada. Eu não sei por que disse que você era tão séria há um tempo. Você não é.

- Eu sou um pouco.

- Bem pouco. - Falou convencido disso e dei os ombros. Peguei meu celular e ele pegou o seu. Entrei nas minhas redes sociais e comecei a conversar com as meninas da faculdade e meus pais. Eles queriam saber como eu estava. Deitei com a cabeça nas pernas do Justin e ele parou com o braço engessado ao lado do meu. 

 

"Mas vocês estão numa boa?" - Thaisa

 

"Estamos melhor do que quando começamos a namorar pela primeira vez" - Kate.

 

"Uau!" - Thaisa.

 

- Uau. - Justin falou empolgado e ri.

- Pare de ler minhas conversas. - Reclamei e ele clicou na minha tela com o dedo indicador esquerdo.

- Por quê? O assunto sou eu.

- Xereto - Olhei-o de ponta-cabeça.

- Justin, Kate, as panquecas estão prontas.

- Eu estou indo buscá-las, mãe. - Justin ficou de pé e ajeitou a cueca.

- Ela não liga de te ver de cueca por estar no quarto comigo?

- Ela é bem juvenil, então sabe que nós já transamos milhares de vezes. Normal. - Deu os ombros. - Eu vou trazer para comermos aqui, ok?

- Ok. Quer ajuda?

- Droga. Na verdade, sim. Estou com uma mão só. - Levantei-me e a camisola batia um pouco abaixo da minha calcinha. Ficou super curta porque a Pattie é baixinha. - Eu levo as bandejas e você só pega os copos com refrigerante, suco ou sei lá o que tiver.

- Tá.

- Mãe. Eu tive que emprestar uma camisola sua para a Kate. - Falou descarado e fiquei sem graça. Eu jurava que ele já a tinha avisado logo quando pegou. Pattie olhou-me no mesmo instante e olhou para o Justin. - Ela teve que me ajudar no banho e sua roupa ficou toda molhada, então peguei uma sua. - Não falei nada e continuei seguindo-o até a cozinha. Desci o último degrau da escada e Justin piscou para ela.

- Uhum, sem problemas. Só acho que ficou curta demais em você, Kate. - Falou brincalhona. - Não precisa responder, eu sei que sou baixinha. - Apenas ri e tentei não demonstrar que estava sem graça. Justin pegou as duas bandejas com um pouco de dificuldade e peguei os dois copos de suco.

- Não prefere que eu leve as bandejas?

- Não, Kate. Eu levo. - Falou olhando-me e andou de volta para o quarto. - Boa noite, dona Patrícia.

- Boa noite, Pattie. - Falei um pouco sem graça e ela sorriu para nós.

- Boa noite. - Respondeu no mesmo instante e Justin subiu os degraus na minha frente. Percebi que a Pattie nos seguia sem pressa e ela tocou meu braço assim que Justin foi até o quarto. - Você o ajudou a tomar banho mesmo? - Falou um pouco desconfiada e ri.

- Sim. Ele disse que você o ajudou nesses dias e pediu minha ajuda.

- Entendi... Bom, eu só queria te dizer que eu estou sabendo o que aconteceu nesses últimos dias e eu conversei bastante com o Justin logo quando ele chegou. Eu conheço meu filho e sei que ele te ama muito. - Sorri para ela mais feliz impossível.

- Kate. - Justin me chamou distante.

- Estou indo. - Respondi. - É... Eu também o amo muito. Obrigada por entender nosso relacionamento um pouco complicado.

- Eu também já foi adolescente e sofri muito por amor. Eu entendo vocês. - Tocou meu braço de novo como consolo e continuou subindo as escadas.

- Oi. - Entrei no quarto e tentei encostar a porta com as mãos ocupadas. Ele já estava comendo sua panqueca coberta por mel e mais alguma coisa que não soube identificar. É uma receita diferente da que eu conheço.

Sentei-me na cama e coloquei cada como em cima de uma bandeja. Peguei a minha e provei. Era muito boa.

- Se eu bem conheço a minha mãe, ela estava falando com você algo sobre nós.

- Estava.

- O que ela disse?

- Ela só falou que entende nosso relacionamento e sabe que você me ama muito.

- É, ela sabe.

- Vocês chegaram a conversar sobre o que aconteceu?

- Ah... No dia em que chegamos, eu vim aqui para almoçar e tomar um banho. Contei a ela tudo o que aconteceu porque eu estava sem saber o que fazer. Ela me disse que eu tinha que mostrar pra você o quanto eu te amava, mesmo que fosse tudo em vão, você saberia. - Mordeu mais um pedaço de sua panqueca.

- Aí você foi à casa do Ryan e transamos.

- É. - Ele franziu os lábios. - Não foi nada planejado. - E deu-me um beijo no rosto. - Na verdade, eu estava pensando que você mal me olharia nos olhos.

- Eu posso te surpreender.

- Eu percebi. - Sorri para ele e continuamos comendo. - Me diz uma coisa... Você não falou mais com aquela mulher que estava com você no dia do acidente?

- Quem? A Lauren? Não. Eu não falo com ela. Na verdade, naquela noite iríamos para o meu apartamento, mas deu tudo errado e não transamos.

- Pelo menos eu acho que você aprendeu a lição. - Ele me pareceu confuso com o que eu disse e acariciei seu rosto com a mão esquerda, por estar do lado direito da cama e ele tomou um gole de sua coca cola.

- Que lição?

- Não é legal dirigir bêbado.

- Eu sei. Mas eu estava tão transtornado naquele dia que não me importei. - Puxei-o para que me desse um selinho. Terminamos de comer quase que no mesmo instante e coloquei as bandejas na escrivaninha do quarto dele, junto com o meu copo vazio e logo o dele. Fechei a porta, sem trancá-la, e ele mudou o canal, colocando em um documentário sobre a Terra.

Ficamos alguns minutos sentados descansando, cada um com seu celular em mãos e o celular dele tocou.

- Ah... É o Xavier. Ele vai querer saber se eu consegui me resolver com você.

- Atenda.

- Ele te acha muito gata.

- E?

- Ah, não estou com paciência agora.

- Atende logo. - Deslizei o dedo na tela dele e Justin foi obrigado a atender.

 

- E aí, cara. - Falou mostrando simpatia e tentou entrelaçar nossos dedos, já que quase toda a mão dele estava engessada. - Tudo às mil maravilhas e aí? - Encostei com a cabeça em seu ombro e ele segurava o celular com a outra mão. - Na verdade, eu não sei. Estamos bem. Sim. Você sabe, eu a amo demais. - Consegui ouvir a voz do Xavier quase gritando "Não me diga" e ri. - É. Mas ela ouviu algumas coisas que precisava também. Sabe, as mulheres são complicadas. - Revirei os olhos e fiquei de pé, na frente dele. Olhei-me no espelho e comecei a pentear o cabelo com uma escova dele que estava lá. Fui até minha bolsa e peguei o carregador do meu celular, procurando por uma tomada. Ele seguia meus passos com o olhar e desligou com o Xavier uns cinco minutos depois. Justin não tem muita paciência para conversar com os amigos pelo celular.

- Podemos conversar?

- Sim. - Respondi ao me sentar novamente na cama e cruzei as pernas. Ele observou cada movimento.

- Quando você ficou com o Ryan, sentiu algo por ele? Sei lá.

- A primeira vez que ficamos eu não senti nada, mas gostei. - Dei os ombros. - Depois nós ficamos quando saímos e eu estava um pouco bêbada. Não me lembro de ter sentido nada. E na última vez nós transamos... sei lá, eu não senti nada demais.

- Nada demais tipo nada?

- É. Eu gostei, mas eu não sinto nada por ele.

- Ele curte você.

- Mas curtir não é nada demais. Eu também curto ele.

- Você acabou de dizer que não sente nada por ele. - Falou um pouco preocupado.

- Mas eu não sinto. Eu só falei que curtir não é nada demais.

- Eu não queria que você tivesse ficado na casa dele... Sabe, tudo bem que eu não tenho autoridade porque não namoramos nem nada, mas poxa, ele está gostando cada vez mais de você.

- Como você sabe?

- Sabe aquelas fotos que ele tirou do seu rosto ontem?

- Hm. - Assenti.

- Ele me falou muito sobre isso, elogiou pra caramba e está com todas salva no celular. Até eu tenho essas fotos.

- Mas o que tem demais?

- Que ele é meu amigo desde pequeno e eu sei que ele gostaria de ficar com você de novo.

- Relaxa... Eu não vou ficar com ele de novo.

- Você não tem ideia do quando foi doloroso te ver abraçada com ele naquela noite que dormimos todos lá, grudada com ele o tempo todo.

- Eu fiquei pior do que isso quando nós terminamos. Na verdade, eu não fiquei muito no começo, mas depois eu fiquei.

- Como assim?

- No começo eu estava com muita raiva de você, então meio que não me importei. Mas eu te amo, então... É. - Ele permaneceu sério. - Se eu não te amasse tanto, eu não teria te perdoado e não estaríamos aqui agora.

- Faz sentido. - Deixou o celular de lado e acariciou minhas pernas.

- Esquece esse assunto. - Dei um selinho nele e sentei-me ao seu lado. Justin nos cobriu até a metade do corpo e assistimos tevê por mais de uma hora, creio eu. Estávamos em um completo silêncio e eu morria de frio. Não consigo entender como ele consegue ficar apenas de cueca, sendo que está tipo uns 13ºC.

- Pode apagar a luz? - Falou olhando para mim e assento ao me levantar. Fiz o que ele pediu e peguei minha bolsa. Fui ao banheiro e fiz minhas higienes. Assim que abri a porta, Justin entrou e deixou a mesma encostada.

Prendi o cabelo com os fios e ficou um coque bem frouxo, quase soltando sozinho. Senti um calafrio e voltei para a cama. Mudei de canal e reduzi o volume. Não estou com um pingo de sono. Peguei o celular dele e já são 1h24. Como as horas passaram tão rápido assim?

Justin encostou a porta do banheiro e andou até a cama olhando para o braço engessado.

- Eu não aguento mais essa merda no meu braço.

- Calma, logo você tira.

-  Vem no meu colo um pouco. - Assenti e sentei-me assim que ele se ajeitou. Justin esticou as pernas e sentei-me em seu colo, de frente para ele, com as pernas divididas. 

- Eu estou com muito frio. É sério. Como você pode estar só de cueca?

- Você é tão fofa. - Acariciou meu rosto com o polegar e contornou meus lábios. Dei um selinho nele, que sorriu para mim e trocamos vários selinhos. - Eu já estou acostumado.

- Você me ama muito, não ama?

- Demais. - Respondeu na hora. - Demais mesmo. - Abracei-o forte e era tão bom ouvir aquilo. - Eu te amo muito, Kate.

- Eu também amo muito você.

- Sabe que... Quando tudo aquilo aconteceu e nós terminamos, eu percebi de vez o quanto eu te amo. Cara, eu nunca senti nada parecido com outra mulher. Nunca mesmo.

- Eu gosto de quando você fala essas coisas... Eu me sinto única, coisa que nenhum outro homem me fez sentir. Digamos que você também não fez um pouco, mas...

- Mas você é. - Deu-me um selinho e cortou o assunto. Ele não queria um desentendimento logo agora. Nos beijamos e eu acariciava seu cabelo com as unhas. Ele segurou minhas costas e trocamos beijos calmos. Ele tentou apalpar minha bunda e não deixei. - Você não quer mesmo transar comigo.

- Ow. Você quer transar agora? 

- Não. - Respondeu sarcástico e ri. - Você está com frio. Já entendi.

- Você é demais mesmo. - Comecei a rir e ele me fez cócegas na costela. Perdi o fôlego e tentei pará-lo. - Para com isso. 

- Eu só estou usando uma mão. - Falou gracioso e tentei pará-lo mais uma vez. 

- Justin, para. - Falei ainda rindo e acabei deitada na cama. Ele foi parando e tirou sua camisa. 

- Não está mais tão frio. - Falei olhando para ele, que assentiu e deu-me um selinho. 

- Não. - Respondeu e começamos a nos beijar. Ele ficou em cima de mim. - Pena que você não quer transar... Já são quase duas horas da manhã, estamos sem fazer nada e eu estou sem sono.

- Você gosta de me testar. - Falei no ouvido dele e mordi sua orelha, que beijou meu pescoço. Justin mordeu meu pescoço com força. 

- Não. Eu esqueci, na verdade. Parei. - Parou de me beijar e voltou a ficar sentado. Continuei deitada com as pernas divididas e ele parou com as mãos em cima do zíper. - Vamos conversar sobre a vida. Como está a sua? - Cruzei os braços e observei suas tatuagens.

- Como você pode ser tão cínico? - Falei indignada e ele gargalhou. A risada dele era tão boa de ouvir. - Cínico. - continuei deitada e ele não respondeu. Pegou o celular e começou a mexer com a mão esquerda. Seus dedos da direita tocavam a próxima perna em um ritmo continuo, mesmo com toda a faixa o cobrindo. Dei a volta com as pernas em suas costas e peguei impulso para levantar. Não consegui muito e ele riu. - Você está tentando vir até mim?

- Você pode parar de falar assim comigo? - Falei prestes a rir e ele negou com a cabeça.

- Foi só uma pergunta. Porque eu sei que você não quer transar agora e tal, está muito frio e nem voltamos a namorar direito.

- É. - sentei-me novamente e o fiz encostar com a cabeça na parede. Dei um selinho nele e começamos a nos beijar. Fui rebolando com o quadril em cima dele por míseros segundos e Justin apertou minha cintura com os dedos firmes. 

- Olha...

- Sim. - Respondi e mordi o lábio dele. - Cara, eu amo muito você. - apertei o rosto dele, que abriu os olhos devagar e me deu um sorriso fofo. Eu estava quase relaxada. Ainda sentia frio e não sabia muito se deveríamos esquecer de tudo logo agora. Sei lá. Estava meio pensativa. Fomos nos beijando cada segundo com mais gosto e eu estava adorando aquilo. Tentei prender meu cabelo durante o beijo e ele arranhava meus lábios com seus dentes. Senti um aperto no estômago assim que ele apalpou minha bunda. Justin colocou a mão esquerda por dentro da camisola e ameaçou puxar minha calcinha para baixo. 

- Se você quiser, eu farei desta noite uma das melhores que já tivemos. - Sussurrou com a boca colada na minha e perdi um pouco o equilíbrio. Grudei no pescoço dele e assenti. 

- Eu quero, Drew. - Respondi certa do que dizia e ele ofegou em meu ouvido. Justin me deitou novamente na cama, um pouco distante dele e sumiu um pouco a camisola, na região da minha cintura. Beijou ali mesmo e estremeci. Eu já estava excitada e ele sabia que eu adorava aquilo. Beijou mais uma vez a região ao lado da minha calcinha tirou a mesma aos poucos. Ele passou a mesma pelas minhas pernas e acariciou-as. Era incrível como o fato dele estar com o braço direito engessado não atrapalhava em nada. Justin beijou minha virilha e apoiou com as mãos na cama, deixando meu corpo no meio. Comecei a acariciar seu cabelo com os olhos fechados e ele beijava minha virilha de um lado para o outro, sem pressa, de um jeito bom e relaxante. Assim que ele tocou com a língua nos lábios maiores da minha intimidade, estremeci. Arqueei as costas e ele começou a chupar com toda vontade do mundo. Há tempos não fazia isso. Há tempos eu não sentia esse prazer imenso. Comecei a gemer baixo e ele estava acelerando cada vez mais o ritmo de sua língua. Justin se deliciava com o momento e eu não queria que ele parasse. Estava ansiosa, já a ponto de ejacular. Ele apertou minhas coxas, não muito com a mão direita, e senti um tremor pelo corpo todo. Era loucura. Eu sentia algo muito mais forte do que antes. Estava sendo muito mais intenso. 

- Eu poderia... - Falou quase sem fôlego. - Eu poderia passar horas fazendo isso. - Continuou a chupar minha intimidade e eu gemia cada vez mais. Era inexplicável. Como ele consegue? Arranhei o começo de suas costas, quase em sua nuca e continuei gemendo baixo, quase para mim mesma. Ele aprofundou sua língua e minhas pernas estavam soltas, perdi completamente o equilíbrio. Ele colocou minhas pernas em seus ombros, mantendo-me ainda deitada e testando minha flexibilidade – que não é lá muito boa. Senti dor nos músculos da coxa por estar completamente torta e ele deitou com o corpo quase em cima do meu. Tentou me beijar ainda com as minhas pernas atravessadas em seus ombros, já em suas costas. Estava doendo um pouco, porque não fiz exercícios nos últimos dias, mas era uma dor que passaria daqui alguns segundos. Ele beijou minha boca já com um pouco de pressa e fechei os olhos assim que senti sua língua cruzar a minha. Segurei seu rosto com as duas mãos e pude sentir sua respiração desregulada enquanto ele me beijava. – Kate... – Sussurrou meu nome quase que para si mesmo e sorri sozinha ao ouvi-lo. – Até que você está flexível.

- Eu sou um pouco. – Respondi sorridente e voltamos a nos beijar com gosto. Eu sentia seus dedos apertando minha cintura e ele subiu a camisola até o meu pescoço. – Tira essa cueca logo.

- Agora você está com pressa, é isso? - Falou olhando-me nos olhos e sorri para ele, mordendo minha própria boca. Justin deu-me um selinho e pressionou seu corpo ainda mais em cima do meu, dobrando mais minhas pernas e testando minha flexibilidade. Já não sentia mais tanta dor assim nos músculos. Ele beijou meu pescoço e tentei morder sua orelha. Justin acariciou minha costela com a mão esquerda e, com os dedos da direita, ameaçou tirar sua cueca.

- Já não estou mais com tanto frio. – Dei um selinho nele e precisei tirar as pernas de seus ombros. Ajudei-o a tirar sua cueca, já que ele usava apenas uma mão e a mesma estava em minha costela, acariciando-me. – Você é tão doce comigo. - Falei calma e ele beijou minha boca, mordendo o lábio debaixo com desejo. Eu sentia a volúpia correndo por minhas veias como nunca e estava louca para ficar com ele o resto da noite.

Justin beijou entre meus seios e começou a passar a língua na minha auréola esquerda, sem pressa. Estava sendo bom demais. Eu gemia baixo e ele adorava aquilo. Empurrei sua cueca para baixo com as mãos, toda torta, e ele colocou minhas pernas para cima, em seus ombros. Novamente, eu estava em uma posição inusitada enquanto ele estava deitado em cima de mim. Olhei para sua ereção e tentei tocá-lo, que segurou minha mão e levou até minha barriga. Ele não queria que eu o provocasse. Ele queria fazer sua parte. Justin apertou meu seio direito com a mão esquerda e senti seu membro em minha intimidade de um ângulo diferente. Tentei arquear as costas, mas era impossível. Eu estava numa posição nunca testada antes com ele e, confesso, eu estava amando aquilo.

- Você está muito desconfortável assim? - Disse movendo seu corpo contra o meu.

- Não mais. - Respondi arranhando suas costas com as unhas e ele tentou me beijar. Justin foi a cada segundo mais rápido e o frio já tinha ido embora. Eu me sentia fresca e numa temperatura ambiente. Esvaziei completamente minha mente e fechei os olhos para aproveitar esse momento. Ele beijava meu pescoço e mordia de leve. Justin me deu um chupão extremamente forte quase na nuca, ao lado da minha tatuagem e doeu um pouco. Continuei mexendo em seu cabelo e arranhando suas costas. Ele gemia baixo em meu ouvido. Eu estava adorando testar essa nova posição. Senti ele ejacular dentro de mim e Justin tocava seu peitoral em meus seios. Eu estava radiante. Ele estava contente. Comecei a sentir um pouco de câimbra na batata da perna. Atingi meu ápice e as mesmas perderam o equilíbrio nele. Tentei tirá-las de lá já sem força e Justin caiu em cima de mim segundos depois. Estávamos nos pés da cama. Era uma sensação boa. Estamos de volta.

- Eu tenho certeza absoluta de que você não está mais com frio.

- Tá brincando? Estou tremendo de frio. - Olhei para ele, que abriu os olhos no mesmo instante e pareceu descontente. Ri. - É brincadeira. Eu não estou mais com frio.

- Boa noite, amor. - Percebi que ele falou sem se preocupar em me chamar de amor. Estávamos em um momento nosso e ele beijou meu rosto. - Kate...

- Boa noite, Drew. - Dei um selinho nele. - Mas eu não vou dormir agora. Preciso colocar meus pensamentos sobre hoje em dia. - Falei cansada e a voz dele estava completamente arfante.

- Huh, ok. Eu estou um pouco cansado. - Comecei a fazer cafuné nele e apoiei com o braço direito na cama. Ele estava de frente para os meus seios. - Você quer tudo de novo ou o quê?

- Mas eu não falei nada. - Puxei a coberta até as nossas cinturas e ele tentou tocar com a língua em meus seios.

- Porra. - Olhou-me torto e abracei-o forte. - Você está pedindo...

- Ai que saco. - Ri e parei.

 

                                   ...

 

SPOILER

- Você só pode estar brincando comigo. Eu não fiz porra nenhuma por mim mesmo. Eu não consigo acreditar que fui capaz de namorar uma mulher tão exótica, tão inexplicável quanto você. – Mordi a própria boca e ele bufou estressado. – Eu estou te odiando um pouco... Eu não sabia que seria capaz de ficar com tanta raiva de você. O problema não foi só o que eu fiz, mas o dia depois. Foi quando eu queria morrer por ter sido tão idiota com você. Eu queria te pedir perdão a todo instante. VOCÊ É FALSA. – Ele não tirava o olhar do meu, estava sendo sincero, estava triste. Eu percebia que, pelo tom de voz dele, nada acabaria bem. Não sei nem se isso iria acabar por aqui ou hoje. Ele ficava tão mais lindo irritado, com ódio. Seus olhos eram ainda mais hipnotizantes. – Eu não esperava isso da Kathrine que eu conheci.


Notas Finais


Boa noite, meninas!!! Gente, eu ri dessas especulações de vocês sobre o que vai acontecer no capítulo 42. Uma de vocês quase acertou hahaha, quase. Enfim, eu vou dar uma dica: tem a ver com a Kate e a Caissy. Isso eu acho que já era óbvio hehe.
Espero que estejam gostando! To triste porque essa fic tá acabando, mas fazer o quê ): Logo to de volta com bts. Beijos.


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