História (Boku no Hero x Male!Reader) Making my Own Name - A origem

Na China, a bastante tempo atrás, uma notícia um tanto peculiar rodou o mundo inteiro. Um bebê nasceu, mas não era isso, esse bebê emitia luz, como um lâmpada, mas era só um bebê.

E desde daquele dia, mais e mais pessoas em todo mundo foram nascendo com superpoderes e nunca se foi identificado exatamente uma causa para isso na época.

E com o tempo, essa coisa fantástica e sobrenatural, não foi mais impressionado as pessoas, o mundo estava mudando. E tudo isso se tornou normal.

Esse novo mundo onde a sociedade era sobre-humana, onde cerca de 80% da população apresenta algum talento especial, obviamente com isso alguns problemas surgiriam.

Pessoas começaram a usar esses talentos para cometer crimes e praticar o mal, mas pessoas corajosas começaram a tentar impedir isso e a realizar atos heroicos, alguns dizem que quadrinhos os inspiraram a isso.

Os super-heróis logo foram aceitos pelo público e ganharam o título como uma carreira oficial. Com isso, eles passaram a ser pagos pelo governo com base no seu desempenho e receberem um grande renome.

E foi assim que tudo começou, pelo menos é o que sempre me disseram, mas isso não importa.

Eu sou o que chamariam de “aspirante a herói” meu nome é...

- (S/N) (L/N)! Está ouvindo! – Falou meu professor, me tirando de meu devaneio sobre os heróis.

Eu então me ajeito na cadeira e falo.

- Estou sim, só estava... pensando. – Eu disse para meu professor, que simplesmente dá de ombros, eu tenho que parar com esses meus devaneios, é algo comum eu acabar ficando no mundo da lua e não prestando atenção do que está acontecendo e minha volta.

- Continuando, já é hora de vocês começarem a pensar seriamente no futuro de vocês, e vejo que muitos de vocês pretendem fazer o curso de heróis. – Disse ele para turma, muitos que concordam com isso. Ele olha para algumas folhas, vendo que realmente muitos ali pretendem entrar no curso de heróis, mas uma em específico chama sua atenção.

- Ah senhor (L/N) vejo que pretende entrar na U.A. – Disse ele me olhando, percebendo isso muitos dos meu colegas de sala ficam surpresos, visto que a taxa de aceitação de lá é muito baixa, mas eu não ligo realmente.

- Sim, estou praticando e focando muito esses últimos anos para isso, então não acho que será tão difícil assim. – Eu disse sorrindo um pouco, alguns colegas ficam meio irritados com minha arrogância, mas digo muito sério, não é ser presunçoso, é simplesmente a verdade. Venha treinando o máximo possível para entrar na U.A, e ser um grande herói.

- Entendo, ótima escolha, sua mãe estudou lá, e soube também que seu irmão também está na U.A. – Disse o professor é isso faz eu virar o rosto para o outro lado e falar.

- Sim.

- Ótimo, você pode ser um grande herói como a sua mãe. – Ele disse.

- Ah mãe dele é uma grande heroína, será mesmo que ele poderá ser igual ela. – Ouço colegas meus cochicharem um para o outro, eu suspiro com isso. Minha mãe é uma heroína bem famosa, conhecida com Queen Energy, ela é conhecida por ser uma das heroínas mais fortes da geração, e ela nunca se deu o trabalho de esconder quem ela é de verdade, (N/M) (L/N), e eu sou filho dela, fazendo com que seja fácil saber que eu sou filho dela.

Aí surge essas comparações, não é que eu não goste da minha mãe, muito pelo contrário, isso só irrita as vezes sabe.

Quando eu menos percebo a aula já acabou, e eu estou já caminhando de volta para minha casa, numa caminhada lenta.

Eu quero muito ser um herói, não para ser igual minha mãe, ou só quero ser eu mesmo, e ajudar as pessoas, mas os outros não parecem querer vê isso, só me olham como se eu fosse uma segunda versão da minha irmã, ou pior, uma segunda versão do meu irmão mais velho.

Enfim, continuando o que comecei antes, meu nome é (S/N) (L/N) sou um garoto que muitos esperam que seja melhor que sua própria mãe.

Chegando em casa eu a vejo, eu moro em uma casa grande, com 2 andares, diversos quartos, além de ter um quintal ENORME, com uma grande área de treino coberta, devo todo esse luxo a minha mãe, por causa dela temos uma condição financeira enorme.

Eu entro dentro de casa, vendo a sala de entrada com as escadas que levam para o segundo andar, então eu logo falo.

- Cheguei! Alguém em casa?! – Eu pergunto alto, e demora um pouco, mas logo tenho uma resposta.

- (S/N), venha aqui rápido. – Eu ouço a voz da minha irmã mais nova. (N/IA), me chamando da sala principal.

Eu logo vou para a direita, onde fica a sala, entrando na grande sala de estar, eu vejo minha irmã sentada no sofá, e vendo um noticiário na nossa grande TV, eu vou até ela e me sento também.

- Que foi? – Eu pergunto a ela, ela logo responde.

- Mamãe está na TV. – Ela aponta para a grande TV e vejo o noticiário.

- Estamos aqui com a grande heroína Queen Energy. Que acaba de capturar mais um vilão, já é o terceiro essa semana. – Disse a repórter, e só lado dela está minha mãe, ela é uma mulher bem constituída e grande, tendo grandes cabelos pretos, com uma franja do lado esquerdo do rosto, e olhos (C/O), iguais aos meus. Seu uniforme é um colante igual a maioria dos uniformes dos heróis, é um colante de cores branca e com detalhes em preto, mas também, por todo o uniforme as coisas parecidas com “fitas de led” que brilham, elas dependendo da cor mostrar que tipo de energia ela está absorvendo, e sua máscara é uma simples mascar de ilhós branco e preto

- Então nós fale Queen Energy, como você consegue capturar tão facilmente vários vilões assim. – Perguntou minha a repórter para minha mãe, que apenas sorri e fala.

- Não é nada demais, eles não são nada comparados a mim, vencer cada vilão é extremamente fácil para alguém tão forte como eu. – Disse ela de forma arrogante, fazendo a população em volta comemorar a gritar o nome dela.

- E não importa o vilão, ninguém é capaz de derrotar. – Disse ela de novo, fazendo minha irmã ri.

- Sim, ninguém pode nos derrotar. – Disse ela orgulhosamente pensando em sua família, minha irmã (N/IA) é uma garota de 13, prestes a fazer 14 anos, é uma garota geralmente animada, orgulhosa e vejo indícios de arrogância nela, bem, deve ser de família isso. Mas ela é uma boa garota, tendo um bom coração e sempre querendo ajudar. Ela possui cabelos negros e olhos (C/O), quase uma versão mais nova da nossa mãe.

Ela então vira a cabeça para mim sorrindo e fala.

- Então (S/N), a vestibular para entrar na U.A é daqui a alguns dias, como se sente? – Ela perguntou para mim, e eu dou de ombros e respondo.

- Estou normal, pratiquei duro, não tenho motivos para ficar tão nervoso assim. – Eu disse, fazendo ela sorrir.

- Está certo, aposto que você irá arrasar no exame. – Disse ela de maneira orgulhosa pela família, eu apenas sorriu e digo.

- Sim. – Eu digo de maneira simplória.

- Igual quando o (N/IO) entrou, ele foi um dos melhores no vestibular. – Disse ela lembrando quando nosso irmão mais velho concorreu e entrou sem muitos problemas.

- Eh, vou me esforçar para isso. – Eu digo me levantando e saindo da sala enquanto penso no vestibular chegando.

QUEBRA DE TEMPO

Já se passou bastante tempo desde que cheguei em casa, passei a tarde estudando, e depois matei um pouco de tempo jogando, e agora é hora do treinamento, provavelmente a parte do dia mais difícil.

Eu estou no campo de treino de casa, que fica num área fechada, semelhante ao um galpão, ele é bem grande, na parte central dele tem um dojo, com o chão feito de concreto mesmo, para evitar prejuízos.

E agora, eu estou justamente nesse dojor, junto com a minha mãe.

- Ok (S/N), a vestibular da U.A é daqui a dois dias, e temos que garantir que você está preparado para ele. – Disse minha mãe em minha frente, ela voltou para casa tem cerca de 2 horas, já está no início da noite, ela geralmente não me treina sempre, mas em alguns dias ela faz esse favor.

- E para começar, vamos repassar o combate físico, ok? – Disse ela olhando de maneira séria para mim.

- Tudo bem mãe. – Eu respondo suspirando, nos dois estamos usando roupas de treino.

- Certo, em forma! – Disse ela se pondo em postura de combate, eu também me ponho em postura.

- Vamos então. – Disse Ela, então ela corre rapidamente em minha direção, me pegando desprevenido.

- Ha. – Som que ela fez quando tentou me dá um soco, mas eu desvio para o lado, então tento acerta-la com um soco com o braço esquerdo.

Mas ela rapidamente se vira novamente em minha direção e desvia meu golpe com sua mão direita, e usando sua perna esquerda ela chuta meu braço direto, abrindo totalmente a minha guarda, e então ela acerta um forte golpe com a mão esquerda aberta diretamente eu meu peito.

Eu voo um pouco e caio no chão, enquanto eu sinto a dor nas minhas costelas.

Minha mãe olha decepcionada para mim e fala.

- Vamos (S/N) nem usei toda minha força nesse golpe. – Disse ela de maneira severa.

Eu mordo o lábio e rapidamente levanto e me ponho em posição novamente.

- Boa garota. – Disse ela sorrindo e ficando em posição.

Dessa vez eu decido avançar, tenho um plano em mente. Eu avanço rapidamente em direção a ela, ela sorri vendo que eu estou tentando ser ofensivo.

Eu corro rapidamente e preparo um soco em seu rosto, ela se prepara para defender, mas, eu giro meu corpo rapidamente e usando toda minha velocidade, eu vou para suas costas, e ouço um barulho de surpresa vindo dela.

- Ha! – Eu grito e dou um golpe com a palma da mão aberta em sua nuca, mas...

- O que?! – Eu digo surpreso quando ela desvia virando sua cabeça para o lado.

Eu fico muito surpreso pelo seu tempo de reação, ela vendo meu braço passando por sua cabeça, então ela segura meu braço com suas duas mãos, e me joga no chão me passando por cima de seu corpo.

Eu bato no chão com força e sinto a dor percorrer todo meu corpo, e fico deitado no chão por um tempo, minha mãe olha para mim de cima com o rosto ainda decepcionada.

- Esperava mais, messes e ainda não consegue encostar em mim usando só o combate corpo a corpo. – Ela disse de maneira severa, eu só suspiro enquanto me sento ainda no chão o falo.

- Não é fácil, você é uma heroína profissional muito poderosa mãe. – Eu digo tentando evitar contato visual com ela.

Eu ouço ela suspirar um pouco, então ela fala.

- Mesmo assim, você progrediu, sua velocidade está boa, só não é o suficiente para me acertar. – Disse ela oferecendo a mão, eu aceito e ela me levanta.

- Agora vamos vê sua individualidade como está. – Ela disse, enquanto indo até uma parte do dojo, lá no chão tem uma fogueira acessa e uma bateria de carro. E na frente tem a grande parede de concreto puro com um alvo desenhado.

- Aqui temos as dois tipos de energia mais fácil de encontrar e mais acessível para você absorver, energia térmica e elétrica. Primeiro, absorva a energia da bateria. – Ela fala, eu aceno, então eu ponho minha mão na direção da bateria, e então pequenos raios saem da bateria, e esses raios são todos salgados pela minha mão e entra em meu corpo, quando isso acontece, sinto meu corpo ficando mais forte.

Essa é minha Individualidade, não só minha, da minha família, a Absorção de Energia, eu posso absorver e armazenar vários tipos de energia, sendo algumas delas, térmica, elétrica, cinética e solar.

A taxa de absorção depende da intensidade da energia, por exemplo, se eu absorver a energia de uma pilha, será bem menor em comparação a absorver uma bateria.

Essa energia é armazenada numa espécie de “armazenamento” dentro do meu corpo, é como se eu fosse uma bateria gigante.

E eu posso liberar essa energia de diversas formas, como ataques de energia, apoio, aumentado meus atributos físicos e para defesa, como criar campo de proteção, embora esse para defesa eu não sei fazer.

Posso também transformar essa e energia absorvida em outro tipo de energia, como por exemplo absorver energia elétrica e transforma-la em energia térmica e soltar fogo, mas fazendo isso, a golpe irá perder potencia, o ideal e absorver certa energia e utilizar ela desse jeito.

Esse é o básico da minha Individualidade, tem mais coisas sobre, mas vamos falando sobre na medida certa.

- Ótimo, agora tenta transforma-la em energia térmica, e cuspa uma fogo. – Disse ela, e eu fico meio confuso.

- Cuspir? Eu não sou bom cuspindo, seria melhor usando o braço não? – Eu pergunto mas ela continua com seu olhar sério e fala.

- Apenas faça como eu peço. – Ela fala  e eu aceno com a cabeça

A energia flui por nosso corpo através dos nossos nervos e artérias e veias, elas fluem por lá, e posso direcionar com isso por todo meu corpo

A energia começa a fluir do meu peito, indo pelas minhas veias, artérias e nervos, pode se vê eles ficando avermelhado, fazendo assim ser possível vê todo o caminho que a energia percorre.

A energia vai até minha boca, e a sinto, então eu suspiro, é dou uma grande assoprada.

Faz um vento até que forte e bastante quente, mas nada de fogo, foi só um vento extremamente quente, minha mãe olha isso meio decepcionada, eu suspiro e falo.

- Como eu disse mãe, não sou bom cuspindo, na verdade com a energia térmica eu não tenho um controle muito bom. – Eu falo me sentindo meio inútil, como posso não conseguir fazer isso.

- Seu irmão nesse momento já conseguia cuspir uma bola de fogo. – Disse ela, e isso me pega um pouco, eu sempre odiei ser comparado com ele.

- Olha (S/N), tente novamente, mas se concentra mais, nossa individualidade requer uma concentração enorme, sem contar na respiração, na verdade eu diria que respirar bem é uma das coisas mais importantes, por isso, se lembre das meditações que teve. – Ela disse tentando me ajudar, então eu fecho os olhos por um momento, respiro fundo, tentando me concentrar bem, começo a fluir minha energia novamente e...

Assopro, novamente saí uma lufada de vento quente, mas dessa vez uma labareda de fogo também saí, ela é pequena, mas mesmo assim é fogo, eu percebendo isso, sorrio feliz.

Olho para minha mãe, ela ainda está com o rosto não muito impressionado, mas ela fala.

- Parabéns (S/N), foi só um foguinho pequeno, mas já é algo. – Disse ela, e eu sorrio com isso, ser elogiando pela minha mãe é bem reconfortante.

E sobre isso de cuspir, é que quando transformamos energia térmica em fogo realmente, tem um problema, que a gente acaba se queimando, não somos iguais pessoas que tem uma individualidade envolvendo fogo que tem uma tolerância ou são imunes, não, a gente se queima.

Por isso cuspir o fogo é uma saída, por que quando cuspimos o fogo, não queimamos nos queimamos, pode parecer estranho, mas cuspir é só uma forma de dizer, pois na verdade assopramos o fogo, ele surge alguns centímetros da boca, e isso evita que queimaduras.

- Agora, absorva o fogo, e o transforme em energia elétrica, mas faça isso mantando a energia em seu braço e a transforme aí, com isso, faça um golpe do estilo elétrico. – Disse ela para mim, confirmo.

Eu absorvo o fogo, e então mantando a energia em meu braço ainda, e aos poucos a energia vermelha vai ficando azul e eletricidade começa a surgir do meu braço, então ponho meu braço a frente, então um raio saí do meu braço e acerta o centro da mira na parede. E finalmente, minha mãe parece satisfeita.

- Boa, foi bem descente. – Diz ela para mim, então eu explico.

- Eu sempre senti que tenho mais facilidade em controlar a energia elétrica do que as outras. – Eu falo e minha mãe me encara por um tempo e fala.

- Entendo. Seu irmão é parecido, ele sempre teve mais facilidade em controlar a energia térmica. – Disse ela para mim, e isso é verdade, ele sempre usou mais energia térmica que as outras, em seu primeiro ano na U.A, ele participou do festival esportivo anual, ele ganhou o festival na ocasião, e eu lembro, ele usou muito golpes do estilo térmico, quase todos na verdade.

- Mas enfim, para hoje está bom, nos vemos amanhã para seu último treino antes da prova para a U.A. – Disse minha mãe se afastando, mas eu a interrompo.

- Ei mãe espera. – Eu falo e ela olha para mim.

- Obrigado por dedicar seu tempo me treinando, vou me esforçar para melhorar. – Eu falo para ela

- Tudo bem filho, não precisa agradecer, só quero que você seja forte para honrar o nome da família. – Disse ela sorrindo levemente, mas o sorriso logo saí para dá lugar a sua face estoica.

- Estou indo, não se atrase para a janta. – Disse ela, saindo do campo de treino, eu apenas olho para minha mão pensando.

- Será que eu não sou tão bom assim? – Eu me pergunto.

QUEBRA DE TEMPO

Agora estou finalmente indo para o teste da U.A, esperei anos para isso, entrando nos portões da escola vejo vários outros adolescentes usando uniformes escolares, assim como eu, todos tem um olhar sonhador no rosto vendo o grande prédio da, pobres coitados, sei que eles não são grande coisa.

...

Terminei a prova escrita do teste, não foi nada demais realmente, eu provavelmente vou me sair bem nessa prova escrita.

Enfim, entrei na sala desgnada designado onde terá a explicação para a prova prática  agora eu e vários outros jovens estamos em uma sala grande, e está escuro também.

Mas logo as luzes são acessas, e um telão na frente da sala liga também, revelando um homem lá.

- A todos os candidatos aqui presentes, sejam bem vindos ao meu show de hoje! Todo mundo, say hey? – Disse o homem falando a última parte em inglês, ele então coloca a mão no ouvido, mas absolutamente ninguém diz nada.

- Que resposta refinada. Vou apresentar rapidamente o resumo da prova prática. Are you ready?! Yeah! – Disse ele, e novamente a última parte em inglês, e novamente todo mundo fica quieto.

Sobre a aparência do homem, ele é loiro com um cabelo extremamente arrepiado, sei lá quanto gel de cabelo ele usa para deixar assim, ele tem um pequeno bigode também loiro, ele está com um headset, óculos amarelos, e uma roupa de couro preta. Além de ser bem excêntrico, mas já esperava, esse é o...

- É o voice hero, Present Mic! Incrível! – É alguém falou antes, eu olho para trás e percebo que quem falou foi um garoto meio baixo, que possuí cabelos pretos esverdeados e olhos também verdes, ao seu lado está um garoto loiro, com olhos avermelhados, e ele está com cara de poucos amigos.

- Sempre o escuto no rádio! Que emoção! Todos os professores na U.A são super-heróis profissionais! – Disse o garoto de cabelo esverdeado, apesar de cochichar, ele está cochichando alto, fazendo várias pessoas ouvirem.

- Cala a boca. – Falou o loiro do lado dele, então eu viro de volta para o Present Mic.

- Como dizem nos requerimentos, todos os ouvintes vão realizar batalhas urbanas simuladas de 10 minutos. – Disse o herói, então o telão muda e mostra um retângulo escrito “você está aqui” e esse retângulo está conectado em várias letras, indo de “A” a “G”.

- Depois dessa apresentação, todos vocês vão a um centro de batalha específico. Beleza? – Fala ele, mas todos ficam em silêncio de novo. Então essas letras são os centros de batalha.

Eu puxo minha ficha de inscrição, que tem meus dados, e vejo que o meu centro de batalha será o “B”.

Então no telão aparece uma cidade pincelada, e também aparece três silhuetas que parecem ser de robôs, e em cima da silhueta tem quantos pontos cada um vale.

- Três tipos de vilões falsos estão em cada centro de batalha. Ganhe pontos por cada um deles com base no nível de dificuldade. – Disse o Present Mic. Estranho, estou vendo aqui, e está mostrando a silhueta de outro robô.

No telão começa a aparecer então uma versão pixelizada do Present Mic, parecendo um jogo antigo.

-  O objetivo é usar  individualidades para imobilizar os vilões falsos. – Disse ele enquanto no talão aparecia ela batendo nos robôs e ganhando pontos.

- Claro, atacar outros candidatos ou qualquer outra ação anti-heroica é proibido. – Disse ele, e então, um cara se levanta pondo a mão para cima. Ele está em uma fileira um pouco a frente da minha.

- Posso fazer uma pergunta? – Disse ele com a mão levantada.

- Okey.

Então uma luz surge no cara, o iluminando.

- Na folha, tem quatro tipos de vilões. Se foi impresso errado, a U.A, escola mais prestigiada do Japão, deve ser envergonhar desse erro bobo! – Disse ele, ele é um cara alto e forte para a idade, e possui cabelos pretos e olhos meio azulados, além de que ele usa óculos.

- Nós, candidatos, estamos aqui, neste local, porque desejamos ser moldados como super-heróis exemplares. – Ele então se vira e aponta em minha direção, na verdade por um momento eu achei que fosse em eu exatamente, mas olhando bem, eu percebo que ele está apontando para o cara de cabelo esverdeado atrás de mim.

- Amém disso, você aí de cabelo enroladinho! – Disse ele, o garoto aponta para si mesmo confuso.

- Você não para de murmurar. Isso me dá nos nervos. – Disse ele, mas ainda continua.

- Se estiver aqui a lazer, melhor sair agora mesmo. – Completou ele fazendo algumas pessoas rirem baixinho.

- Me desculpe... – Disse ele baixinho enquanto algumas pessoas riam dele. Ha, esse garoto é um pobre coitado.

- Certo, certo, inscrito número 7111. Valeu pela mensagem. – Disse o Present Mic dando um joinha para ele.

Então no telão aparece a silhueta do outro vilão falso.

- O quarto tipo de vilão vale zero pontos. Esse cara é um obstáculo, por assim dizer. Tem um em cada centro, não é impossível derrota-lo, mas não tem sentido alguém fazer isso. Recomendo aos ouvintes que o evitem! – Explicou o Present Mic. O cara que estava levantado se curva e fala.

- Muito obrigado, desculpa pela interrupção. – Disse ele se sentando novamente e a luz que estava em cima dele se apaga.

Hum, um obstáculo que não vale pontos? Isso parece meio suspeito, mas vou ignorar no momento.

- Essa foi toda a minha parte. Finalmente, vou dar aos ouvintes um presente, o lema de nossa escola. O herói Napoleão Bonaparte uma vez disse. Um herói verdadeiro é aquele que supera as dificuldades da vida! Vão Além, Plus Ultra! – Comentou o herói citando o lema da escola, é um grande Plus Ultra aparece no telão.

- Agora pessoal, boa sorte sofrendo! – Finalizou ele.

...

Um ônibus veio buscar os alunos e levarem eles para os seus respectivos centros de batalha, amei agora estou com vários outros alunos no centro de batalha “B”, e é realmente impressionante, um portão gigante está fechado até o momento, que nós impede de entrar.

Eh agora, vou mostrar de que sou feito, e provar para mim mesmo que todo esse treinamento não foi em vão. Eu vou entrar lá, me sair bem, entrar na academia, e mostrar que não sou minha mãe nem meu irmão.

Eu sorrio, é um sorriso meio presunçoso eu diria, mas fazer o que, está na família ser assim as vezes.

- Vamos nessa. – Eu digo para mim mesmo, com extrema confiança.