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História Boku no Hero- Nova Era(Interativa) - Caça às Joias!


Escrita por: Venat

Notas do Autor


YOOOOOO!
Bem, seguinte
Eu não dei muitos detalhes no festival além, das provas em si, por que é basicamente o mesmo do festival que rolou em BNH, então acho que vocês já sabem como funciona e talz ahsuahsua
E segundo, achei melhor não dar continuidade ainda na prova, por que acho que as escolhas de vocês seriam interessantes :'3
Sem mais delongas, LET'S GO!

Capítulo 15 - Caça às Joias!


– Vamos nessa!

    A voz estridente e feroz de Atilla ecoou por todos os arredores do estádio. Nos telões, nas telas de praticamente todas as casas do Japão, estavam sintonizadas naquele gigantesco estádio. No estádio onde formavam-se fileiras, lotado por pessoas, lotado por comerciantes, lotado por heróis. Tanto os profissionais quanto os que já eram heróis em alma, os alunos da U.A, que colocariam a prova toda a sua gloria e força de vontade, e fariam tudo aquilo naquele dia. No grande dia.

– Sejam bem-vindos, para a porradaria que todos esperavam!

    Murasame, que estava apresentando junto dele, numa sala de apresentação, acima da área onde as pessoas se amontoavam nas arquibancadas, roubou o microfone do bárbaro.

– Hoje, as jovens espadas serão colocadas à prova. Aquelas que se partirem, que continuem procurando melhorar. Contudo, todos aqui se tornarão mais afiados. Esta é uma competição para melhorar nossos estudantes. É a competição que mostrará a eles o quão fortes estão, e o quão fortes podem se tornar.

    Atilla roubou o microfone.

– Façam suas apostas! Quem consegue a glória, quem morrerá? O que esses noviços vão demonstrar? Tudo isso ocorrerá em breve! Estejam atentos, para o maior banho de sangue que já viram em toda vida!

    Murasame suspirou.

– Exagerado...

                                                                                     •••••••••    

– Vejam, é o Deku!

   As pessoas sentadas aos milhares nas arquibancadas, apontavam e davam urras, para os heróis que se acomodavam, numa arquibancada apenas deles. A figura de Deku projetava-se acima deles, sentando-se ao lado dos grandiosos Ingeniun, Uravity, Shouto e Brainwasher. Mais ao longe, Bakusatsuou, Chargebolt e Red Riot. Abaixo da arquibancada, mais próximos do campo, Tsukuyomi, Froopy, Suneater, Nejire. Mesmo sem individualidade, mas próximos aos heróis, All Might e Le Million. Grandes personalidades. Grandes heróis. E todos estavam ali por um motivo.

– Conferir a nova geração. – Dizia Erwin, no estádio do terceiro ano, enquanto fitava os alunos que se apresentavam.

   Na sala escura, bem acima das arquibancadas, fixa nas dobras dos arcos de concreto que cobriam a área das arquibancadas, estava o diretor. E ao lado dele, uma figura, que observava junto do painel de vidro, tão alta quanto ele, com roupas militares.

– Conferir? Digo mais testar. – Disse a figura, com uma voz similar a de Erwin, potente, mas com um pouco menos de seriedade. Soltou uma nuvem de fumaça do charuto. – Precisamos de soldados capazes.

    Pela primeira vez, pode-se ouvir uma espécie de risada de Erwin.

– Eles serão.

                                                                               •••••••••

   No vestiário onde a classe 1-A se preparavam para sair, a grande maioria já estava com seus uniformes vestidos. Todos estavam empolgados e preparados. Alice bateu os pés com força no chão, chamando a atenção de todos.

– É bom que estejam terminando. – Disse, o olhar sério e imponente. – Nossa turma entre em cinco minutos. – Virou-se para Thomas e Azell. – É bom que não me façam passar vergonha.

   Toshinori ficava vermelho enquanto ouvia comentários de que a vice-representante tinha mais autoridade de que o próprio representante.  E, novamente aquilo ocorreu.

– Parece que alguém não esqueceu a conversa que tivemos. – Suspirou Azell, encostado nos armários.

– Eu, fazendo alguém passar vergonha? – Thomas sentou-se numa cadeira. – Deve estar me confundido com alguém da 1-B.

    Ryo sorriu.

– Tá aí um cara ácido.

– Por favor, diga que não vai ser ele que vai nos representar. – Respondeu Akane com uma voz abafada, devido aos braços cruzados envolta da cabeça, morrendo de vergonha de sair sabendo que Shinki e a família inteira estariam a assistindo.

– Ora essa, Akane. – Thomas sorriu, sarcástico. – Eu poderia representar perfeitamente nossa turma.

– Talvez se estivéssemos num campeonato de pôquer. – Respondeu Killumy, brincando.  

– Não sei por que criticam tanto o Thomas. – Interveio Noelle.

– Concordo. – Disse Mitsuki, sentada ao lado de Sora. – Ele fez tanto naquele dia...

    Drake franziu uma sobrancelha, mas logo sentou-se. Ninguém pode saber daquilo. Aquilo o irritava. Aparentemente, era o único que ainda ficaria nervoso se falassem daquele psicopata.

                                                                            •••••••••••

    Na arquibancada reservada apenas para professoras da U.A, Carolus e Papermoon sentavam-se lado a lado, com Blind Eye acima deles, gigantesco como sempre. Outros professores também estavam ali, mas os três pareciam concentrados demais na conversa para prestarem atenção.

– Então, quer dizer que Lionheart será o juiz? – Analisou Blind Eye, ao ver o colega de profissão subir num palanque.

– Esse ano promete termos um grande festival...

– É o esperado. – Disse Papermoon, convencida. – Os grandes estão todos assistindo.

   Subitamente, a voz de Atilla rugiu, alta e potente:

– E apresentando, os primeiranistas dos cursos de herói, a turma A...!

    Subitamente, a turma 1-A, saindo de seu espaço, pisavam spob o gramado e sob o sol que banhava o estádio, sob os bramidos e os olhares de heróis profissionais, civis, professores, entre outras importantes figuras. Todos aplaudindo, gritando, enquanto alguns observavam e discutiam. Haviam centenas de heróis, de formas e olhares diferentes. Akane conseguiu ver uma fileira onde toda sua família ocupava. Sora viu o grupo de heróis Libra, enquanto que Drake avistou sua família. Yukki trocou olhares com Endeavour. Enquanto Mitsuki fitava Magus e Berseker segurando uma placa com os dizeres “Vai Mitsuki!”. Todorki e Momo assistiam Killumy, enquanto Endeavour o fuzilava com os olhares. Deku e All Might fitavam Toshinori, enquanto Sakuya disfarçava suas bochechas coradas do pai. Le Million, as Pussycats  e a família Izumi, junto da família Chikyuu, assistiam Tsukiko e Haru. Enquanto muitos outros ali recebiam olhares similares, a concentração diminuiu quando Atilla continuou:

– ... E apresentando os primeiranistas do curso de heróis da turma B!

    Bakusatsuou urrou um grito de guerra potente ao lado de Red Riot, enquanto Natsuki Bakugou atravessava, liderando os colegas de turma. Liderando outro grupo de alunos, Kayaku, as pequenas partículas de pólvora o acompanhando. Tamashi reconheceu o misterioso aluno do qual diretor Erwin falava, Marshall Blake. Outros, como Tatsuya, Logan, Brian, faziam-se presentes. Ryo reconheceu sua amiga Alice, ao lado de um moreno de cabelos negros, que deveria de ser Ren. As introvertidas Yin e Blum, bem separadas dos demais. E por último, aquele que muitos da 1-A e muitos heróis profissionais estavam ali para observar. O jovem de cabelos brancos, o olhar estático e perdido, como de alguém que vivia pouco tempo no mundo real. Um misto melancólico acompanhava o garoto. Muitos da 1-A estranharam que o melhor da turma não demonstrar um pingo de interesse e poder quanto Natsuki.

– ... E apresentando o curso de suporte!

   A grande maioria dos que estavam ali pareciam estudantes comuns, se um deles em especifico não parecer quase um arsenal humano de tantos equipamentos que usava. O outro que estava ao lado dele parecia mais reservado, apesar de também estar carregando consigo diversos outros equipamentos, apesar de estar mais sutil.

– O curso de negócios!

   Subitamente, a plateia urrou um único nome. Quase todas as vozes eram femininas.

– Justin! Justin!

   Todos que fitaram o moreno de olhos azuis, cabelos castanhos escuros, os dentes brilhantes de cegar, o corpo escultural e o sorriso belíssimo, se estontearam na hora. O garoto acenou para a plateia, e até mesmo outros homens caíram em suas graças.

– Mas que porra é essa?! – Perguntou Drake.

   Azell, que estava ao lado dele, virou-se para o lado contrário.

– Não sei você, mas prefiro não correr o risco.

    Ele dizia aquilo, enquanto um homem tentava saltar da plateia para alcançar o tal Justin.  

– E por último, o curso de Estudos Gerais!

   Toshinori desviou o olhar quando viu Yuki. O mesmo cerrou os dentes e o fuzilou com os olhos. Teria sido mais violento em seu olhar se um outro garoto, de cabelos aparentemente alaranjados, e uma postura protetora, não tivesse censurado Yuki com algumas palavras duras.

                                                                                ••••••••••

   Eram cem alunos. Cem alunos que estavam prestes a serem testados naquele dia. Num torneio decisivo. Acima do palanque montado no centro do gigantesco gramado, eles aguardavam.

– Sakuya... – Toshinori sussurrou para Sakuya, que estava ao lado dele.

– Oi?

– Tem uma menina me observando...

   Sakuya olhou para os lados. Num viu Yuki. No outro viu a bem conhecida Natsuki. Todos fitando Toshinori como se fosse uma presa fácil. Zangada, a garota de cabelos rosados o puxou para o lado e trocou olhares com Drake.

– É sério que eles já estão nos marcando?     

– Aquela é a filha do Bakustsuou... – Disse Sakuya. – O pai do Toshinori não tem boas relações com ele.   

– Aquilo não tem nada haver. – Disse Alice, que estava de costas para eles. – Conheço o olhar de um briguento.

– Aquele Yuki me dá nojo. – Disse Azell.

– Virou um revoltadinho. – Disse Thomas, sorrindo como sempre. – Me pergunto se todos os invejosos acabam desse jeito.

– Chega de papo! – Esbravejou uma voz.

    Um homem de estatura menor, um sorriso aventureiro, cabelos lisos loiros, quase dourados, que tampavam um dos olhos. Trajava algo que o daria a aparência de um pré-histórico, tiras de pele de animais, bem peludos e felpudos, quase formavam uma típica vestimenta de um neandertal. Que, bem analisado pelos demais dava a ele sim, uma aparência de um neandertal europeu.

– Aquele é o herói da savana, Lionheart! – Disseram alguns alunos. Lionheart fez até um sinal para que falassem mais dele, mas o silêncio o deu um olhar decepcionado.

– BEM! – Quase gritou, ajustando o microfone. – Bem-vindos ao Torneio Esportivo da U.A! Eu, Lionheart, serei... – Ele fez uma pausa, revirando as peles que o cobriam para puxar alguns papéis, possivelmente o roteiro do que ele iria falar. – Serei o responsável pelas provas! Haverão duas no começo, sendo seguidas pelos tradicionais confrontos! – Fez uma pausa, enquanto lia os roteiros. Alguns segundos depois, frustrado e zangado, jogou-os no chão e disse, casualmente: – Agora, nós, professores, escolhemos aleatoriamente um aluno da turma 1-A, para representa-la num discurso. E o escolhido é...

– Quero ver quem vai ser o palhaço que iria subir naquele palanque. – Debochou Azell.

– Azell!

   O anti-social Azell arregalou o olhar. Tentou disfarçar, fingir que não era ele. Mas foi denunciado pelos olhares dos colegas e pelas risadas da grande maioria. Empurrado pela maioria, praguejando a cada passo, Azell subiu o palanque, cumprimentou Lionheart, e começou o discurso genérico mais chato da história dos torneios.

    Puderam ver Lionheart tentando se comunicar com alguém, usando sinais. Pelo pouco que Alice compreendeu, parecia estar pedindo permissão para pará-lo. A plateia apenas despertava de seu sono quando aquele tal Justin sorria ou fazia alguma pose. Estavam todos sonolentos. E aparentemente, Azell ainda tinha muito a dizer.

    Até que a voz monótona foi substituída por um gemido intenso. Azell pulou para frente, caindo do palanque, enquanto colocava a mão em sua cauda. Todos foram pegos no susto. A plateia, que parecia estar sonolenta, juntaram-se com um gemido de espanto. Lionheart, que estava dormindo de pé, quase desabou também. Olhou em volta, fingindo não ver Thomas. Agradecendo mentalmente por aquilo ter acabado, ele continuou, fingindo como se nada tivesse acontecido.

– Bem, depois dessa chati... Quer dizer, deste discurso motivacional, vamos ao que interessa!

   Tirou uma espécie de controle remoto, do qual parecia estar configurando um painel móvel que estava aparentemente suspenso. Os estudantes fixaram os olhares atentamente. Nele seria mostrado a prova da qual teriam que competir. A primeira peneiração. Eram cem alunos. A primeira prova eliminaria mais da metade, pois o máximo de alunos permitidos na terceira fase do torneio teria de ser de apenas dezesseis. Oitenta e quatro seriam eliminados nas duas primeiras provas.

   Depois de algum tempo configurando e brigando com o controle, Lionheart conseguiu fazer o telão funcionar. Foi então, que com um tom de voz aventureiro e desafiador, sorriu, dizendo:

– A primeira prova será uma corrida pelas pedras preciosas! – Disse, enquanto no telão, mostravam-se diversas gemas, de cores variadas. – Ao redor de todo o estádio, foram preparados diversas áreas com armadilhas e obstáculos, onde, em alguma parte delas ou do percurso, estão diversas pedras escondidas! São do tamanho de uma laranja, são feitas de material ultra resistente, e possuem um peso nulo! Mas... – Ele sorriu. – Coletar as pedras não é obrigatório.

    Alguns pasmaram.

– Mesmo que você arrume um jeito de levar dezenas delas, se você demorar demais para chegar à linha de chegada, perderá!

– Ainda é uma corrida contra o tempo... – Ponderou Sora.

– Contudo, apenas os dez primeiros que chegarem conseguirão um passe livre para a próxima prova! Para os demais, quanto mais pedras você juntar, mais pontos pode conseguir! Desde que não estoure o tempo limite, você pode desbancar alguém que chegou à sua frente há minutos, se tiver mais pedras que ele!

– Ardiloso. – Disse Akane. – Vai deixar os alunos na duvida entre dispararem na corrida ou tentarem conseguir um bom número de pedras...

– Sem contar, que como vamos carrega-las?! Não consigo me imaginar levando mais de três! – Disse Shiro.

– Vocês possuem trinta minutos! Procurem bem, pois não vão encontrar as pedras no meio do caminho! E a melhor parte dessa corrida... É que é permitido roubar as pedras dos demais, ou até mesmo trapacear contra um adversário.

– Ótimo. – Natsuki sorriu, ameaçadora.

– Hora de mexer alguns pauzinhos. – Kayaku gargalhou.

– Togami, prepare-se!  

– Haru, será seu fim! Eu vou te deixar para trás!

    Tamashi fitou Tsukiko, ambas treinadas pelo mesmo mestre. E depois seus olhos rumaram até Marshall, o garoto que Erwin dizia ter um poder único. Tudo aquilo seria colocado em prova. Seria colocado naquele dia.

– Preparem-se!

                                                                           ••••••••••       

   Atilla quase ensurdeceu a todos com um urro de batalha, e tão logo continuou:

– E agora, no festival esportivo na U.A, o primeiro teste, a corrida pelas joias, terá inicio! Os estudantes já estão em posição! Preparar!!!

   Drake ergueu as patas para correr. Togami já estava em seu modo ghoul, Yukki e Ryo trocavam olhares. Da turma 1-B, todos pareciam tão sérios que seria difícil de identifica-los como sendo colegas de turma. Todos tinham um objetivo em mente. E passariam por cima dele.

– Já!!!

    Subitamente, uma enorme explosão se iniciou no centro dos alunos, que se preparavam para correr. A fumaça negra eclodiu novamente em explosões menores, levantando pedaços de terra e separando os estudantes. Natsuki Bakugou e Kayaku saltara da explosão com facilidade. De seus cotovelos, Natsuki bombardeou um corredor de alunos abaixo dela com um poder incrível. Kayaku, manipulando pólvora, criou uma espécie de caminho sobre a areia negra, pisando em cima de pequenas nuvens nela, como se fossem degraus.

– Natsuki Bakugou e Kayaku Narimatsu já estão no percurso!

    Seguindo-os com agilidade, Drake apontou da cortina de fumaça, colocando-se no caminho. Sendo seguido por Togami, que usando de suas kagunes, estavam a metros do chão, e com uma visão aérea privilegiada. Logo em seguida, Azell arrancou numa velocidade incrível. Akane usava a repulsão de seu grito sônico para conseguir se movimentar com agilidade, enquanto que Alice montava no animal feito de seu próprio cabelo. Toshinori no solo, avançava com impulsos de rachar o solo. Enquanto que Sakuya cortava os ares. Mas quem surpreendeu a todos foi Tamashi, que usando movimentos similares aos de Natsuki, tomava propulsão com impulsos que realizava no ar, passando por cima de Yukki e Ryo, que tinham de correr normalmente, atentos aos arredores.

     Tatsuya marcou os ares com suas asas de cristal, enquanto que a harpia, Tori, voava próxima de si. Alguns do curso de suporte avançavam com agilidade com apetrechos e itens de suporte, mas a grande maioria desabava nos buracos que Haru criava, enquanto caminhava normalmente, próximo de Tsukiko.

– Ei.

   Ela bufou, olhando para os lados.

– Senti saudades. – Ele sorriu.

   Ela continuou com o rosto propositalmente para o lado, sem o encarar.

– Tsukikooo! O que foi?!

– Nada. – Ela começou. – Nada, exceto que tem dois idiotas tratando você como se fosse um objeto!

    Antes que Haru pudesse argumentar, Tsukiko o bombardeou com um potente jato d’agua.

                                                                                     ••••••••••

    E bem atrás de praticamente todos da 1-A e da 1-B, estava aquele que todos possuíam a maior atenção. Angras caminhava lentamente, seus olhos vidrados no sol, enquanto era ultrapassado por diversos outros. Caminhando com calma, seu olhar era calmo. De uma calma tremenda.

– Angras...?

   Os olhos dele moveram-se lentamente, fitando Blum, ao seu lado. Estava receosa, mas algo em si mesma dizia que deveria agradecê-lo. Os olhos negros deparando-se com o azul safira. Blum enrubesceu.

– Por que está vermelha? – Perguntou, sem nenhum pingo de sarcasmo. – Está com algum tipo de irritação?

– Não... É que... Eu queria agradecer por aquele dia...

– Que dia?

    Pensar naquilo a fez enrubescer ainda mais, a ponto de esconder seu rosto dele, que parecia confuso.

– Quando eles resolveram... Tentar me ajudar...

– Se precisasse de ajuda, pediria. As pessoas deste mundo são intrometidas demais.

   “Deste mundo” Ele é um alienígena por acaso?!

– Vai perder se ficar nesse ritmo. – Disse ele, olhando para frente. – Detestaria que perdesse por minha causa.

    Ela assentiu, virando-se de costas para preparar o canhão, se aquela maldita necessidade não tivesse a impedido novamente. Alcançou ele novamente, e disse:

– Mas, e você?  

– Posso vencer o momento que eu quiser. – Disse ele. – Já você precisa de diversos fatores para isso... – Ele esbanjou um sorriso triste. – Eu te invejo.

   Blum mostrou um sorriso confuso. Pra ter inveja de mim, ou você é retardado ou quer acabar com a sua vida. 

– Me inveja?

   Ele suspirou, como se estivesse imaginando algo impossível.

– Eu detesto os comuns, mas eles acabam tendo vidas tão mais divertidas...

 

ESCOLHAS

O que seu Personagem fará durante o resto da Caça às Joias?       


Notas Finais


PLUS ULTRA!


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