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História Blue Eyes - Em sua mente


Escrita por: Krystal-Pink

Notas do Autor


Yoo meu povo lindo, voltei mais cedo do que no outro capítulo, mas não posso garantir que os próximos serão assim também, o que garanto é que todos eles serão feitos com muito carinho e amor, assim como fiz esse, para vocês, boa leitura ♥

Capítulo 7 - Em sua mente


Fanfic / Fanfiction Blue Eyes - Em sua mente

Momoi Satsuki escovava seus longos e brilhantes cabelos rosados, enquanto fitava sua própria imagem no espelho ela se imaginava como estaria daqui alguns anos, desejava estar ao lado de Kuroko o garoto que mais amava. Depois de passar um creme hidratante no corpo e vestir sua camisola de seda, ela se aconchegou em sua cama.

Kuroko rapidamente se uniu a jovem, ela tinha uma pele macia semelhante ao pêssego e isso o excitava. Momoi ansiava por esses breves momentos em que estaria a sós com o garoto que pensava cada minuto dos seus dias. A qualidade que mais apreciava nele era sua gentileza, ele sempre a tocava carinhosamente, primeiro um beijo em sua nuca apenas para provocar leves arrepios. Depois Kuroko beijava a curva de seu pescoço e seu ombro nu.

O contato da boca quente dele com sua pele era algo realmente maravilhoso, os dedos finos do garoto percorriam desde a barriga dela até seus fartos seios, como se o mesmo desejo que a consumia dia após dia fosse transmitido para ele que agora não conseguia controlar suas ações. Kuroko deslizava a mão pela coxa dela e lentamente subia o fino tecido para exibir as longas e bem torneada pernas que ela possuía.

Momoi não ousava se fazer tímida em momentos como aquele, pois temia que o garoto se ofendesse e a deixasse sozinha. E também por Kuroko ser o único a ter permissão para toca-la daquela forma, Momoi ainda era virgem e desde que conhecera o garoto de olhos azuis ela o escolheu para ser o seu primeiro. De dia ele era apenas um estudante muito próximo de seu melhor amigo Aomine e de noite ele era seu namorado carinhoso, naquela noite ele estava mais ousado que de costume.

Sem ter a menor vontade de afasta-lo, ela deixou que ele beijasse seu colo e a fosse despindo da minúscula peça que escolhera para dormir. Ela tocou seu tórax desnudo, enquanto sentia a pele quente do garoto, suas mãos foram descendo até chegarem ao botão da calça jeans escura, única roupa que ele usava, apesar do nervosismo ela conseguiu tirar a roupa que cobria as partes intimas do amado.

-Não se preocupe Momoi-san- Enquanto dizia essa frase com a voz rouca, ele tirava a camisola minúscula e a lingerie sexy que ela mais gostava de usar para ele- Eu serei muito gentil esta noite com você.

A garota fechou os olhos quando ele a tomou nos braços e colaram os lábios num beijo carinhoso, ela sentiu o membro dele enrijecer enquanto seus corpos estavam próximos demais. Por alguns instantes ela sentiu medo da primeira vez que faria amor com ele, porém esse temor rapidamente foi dissipado quando ele a beijou e delicadamente massageou suas coxas.

Kuroko não perguntou se era isso que ela realmente queria, pois não era necessário, todo o desejo da moça estava refletido nos belos olhos rosados que só brilhavam daquela maneira quando viam o garoto.  Ele a tomou nos braços e lentamente a penetrou, uma dor lancinante foi substituída por um agradável prazer “então é assim que as mulheres se sentem quando estão com seus amados” Momoi pensou, não pode conter um gemido baixo de satisfação e esse som apenas deixou o garoto libertar seus instintos animalescos que ela nunca tinha visto.

Ela cravou as unhas em suas costas, Kuroko agora parecia outra pessoa, um homem mais velho e experiente, ele sabia qual parte tocar no corpo dela para intensificar mais o seu prazer, as mãos dela exploravam cada pedacinho da carne do garoto, tudo nele era perfeito, sua pele tão clara parecia emitir luz própria, mas foram os olhos azuis que prenderam a atenção dela, esse sempre fora o ponto-forte dele, tinha olhos bonitos e sinceros, a sua cor era tão incomum quanto os de Momoi, os tornando verdadeiras joias.

O ritmo que no começo era lento foi se tornando mais rápido, ela sentia como se milhares de ondas prazerosas a arrastassem para um sonho magnifico, se estar com ele daquela maneira só era possível em sonhos ela nunca mais queria acordar, a vontade de que ele permanecesse eternamente ao lado dela fora o ultimo desejo que teve antes do orgasmo causado por aquele momento intimo paralisasse momentaneamente os corpos do casal.

 

 

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Kise Ryouta estava parando em frente ao ginásio a partida só começaria em meia hora, mas ele tinha esperanças de encontrar Kuroko, no entanto sua busca estava praticamente dada por encerrada, ele não viu um sinal do garoto nem dentro do ginásio e nem fora. Apesar do publico não saber que uma das “estrelas” de Seirin ainda não tinha aparecido, o time estava histérico.

Riko Aida, treinadora deles, gritava com Kagami por ser o amigo mais próximo de Kuroko e por mesmo assim ele não fazer ideia do paradeiro do menor. Momoi também se encaminhava para o ginásio, dormira muito bem e para completar sua felicidade ela desejava ver o garoto dos seus sonhos jogando e para colher informações valiosas para seu time. Por mais que ela não gostasse de usar seu dom contra Kuroko, ela se sentia na obrigação de ajudar os garotos, já que eles trabalhavam duro em melhorarem suas habilidades. Quando o loiro viu a garota se aproximando, ele berrou o mais alto que conseguia.

-Hey Momoicchi, também veio ver Kurokocchi?

-Sim Kise-kun- Ela acenou e correu até o garoto.

-Seu rosto está muito vermelho, está doente?

-Não!... Eu apenas estou com um pouco de calor- Momoi arrumava a barra da minissaia branca para esconder um pouco o rosto do loiro.

-Lamento informar que ele não está aqui.

-Ah? Como assim Kise-kun?- A garota estava tão perdida quanto o loiro, Kuroko nunca se atrasava para uma partida.

-Eu o procurei mais cedo para desejar sorte, mas ele não está dentro do ginásio e nem aqui por perto.

-Alguma coisa deve ter acontecido com Tetsu-kun... –A garota estava à beira do choro, Kise ficou espantado com essa reação e tentava tranquiliza-la.

-Tudo ficará bem Momoicchi... Ele deve ter dormido um pouco mais. Vamos tomar um sorvete?

-Não quero... Precisamos encontra-lo, ligou para ele?

-Celular desligado.

-Falou com Kagami-kun?

-Ele não sabe onde está.

O clima de tensão aumentava conforme os escassos minutos prosseguiam, sem ele em quadra as chances de vitória da Seirin caiam em 50% e se o time adversário usasse alguma tática nova e poderosa, as chances eram praticamente nulas. Os garotos acreditavam que Kagami era um excelente jogador e que os demais estavam em um nível avançado se comparado com muitas escolas, porém o baixinho de cabelo azul era insubstituível e sem ele todos estavam com um problema enorme.

A distração deles não permitiu que vissem quando Kuroko entrava discretamente no estádio acompanhado de um garoto alto de cabelos negros.

-Vá jogar Tetsu... Eu ficarei assistindo e torcendo por sua vitória- Sorrindo Himuro colocou as mãos sobre os ombros do menor, como se estivesse mandando para ele sua energia e força.

-O-obrigado Himuro-kun... E também, agradeço por ter me trasido a tempo... –Kuroko não tinha se acostumado com a presença do moreno, mas se não fosse por ele jamais conseguiria chegar em pouco tempo.

-Não me agradeça, agora vá logo para o vestiário, seus companheiros de time devem estar loucos atrás de você.

Kuroko se afastou correndo para o vestiário e Himuro foi procurar um lugar próximo da quadra, ele desejava ver de perto o menor jogando. Essa cena passara despercebida por milhares de pessoas que estavam ali dentro, exceto por um par de olhos heterocrômicos que nesse momento pareciam arderem numa chama feita de raiva e ciúmes.

Akashi segurava com força os joelhos, quando não tinha onde descontar sua fúria ele segurava suas próprias pernas até que a raiva diminuísse, sua expressão era de neutralidade quem visse o ruivo não imaginaria o turbilhão de pensamentos em sua mente. Mayuzumi estava ao lado do baixinho, ele não vira quando Kuroko entrara acompanhado, mas percebeu que seu capitão não estava bem, isso lhe acendeu uma esperança de que ele precisasse de uma “ajudinha” para relaxar depois.

Sem querer Himuro sentou próximo de Hayama, apesar de ambos tentarem desfarçar essa situação constrangedora, era visível que nenhum deles estava confortável. Momoi e Kise desistiram de procurarem o menor, resignadamente eles entraram enquanto torciam para que tudo desse certo para Seirin. Aomine se juntou à eles, normalmente ele e Kise brigavam após os primeiros dez minutos de conversa, em respeito ao amigo que até agora consideravam “desaparecido” e aos sentimentos de Momoi, os dois fizeram uma pequena trégua.

Mesmo sabendo o quanto ela amava Kuroko, eles nunca tiveram coragem para contar a ela o envolvimento que ele teve com Akashi na época que todos eles estudaram na Teiko, Kise insistia para que Aomine a mantivesse longe de conhecer essa história, pois isso a magoaria, por não ter chances com ele e por seus amigos terem escondido esse fato por muito tempo.

Quando todos os jogadores da Seirin, em especial Kuroko, entraram em quadra, a energia do ginásio mudou drasticamente. Apesar de ambas as torcidas estarem vibrando há vários minutos, os jogadores ficaram apreensivos, não pelo fato de uma derrota significar eliminação da Winter Cup, mas por Kagami e Kuroko emanarem uma aura assustadora. Independente do que fosse acontecer nos minutos de jogo, eles não poupariam esforços em alcançar a vitória, mesmo que para isso eles acabassem se lesionando.

Akashi algumas vezes odiava seus olhos serem tão bons em analisar o movimento das coisas, durante os primeiros minutos ele viu precisamente cada movimento que Kuroko fez e também previu os próximos. Ele tinha se colocado naquela situação, pois obrigou todos os jogadores da Rakuzan em vir assistir para estudar a Seirin, desculpa perfeita para ver Kuroko jogando e também por ser essa uma estratégia comum em todas as escolas. Porém vê-lo entrando acompanhado de outro garoto causara a ele uma sensação ruim demais para suportar ficar ali, no entanto, era um momento inadequado para sair.

Aos olhos do ruivo Kuroko movia-se em câmera lenta, muitos passes dele revelavam um potencial que raramente alguém conseguia ver, Akashi era um desses poucos. A visão dos cabelos do menor ficarem mais desgrenhados, o suor lentamente escorrer de seu rosto e molharem a camiseta deixando a assim colada ao corpo, sua respiração ofegante que muitas vezes dava ao espectador a impressão de ouvirem um gemido rouco, os olhos que Akashi sempre amara tinha uma intensidade feroz, os lábios que muitas vezes pronunciaram palavras doces e cobriram o ruivo de beijos carinhosos agora tinham um sorriso desafiador.

Esse conjunto todo de imagens atordoara Akashi, ele esqueceu da importância em analisar Kagami, a mente dele trabalhava rápido, não em processar informações que ele poderia usar contra Kuroko depois, mas em reavivar algumas lembranças que nunca poderiam ser apagadas.

 

 

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Kuroko evoluía rápido no desenvolvimento de suas técnicas, em poucas semanas nem Akashi poderia mantê-lo em seu campo de visão a partida inteira, esse era o sinal que ele desejava ser alcançado pelo menor. Ainda era um mistério a sintonia que ligava os dois, com a mente cheia de duvidas ele tentou por alguns dias se afastar do garoto, porém era inútil, um magnetismo poderoso os mantinha juntos.

O beijo que ele dera no garoto quando soube que seriam companheiro de times era um assunto que nunca comentaram entre eles e muito menos com outras pessoas. Akashi nunca tinha se sentido atraído por um garoto daquela forma, ele admirava jogadores fortes e talentosos, Kuroko tinha talento, mas não era forte e sua frágil aparência dava mais um aspecto de “garoto-vulnerável” que a de um jogador que impunha respeito. E apesar disso Akashi pensava frequentemente nele, muitas vezes sentia vontade de ler os pensamentos do menor e descobrir o quê ele achara do beijo que tinha sido roubado dele.

No time da Teiko existia um jogador de cabelo cinza que raramente aparecia nos treinos, ele pertencia aos titulares e desde que Kuroko entrara ele sumiu completamente. Akashi era responsável pela vitória da equipe e por isso era dever dele corrigir essa pequena falha.

O ruivo conseguiu encontrar o “problema” em uma tarde, ele estava na quadra praticando arremessos, depois de verificar que ninguém testemunharia a conversa deles Akashi se aproximou do maior e disse da maneira mais branda possível.

-Quero que saia do time.

-Esta brincando, né? –Ele ria bem alto e não parou o que estava fazendo para olhar diretamente o capitão.

-Não – A resposta foi mais firme e menos gentil –Isso é uma ordem, saia do time.

-Akashi, você pode ser o capitão, mas eu não obedeço suas ordens, nunca obedeci e nunca obedecerei.

Os olhos avermelhados dele foram mudando, no começo Akashi pensou que era apenas uma impressão, mas cada vez mais que se enfurecia com algo, ele percebia uma mudança brusca em sua visão e também alguma coisa estranha estava acontecendo com sua mente, como se outra pessoa estivesse aos poucos dominando seu corpo e roubando sua vida.

-É a ultima vez que eu aviso, saia do time. Você não tem chances contra Kuroko, saia agora e não queira ser meu adversário no futuro.

-Você não me assusta baixinho –O maior ficou de frente para Akashi e com uma das mãos apertou a cabeça dele, causando um pouco de dor no ruivo –Suma da minha frente, antes que eu machuque você.

-Quem sairá machucado aqui não sou eu –A voz de Akashi era sombria e muito aterrorizante, antes que o maior percebesse ele estava no chão. Tinha sido derrubado por uma rasteira, Akashi tinha uma expressão sádica em seu rosto.

-Continuo sem ter medo de você- Ele tentou dizer aquilo de uma maneira confiante, mas ele não podia esconder o medo do ruivo.

-Pois deveria ter.

Depois de proferir aquilo Akashi socou o rosto do garoto, foi tão forte que ele perdera a consciência por alguns minutos, quando acordou estava com um gosto horrível de sangue na boca e sua camiseta estava manchada com ele.

-Garoto maldito, eu vou acabar com você –Ele partiu pra cima de Akashi, mas foi rapidamente imobilizado com um golpe no pescoço. O garoto caiu ajoelhado na frente do ruivo.

-Não queira provocar minha fúria, você não me vencerá nem aqui, nem fora de quadra. Agora deixe a Teiko, você não é digno de ser meu companheiro de time e portanto quero você longe, se desobedecer essa ordem estará finalizado.

Quando deu meia volta ele encontrou Kuroko extremamente pálido e trêmulo, Akashi não tinha percebido a presença dele, que vira tudo o que aconteceu naqueles poucos instantes. Um pouco mais calmo, o ruivo tentou gentilmente falar com o garoto e explicar o que tinha acontecido, mas ele saiu correndo assustado assim que Akashi tentou se aproximar.

Kuroko evitou Akashi sempre que era possível, não lhe dirigiu uma palavra e mal encarava o capitão, mesmo quando este dava recomendações a todos os jogadores antes de uma partida. Essa distancia que o menor fazia questão de existir entre eles feria o ruivo, apesar dele demonstrar indiferença quanto a isso, em seu interior ele ia sendo massacrado dia-após-dia, alguns momentos Akashi pensou que enlouqueceria e eram nesses momentos de fraqueza que ele sentia outra pessoa dominar seus movimentos físicos e jogar com uma ferocidade incomum.

O garoto de cabelo cinzento deixou a Teiko no mesmo dia que fora agredido pelo capitão, mas a sintonia que existia entre os menores não voltara, ela tinha sido quebrada pelo lado violento que Akashi tentara esconder. Em casa as coisas não eram boas, ele nunca tivera uma relação calorosa com seu pai, almoçavam os dois em uma mesa enorme e cada qual ocupando uma das pontas. Era desagradável almoçar apenas com pai em uma mesa para quarenta pessoas.

Ele não lembrava se em algum momento o pai tinha sido como os pais de seus amigos eram, talvez nunca tenha sido assim e por isso Akashi não se lembrava, toda aquela solidão tinha sido atenuada pela chegada de Kuroko na vida dele, agora que o menor tinha se afastado a sensação de estar sozinho parecia muito pior do que antes.

Quando todos os demais garotos já tinham deixado o ginásio, Akashi ficou ali encarando um dos aros, ele não tinha vontade de arremessar uma bola, porém ele não conseguia desviar a visão, ele sentiu um calafrio percorrer sua espinha e algo apertar-lhe a garganta, um inimigo invisível asfixiava Akashi, ele não poderia vencer o quê não poderia ser visto e nem tocado, pois aquilo que o matava estava dentro dele, dentro de sua mente e sem que ele tivesse dado conta esse inimigo ganhara forças para arrastar Akashi até um abismo.

De repente sons de passos ecoaram pelo ambiente, o inimigo deixara o ruivo que agora conseguia respirar, Kuroko ficou de frente para ele quando percebeu que Akashi não viraria para encara-lo.

-Podemos conversar?

-Sim... –Ele ainda estava atordoado com o que acabara de sentir, um pouco receoso Kuroko continuou falando.

-Naquela tarde... Eu sinto muito... Não deveria ter ficado para assistir o que você conversaria com aquele cara... Não era problema meu, você fez o seu trabalho de capitão... Embora eu ainda ache que foi errado bater nele, eu não tenho direito de julga-lo Akashi.

O ruivo ficou em silencio absorvendo cada palavra dita pelo menor, de alguma forma tê-lo por perto trazia uma sensação de segurança, se ele continuasse ali o inimigo que estava no interior do ruivo continuaria adormecido.

-Eu me sentia em divida com você Akashi... Você me deu a dica certa que me colocou no time, me ajudou a realizar esse sonho que eu começava achar impossível conseguir. Ontem no jogo você não me viu o tempo todo, mas eu vi você. Eu sou invisível para seus olhos, só que você não consegue ser para os meus. Eu sou o fantasma que você prevera que eu me tornaria.

-Sim Tetsu... Você é um fantasma, sua divida está saldada agora?

-Ainda não Akashi-kun- O menor diminuiu um pouco a distancia que o separava do ruivo, seu rosto estava corado, mas seu caminhar era decidido- Existe uma coisa que você me tirou e eu a quero de volta.

-O quê é Tetsu?

Kuroko não respondeu, ele segurou a gola da camiseta do maior e o puxou com o máximo de força que tinha. Por alguns segundos Akashi esperou por um soco, mas o que ganhou fora bem diferente, ele fora beijado pelo menor, o toque com os lábios dele trouxeram para Akashi uma sensação de vertigem e fraqueza, instintivamente ele usou Kuroko como apoio o abraçando. O tempo que separou o primeiro beijo do segundo tinha afetado os garotos, eles se mantiveram unidos daquela forma por um bom tempo, não queriam se afastar.

Akashi sentia que agora quem estava em divida era ele com o menor, não por ter tido um beijo roubado, mas por Kuroko sem saber, salvara o ruivo de algo em seu interior que ele não conhecia, mas que estava esperando uma oportunidade para roubar o lugar do verdadeiro Akashi.


Notas Finais


Espero que tenham gostado, primeiro capitulo que a Momoi aparece com mais destaque, nos anteriores eu tinha dado uma participação pequena para ela, como eu amo essa personagem tão fofa e engraçada, vou tentar desenvolve-la futuramente, dando uma importância maior para ela na fic e deixando ela ser feliz em suas fantasias (afinal todo mundo tem direito de ser mesmo que em sonhos ^.^) Eu sei que normalmente garotas em fic yaoi causam problemas (quem leu minha fic 'quer tomar um bubble tea comigo?' entendera o que quero dizer >.<) Mas realmente não tenho intenção de fazer dela uma vilã, até pq acho ela muito fofinha para isso ♥ Só o Mayuzumi já vele por dez, se bem que não seria uma má ideia colocar a Yuki por aqui, ela tem muitas coisas boas para acrescentar (nada como tacar gasolina no fogo shasuhushasua o/) Muitos kissus, até a próxima :3


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