1. Spirit Fanfics >
  2. Blue Night >
  3. Capítulo 6

História Blue Night - Capítulo 6


Escrita por: LuthorMC

Capítulo 6 - Capítulo 6


Dois dias depois, Alex recebeu a notificação em seu e-mail, abriu mais que de pressa o arquivo, e não pode negar que se sentiu frustrada com o que lia, Monel não tinha uma multa de trânsito se quer em seu nome, algo fora do comum já que ninguém era tão perfeito assim.

Ela se escorou para trás sentindo o acolchoado da cadeira relaxar seus músculos tensos, fez círculos em suas têmporas com os dedos indicadores, e com um olhar frio procurou seu celular em cima da mesa e sem espera por mais ligou para a amiga que tinha lhe enviado os arquivos.

- Você tem certeza? Esses arquivos estão corretos. _ falou assim que ouvir a voz doce do outro lado da linha.

- Danvers esses são os únicos documentos que existem sobre ele, Monel é o típico riquinho perfeito. _ ela respirou fundo antes de concluir. – A não ser, que alguém tenha interesse em manter o nome dele longe da polícia.

- A segunda opção parece a mais correta, até porque o nome dele estava na pasta de um policial corrupto que foi morto essa semana como queima de arquivo.

- Alguém o está protegendo. _ explicou. – Vou continuar com a minha busca por algo, e vou entrar em contato com minhas fontes, alguém deve saber de alguma coisa.

- Obrigada Diana. _ agradeceu antes de desligar, Kara era a única pessoa em quem ela pensava, deveria contar a verdade a amiga. Não iria deixar que ela soubesse por outra pessoa.

Kara estava em uma cirurgia a mais de três horas, lutava contra o tempo, o paciente desacordado na mesa perdia muito sangue. Ela já sabia o resultado daquela cirurgia, mas não se daria por vencida, tentaria até o último minuto.

- Vamos la. _ falava sozinha, enquanto suas mãos ágeis procuravam por onde vinha a hemorragia. – Prolene 2.0. _ pediu para a instrumentadora cirúrgica, que atendeu imediatamente lhe alcançando o porta agulha, Zorel estava concentrada e apreensiva, estava fazendo o que estava em seu conhecimento para manter o homem ainda com vida. O monitor cardíaco zerou os batimentos, e uma linha reta continua mostrava no monitor. Terminou a sutura e começou imediatamente a reanimação

- Doutora. _O suor escorria pelo pescoço da médica, seus cabelos estavam suados e o cansaço estava visível em seu rosto. – Tem que declarar. _ Kara estava a alguns minutos fazendo a reanimação, mas sem sucesso.

- Hora do óbito onze e quarenta e cinco. _ falou se sentindo derrotada, Kara era médica a muitos anos e a cada paciente que ela perdia ia com eles um pedaço de si. – Vocês podem sair, que vou fechar. _ dispensou seus colegas que a auxiliam na cirurgia.

- Kara, eu fecho. _ Joice se aproximou do corpo do homem, e com um olhar de carinho, Kara aceitou a sugestão da amiga. – A família está esperando por notícias.

Respirou fundo tentando manter a calma que não era o que sentia, puxou a touca que prendia seus cabelos e arrancou a máscara do rosto, os colocando no lixo junto com seu avental cirúrgico e as luvas sujas de sangue. Agora vinha uma das piores partes, informar a um família que o paciente não resistiu.

**

- Ela acabou de passar por aqui, foi para a cafeteria. _Alex conversava com uma enfermeira de belos cabelos cacheados em um tom vermelho vivo, que lhe explicava onde encontrar a cardiologista do hospital.

- Obrigada, vou procurar por ela. _ a ruiva se afastou seguindo o caminho que a mulher tinha explicado. O hospital era enorme e se não fosse a ajuda de alguns profissionais da saúde, com certeza ela teria se perdido até encontrar a amiga. Encontrou a loira sentada em um cadeira alta junto a uma mesa perto da lanchonete do hospital.

- Oi. _ a ruiva falou pousando uma mão no ombro da amiga cabisbaixa.

- Oi, tinha me esquecido que viria. _ ela estendeu a mão mostrando a cadeira vazia a sua gente. – Senta-se.

- O que aconteceu, quando te ligue senti que você não estava bem. _ os olhos azuis estavam distantes e tristes.

- Perdi um paciente hoje, e ter que contar isso a família acabou comigo. _ confidenciou.

- Lamento. _ pegou a mão da amiga com carinho.

- Mas vamos deixar isso para la, me conte o motivo daquela ligação e agora visita. _ Alex, respirou fundo unindo força para contar o que sabia a Kara. – Alex, está me deixando nervosa, fala logo.

- Me desculpa Kara, mas estou suspeitando que Monel não é quem diz ser. _ jogou de uma vez a bomba no colo dela.

- Do que está falando? Sei que ele não é o melhor homem do mundo, mas suspeitando sobre o que?

- Estou trabalhando nos casos do William, descobrimos que ele é muito pior do que podíamos imaginar e os dois tinham uma ligação.

- Que ligação. _ a agente foi interrompida.

- Ainda não sei, mas o nome do Monel estava em um dos casos que encontrei. _ puxou mais um pouco de ar antes de continuar. – Mandei investigarem ele, e até agora nada foi descoberto.

- Então, ele não tem nada a ver com isso, Alex. _ estava disposta a fazer a amiga ver a verdade ele era inocente, não conseguia imaginar Monel como um bandido.

- Kara, não vamos ser ingênuas, o que alguém como o Willian teria em comum com Monel?

- Mas isso não quer dizer que ele estava envolvido em algo horrível. _ Alex sabia que ia ser difícil fazer Kara entender.

- Peço apenas que você abra seus olhos, e tenha cuidado. _ ela se levantou, tocando o braço da médica a confortando. – Achei melhor que soubesse antes de qualquer um, e se ficar provado que ele está envolvido eu mesmo faço questão de colocar ele atrás das grades.

- Eu sei, obrigada. _ ela se virou para Alex. – Ele é inocente. _ ao ouvir essas palavras, a ruiva beijou o rosto da amiga e saiu se dirigindo para o corredor que tinha vindo a minutos atrás.

Alex sabia que não ia ser fácil para Kara acreditar, conhecia Monel a anos, e ela sempre tentava ver o lado bom das pessoas primeiro, não podia julgá-la estava sem provas contra o seu noivo.

Alex voltou para a delegacia tinha muito trabalho pela frente, e sua prioridade era descobri o que Monel tinha em comum com William

***

Lilian aproveitou o dia ensolarado para passear com o neto na pracinha, ele adorava brincar no escorregador. Os dois caminhavam de mãos dadas pelas ruas de Roma, o pequeno vestia uma bermuda de sanja preta e uma blusa de manga curta branca, a avó vestia um vestido levinho e confortável na cor nude, seu cabelos estavam presos em um rabo de cavalo.

- Nonna, quando verrà la mamma? _ ele perguntou, pulando por cima de uma pedra que estava a sua frente.

- Presto amore mio, presto mamma sarà a casa. _ ela sorriu para ele, segurando firme sua mãozinha para ele não cair enquanto saltitava brincando.

- Escorregador. _ ele gritou ao entrarem na área da pracinha, soltou os dedos da mais velha e correu até a areia que estava em volta do escorregador. Lilian sorriu ao ouvir o neto usando a língua portuguesa, ela e Lena faziam questão que ele soubesse sua língua nativa delas, com passos largos se aproximou das escadas, para acompanhar a subida dele.

- siediti lì, mando una foto alla mamma. _ ela deu a volta no brinquedo, analisando-o sentadinho esperando pela ordem da vó. Lilian fez sinal para que ele escorregasse, e ela capturou o exato momento que ele sorriu ao escorregar. Na empolgação ele deu a volta de novo no brinquedo novamente já subindo as escadas, enquanto a Luthor mais velha, enviava a foto para a filha. Que respondeu imediatamente.

- Quanto è bello, mamma. _ a morena estava com seu olhos verdes marejados, o coração apertado de saudade, sentia falta de sentir seu filho em seus braços. - Vi amo entrambi.

- Ti vogliamo bene anche noi figlia. _ Lilian respondeu enviando outra foto, dessa vez Lorenzo estava no colo da avó e os dois tinham os rostos colados, o sorriso do pequeno contagiava a foto.

Will sabia que aquele dia já não seria mais o mesmo, os olhos verdes perderam o brilho, ao saber que tão cedo não poderia sentir seu filho em seus braços e a cada dia longe dele, era como se arrancassem um pedaço de seu coração.

- Will você precisa fazer algo, detesto ver a minha Leninha assim tristinha. _ Andrea estava se controlando para não chorar com a amiga.

- O que podemos fazer? _ ele estava com as mãos na cintura encarando a latina pensando em algo.

- Resolva sobre a folga para ela encontrar a Kara, sei que não vai mudar a falta que ela sente do filho, mas ao menos Kara a faz feliz. _ Andrea falou.

- Leninha. _ ele a chamou e esperou que as esmeraldas lhe dessem atenção. O que acha de tirara o resto da tarde de folga? A sua apresentação vai ser só as onze horas, o sorriso dela brotou e Will se sentiu ótimo por saber que estava ajudando a amiga de alguma forma.

Sem esperar mais, voltou sua atenção para o celular, dessa vez mandando mensagem para a médica e torcendo para ela não estar escalada para o plantão.

- Oi Leh, claro hoje não estou de plantão. _ Kara preferiu não contar o motivo de ter negado um plantão naquele dia, Zorel marcou uma reunião para ela e Monel, provavelmente o assunto seria o seu casamento. – Saio do hospital em meia hora, quer que te busque?

- Podemos ir para o seu apartamento? _ ela queria um lugar mais sossegado, não estava com cabeça para uma multidão de gente, e sabia que os carinhos da loira ajudariam ela naquele dia triste.

- Podemos sim meu anjo, acho que hoje só preciso do teu abraço. _ os pensamentos da médica sobre o que Alex tinha lhe dito estavam a deixando louca.

- Me manda o endereço que te encontro la em meia hora. _ enviou a mensagem e alguns segundos depois Kara enviou a localização.

E como combinado quarenta minutos depois Kara estava abrindo a porta do seu apartamento para Lena entrar, a morena se jogou nos braços fortes da médica, e se deixou ficar ali sentindo aquele conforto.

A porta ainda estava aberta e nenhuma delas ligou para isso, Kara confortou o corpo menos junto ao seu, e sentiu como se todos os seus problemas e inseguranças tivesses desaparecidos, ter Lena a fazia se esquecer de tudo que não tinha importância.

- Como eu precisava disso. _ falou sentindo o perfume dos cabelos negros lhe invadirem. – Obrigada. _ Sentiu Lena apertar mais seu corpo. – Está tudo bem? _ Kara perguntou acariciando os cabelos longos da outra.

- Saudade da minha família, e você? Sinto que você está preocupada e triste. _ se afastou procurando pelos olhos cor de oceano.

- Hoje perdi um paciente, e alguns problemas em casa. _ suspirou, não queria ficar falando de problemas queria aproveitar a companhia dela. – O que acha de olharmos um filme? Tem pipoca. _ sugeriu.

- Me diz onde fica as coisas que faço a pipoca, doce ou salgada? _Kara mostrou tudo a Lena, e a morena se sentiu em casa na cozinha enquanto preparava a pipoca, dava dicas de como deixar mais gostosa igual as do cinema. A loira se sentou em uma banqueta da cozinha americana prestando atenção em cada dica que ela dava.

- Já escolheu o filme? _ Kara fez um bico lindo, e Lena sabia o que ela queria.

- Qual desenho você tem aí?

- Todos que você puder imaginar.

- Posso escolher? _ ergueu a sobrancelha direita, mexendo na panela em que fazia a cobertura de chocolate.

- A pessoa que faz uma pipoca dessas. _ levou um punhado a boca. – Tem o direito de escolher o filme.

- Noiva cadáver. _ ela sorriu para a outra.

- Você tem bom gosto para filmes e pipocas. _ depositou um selinho nos lábios avermelhados da morena. O cheiro gostoso do chocolate exalava pela cozinha, Lena misturou o doce na pipoca.

- Para mulheres também. _ piscou para ela que corou com malícia. Lena saiu da cozinha com um balde pipoca em mãos, na sala pegou o controle ligando a televisão da sala enquanto Kara puxava a parte de baixo do sofá o abrindo para ficarem mais confortáveis.

- Pode escolher enquanto vou pegar uns travesseiros. _ Lena retirou seus tênis, e subiu para cima do cômodo comendo pipoca enquanto alguns filmes surgiram na tela. Kara veio por trás do sofá e depositou um beijo na testa dela.

- Deixa pipoca para mim. _ reclamou enquanto arrumava um travesseiro sobre as costas da morena a deixando confortável.

- Ainda tem muita. _ mostrou o pote cheio para ela que se sentava ao seu lado também sobre os travesseiros. Lena deu play no filme, e se acomodou nos braços da outra, algum tempo de filme e a bacia de pipoca já estava vazia sobre a mesinha de centro, Lena parou de prestar atenção no filme, estava admirada com a voz da outra cantando as músicas que surgiam.

- O que foi? _ sua voz quase não saiu, estava envergonhada.

- Não sabia, que sabe todas as músicas do filme, e aliás canta muito bem. _ Kara a apertou mais em seus braços em abraço de urso beijando seus cabelos.

- É meu filme preferido, já olhei tantas vezes que sei as falas de cor. _ Lena acariciou o rosto dela com seus polegares e a puxou para um beijo terno. Quando se afastaram encerrando beijo, voltaram a sua atenção para o fim do filme.

Duas horas depois Kara estava adormecida, sobre as pernas de Lena em sono profundo era possível ouvir sua respiração calma. Lena estava sem sono, escolheu um livro que estava sobre ao seu lado em uma mesinha do abajur e começou a ler, a história estava interessante, durante sua viagem literária fazia cafuné nos cabelos dourados em seu colo.

- Mãe tem alguém nos seguindo. _ Kara franziu as sobrancelhas, e proferias palavras como sussurros. _ - Mãe, acelera por favor. _ sua voz mostrava o desespero e o medo que sentia.

- Kara. _ Lena tocou em seu ombro, para tentar acordá-la, sentia o corpo dela se encolher como uma criança assustada. A loira continuava presa ao seu pesadelo.

Sonho on

Alura estava dirigindo, e Kara ao seu lado sentada no carona a algum tempo, a mais velha tinha notado que um carro preto as seguia desde que saíram do shopping, por mais que tentasse despistar não conseguia fazer com que ele a perdesse de vista.

Ela tentava se mostrar calma, como se nada estivesse acontecendo, não queria assustar a filha. Kara por algum momento estava alheia a tudo, apreciava a música que tocava na rádio, era sua música preferida e como sempre, cantava imitando a cantora.

Ela se escorou para trás sentindo o couro sobre suas costas, aproveitou que era sua mãe quem dirigia e depositou seus pés sobre o painel. Algo que adorava fazer, mas nunca podia quando seu pai estava presente.

- Gosto de te ver assim, alegre. _ gostava de ver esse lado da filha, alguém sorridente um semblante mais calmo.

- Quando estou com você, sinto que posso ser eu mesma. _ Alura preferia manter a filha ocupada para não notar a situação. – Obrigada, por me aceitar por querer a minha felicidade acima de tudo.

- Eu te amo Kara, e sempre vou te amar e te apoiar seja ela qual foi a sua decisão. _ Alura tinha um olhar triste, sabia o que estava por vir. – Me desculpa pelo que pai que te dei. _ Kara a olhou sem entender. – Eu deveria ter pensado antes da escolha que fiz, e eu não concordo como nada que ele te falou. _ Kara imediatamente se lembrou das palavras do pai quando ela se assumiu. Para mudar o olhar nos olhos azuis preferiu mudar o rumo do assunto. - Quando vou conhecer a minha nora? _ Um sorriso genuíno surgiu.

- Assim que eu encontrar a mulher perfeita, você será a primeira a saber. _Com um sorriso maravilhado no rosto olhou para o retrovisor e viu um carro atrás delas, o mesmo que tinha visto a minutos atrás, encarou a mãe com medo.

- Tenha calma. _ Alura tentou calmar a filha que estava prestes a ter um ataque de histeria. A jovem apertou o cinto de segurança temendo pelo que podia acontecer, sentiu quando o carro tomou velocidade, seus olhos azuis se arregalaram quando o automóvel preto se aproximou consideravelmente.

- Mãe. _ ela tocou o braço da outra tentando se sentir segura com o toque.

Tudo ficou escuro, quando sentiu o baque do carro se chocando a alguma coisa, os gritos das duas eram ouvidos enquanto o carro capotava pela estrada. A rua em que estavam era uma das avenidas de pouco movimento da cidade, e pelo horário tudo dificultava.

Dois dias depois, Kara deu um salto em uma cama de hospital quando despertou, estava perdida sem saber onde estava e o que tinha acontecido. Gritou ao abrir os olhos e uma fisgada de dor em sua perna trouxeram lembranças do acidente, uma enfermeira se aproximou dela depois de analisar os sinais vitais e anotar em uma prancheta.

– Cadê a minha mãe? Onde estou? _ foi a primeira coisa que conseguiu pronunciar a mulher vestida de branco ao seu lado, pousou sua mão no ombro da paciente tentando com que ela se acalmasse. – Você sofreu um acidente de carro e desde então está aqui.

- Minha mãe está bem? Me diga. _ ela estava começando a se exaltar. _ a enfermeira apertou um botão ao lado da cama dela. - O médico já vem para conversar com você. _O doutor que atendeu Kara quando ela deu entrada no hospital e uma psicóloga se aproximaram do quarto que ela estava esperando por respostas.

- Kara, eu sou o Doutor Alexandre e essa é a minha colega. _ ele apontou para a mulher ao seu lado, Kara interrompeu o médico.

- Quero saber da minha mãe. _ ele não poderia enrolar ela por muito tempo.

- Eu lamento, mas ela não resistiu aos ferimentos. _ ao receber essa notícia, tudo ficou escuro e Kara desmaiou.

Sonho Off

Kara, acordou assustada e se ninhou nos braços da morena que estava ao seu lado, o suor molhava seus cabelos loiros, Lena podia sentir o coração dela acelerado e o tremor do corpo maior junto ao seu.

- Está tudo bem, estou aqui com você. _ Lena acariciava os cabelos dela, ficaram assim até Lena sentir que Kara se acalmava e sua respiração voltava a se normalizar.

- Obrigada. _ ela agradeceu por Lena estão ao seu lado e com cautela se afastou do abraço, podia ver nos olhos verdes a preocupação e a curiosidade para saber o que a fez ficar naquele estado, e como Lena era discreta não perguntaria. – Não foi um pesadelo e sim uma lembrança.

- Não precisa me contar Kara, não quero que você se sinta assim novamente. _ a médica a abraçou de novo.

- Amanhã faz mais um ano que minha mãe foi tirada de mim. _ Lena sentia seu peito se quebrar ao ver a tristeza dela. – Acho que foi isso que me fez lembra daquele maldito dia.

Lena não falou nada apenas abraçou Kara com carinho, voltou a se deitar e deixou que ela ficasse sobre o seu peito enquanto acariciava seus cabelos, não perceberam quando o astro rei se despediu permitindo que a luz do luar iluminasse a cidade. Estavam imersas em seus sentimentos e carinhos, Lena fazia de tudo para que Kara se sentisse amada, beijos carinhosos eram trocados assim como promessas de amor eram ditas.

- Kara. _ Lena falou ainda sentindo os lábios sobre o seu. – O que somos? _ Kara apoiou a cabeça em seu ombro e deixou que suas íris azuis mostrassem a verdade.

- Eu não sei Lena, só sei que você me faz feliz e nunca me vi ansiosa para ouvir a voz de alguém como fico pela sua. _ um sorriso brotou nos lábios da Luthor.

- E o seu noivo? _ suspirou ao se lembra que a loira não era inteiramente sua. - Eu gosto muito de você e tudo o que me faz sentir, mas não quero ser apenas mais uma amante. _ Kara baixou a cabeça envergonhada, ela estava subimento Lena a esse papel horrível.

- Desculpa Lena, nunca pensei em você dessa forma, e desde que te conheci a única coisa que penso é em estar ao seu lado. _ colocou uma mexa de cabelos negros para trás, fechou os olhos sentindo uma caricia em seu rosto – Não quero que pense que já fiz isso antes, porque nunca fiz. _ Ela era verdadeira em cada palavra. – Estou noiva a alguns anos e nunca o amei, na verdade é por você que estou conhecendo sentimentos novos. _Lena a calou com um beijo intenso, mostrando que sentia o mesmo. 



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...