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História Boku no Hero: Evolution 3 - Chapter Juu Ni


Escrita por: Pamm_Ferreira

Notas do Autor


#Adaptação

Capítulo 12 - Chapter Juu Ni


Fanfic / Fanfiction Boku no Hero: Evolution 3 - Chapter Juu Ni

Academia de Heróis Yuuei – 09:55 AM

Havia passado dois dias que todos voltaram. Keita e Yui contaram tudo ás turmas 1-A, 2-A, a Marilú e Hatsume sobre o ocorrido e foi de cortar o coração em ver cada um preocupado com Alice, Keiji e as crianças. Enquanto eles voltavam á rotina ao normal na escola do jeito que dava, Huruka e Naoki cuidavam dos quatro no hospital.

Nesse momento Maria andava ao lado de Nedzu pela escola, chegando a Sala dos Troféus. Maria estava feliz em rever seu antigo diretor, quando ela estava no segundo ano do curso de Heróis, Nedzu tomou as rédeas da Yuuei, sendo sempre prestativo e próximo de seus alunos. Ainda mais porque era amigo dos pais de Maria.

– Olha só, meu troféu de resgates está aqui ainda! – Maria disse surpresa ao ver o troféu que ganhou quando resgatou mais de 300 pessoas em um semestre só e de modo exemplar.

– Seus netos adoram ver os troféus da família Shimizu aqui. Da família Shimizu, Todoroki e Yaoyorozu, que como á senhora sabe, faz parte da sua família agora. – Nedzu sorriu simples.

– Eu espero que todos eles consigam troféus idênticos e melhores que os meus e dos pais deles. – Maria sorriu – Então, Nedzu-kun, eu gostaria de pedir um favor ao senhor...

– Pode ficar no dormitório dos seus netos á vontade. – disse simples.

– Sempre adivinhão! – riu – Obrigada. Eu realmente quero aproveitá-los muito.

– Entendo. Ah, fiquei sabendo de todo o caso e principalmente das crianças que vocês trouxeram. Soube que Alice está pedindo a guarda definitiva deles.

– Se importa com crianças por aqui?

– Nem um pouco! Afinal, estamos criando todo um programa para elas e quero que tenha total sucesso.

Os dois continuaram andando e conversando. Maria não se sentia tão bem em anos e não conseguia parar quieta pela empolgação. A felicidade sempre foi um remédio muito eficiente para Maria e não seria agora que ela deixaria de aproveitar.

Enquanto isso pelo prédio das salas de aulas. Shouto, Keita e Yaoyorozu estavam organizando caixas com origamis Tsurus coloridos que todos os amigos e colegas de Alice e Keiji fizeram para mandarem ao hospital. Além de cartas, flores e outros amuletos desejando a mesma coisa: Saúde, paz, melhoras e felicidade para preencherem os quartos.

– O pessoal da minha sala reuniram brinquedos para os sobrinhos meu e do Keiji. – Keita comentou rindo.

– Ai, mal vejo a hora de conhecer meus novos sobrinhos! – Momo disse animada – Shouto-san, está bem?

– Ah, eu quero a Alice e meu irmão de volta. Saudades é foda. – Shouto respirou fundo e começou a organizar os brinquedos que seriam entregues as crianças – E também quero conhecer meus novos... Filhos?

– Praticamente. – Momo disse – Tenho certeza que logo eles acordaram. O que nos resta é esperar e ter muitas esperanças.

– Certo... – suspirou e juntou os origamis de sua sala em uma só caixa – Cada um das salas fizeram três origamis para os três quartos. Quem vai levar tudo isso?

– Aya, Arthur, Maria e Yui. São os únicos com autorização para entrarem e saírem da Yuuei. – Yaoyorozu disse.

– Queria ir ver o Keiji, mas... – Keita lamentou – Temos esperanças, isso que importa!

 

...

 

Hospital da Casa da Música e Arte do Império Japonês – 10:30 PM

Setembro já estava no seu meio. Completando as três semanas que Keiji e Alice estão em coma.

Apesar de estarem em isolamento, Tomoyo deixava que as crianças saíssem andando pelo hospital quando brincavam com Yui. Acreditava que crianças tão curiosas e enérgicas, não aguentariam ficar só nos seus quarto com a menina. Nisso, eles aproveitavam para verem os outros leitos e até faziam a alegria de outro pacientes.

Maria sempre ficava até mais tarde com as crianças, até elas adormecerem. E ela tinha um truque, rezava um terço com eles todo dia antes de dormirem, desejando coisas boas a todos por ali. Aya ficava com Maria nesse tempo e também rezava. Ela não é tão religiosa como a avó, porém não custava nada rezar junto deles.

– Meu maior orgulho foi ensiná-los isso. – Maria sorriu – Eles ficam tão bem depois que rezam comigo, e dormem bem melhor.

– É bonito vê-los rezando para o papai do céu. – Aya sorriu amável, estavam indo ver o leito de Keiji e Alice antes de irem embora.

– Aya querida me explique como você os fez falarem japonês tão rápido? Todos sabemos que tem seu dedo ali, mas como?

– Magia. – riu – É que eu coloquei uma coisinha na cabeça deles, se ouvirem em japonês, vão responder e entender em japonês. Mesma coisa com português. É uma trapaça das boas, porém necessária agora. – entraram no elevador e desceram no andar de baixo.

– Meninas! – Tomoyo apareceu á frente delas com um enorme sorriso – Eles acordaram!

– O que?! Os dois?! – Maria perguntou surpresa.

– Juntos? Meu Deus! – Aya estava em choque.

– Eu vou ver a Alice! – Maria praticamente correu para o primeiro quarto ali, seguida por Tomoyo e Aya. Enquanto Maria via a neta, Aya via o cunhado.

– Aya... – Keiji disse fraco, focando devagar na figura de longos cabelos roxos – Onde estou? O que aconteceu?

– Ah, meu lindo, longa história... – Aya sorriu com olhos marejados, sentindo uma imensa felicidade de ver os dois com olhos abertos.

– Alice, querida, você está bem? – Maria perguntou.

– To com fome. E minha perna dói... – reclamou baixinho.

Enquanto os médicos os examinavam, vendo que eles estavam muito bem, Aya ligou para Huruka e Naoki avisando da ótima notícia. Pela hora, eram os únicos que podiam vir ao hospital e que provavelmente estariam acordados trabalhando. Depois disso, Tomoyo ficou ali com eles, enquanto Aya contava tudo o que aconteceu depois que desmaiaram.

– Wow, isso é surpreendente... – Keiji disse e sorriu satisfeito – Acabou. Tudo acabou.

– É tão bom acordar em casa... E sem esse peso horrível... – Alice sorriu, esticou o braço pegando um origami perfeito, que ela conhecia muito bem – Eles estiveram por aqui?

– Não, apenas trouxemos da Yuuei mesmo. – Aya disse – Só Arthur, Yui, vovó e eu estamos vindo aqui, os outros não têm tempo nem autorização para saírem da escola

– Eles são tão lindos... – Keiji sorriu olhando o cordão de origamis encima da sua cama e da de Alice. Olhou as flores no armarinho ao lado – Quem as deixou aqui?

– Arthur, só pra você. – Maria sorriu – Menino, você tem o coração dele em mãos, faça bom proveito e cuide bem dele, tá?

– Tá bem, senhora. – Keiji sorriu acanhando, pegando a pelúcia do Waddles e Vulpix ao lado e os apertando no peito.

– Bem, agora que vocês se situaram na vida, tá na hora de os testarmos. – Tomoyo disse – Primeiro você, Keiji-kun. Tente levantar, vou ficar do lado para te ajudar.

– Certo. – tirou as cobertas e esticou bem as pernas, e aos poucos foi tentando levantar da cama com ajuda de Yua e aos poucos foi andando pelo quarto sozinho e sentiu-se bem – Tirando as dores dos machucados, estou bem.

– Ótimo, querido, pode voltar pra sua cama. – a platinada sorriu e caminhou para perto de Alice – Agora você, amore. Vamos ver se a sua perna já parou de doer.

– Certo. – Alice repetiu os atos de Keiji, levantando devagar. Porém assim que tentou firmar sua perna direita para caminhar, caiu com tudo de joelhos no chão quando não a sentiu e se desequilibrou – O que?

– Alice, sua perna dói? – Tomoyo a ergueu e a sentou na cama, sentando no lado direito e vendo a cicatriz redonda gritante na perna dela.

– Eu não a sinto. – disse em choque ainda – Eu tentei firmar, mas ela não me obedeceu. O que tá acontecendo?!

– Calma querida, nós vamos descobrir. – Tomoyo assegurou – Vou contatar a parte de fisioterapia do hospital, acho que você terá que ficar mais tempo aqui no hospital.

– Quem fez isso na sua perna, Ayaka? – Aya perguntou preocupada.

– Granada. Com uma faca que eu acho que tinha algum líquido estranho nela. – Alice franziu o cenho, Aya empalideceu na hora – Akaze...

– Lembra que eu disse que deixei duas poções para trás no prédio da Akemi? – engoliu em seco – A segunda poção é praticamente inquebrável. E eu acho que ele a usou para te machucar...

– Quer dizer que isso aqui é eterno? Eu vou ficar manca para sempre, é isso?! – Alice estava preste a chorar por aquilo.

– Calma! Tem um jeito, tem que ter um jeito! – Aya desesperou-se – E-Eu vou arrumar um jeito de reverter!

– Você mesma acabou de dizer que ela é inquebrável!

– Por favor, as duas se acalmem! – Maria pediu – Aya, vem comigo, por favor. Não vai resolver nada vocês brigarem agora e a essa hora da noite.

As duas levantaram e se retiraram para o bebedouro ali no final do corredor. Alice ficou sendo consolada pela médica e cunhado, ainda não crendo que estava manca e provavelmente não tinha volta.

– Aya, o que você disse é verdade? Aquela poção é inquebrável? – Maria perguntou quando Aya se acalmou um pouco.

– Não! Sim! Eu não sei... – Aya estava realmente confusa – Eu precisaria ler vários e vários livros da “Dyfroedd o Glory”, mas eu não a achei pelo prédio, e não sei onde Akemi a colocou! Talvez algum dos livros de lá tenha uma solução para tal. Levaria meses, mas uma hora eu iria encontrar a solução.

– Oh, sabia que estava esquecendo de te entregar algo! – Maria procurou algo em sua bolça e entregou a neta um relógio de bolço bem antigo prateado – Você deixou comigo, e pediu para te entregar de volta quando voltasse. No meio dessa confusão toda, acabei esquecendo disso!

– Oh... – Aya sorriu vitoriosa – Tenho que contar a Ayaka!

– Aya! Maria! – Naoki apareceu ao lado delas, com a esposa, ambos bem felizes – Eles acordaram?

– Sim. Mas antes de entrarem... – Aya suspirou – A Alice acabou com uma sequela grave.

– O que?!

– Só fiquem calmos. – Aya pediu.

Acompanhou os dois de volta para o quarto, guardando o relógio na bolça para quando precisasse. E assim que os pais entraram, correram para abraçar a filha que chorava na cama, ainda absorvendo a notícia. A noite passou assim, consolando e tentando animar a garota.

 

...

 

Mansão Shimizu – 07:12 AM

– Cara, como tá cedo... – Yui reclamou enquanto cegamente abria os portões da mansão – Muito cedo... Só vim porque depois vamos ao hospital...

– Prometo que quando fizermos cópias das chaves, você não precisará mais fazer isso. – Aya sorriu doce.

As duas estavam na mansão por pedido da Aya mesmo. Geralmente, Yui e Arthur iam ao hospital em outro horário em que os dois estavam mais acostumados a acordarem. Mas com as recentes notícias, ambos acordaram mais cedo, Arthur fora para o hospital com Maria e Yui estava ali com Aya.

– A única sala que não tem nada é essa aqui. – Yui abriu a porta, revelando uma sala vazia de paredes brancas com uma única janela – Não sei o que seria aqui, porque aqui tem um cômodo pra tudo, até biblioteca, sala de dança, treinamentos e muito mais!

– Bem, a casa agora vai ganhar uma segunda biblioteca. – sorriu tirando o relógio de bolço da bolsa – Aliás, vai receber sua biblioteca novamente. Ela nunca deveria ter saído daqui.

– Você tá dizendo que aquela biblioteca magica da família é esse reloginho aí? – Yui assobiou – Wow, magia é uma coisa incrível.

– Essa foi á transfiguração mais bem trabalhada e necessária que eu já fiz em 22 anos de vida!

Quando Aya e Arthur fugiram do Brasil, ela não queria deixar a biblioteca da família por lá. Por isso, transfigurou-a em esse relógio e deu para a avó guardar, sabendo bem que ela ficaria segura nas mãos de Akemi. Na pressa, acabou deixando alguns livros da biblioteca para fora junto das poções e trouxe poucos consigo. Mas agora isso não importava mais.

Deixou o relógio no meio da sala e saiu dela fechando a porta. Depois disso, pegou sua varinha roxa feita de galho seco e encostou por um minuto na porta, se concentrando. Depois disso, abriu a porta e lá estava a biblioteca inteira naquela sala.

– Meu Jesus Cristinho! – Yui observava admirada, o novo ambiente.

A biblioteca é inteira iluminada, como se nunca escurecesse ali e sempre entrasse luz solar. De primeira vê-se uma área de leitura com direito a pufes, mesas e até uma mesa de estudos. E mais para frente começava as intermináveis prateleiras recheada de livros e mais livros, tendo até escadas para as prateleiras altas e plataformas com escadas douradas em caracol para acessarem a mais prateleiras com livros.

– Bem-vinda á biblioteca mais antiga e completa que esse mundo já viu! Aqui literalmente guarda a história do mundo todo, incluindo a da nossa família que existe desde sempre. – Aya sorriu aliviada – Bem, em algum desses livros deve conter a solução dos problemas. Só que terei que estudar bem a fundo sobre meus poderes e as substâncias da poção.

– Você não lembra? Tipo, você que fez.

– Pra falar a verdade, na época, Akemi apenas me deu as instruções e eu fiz. Só fui saber pra que se tratava tempos depois num livro que citou a poção. Aí sim eu liguei os pontos. – suspirou – Akemi não consegue ler todos os livros aqui, porque os Espíritos da Natureza que cuidam da nossa família queriam a expulsar. Mas ela como sempre, conseguiu acessar essa informação. Mas bem, talvez seja mais rápido do que eu imaginava...

Aya deu um passo á frente e sacudindo sua varinha novamente, pediu à biblioteca para mostrar apenas os livros de poções, magias, poderes mágicos e reversão de todos. E para a surpresa e desanimo das duas, vários e vários livros começaram a formar pilhas na frente delas.

– Meu Deus, é de mais até para mim... – Aya disse cansada.

– Meses é pouco, vai demorar muito tempo para você ler tudo, testar e finalmente curar a onee. – Yui disse.

– Eu dou conta. Foi minha culpa, então é minha obrigação concertar tudo isso. – respirou e se aproximou dos livros – Tenho um longo, longo trabalho. Mas dou conta.

 

...

 

Hospital da Casa da Música e Arte do Império Japonês – 08:00 AM

Alice olhava a janela, ainda chateada com as atuais notícias. Pela madrugada, fizeram algumas massagens e teste de sensibilidade com sua perna, descobrindo que sentia dor quando faziam isso, porém seria necessário para o sangue correr melhor. Sua cicatriz na perna estava mais grossa e visível que antes.

– Uma perna travada, hein... Quem diria, logo você que gosta tanto de dar porrada em todo mundo... – Keiji comentou na cama ao lado. Ele também ficaria mais uns dias em observação e provavelmente só sairia do hospital junto da amiga.

– Eu ainda posso dar porradas por aí... – sorriu de canto e bufou – Eu não quero deixar o curso de heróis.

– E nem acho que vão deixar você cometer tal barbaridade. – Keiji sentou de frente a cama da amiga e finalmente teve a total atenção dela – Você ainda pode usar seus poderes, e porra, você voa! Só vai precisar se adaptar.

– Que nem meu pai... – sorriu de canto, Keiji tombou a cabeça em confusão – Meu pai biológico quando eu era pequena, também teve um acidente e ficou manco. Ele nunca desistiu de ser herói, apenas se adaptou.

– Você pode fazer o mesmo. Ô Deusa Poderosa! – Keiji sorriu – Eu sei que é ruim, mas vamos tentar nos animar! Eu vou ficar aqui para te ajudar.

– Obrigada, Keiji. – sorriu.

A porta foi aberta e dela entrou correndo duas crianças bem sapecas que logo deram um jeito de subir na cama de Alice. Luka precisou de uma ajuda de Keiji ao lado para finalmente abraçar o pescoço da mulher junto da irmã.

– Tia Yua disse que você tinha acordado! – Erika disse chorando, apertando-a com força.

– Você dormiu de mais! A gente queria te ver acordada! – Luka disse no mesmo estado, logo em seguida um cubo de plástico amarelo saiu das mãozinhas dele e deslizou pelas costas de Alice e caiu no colchão.

– Luka, calma. Os dois se acalmem, por favor, queridos. – Alice pediu num grande sorriso amável e separou-se deles, enxugando as lágrimas – Eu acordei, isso que importa.

– Bisa Maria rezava com a gente todo dia pedindo para o papai do céu para você e o tio Keiji acordarem. – Erika disse.

– Oficial, sou tio novamente. – Keiji sorriu.

– Ah, queria te devolver isso... – Luka tirou os fones que pegou emprestado ainda no Brasil e nunca os tirou até agora dos ombros e esticou a ela – Obrigada.

– Oh, de nada, querido. – o colocou em sua cabeça e logo depois sumiu com o fone – Quando eu precisar de novo, ele vai aparecer.

– Alice, querida, esses seus filhos correm de mais! – Tomoyo entrou pelo quarto ofegante, se apoiando na porta – Eu disse que eles podiam vim aqui e correram tanto, que o pessoal do hospital achou que tinha alguém morrendo! Mas quando falei que estava atrás deles, nem ligaram.

– Crianças, vocês têm que obedecer a tia Yua e não saírem correndo pelo hospital, tá? Tem gente aqui precisando descansar.

– Tá bem! – os dois sorriram grande e balançaram as cabeças.

– Awwn, são uns anjinhos! – Keiji comentou.

– É, uns anjinhos agora! Vocês que não viram quando eles brincam com a Yui pelo hospital! Me deixam de cabelo em pê. – Tomoyo disse.

– Pelo menos tá deixando seus dias mais animados e agitados. – Alice riu – Bem, como vocês estão?

– Com fome! – Erika disse.

– Sério? Eu também! – Alice riu.

– Vamos lá embaixo comer? Por favor! – começou a pular na cama em animação.

– Oh, bem, talvez na hora do almoço eu vá com vocês... – sorriu triste.

– Tia Yui disse que você machucou muito a perna... – Luka disse triste sentado no colo dela – Você não consegue andar?

– Consigo, mas preciso de ajuda. Não precisam se preocupar com isso.

– Eu quero te ajudar a andar! – Erika pulou da cama – Eu vou ser sua muleta.

– Agradeço muito Erika. – sorriu.

– Vai com ajuda dela e disso aqui! – Huruka finalmente se pronunciou, chamando a atenção de todos para ela, o marido, Aya, Arthur, Yui e Maria – Vocês são fofos de mais!

– Ficamos só observando, não queríamos atrapalhar. – Naoki disse.

– Onee, mamãe fez uma bengala pra você! – Yui caminhou até a cama, levando junto uma bengala com quatro pês com bolinhas de tênis.

– Céus, referência a “Up”! Vocês são os melhores! – Alice riu, achando aquilo maravilhoso – Tá bem, acho que posso tentar andar de novo.

– Eu vou ajudar também! – Luka disse.

Luka também desceu da cama e Yui ficou ali perto para garantir que a irmã não cairia, enquanto as crianças ficavam ao redor dela. Alice segurou firme na bengala e levantou devagar, primeiro só tentando se equilibrar mesmo. Luka achou que ela iria cair e segurou na coxa dela, Alice apenas sorriu a ele.

Depois disso, pediu espaço aos três e começou a andar bem devagarinho em direção á porta do quarto. Tropeçou um pouco e quase caiu sentada no chão, os outros iriam para perto para ajudá-la, mas ela levantou as mãos indicando que ninguém precisava ajudá-la. Ergueu-se novamente, e firmou-se mais. Voltou a andar mais devagar até a porta e voltou para sua cama novamente.

– É, não foi tão ruim assim. – Alice sorriu fraco – É só... Estranho. Muito estranho. Mas acho que dá pra acostumar.

– É só por um tempo, Ayaka. – Aya disse – Eu vou dar um jeito de concertar isso.

– Obrigada. – sorriu a prima, tentando tranquilizá-la e olhou a médica – Yua-chan, tem problema se eu descer para comer com eles?

– Ficando apenas no hospital, não tem não. – Tomoyo disse – As crianças ainda estão em quarentena. E se não fossem tão fofas, eu diria que são uns demôniozinhos de tanto que me dão trabalho correndo por aí com a senhorita Yui!

– Você que deixou! – Yui se defendeu.

– Só pelo corredor, não a área inteira! – Tomoyo negou com a cabeça.

Alice sorriu. Tudo estava igual, nada mudou. Sua família estava ali do seu lado, lhe apoiando e ajudando no que ela fosse precisar.



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