História Blue strings (Larry Stylinson) - Mais um desafio

Eu já estava mais do que acostumado a dormir com o calor do corpo de Zayn junto ao meu. Para ser sincero, eu amava enroscar minhas pernas às suas nas noites frias, mesmo que ele reclamasse sobre o quanto meus pés eram gelados, só para esfregá-los junto aos seus logo em seguida. 

Havíamos adquirido uma rotina absurdamente tranquila e cheia de amores nos últimos dias. Depois daquela conversa franca e de termos a certeza que mais nenhum mistério nos rondava, tudo era leve e mais verdadeiro, além de que Zayn estava muito mais amável e atencioso, como se tudo o que tinha feito por mim antes não fosse o suficiente. 

Mas não é como se eu fosse reclamar também. Zayn me proporcionava agora tudo o que eu sempre tinha sonhado em meus devaneios românticos. E era um sonho bom, muito bom. 

O inverno ainda não tinha chegado, mas as noites e as manhãs começavam a ficar frias, ou pelo menos deveriam ser, porque nessa em especial, eu sentia um calor descomunal em meu corpo, com uma crescente excitação em meu ventre e um prazer viciante que corria por meu corpo. Me sentia como um adolescente depois de ter um sonho molhado.

Suspirei e me remexi na cama, mas fui impedido de mover as pernas, que pareciam presas por um peso. Forcei meus olhos a abrir e descobri o porquê de me sentir assim logo pela manhã. Zayn estava debruçado sobre meu corpo, com os cabelos bagunçados e o torso nu. Seus olhos estavam fixos em mim e sua boca cheia por conta de meu pau totalmente duro. 

Senti uma fisgada em meu membro e choraminguei. Era a visão mais excitante e deliciosa que eu podia ter. Zayn se afastou levemente e sorriu. 

– Bom dia, amor. 

– Bom... – Suspirei quando ele voltou a me chupar. – Dia... – Saiu em um sussurro. 

Instintivamente agarrei seus cabelos e me afundei no colchão, aproveitando o máximo que ele podia me dar. Fechei os olhos e gemi manhoso quando ele me tomou por inteiro. Peguei seu travesseiro e coloquei junto ao meu para poder ficar mais alto e vê-lo. 

Zayn era naturalmente lindo, do tipo que arranca olhares e suspiros por onde passa, principalmente por estar sempre muito bem produzido, mas eu o achava mais bonito quando estávamos sozinhos, sem produção alguma, apenas eu e ele. 

E agora, vendo-o me chupar com afinco e devoção, ele conseguia superar todos os limites de sua própria beleza.

– Zee... – Chamei manhoso. – Eu vou gozar, amor. – Novamente engoliu todo o meu comprimento e sorriu quando eu gemi alto, agarrando ainda mais seus cabelos. 

Mais alguns movimentos e eu gozei em sua boca, vendo-o engolir cada resquício que poderia ter ficado ali. Da forma mais pervertida e maliciosa possível, lambeu os lábios vermelhos e inchados e eu ri quando ele se jogou contra meu corpo, tomando meus lábios em um beijo quente. 

– É isso o que eu chamo de bom dia. – Ri. 

– Sim, eu adoro ter Niall James Horan no café na manhã. – Mordeu meu ombro e eu ri. 

– Por falar em café, estou com fome. – Fiz biquinho e ele o mordeu, emendando um beijo logo em seguida. 

Ele foi para a cozinha primeiro do que eu, que fiquei enrolando na cama por mais um tempo, sabendo que Zayn iria preparar o café. Eu não tinha culpa que ele tinha me dado um orgasmo incrível e me deixado preguiçoso. A culpa era inteiramente dele. 

Quando cheguei à cozinha, ele já estava com as torradas prontas e terminava de fazer cappuccino, vestia apenas uma calça de moletom e eu aproveitei que ele estava de costas e o agarrei, grudando meu peito nu ao seu corpo quente. 

– Temos um garotinho carente hoje. – Ele riu.

– Um garotinho preguiçoso. É domingo e está chovendo, é oficialmente o dia de não levantar da cama. – Minha voz saiu abafada por conta de minha bochecha estar colada às suas costas. 

– Parece um plano muito bom. 

Me afastei de Zayn e o ajudei a arrumar a mesa para que pudéssemos tomar café. Ele me contava sobre seu novo consultório e sua sócia, Anna, parecia muito animado com tudo e eu, mais do que qualquer outra pessoa, estava amando o fato dele estar empolgado pelo novo emprego. 

Mas, como se soubesse exatamente sobre o que conversávamos e como se adivinhasse nosso atual estado de espírito tão calmo e feliz, a campainha soou. Ergui uma sobrancelha para ele, afinal, a pessoa deveria ser anunciada na portaria. Zayn pareceu tão confuso quanto eu e a pessoa tocava a campainha repetidas vezes, totalmente impaciente.

Então eu me levantei para atender, podia ser algum dos vizinhos pedindo ajuda, mas quando eu já estava abrindo, ele pareceu saber de quem se tratava. 

– Não atenda! – Era tarde demais. 

Uma mulher de meia idade, alta, loira, de cabelos curtos, com um ar de superioridade e equilibrando-se perfeitamente em saltos altíssimos estava parada à porta. Ela era bonita de uma forma que eu não sabia explicar e não precisei que alguém me dissesse quem era. Yolanda Hadid estava me olhando com desdém. 

Entrou sem ao menos ser convidada, quase me empurrando para o canto. Deixou a bolsa sobre a bancada e olhou para Zayn, que parecia sem reação alguma. 

– Dispense-o, Zayn. Temos uma longa conversa pela frente. – Revirei os olhos por sua petulância.

– Desculpa, senhora, mas eu moro aqui, então a única pessoa que pode ser dispensada, é você. – Eu não ia deixar que ela chegasse aqui e mandasse em tudo. Era minha casa também e mais, era meu namorado. Ela me olhou surpresa, depois voltou sua atenção a Zayn. 

– Sua casa? – Perguntou mais para ele do que para mim, mas ele não disse nada. – Foi por isso que resolver me deixar? Um garotinho comum e patético. – Revirei os olhos de novo. 

– Olha aqui, senhora. – Dei ênfase na palavra para provocá-la. – Eu não vou deixar que entre na minha casa e fale de mim como se eu não fosse nada, porque caso não tenha percebido, você foi trocada por esse garotinho patético e comum aqui, então se eu não valho à pena, é porque a coisa não está das melhores para você. – Zayn segurou uma risada, parecia ter saído do transe, em compensação a mulher saiu de sua pose altiva, me olhando chocada e talvez até com raiva. 

– Yolanda, por favor... – Ele pediu após se recompor. – Podemos conversar como gente civilizada? 

– Civilizada? Esse garoto está me atacando! 

– Você provocou. – Suspirou, mantendo a calma. – Sente-se. E, amor, feche a porta e venha sentar-se também. – A contragosto eu fechei a porta, afinal ainda tinha esperança de expulsá-la dali o mais rápido possível.

– Amor... – Ela debochou. – Tem ideia do quão ridículo é ver você chamar alguém de amor? Os outros eu aceitava quando me deixavam, todos eles eram fracos e iludidos, mas você não. Zayn Malik não nasceu para chamar alguém de amor e você sabe disso. – Eu queria gritar na cara dela dizendo que ela não sabia nada sobre ele, mas não parecia certo interferir naquilo. – Vai se cansar dessa vidinha, vai se cansar do seu amor, porque você é como eu, você não se contenta com pouco, sempre vai querer mais da vida. 

– Eu concordo totalmente. – Zayn disse e eu senti meu coração acelerar. Ele não podia estar falando sério. Ela sorriu.

– Você é sempre muito lúcido.

– Eu sempre soube que você me conhecia muito bem. Eu realmente não me contento com pouco e realmente sempre quero mais da vida, por isso eu tenho um relacionamento agora. Para mim, no momento, ter mais da vida é ter alguém para dividi-la comigo. – Suspirei aliviado e ele passou a mão por minha cintura, me mantendo perto. – Eu sempre serei grato por tudo o que fez comigo, mas eu não sou mais um garoto desesperado e fodido, que faz tudo o que você manda.

– Você continua ingênuo. – Retrucou.

– Pode ser que sim, mas eu gosto de minha ingenuidade, isso dá um brilho especial a minha vida, não quero viver pensando que a felicidade, a fidelidade e o amor são restritos a apenas algumas pessoas. – Me olhou e abriu um sorriso sonhador. 

– Você está enganando a si mesmo. – Olhou diretamente para mim. – Pessoas como eu ou Zayn não podem ser mudadas. Somos livres por natureza, exploramos tudo o que podemos e depois vamos embora, procuramos apenas nossa própria saciedade. Ele vai enjoar de você, mais cedo ou mais tarde. 

Não pude deixar de sentir pena dela, no fundo, ela só parecia desesperada para provar a si mesmo que Zayn era como ela, que ele iria me magoar e que não se importava. 

E não foi como quando era Sophia, não me senti mal por mim mesmo, não me senti sujo ou inferior. Eu sabia sobre os sentimentos de Zayn, sabia que ele havia desistido de sua antiga vida por minha causa, sabia que ele estava totalmente focado em nosso relacionamento. 

E não havia nada de errado em se sentir como nós dois nos sentíamos quando estávamos juntos um do outro. Eu o amava e ele também, seria bom enquanto nos mantivéssemos ali e quando deixasse de ser, se deixasse de ser, nós veríamos o que fazer. 

Zayn não fazia com que eu me sentisse inseguro ou com medo. Ele fazia com que eu tivesse certeza do futuro, mesmo que trabalhasse com a hipótese de um rompimento. Eu sabia o que eu queria e eu queria ele ao meu lado. E, mais importante, sabia o que ele queria. E Zayn queria a mim.  

– Tudo bem. – Disse calmo. – Se um dia isso acontecer, nós terminamos, eu já tive outros relacionamentos antes, é assim que a vida funciona. Mas não fale dele como se ele fosse você. Zayn é um ótimo ser humano, é amável, carinhoso e tem apreciado minha companhia. – Ela pareceu totalmente desanimada com a minha resposta. – Isso me basta. 

– Você não se sente nenhum pouco culpado por me abandonar? 

– Eu não te abandonei, Yolanda, eu pedi demissão. – Explicou.

– Isso é me abandonar. Não acha que eu merecia mais do que uma carta sobre a minha mesa dizendo que você ia embora e que por mais que tenha tentado fazê-los desistir, seus pacientes o seguiriam? 

– Você sabe que se tornaria impossível o trabalho entre nós dois. 

– Por quê? Acha que não resistiria quando eu fosse até o seu escritório no final da tarde para transarmos sobre o divã? – Provocou novamente e eu revirei meus olhos ainda mais.

– Você é melhor do que isso, Yolanda. – Zayn retrucou.

– Eu só quero provar a você mesmo que isso tudo é só uma fase.

– Não, você quer provar para você mesmo. – Me intrometi. – Olha, não é porque esse estilo de vida funciona para você que vai funcionar para ele também. Pare de tentar manipulá-lo para provar que você está certa e que você não é a única que não gosta de seguir padrões sociais. Tenho certeza que Zayn te deseja toda a felicidade do mundo e, se quer saber, eu também desejo. Desejo inclusive que pare de seduzir seus alunos, isso é antiético e muito manipulador de sua parte, principalmente porque sabe que eles estão desesperados por algo maior. E acredite, eu sei bem o quão ruim é ser manipulado. Então, já que esclarecemos que Zayn está bem aqui comigo e não vai voltar a trabalhar para você e fazer sei lá mais o quê que você o mandar fazer, você poderia nos dar licença? – Zayn riu baixinho.

– Você é muito petulante.

– É o meu jeitinho especial. – Abri um sorriso.

– Eu te dei tudo, Zayn. Seu apartamento, seu carro, seu gosto refinado...

– Refinado mesmo. – Provoquei e Zayn riu novamente e deixou um beijo em meu ombro, mas ela ignorou.

– Suas roupas de grife, os vinhos caros, os jantares. Eu te transformei no que você é hoje.

– Eu sempre serei grato por ter me dado uma oportunidade, mas não fale como se eu fosse um vagabundo que sugou tudo de você.

– Não, você trabalhou muito para isso. Em minha cama, especificamente. – Provocou.

– Na sua e de mais trezentas pessoas, né? – Interrompi de novo. E Zayn protestou soltando um “ei” chateado. – Mas além disso, ele é um ótimo psicólogo, tanto que os pacientes dele irão segui-lo, então bem menos aí, querida. Como eu disse, ele não é como você. – Meu celular tocou, mas eu ignorei a ligação. Sem chances de deixar aquela mulher fria e calculista sozinha com o Zayn para continuar dizendo aquelas barbaridades.

– Não é seu produtor? – Zayn perguntou e eu assenti.

– Eu retorno depois.

– Produtor? – Ela perguntou.

– Niall é um cantor em ascensão. – Ele a respondeu orgulhoso e uma sonora gargalhada preencheu o lugar.

– Faz muito sentido agora, você é muito esperto, Zayn. Eu fiz o mesmo, quando conheci meu marido, ele era um empresário em início de carreira, com um pequeno, embora promissor, hotel, ele só precisou de alguma ajuda para chegar ao topo. Mas não é como se tivesse sido ruim dormir com algumas pessoas para que ele conseguisse seus objetivos. – Abri a boca totalmente chocado. Quem era aquela mulher? – Como eu disse, você é como eu, sabe aproveitar uma oportunidade, porque, no fundo, ter um relacionamento estável e feliz aos olhos da sociedade lhe dá muito mais credibilidade e segurança para ser quem você realmente é e fazer tudo o que tem vontade. Além do mais, casais gays andam em alta na indústria. – Meu estômago se revirou. – Você fez um ótimo investimento.

– Yolanda, você está fazendo com que toda a admiração que eu tenho por você se acabe, pare.

– Eu vim morar no apartamento dele, uso o carro dele e ainda não tenho uma música lançada, acho que o único alpinista social aqui, sou eu. – Rebati.

– Vá embora, por favor. – Zayn insistiu. – Nada do que você diga vai mudar a minha decisão e agora nem é mais só pelo Niall, é por mim também, não quero passar a vida à sua sombra, seguindo seus passos. É a minha vida e eu decido quando colocar um ponto final e com você, isso acontece aqui e agora. – Caminhou até a porta e a abriu. – Vou dizer ao porteiro para começar a anunciar caso você venha até aqui, mas já adianto que não quero que venha. Nós temos uma história juntos e eu quero lembrar de você com carinho, vamos encerrar isso assim, como bons amigos, não me faça pegar raiva de você. – Ela levantou e foi até ele, parando a sua frente.

– Não me abandone. – Acariciou seu rosto e eu desviei o olhar. – Você é o melhor, Zayn. Nossa história pode ser ainda melhor.

– Nossa história acabou, Yolanda. – Ele tirou a mãe dela de seu rosto. – Obrigado por tudo, mas eu estou lúcido o suficiente para saber que você me deu a oportunidade, mas quem batalhou por cada coisa, fui eu. E eu te conheço o suficiente para saber quando você tenta me manipular, como Niall disse, eu não sou mais um garotinho desesperado há muito tempo. E eu deixei de estar sob seu controle quando percebi o que você de fato fazia com seus alunos. Eu não sou um brinquedo que você usa quando precisa e empresta para as amigas quando não quer mais. Eu quero muito mais da minha vida. Obrigado, mas isso é um adeus.

Ela não disse nada, pegou sua bolsa sobre o balcão e colocou seus óculos escuros, preparando-se para sair. Me deu um último olhar e eu me mantive firme, eu queria que ela gravasse bem meu rosto, o rosto do garoto que não abaixou a cabeça diante de toda a sua arrogância e que tirou dela o seu maior prêmio já conquistado.

Abri um sorriso e deu um tchauzinho com a mão, sendo o mais cínico possível.

– Talvez eu ainda tenha um lugar para você quando enjoar de brincar de casinha. – Voltou-se para Zayn. – Mas é provável que eu já tenha encontrado alguém melhor do que você.

– Boa sorte em sua busca. – Abriu um sorriso presunçoso para ela e eu revirei os olhos e ri. Ele continuava sendo um narcisista de merda.

Assim que ela saiu, com seus sapatos fazendo barulho pelo corredor, ele fechou a porta e suspirou. Abri os braços e ele caminhou até mim, abraçando-me.

– Estragou nosso dia perfeito. – Resmungou, mantendo o abraço.

– É claro que não, agora tudo está resolvido, ela sabe que você tem alguém e você sabe que ela é uma vaca. – Riu em meu ombro.

– Obrigado por não desistir de mim. – Deixou um beijo em meu pescoço e, involuntariamente, eu arrepiei. – Parece que você saiu de um relacionamento problemático para cair em outro.

– Zayn Javadd Malik. – Eu me afastei para olhar em seu rosto. – Primeiro, eu espero ter falado seu nome corretamente. – Ele riu. – Segundo, você é maravilhoso para mim, eu nem lembro qual foi a última vez que me senti tão bem e tão amado, eu sei o que é ter um relacionamento saudável agora. Terceiro, você sabe que ela só falou um monte de besteiras porque queria nos atingir, mas eu conheço você muito melhor do que ela, pelo que percebi, e você é incrível. Quarto, eu adoro esfregar você na cara do mundo, principalmente dela. “Ei, olhem para mim, meu namorado é super gostoso.” – Disse rindo.

– Ei, olhem para mim, o meu namorado é super gostoso. – Repetiu e logo depois tomou meus lábios, agarrando minha cintura e me conduzindo até o sofá, jogando seu corpo contra o meu para que nos deitássemos ali.

Quando terminamos o beijo, eu liguei a TV e o segurei para que continuasse deitado sobre meu corpo, descansando sua cabeça em meu peito, por fim, levei minha mão até seus cabelos para fazer cafuné.

– Pronto, podemos ter nosso domingo preguiçoso agora. – Ele sorriu e pareceu mais relaxado.

Eu não deixaria que aquela mulher com uma moral distorcida estragasse algo entre nós. Zayn havia deixado claro que me amava e isso bastava.

– Acha que falta mais alguma coisa acontecer agora para tentar abalar nosso relacionamento? – Ele perguntou me olhando. – Porque nós mal começamos a namorar e já teve Liam, meu passado de merda e Yolanda.

– Por quê? Se tiver mais algum problema em nosso relacionamento você vai desistir?

– De jeito nenhum, só quero saber para me preparar mesmo, porque estava planejando te chupar de novo depois do café e fui pego de surpresa com essa visita incômoda, não quero mais ter que mudar meus planos. – Gargalhei e ele riu junto, deixando um beijo em meu peito nu logo depois.

– Acho que temos só mais um grande desafio, mas esse a gente pode planejar com calma.

– Mais um? – Fez uma careta confusa.

– Você tem que conhecer minha família.

– Vai ser tão ruim assim? – Me olhou levemente preocupado.

– O último namorado que meu pai conheceu, caiu do sofá depois de eu empurrá-lo ao chão. – Eu ri.

– Vou me lembrar de não te beijar em sofás quando for conhecer meu sogro.