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História Blue Eyes - Ele não podia ter voltado


Escrita por: glorynoid

Notas do Autor


Oi coisas lindas da minha vida, como estão??

Aqui vamos nós com mais um capítulo, aproveitem!

Capítulo 18 - Ele não podia ter voltado


Fanfic / Fanfiction Blue Eyes - Ele não podia ter voltado

Capítulo dezoito

 

Um mês passou, as coisas estavam calmas e normais entre os casais. Bill estava nas alturas com seu primeiro trabalho, as crianças o amavam e ele adorava as crianças, cada dia que passava seu amor pelas crianças só crescia. Bill nunca pensou em ser pai, por causa dos seus problemas, o loiro achava que viveria pra sempre sozinho, só que agora seus pensando estavam mudando.

 

Além dele, mais duas pessoas pensavam em ter filhos: Tom e Georg.

 

O casal mais velho sempre esteve focado no trabalho, por conta disso filhos ficaram no último plano, mas agora ambos estavam decididos em criar uma família.

 

Bill estava começando a fazer aulas de direção, o loiro sentia que já estava na hora de começar a dirigir. Tom disse que não achava ruim levá-lo todos os dias para o trabalho, mas Bill queria sua independência, até pensava na idéia de se mudar, ter sua própria casa, seu irmão obviamente não gostou nada dessa ideia.

 

Adam e Bill estavam no mesmo, o namoro conseguia se consolidar com o trabalho, agora os dois passavam o dia ocupados e mal se viam durante o dia. Ambos sentiam falta de passar o dia inteiro só os dois, no pequeno muito que eles criaram.

 

Jade continuava com o seu trabalho na mansão Kaulitz, a mesma era extremamente quieta e mal era vista na casa. A verdade era que ela estava interessada no loiro.

 

Ela sabia que ele namorava, o belíssimo anel prateado em seu dedo não mentia, mas ela se sentia atraída pelo mais velho, gostava de observá-lo, tinha medo de tentar manter um diálogo com o mesmo e ele a cortar, ele aparentava ser uma pessoa tranquila, mesmo assim a morena decidiu ficar em silêncio.

 

Tudo ia bem, seria mais um dia comum de trabalho, porém o casal mais velho havia mudado seu destino naquela manhã.

 

Seria discreto, não queriam causar alarde na mídia e nem nos paparazzis, por isso entraram em uma entrada alternativa. A clínica estava meio vazia, não tinha muitas pessoas por lá. O casal logo foi levado ao consultório do médico que iria realizar o processo.

 

— Bom dia senhores! É um prazer recebê-los. — O doutor Sherpad os saudou apertando as mãos do casal. — Sentam-se! Fique a vontade.

 

O casal se sentou nas duas cadeiras em frente a mesa do doutor, o médico tinha cabelos curtos pretos e belos olhos verdes, aparentava ter em torno de 40 anos no máximo.

 

— Bom, o que os dois desejam? — Sherpad perguntou olhando para ambos.

 

— Doutor, queremos ter um filho. — Tom respondeu. — E nos disseram que você é o melhor nessa área.

 

— E estão certos! —Sherpad disse — Bom, como querem realizar esse processo?

 

— Queremos uma barriga de aluguel, mas queremos alguém saudável, de bom convívio e que esteja ciente que o bebê será nosso. — Georg respondeu.

 

— Certo, certo! Vou buscar o meu livro com a listas das meninas e então a escolha fica pra vocês!


 

Já no hospital o dia estava movimentado, havia ocorrido um acidente grave na ponte principal e os corredores do lugar estavam cheios. Adam estava se dobrando em vários de si para poder atender todos e ajudar os médicos com as vítimas, havia muitos mortos e vários feridos.

 

Bill estava na área infantil dando sua aula, onde ele se encontrava estava tudo calmo, felizmente não havia muitas crianças feridas no acidente.

 

Naquele dia entraria um novo médico, um enfermeiro para ser exato. Ninguém sabia quem era e o mesmo foi contratado pelo hospital para ajudar na área infantil.

 

Por fim o horário de Bill havia terminado, as crianças seriam recolhidas e voltariam aos seus quartos. Elas amavam o loiro, pelo seu jeito doce e tranquilo de ser com os pequenos.

 

O alemão recolheu suas coisas e estava saiu da área infantil, quando a doutora pediatra o chamou.

 

— Doutora Jessie! — Bill a cumprimentou entusiasmo, dando um longo abraço na mesma.

 

— Bill, meu querido! — Disse ela com um longo sorriso. — Eu só queria te agradecer por tudo que vem fazendo para as crianças, a maioria está apresentando um melhor quadro depois que você chegou.

 

— Que isso, doutora. Eu só faço meu trabalho. — Bill ficou sem graça pelos elogios, com passar do tempo o homem acabou puxando essa mania de Adam. — Eu fico muito feliz por isso, de verdade.

 

— Isso é bom, querido! Mas antes de você sair, quero te apresentar o novo enfermeiro, ele ficará por perto nos próximos dias enquanto você trabalha.

 

Bill assentiu e seguiu a mulher, mais em frente havia um homem de costas para eles, ele trajava um jaleco branco.

 

— Senhor Claster? — Jessie chamou o homem que se virou, Bill achou que conhecia esse homem só pelo sobrenome. — Quero te apresentar o professor dos pequenos, esse é Bill Kaulitz e Bill esse é Alex, Alex Claster.

 

O mundo de Bill parou naquele momento, não podia ser só uma mera coincidência. Ele se sentiu estranho no exato momento que o homem se virou, aquela sensação ele já havia sentido, há muitos anos atrás.

 

— É um prazer conhecê-lo, Kaulitz. — Com essa frase, Bill pode confirmar todas as suas suspeitas.

 

Não era um simples enfermeiro, mas sim aquele que fez da sua vida um inferno.


 

Enquanto isso Adam vivia mais um dia infernal, seu corpo pedia por descanso e o mesmo não podia parar. Havia muitos feridos e ainda tinha os familiares das vítimas que de pouco em pouco recebiam notícias.

 

Por sorte seu turno havia acabado, já era quase oito da noite e o mesmo estava de pé por culpa das inúmeras xícaras de café que ele havia tomado.

 

Ele resolveu tomar banho ali, trocou de roupa e foi de encontro ao loiro - eles haviam prometido um ao outro que esperariam - o mesmo estava sentado em uma cadeira disperso, segurando sua bolsa e olhando para o nada.

 

— Ufa, ainda bem que esse dia acabou! Não aguentava mais ver sangue. — Adam quebrou o silêncio recebendo um outro em troca. — Como foi o seu dia? Eu não te vi o dia todo.

 

E Bill continuava olhando para o nada, sem prestar a atenção no namorado.

 

— Bill? Eu tô falando com você! — Adam estalou os dedos em frente ao loiro, que piscou saindo da inércia. — Tá tudo bem?

 

— Hã? Eu tô bem, só tô cansado. — Bill se levantou ainda meio disperso.

 

— Nem fala em cansaço, eu só quero ir pra cama logo. — Adam dizia enquanto ambos andavam até a saída. — Você vai pra minha casa?

 

E novamente Bill ficou em silêncio, o ruivo olhou para ele esperando alguma resposta, que nada veio.

 

— Bill, eu tô falando com você! — Adam exclamou fazendo o loiro se assustar, o ruivo logo estranhou a reação do mais novo, que se encolheu. — O que houve com você? Você tá bem?

 

— Eu tô legal, eu juro. — Bill disse, mesmo assim o ruivo não acreditou. Olhou para o loiro com expressão de dúvida. — Eu tô só cansado, desculpa.

 

— Tá bom então, você vai comigo pra minha casa? — Adam perguntou e Bill assentiu. — Certo então, vem comigo.

 

Bill e Adam seguiram o caminho até o apartamento do ruivo, durante o trajeto o loiro ficou o tempo inteiro calado, olhando para a janela. Adam estranhou o comportamento do mais novo, pois o mesmo sempre foi muito comunicativo durante as viagens.

 

Ambos entraram no apartamento e Bill seguiu o seu caminho até o quarto, Adam ficou na cozinha preparando algo para eles comerem.

 

Bill aproveitou o momento sozinho pra soltar tudo que estava entalado em sua garganta, a volta daquele homem desmoronou a vida perfeita que estava tendo. Ele não podia contar, Adam faria uma revolução dentro do hospital e ele não queria ser a causa da demissão do mais velho, ele sabe o quanto Adam ama seu trabalho.

 

Ele tinha que aguentar firme, fingir que aquele homem não estava ali. Mas a imagem do seu rosto e do seu sorriso sarcástico não saia de sua mente, o deixando enjoado.

 

Alex não podia ter voltado.


Notas Finais


TOM E GEORG VÃO TER UM NENÊ e NINGUÉM CHAMOU O ALEX NA CONVERSA!

A bomba tá lançada, vejo vocês no próximo!


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